Tatiana desenvolve sua pesquisa artística com pinturas em chapas de alumínio. Pinceladas que se sobrepõem e/ou se justapõem horizontalmente e verticalmente deslizando com tinta óleo em misturas de cores e diluições que seguem pelo metal. As chapas e folhas em alumínio são pintadas por semanas em um processo que se aproxima da Veladura, incorporando a luz ambiente em sua superfície.
A construção das pinturas traz em sua visualidade uma paleta de cores entrelaçadas em pinceladas, volume, luminosidade e ângulos que inclinam nossos sentidos quando transbordam da parede para o espaço. A artista faz um convite à uma experiência visual entre reflexos, dobras, transparências e materialidades cromáticas.
Tatiana desenvolve sua pesquisa artística com pinturas em chapas de alumínio. Pinceladas que se sobrepõem e/ou se justapõem horizontalmente e verticalmente deslizando com tinta óleo em misturas de cores e diluições que seguem pelo metal. As chapas e folhas em alumínio são pintadas por semanas em um processo que se aproxima da Veladura, incorporando a luz ambiente em sua superfície.
A construção das pinturas traz em sua visualidade uma paleta de cores entrelaçadas em pinceladas, volume, luminosidade e ângulos que inclinam nossos sentidos quando transbordam da parede para o espaço. A artista faz um convite à uma experiência visual entre reflexos, dobras, transparências e materialidades cromáticas.
Bacharelada no curso de Pintura da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (2003). Possui obras em acervos de instituições como o MON – Museu Oscar Niemeyer, MUSA – Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná, CCAL – Centro Cultural do Alumínio e Fundação Romulo Maiorana. Foi indicada ao Prêmio PIPA nos anos de 2012 e 2013 e faz parte da plataforma de pesquisa em Arte Contemporânea Latino Americana – Abstraction in Action.
Participou de diversas exposições, dentre elas destacam-se as coletivas; Afinidades, curadoria Marc Pottier e Juliana Vosnika, MON – Museu Oscar Niemeyer, Curitiba (2021/2022); Cromáticas Consonantes, com Érica Kaminish, Via Thorei Galeria, Vitória (2019/2020), tempo quando, com Marilde Stropp, Galeria Ybakatu, Curitiba (2017), Confluências Poéticas, curadoria Luana Oliveira, SESC Paço da Liberdade, Curitiba (2016); 20 anos de Arte, Galeria Ybakatu, Curitiba (2015); Estado da Arte: 40 anos de Arte Contemporânea no Paraná, MON – Museu Oscar Niemeyer, Curitiba(2010/11).
Entre as individuais destacam-se: temporais, intemporais, Galeria Ybakatu, Curitiba (2021/2022), horizonte aparente, Centro Cultural do Alumínio, São Paulo (2018), 16.10l27.09l19.10 Curitiba: A coisa em si, Adelina Galeria, São Paulo (2017/18), Translucent, Igallery, Palma de Mallorca Espanha (2016/17), Diáfano, Galeria Via Thorey, Vitória (2014), Bienal Internacional de Curitiba, Solar do Barão, Curitiba (2013), Alume, Galeria Vertente, Campinas (2012), Pinturas 2003 – 2006, Casa Andrade Muricy, Curitiba (2006).
“Sobre o suave e o perene”
por Benedito Costa Neto
Não há como não reparar no brilho das pinturas de Tatiana Stropp. Porém, tal brilho não se deve apenas à cor do alumínio e sim ao resultado da pesquisa da artista em relação à cor e ao tipo de material com que cobre a cor. Muito se pensa que as pinturas são transparentes, permitindo divisar a superfície, quando na verdade as diversas camadas de tinta cobrem o alumínio, num jogo interessante de sentidos e resultados: alumínio coberto, alumínio redescoberto, material escondido, material revivido.
Este mesmo alumínio serve de metáfora para a investigação de Tatiana Stropp. Assim como a leveza do alumínio não revela sua complexidade, um rápido passeio pelos trabalhos da artista não levaria também em consideração sua complexidade: tempo de execução, pesquisa de cor, texturas, formas, de uma busca nem tranquila nem exasperada, por um resultado que se constrói dia a dia, semana a semana, mês a mês.
A sutileza não é invenção da artista, tampouco sua fundamentação. De todo modo, ela não deseja/almeja a sutileza por si só ou como objetivo último do trabalho, uma vez que isso mascararia uma pesquisa consistente ou seria como uma busca da verdade. Sutileza não pode, todavia, ser confundida com simplicidade. Então, a sutileza aqui é um véu que encobre um processo lento e dificultoso, de longas esperas e de descobertas contínuas.
