Exposições individuais (selecionadas)
2019
– “Jogo de Simples”, Referência Galeria, Brasília, DF
– “Breves”, galeria Andrea Rehder Arte Contemporânea, São Paulo, SP
2016
– “Recluso e Oficinas Verso”, Museu Correios, Brasília, DF
2015
– “coisas impossíveis são possíveis”, curadoria de Renato Lins, Referência Galeria, Brasília, DF
2014
– “o que faço quando não estou fazendo nada”, com lançamento de livro “Caderneta”, Alfinete Galeria, Brasília, DF
2012
– “Grite o quanto quiser, ninguém poderá ouvi-lo”, Referência Galeria, Brasília, DF
Exposições Coletivas (selecionadas)
2019
– SP-Arte, stand Referência Galeria e stand galeria Andrea Rehder Arte Contemporânea, São Paulo, SP
2018
– “Possíveis geometrias”, curadoria de Wagner Barja, Museu da República, Brasília, DF
– “ondeandaaonda”, Espaço Cultural 508 Sul, Brasília, DF
– “ATHOS 100 ANOS – Rastros de Athos”, curadoria de Marília Panitz Silveira e André Severo, CCBB Brasília, DF; Belo Horizonte, MG; São Paulo, SP e Rio de Janeiro, RJ
– SP-Arte, stand Referência Galeria, São Paulo, SP
2017
– SP-Arte, stand Referência Galeria, São Paulo, SP
2016
– “Ao amor do público – acervo”, curadoria de Paulo Herkenhoff, MAR, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, RJ
– “Conversa”, com Rodrigo Cruz e Renato Lins, Referência Galeria, Brasília, DF
– SP-Arte e ArtRio, stand Referência Galeria, São Paulo, SP
2015
– “Vértice – coleção Sérgio Carvalho”, Museu dos Correios, núcleo Relatos, curadoria de Marília Panitz, Brasília, DF; Rio de Janeiro, RJ e São Paulo, SP
– SP Arte e ArtRio, stand Referência Galeria, São Paulo, SP
2014
– SP Arte-Brasília, stand Referência Galeria, São Paulo, SP
– “Na superfície das páginas”, curadoria de Júlio Martins, Galeria TCU Brasília, DF
– “múltiplos”, Alfinete Galeria, Brasília, DF
– “Coleções”, curadoria de Wagner Barja, Museu da República, Brasília, DF
2013/14
– “Triangulações”, curadoria de Alejandra Muñoz e Marília Panitz Silveira, Brasília, DF, Bahia, e Pernambuco
2013
– “OBRANOME”, curadoria de Wagner Barja, Mosteiro de Alcobaça, Alcobaça, Portugal
– “Nossa exposição de desenhos”, curadoria de Polyanna Morgana, Casa de Cultura da América Latina, Brasília, DF
2012
– “1922 – A semana sísmica: Correspondências Modernas”, curadoria de Wagner Barja, Museu dos Correios, Brasília, DF
2011/12
– “Llenguatge codificat”, Paradigmas Galeria, Barcelona, Espanha
2010
– “Brasília Síntese das Artes”, curadoria de Denise Mattar, CCBB, Brasília, DF
– “Brasília Prazer de Pintura”, curadoria de Bené Fontelles, Funarte Brasília, DF
– “Arquivo Brasília”, curadoria de Renata Azambuja, Galeria do Centro Cultural Marcantonio Villaça, TCU, Brasília, DF
Curadorias e comissões curatoriais (selecionadas)
2019
– Membro da comissão de seleção do 24º Salão Anapolino de Arte, Governo do Estado de Goiás, Prefeitura de Anápolis, Anápolis, GO
2018
– “Laranja C.I. 15985″, de Gustavo Silvamaral, Ciclo Curare, galeria deCurators, Brasília, DF
2017
– Coordenação do Núcleo de Produção de Fotografia Contemporânea #6 2017 da Galeria. Ponto, com curadoria da “exposição Subir, nada a temer…”, Brasília, DF
2016
– Coordenação do Núcleo de Produção de Fotografia Contemporânea #5 2016 da Galeria. Ponto, com curadoria para a mostra “A linha de sombra”, Brasília, DF
– Membro da Comissão curatorial do Espaço Cultural TCU, ISC, Brasília, DF
2015
– Membro da comissão de julgamento do prêmio “TRANSBORDA” de Arte Contemporânea
– Palestra na “Semana do pensamento criativo”, organização geral de Charles Watson, CAIXA Cultural, Fortaleza, CE
– “COMBOS”, mostra coletiva, Hill House, Brasília, DF
– “Conversas: Virgílio Neto e João Teófilo”, Referência Galeria de Arte, Brasília, DF
2014
– Membro da Comissão de Seleção Nacional do Edital Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 11ª edição, 2014, Rio de Janeiro, RJ
2013
– Membro da Comissão de Seleção do Edital Funarte 2013, Brasília, DF
