(ultima atualização em janeiro/2018)
Goiânia, GO, 1968.
Vive e trabalha em Goiânia, GO.
Indicado ao PIPA 2015.
Natural de Goiânia, atua há cerca de 30 anos como artista visual e professor de desenho e pintura na Escola de Artes Visuais da Secretaria de Estado da Cultura de Goiás (Secult). Apresentou individuais em Goiânia, Rio de Janeiro, Brasília, e Paris, além de já ter participado de diversas coletivas. Entre as premiações, destacam-se o Prêmio CELG de Artes Visuais (2003); Prêmio Galeria Aberta, na 3ª Bienal Nacional do Museu de Arte Contemporânea de Goiás, GO; Prêmio Brasília de Artes Plásticas, do Museu de Arte de Brasília, DF (1990); entre outros.
Site: http://retratodopintor.blogspot.com.br/
Video produzido pela Matrioska Filmes com exclusividade para o PIPA 2015.
Montagem “Des peintures comme des photographies”, Maison Europeenne de La Photographie, Paris, França, 2015. Duração: 05’42”
Nasceu em Goiânia, GO, em 1968, onde atua, há cerca de 30 anos, como artista visual e como professor de desenho e pintura na Escola de Artes Visuais da Secult Goiás, GO. Realizou as individuais “Des Peintures comme des Photographies”, na Maison Européenne de la Photographie, em Paris, França (até 14 de junho de 2015); “Cravos e Espinhos”, na Fundação Jaime Câmara, em Goiânia, GO (2004); “Anima Angelus”, na Referência Galeria de Arte, em Brasília, DF, (2003); “Caixa de Lembranças”, na Fundação Jaime Câmara, em Goiânia, GO (2000); Potrich Galeria de Arte, em Goiânia, GO (2000); na Galeria Funarte, em Brasília, DF (1996); na Galeria Macunaíma, no Rio de Janeiro, RJ (1993); na Potrich Galeria de Arte, em Goiânia, GO (1991); e no MAC, em Goiânia, GO (1990).
Entre as coletivas, destacam-se o “Diálogo Desenho”, no Muna, em Uberlândia, MG (2013); “A Cidade É O Lugar”, no Museu de Arte Contemporânea, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia, GO (2012); “Espelho Refletido, o Surrealismo na Arte Contemporânea Brasileira”, Centro Cultural Hélio Oiticica, no Rio de Janeiro, RJ (2012); “Centerfolder”, na Referência Galeria de Arte, em Brasília, DF (2012); Art Rio, no Rio de Janeiro, RJ (2011); I Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste, Goiânia, GO (2011); “Arte Contemporânea no Acervo da UFG”, no Centro Cultural da UFG, em Goiânia, GO (2010); “Aqui e Agora”, na Potrich Arte Contemporânea, em Goiânia, GO (2008); SP Arte, 4ª edição, no Pavilhão Bienal, em São Paulo, SP (2008); “Brasil, Arte Agora”, no Espaço Cultural Zumbi dos Palmares, na Câmara dos Deputados, em Brasília, DF (2007); “Unimultiplicidade”, na Galeria de Arte Frei Confaloni, em Goiânia, GO (2006); 14º Salão Anapolino, na Galeria Antônio Sibasolly, em Anápolis, GO (2005); “Hodiernos”, na Galeria da Faculdade de Artes Visuais da UFG, em Goiânia, GO (2005); “Olhar Multiplicado”, no Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio (ECCO), em Brasília, DF (2002); III Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, RS (2001); “Trajetórias e Perfis, acervo do MAC”, em Goiânia, GO (2000); “Anos 80″, na Marina Potrich, em Goiânia, GO (1998); “Brasil Reflexão 97 – A Arte Contemporânea da Gravura”, em Curitiba, PR (1997); “Art-Brésil”, no Museu Sursock, em Beirute, Líbano (1997); “Projeto Prima Obra”, na Galeria Funarte, em Brasília, DF (1996); Itaú Galeria (Leonardo Benjamim/Luiz Mauro), em Brasília, DF (1994); Projeto Macunaíma, no Rio de Janeiro, RJ (1993); “Pintura Emergente”, no Galeria Rodrigo Melo Franco de Andrade, Rio de Janeiro, RJ (1991); “BR 80, Pintura Brasil Década 90”, Itaú Galeria, em Brasília, DF e Goiânia, GO (1991).