O trabalho da artista, o trabalho final da artista, é uma antiarqueologia. O arqueólogo busca, delicadamente, vestígios do passado, vestígios que serão analisados e cujo conjunto formará um corpo, um corpo com certa ideia da verdade ou da possibilidade dela. Stropp faz uma busca também delicada – pois cuidadosa – de um corpo, mas faz o contrário do arqueólogo: acrescenta vestígios.
A questão da paisagem involuntária parece ficar mais patente quando as listras que antes eram verticais ganham horizontalidade. O trabalho dela está para as artes plásticas assim como a poesia pseudo-naïf está para a literatura. Na Literatura, diversos poetas (em variadas épocas e escolas) buscam o simples no extremamente complexo. A poética de Tatiana Stropp não difere disso.
*versão resumida/ O texto completo pode ser lido em www.tatianastropp.com/critica
Mais Textos Críticos:
- Horizonte Aparente, Centro Cultural do Alumínio, São Paulo, texto por Marianne Farah Arnone
- Temporais, Intemporais, texto de Rafaela Tasca
- “Pintar,Respirar”, por Daniela Vicentini
- De Ana Maria Neumann para Tatiana Stropp
- “Expansão da cor”, por Rafaela Tasca, português, escrito para a exposição “Translucent”
- De Paulo Gallina para Tatiana Stropp, português, escrito para expoxição “Adelina”
Formação
2004
– Bacharelado em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Curitiba, PR
Exposições Individuais
2017/2018
– “16.02l27.09l17.10 Curitiba: A coisa em si”, curadoria por Paulo Gallina, Adelina Galeria, São Paulo, SP
2017/2016
– “Translucent”, Igallery, Calvià, Palma de Mallorca, Espanha
2014
– “Diáfano”, Via Thorey Galeria, Vitória, ES
2013
– Bienal Internacional de Curitiba, Curitiba, PR
– “Horizonte Aparente”, Galeria Ybakatu, Curitiba, PR
2012
– “Alumem”, Galeria Vertente, Campinas, SP
2007
– “Dois Pontos e Uma Reta”, Galeria Ybakatu, Curitiba, PR
– “Pinturas 2006_003”, Casa Andrade Muricy, Curitiba, PR
2005
– 12ª Week Art, Sala Adalice Araújo, Universidade de Tuiuti, Curitiba, PR
Principais exposições coletivas
2018
– “Desvios e Reflexão”, Galeria Ybakatu, Curitiba, PR
– “A ir por aí…”, Via Thorey Galeria, Vitória, ES
2017
– “Tempo quando”, Galeria Ybakatu, Curitiba, PR
2016
– “Ocupação Adelina”, curadoria por Douglas Negrisolli, Adelina Galeria, São Paulo, SP
– “Confluências Poéticas”, curadoria por Luana Oliveira, SESC Paço da Liberdade, Curitiba, PR
2015
– “20 anos de Arte”, Galeria Ybakatu, Curitiba, PR
2014
– “Pequenos formatos”, Galeria Via Thorey, Vitória, ES
2012/2013
– “Coleção MON, Aquisições 2011/2012”, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, PR
2011
– “Estado da Arte: 40 anos de Arte Contemporânea no Paraná (1970-2010)”, curado por Artur Freitas e Maria José Justino, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, PR
2010
– “Também”, Memorial de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, PR
– “Novos Encontros com o Acervo”, Musa – Museu de Arte da UFPR, Universidade do Estado de Paraná, Curitiba, PR
2009
– 27ª Edição Arte Pará, Prêmio Aquisição, Fundação Rômulo Maiorana, Belém, PA
Prêmios e Bolsas
2013
– Indicação, Prêmio Investidor Profissional de Arte – PIPA, Rio de Janeiro, RJ
2012
– Indicação, Prêmio Investidor Profissional de Arte – PIPA, Rio de Janeiro, RJ
2008
– Prêmio Aquisição, Fundação Rômulo Maiorana, Arte Pará 27ª edição, Belém, PA
– Bolsa Produção, Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, PR
Obras em acervos públicos
– Fundação Rômulo Maiorana, Belém, PA
– MON – Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, PR
– MusA – Museu de Arte da UFPR, Universidade Federal do Estado do Paraná, Curitiba, PR
Vídeo produzido pela Matrioska Filmes, exclusivamente para o PIPA 2012: