“Cataclítica”, 2019. Duração: 12’09”
“Ecoar”, 2018-2019. Duração: 1’14”
“Elo de Resistência”, 2016. Duração: 21’03”
“Signos Eletronejos”, 2013. Duração: 28’49”
“Imago”, 2012. Duração: 27’06”
“Corpo de Denúncia”, 2011. Duração: 26’40”
Sou Ton Bezerra, artista visual nativo da colônia de pescadores do povoado de Outeiro, localizado no município de Cedral, interior do Maranhão.
Na minha infância, estabeleci o primeiro contato com a arte através do meu pai, Nadilson Silva, pescador e construtor de pequenas embarcações pesqueiras. O método artesanal de construção naval, calafetação e pintura das embarcações despertou em mim um olhar diferenciado e o interesse pelas coisas à minha volta.
Aos 18 anos, já morando na capital maranhense, São Luís, tive novo contato com as artes visuais através de um vizinho, o artista plástico Alfredo Araújo, que me orientou nos meus primeiros passos na arte. Daí surgiu meu interesse inicial pela pintura.
Em 2002 conquistei meu primeiro prêmio de artes visuais no Salão de Arte-Prêmio Zaque Pedro de Artes Visuais, promovido pela Prefeitura de São Luís. Conquistei outras premiações nos anos seguintes em outros salões de arte da cidade.
Em 2015 conquistei o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea, o qual me possibilitou realizar minha primeira exposição individual nacional na Galeria Flávio de Carvalho, na cidade de São Paulo com curadoria de Clarissa Diniz. Em abril de 2009, o Maranhão atravessou um turbulento período político, com a cassação do mandato do então governador eleito. As políticas que vinham sendo realizadas com sucesso naquele governo, incluindo a área cultural, com os primeiros editais públicos, foram abruptamente interrompidas a partir daquele contexto político no qual eu estava inserido. Provocado por aqueles acontecimentos e preocupado com a realidade social e política as quais me atravessavam de forma violenta, surgiu em mim a necessidade de expandir meu trabalho artístico através da performance, meio de estabelecer contato mais direto com o público. Meu primeiro trabalho na linha da performance, “O Corpo da Denúncia”, de 2011, está inserido na cidade de forma crítica, quando eu percorri as suas principais ruas, e me coloquei em frente ao palácio do governo, paramentado com duas caixas de som, de onde ecoavam discursos políticos, os quais denunciavam o caráter corrupto de uma família política, mandatária de algum lugar, algo bem apropriado para aquele contexto. De 2011 até o presente momento, tenho realizado esse trabalho de performance como instrumento de efetivação da minha própria existência, de forma potente, como provocação e crítica às estruturas de poder vigentes. O resultado desse trabalho tem sido apresentado em diversas exposições por todo o Brasil, a seguir:
“À Nordeste” SESC 24 de maio -SP -2019 Curadoria: Bitu Cassundé, Clarissa Diniz e Marcelo Campos.
“Quilombo do Rosário” Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea -RJ-2018-2019 Curadoria: Roberto Conduru.
“SeuMuSeu” – Expo-Experimento” – Museu Nacional do Conjunto Cultural da República em Brasília/DF 2014 Curadoria: Wagner Barja.
“Parceria” mostra com Bené Fonteles no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República em Brasília/DF 2014
“O Imaginário do Rei Visão sobre Luiz Gonzaga” São Paulo-2013 OCA Parque Ibirapuera. Curadoria: Bené Fonteles.
14º Festival Internacional de Performances ”Verbo” Galeria Vermelho-SP 2018 Curadoria: Marcos Gallon/Verbo SLZ-Chão. Curadoria: Samantha Moreira
SESC Confluências, (Laboratório de Práticas Artísticas) 2018-2019. Mediador: Ricardo Resende.
Exposições
2019
– “A Nordeste”, SESC-São Paulo, Rua 24 de maio, São Paulo, SP
– 14º Festival Internacional de Performances “Verbo”, Galeria Vermelho, São Paulo, SP
– Quilombo do Rosário: Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, RJ
2017
– Programa da Coleção de Filmes e Vídeos Livre-Troca (Edital Rede Nacional Funarte Artes Visuais- 12ª Edição 2016-e 2017
2014
– “SeuMuSeu” – Expo Experimento, Museu Nacional do Conjunto Cultural da República em Brasília, DF
– “Parceria”, mostra com Bené Fonteles no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República em Brasília, DF
2013
– “Água e Cooperação ”, Museu da Nacional República, Brasília, DF
– “O Imaginário do Rei”, comemoração do centenário de Luiz Gonzaga, OCA Parque Ibirapuera, São Paulo, SP
– 13º Festival de Arte de Serrinha em Bragança Paulista, SP
Prêmios
– Prêmio FUNARTE de Arte Contemporânea, 2015/2016
– 5º Salão de Arte Contemporânea de São Luís ano 2015 pela obra “Tensores Múltiplos”
– Vencedor do grande prêmio 4º Salão de Arte Contemporânea de São Luís, 2013 pela obra “Paralelos”
– 2º Salão de Arte Contemporânea de São Luís, 2011, pela obra “O Corpo da Denúncia” [Performance]
– 1º Salão de Arte Contemporânea de São Luís, 2010, pela obra “Elos Complementares” [Objeto]
– 2º Lugar, Concurso Artístico e Literário “Cidade de São Luís”, pela obra “São Luís Uma Obra de Arte”, 2006
– Pela obra “O Casal Apaixonado e o Choro da Mulher Sofrida”, 2004
– 1º Lugar, Concurso Artístico e Literário “Cidade de São Luís”, 2003,
– 2º Lugar, Concurso Artístico e Literário ”Cidade de São Luís” pela obra “Matisse”, 2002
Cenografia
2019
– Show Turnê “Milhões de Uns” de Joãozinho Ribeiro e Convidados [agosto a dezembro]
Participações em Expografia
2013
– “Nice e Estrigas”, coordenação, montagem, exposição, Dragão do Mar, Fortaleza, CE
– “Imaginário do Rei Visões sobre Luiz Gonzaga”, coordenação, montagem, exposição, Oca, São Paulo, SP