Artista visual formada pela Universidade Federal da Bahia, Rebeca Carapiá nasceu na Cidade Baixa, na cidade de Salvador. Se interessa pelas relações produzidas entre a linguagem, o conflito, o corpo e o território, onde cria e organiza um conjunto de práticas e reflexões através de diferentes plataformas de exibição, formação e experimentação artística. Através de esculturas, cobre sobre tela, desenhos, instalações, gravuras, textos e objetos, sua pesquisa busca criar uma cosmologia em torno dos conflitos das normas da linguagem e do corpo, além de ampliar um debate geopolítico que envolve memória, racismo ambiental, economias da precariedade, tecnologias ancestrais, dissidências sexuais e de gênero e as relações de poder entre o discurso e a palavra.
“Pivô Satélite – Rebeca Carapiá – Programa público: Como instalar Para-raios para energias confusas”, 2020. Duração 60’52”
“Aula pública: Arte e mídias – Tecnodiversidade e anti-racismo, Universidade Federal da Bahia”, 2021. Duração 118’08”
“Aula pública: Financiamentos no campo das artes: experiências e possibilidades, Universidade Federal da Bahia”, 2020. Duração 122’05”
Artista visual formada pela Universidade Federal da Bahia, Rebeca Carapiá nasceu na Cidade Baixa, na cidade de Salvador. Se interessa pelas relações produzidas entre a linguagem, o conflito, o corpo e o território, onde cria e organiza um conjunto de práticas e reflexões através de diferentes plataformas de exibição, formação e experimentação artística. Através de esculturas, cobre sobre tela, desenhos, instalações, gravuras, textos e objetos, sua pesquisa busca criar uma cosmologia em torno dos conflitos das normas da linguagem e do corpo, além de ampliar um debate geopolítico que envolve memória, racismo ambiental, economias da precariedade, tecnologias ancestrais, dissidências sexuais e de gênero e as relações de poder entre o discurso e a palavra.
Questionando sobre como falar da diferença sem explicá-la e performando a desconstrução das geografias do feminino, em 2020 abriu os seus cadernos em sua primeira exposição individual, “Como colocar ar nas palavras”, que aconteceu na Galeria Leme em São Paulo.
Participou das exposições coletivas “Enciclopédia Negra” na Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2021; “Os dias antes da quebra” na Pivô, onde apresentou a obra “Para raios para energias confusas”; do programa IMS Convida com a série de gravuras “Das palavras que não vou dizer”; “Metal contra as nuvens: Um encontro entre as artistas Koffi Mensah Akagbor e Rebeca Carapiá” no Goethe Bahia e da 3ª Trienal de Artes do SESC – “O rio é uma serpente”. Entre outros projetos, participou do programa de residência Veículo Sur 2020, da residência PlusAfroT, na Villa Waldberta na Alemanha em 2019 e do II Programa de Residência do Valongo Festival Internacional da Imagem.
Formação
2021
-Universidade Federal da Bahia
-Mestrado artes visuais
2013-2019
-Universidade Federal da Bahia
-Bacharelado interdisciplinar em Artes
2013
-Fotografia, SENAC, Bahia, Brasil
2007-2010
-Produção audiovisual pela UNIJORGE, Salvador, Brasil
-Direção audiovisual pelo Teatro Villa Velha, Salvador, Brasil
-Representada por:Galeria Leme
Exposição Individual
2020
-“Como colocar ar nas palavras”, Galeria Leme, São Paulo, Brasil. Curadoria: Diane Lima
Exposições coletivas
2022
-“Stella do Patrocínio – A história que fala”, Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil
2021
-“A terceira edição de Frestas – Trienal das Artes: O rio é uma Serpente”, SESC, Sorocaba, São Paulo, Brasil. Curadoria: Beatriz Lemos, Diane Lima e Thiago de Paula Souza
-“Recado de Ourém”, Grão-Pará sec. XIX, Martinha Santa, Enciclopédia negra, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, SP. Curadoria Lilia Schwarcz e Jaime Lauriano
-“Das palavras que não vou dizer”, Programa de exposição: “IMS Convida”, Instituto Moreira Salles, São Paulo, SP. Curadoria: Heloisa Espada
2020
-“Para raios para energias confusas”, Pivô Satélite: Os dias antes da quebra, Pivô arte e pesquisa, São Paulo, SP. Curadoria: Diane Lima
-“Palavras de ferro e ar, Arte em Campo”, Pacaembu, São Paulo, SP.