– “Mar de Rorschach”, individual de Elder Rocha, Hill House, Brasilia, DF
2012
– Membro da Comissão de Seleção Nacional do edital Bolsa Funarte de estímulo à produção em artes visuais 2012, Rio de Janeiro, RJ
– “Aldemir Martins e o acervo da CAIXA: um nome no centro da coleção”, exposição coletiva, CAIXA Cultural Fortaleza, CE
– “Centerfolder”, exposição coletiva, Referência Galeria de Arte, Brasília, DF
– “Talvez o mundo não seja pequeno”, texto de apresentação para o livro de Vírgilio Neto, Bolha Editora, novembro, Rio de Janeiro, RJ
2011
– Membro da comissão de seleção nacional para pauta da Caixa Cultural
2010
– “Aos ventos que virão: Artes visuais em Brasília 1960-2010″, assistência de curadoria para a exposição coletiva, curadoria geral de Fernando Cochiaralli, agosto, ECCO, Brasília, DF
Acompanhamento Acadêmico (selecionadas)
– Membro de banca examinadora de Bacharelado (2019), Mestrado (2013) e Diplomação (2011 e 2012) do Instituto de Artes, Departamento de Artes Visuais, UnB
Citações selecionadas
– “Itinerância dos artistas – a construção do campo das artes visuais em Brasília 1958-2008”, Angélica Madeira, Ed.UnB, 2013.
– “Antologia da Poesia Visual / Língua Portuguesa”, edição AVE Promoção, 2013.
– “Entre poéticas e políticas”, Renata Azambuja, coleção Arte em Brasília, edição ITS, 2012.
– O artista está citado no documento de tombamento de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade, ONU-Unesco, 1986.
Coleções Públicas
– MAR, Museu de Arte do Rio, RJ
– MUN, Museu Nacional da República e MAB, Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF
– MAC, Museu de Arte Contemporânea de Goiás, Goiânia, GO
– MASC, Museu de Arte de Santa Catarina, Florianópolis, SC
– FUNARTE, Fundação Nacional de Arte, Rio de Janeiro, RJ
– CAL, Casa de Cultura da América Latina, UnB, Brasília, DF
– JOGO SIMPLES
Penso jogos. Ou melhor, penso-os como formas do encontro, relação própria da pintura. Ela se dá por aproximação. Penso no jeito como as partes se tocam, encostam umas nas outras, e tento reconhecer as regras desse jogo, para não perder sempre. Penso as formas e as superfícies onde a pintura se organiza, seus campos e tabuleiros: deve haver uma margem, como recuo ou dobra, como anteparo ou extensão da área. Um lugar avesso, como um acostamento, pois a pintura faz o olhar avançar. E as sombras, que funcionam como outras cores. Na verdade penso pessoas. Uma de cada vez. Penso nas situações e em seus contornos, inclusive o não experimentado. É a parte que permanece. Mas a vida confessada me causa embaraços. Então, penso algumas cores que me ficaram, de cada pessoa. Uma mancha oscilante da memória.
Sobre pintura
As ideias que servem de guia para o meu trabalho, eu as encontro
na prática da pintura, com ela, ao mesmo tempo. Pintar me faz pensar a pintura.
A pintura é uma invenção que se concretiza por meios próprios,
feita para que eu a veja. Ela ultrapassa as intenções iniciais.
Pintar é difícil, mas conduz a bons pensamentos.
O desejo de pintar implica pensamentos lógicos e incoerentes e ambos são importantes.
A pintura é consequente ou inconsequente, não há meio termo.
A pintura é regida por decisões, escolhas e achados, para escapar dos critérios
de harmonia e equilíbrio, pois não se define na ocupação do suporte.
Pintar é como formular uma pergunta sem palavras e daí construir uma máquina.
Formatos e tamanhos não devem ser confundidos. O grande e o pequeno
fazem parte da lógica de uma natureza. Tudo tem o tamanho que deve ter.
A pintura é um corpo, ainda que bidimensional. O que se forma é um corpo de pintura,
sempre prestes a avançar para mais uma dimensão. Nessa situação ela pode ganhar
dois componentes: a sombra, como variação da cor, e um lado do avesso visível,
variante do espaço negativo.
A cor deve ser fosca e contínua, muito limpa.
Persigo a possibilidade de uma pintura em que não haja nenhum subterfúgio e nenhuma narrativa. Nenhum, nenhuma.
RG