"Invasão Colonial Meu corpo nosso território", fotografia, impressão em tecido, dimensão: 960 x 160 cm

Xadalu Tupã Jekupé

(ultima atualização em abril/2023)

Alegrete, RS, 1985.
Vive e trabalha em Porto Alegre, RS.

Indicado ao Prêmio PIPA 2022.
Obras na coleção do Instituto PIPA

Xadalu Tupã Jekupé é um artista indígena que usa elementos da serigrafia, pintura, fotografia e objetos para abordar em forma de arte urbana o tensionamento entre a cultura indígena e ocidental nas cidades. Sua obra, e das conversas com sábios em volta da fogueira, tornou-se um dos recursos mais potentes das artes visuais contra o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul. O diálogo e a integração com a comunidade Guarani Mbyá permitiram ao artista o resgate e reconhecimento da própria ancestralidade. Nascido em Alegrete, Xadalu tem origem ligada aos indígenas que historicamente habitavam as margens do Rio Ibirapuitã. As águas que banharam sua infância na antiga terra chamada Ararenguá carregam a história de Guaranis Mbyá, Charruas, Minuanos, Jaros e Mbones — assim como dos bisavós e trisavós do artista. De etnia desconhecida, eles eram parte de um fragmento indígena que resistia em casas de barro e capim à beira do Ibirapuitã, dedicando-se à pesca e vivendo ao redor do fogo mesmo depois do extermínio das aldeias da região.

Site: www.Xadalu.com

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2022:


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