-“Velas para barcos feitos para afundar, Metal conta as nuvens”: Um encontro entre as artistas Koffi Mensah Akagbor de Burkina Faso e Rebeca Carapiá do Brasil. Curadoria: Tiago Sant’ana
2019
-“Como colocar ar nas palavras, Valongo Festival Internacional da Imagem – O melhor da viagem é a demora”, Santos, SP. Curadoria: Diane Lima
2018
-“Fantasmagorias Negro-femininas: As Caretas do Mingau, Valongo Festival Internacional da Imagem – Não me guarde na retina”, Santos, SP. Curadoria: Diane Lima
-“Exposição pública de lambes”, Foto na rua, Amargosa, Bahia, Brasil
-“Mostra Multi-Negras”, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA.
Participação em Residências artísticas
2021
-Projeto curatorial: “Stella do Patrocínio – A história que fala”, Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, RJ. Curadoria: Diane Lima
-“Spelling Desire ou E se o desejo fosse neutro”, plataforma Lastro e Pro Helvetia – Coincidência, Brasil – Suiça. Curadoria: Beatriz Lemos e Jonas Van
2020
-Programa de Estudos, “Frestas – Trienal das Artes: O rio é uma Serpente”, SESC, Sorocaba, São Paulo. Curadoria: Beatriz Lemos, Diane Lima e Thiago de Paula Souza
-Veiculo Sur, Helsinque – Brasil. Curadoria: Mario Lopes
2019
-“Como colocar ar nas palavras, Valongo Festival Internacional da Imagem”, Santos, SP. Curadoria de Diane Lima
-PlusAFrot, performance da pesquisa “Cessar fogo – Qual buraco cabe o seu próprio peso”, Munique, Alemanha. Curadoria: Mário Lopez e Diane Lima
Textos e trabalhos publicados
-ENCICLOPÉDIA NEGRA, Biografias afro-brasileiras, Companhia das letras, São Paulo, SP, 2021Organização: Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz
-SILVA, R. CARAPIÁ.S.; Textos com Ar, “Textes à lire à voix haute” (Textos para ler em voz alta). Brook Éditions, França, 2021. Curadoria: Diane Lima, Cíntia Guedes e Abigail Campos Leal. Tradução: Luana Almeida, Valentina D’Avenia, Lea Meier e Aurore Zachayus
-SILVA, R. CARAPIÁ.S.; Das palavras que não vou dizer, Programa de exposição: “IMS Convida”, Instituto Moreira Salles, São Paulo, SP, 2020. Curadoria: Heloisa Espada.
-SILVA, R. CARAPIÁ.S.; Para minha Dinda, Homo ludens- A brasa e o fanal. Fortaleza, CE, Ed. Reticências, 2020. Organização: Tarcisio Almeida e Flávia Memória.
-SILVA, R. CARAPIÁ.S. Aqui dentro das coisas, Blog Tenda Livros, São Paulo, SP, 2020
-SILVA, R. CARAPIÁ.S.; Entre dias de Sol e a despedida, Revista Gravidade, Salvador, BA, 2019
Prêmios
-Indicação ao Prêmio PIPA – Rio de Janeiro, RJ, 2021
-Obras em Coleções
-Pinacoteca do Estado de São Paulo Participação em Feiras e Leilões
-SP-Arte Viewing Room, 2020, 2021.
-9º Leilão Anual Pivô, 2020.