Entre as premiações, destacam-se o Prêmio no I Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste (2011); Prêmio CELG de Artes Visuais (2003); Prêmio Galeria Aberta, na 3ª Bienal Nacional do Museu de Arte Contemporânea de Goiás; Prêmio Brasília de Artes Plásticas, do Museu de Arte de Brasília (1990); e o Prêmio na 1ª Bienal Nacional do MAC de Goiás (1988).
Luiz Mauro – Entre a Escuridão e a Luz
por Divino Sobral, setembro de 2014
O ateliê é assunto da série de trabalhos que o artista goiano Luiz Mauro tem realizado nos últimos três anos. São obras que representam os locais de produção de obras de arte, ambientes geralmente isolados tidos como mundos particulares onde os artistas gestam, concebem e executam suas criações. Não é o seu próprio ateliê que ele representa, mas sim ateliês de importantes artistas da História da Arte Moderna e Contemporânea, cobrindo um arco de mais de um século sobre a documentação fotográfica dos ateliês de artistas, iniciada no século XIX durante o impressionismo.
O procedimento de trabalho de Luiz Mauro implica em pesquisa, arquivamento e seleção de fotografias de ateliês, publicadas em diferentes veículos de grande difusão como livros, revistas e internet. São imagens cujas autorias geralmente não são mencionadas e que participam do circuito de arte como instrumentos de divulgação e de fetichização dos artistas, alimentando a curiosidade pública sobre a privacidade dos ateliês. Luiz Mauro seleciona fotografias documentais dos espaços arrumados e vivenciados pelos artistas em seus respectivos cotidianos: imagens reveladoras das particularidades da arquitetura como mezanino, janelas, assoalhos; que fixam as disposições dos mobiliários e imortalizam as posições de objetos pessoais, de alguns instrumentos de trabalho e de modelos dispostos aqui e ali; que registram obras em processo ou acumuladas contra a parede ou displicentemente exibidas nos ateliês – fotografados sem as presenças dos artistas ou de quaisquer outras pessoas. Existem apenas as evidências de pertencimento a August Renoir, Claude Monet, Mark Rothko, Georgia Okeefe, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Richard Serra, Van Dongen, Cy Twombly, Lucian Freud, Paula Rego, Georg Baselitz e Lygia Clark. Restam somente seus vestígios filtrados pelos olhares dos diferentes fotógrafos.
Na escolha das fotografias Luiz Mauro tem ainda como critério o alto contraste e as manifestações plásticas da luz entre o preto e o branco. A fotografia é imagem fixada pela luz. E é justamente a representação da luz que interessa a Luiz Mauro ao realizar a transposição das imagens fotográficas para outro suporte, com outros meios e com uma linguagem sem lugar que transita entre desenho e pintura. A maioria das imagens é reproduzida sem auxílio de projeção (somente agora, com o Ateliê de Baselitz (2014), é que o artista passa a usar tal recurso), o que provoca marcas singulares na interpretação formal dada à imagem apropriada: teatralidade marcada pela perspectiva dos enquadramentos, pelo ritmo das linhas que definem os espaços, pelas bordas escurecidas dos planos, pela oposição marcada entre a escuridão e a luz que confere certa propriedade barroca às obras – propriedade esta que não se encontra nas matrizes fotográficas.
Sobre o suporte o artista aplica disciplinadamente inúmeras e sucessivas camadas de tintas de naturezas bastante diversas: primeiro a liquidez do nanquim que estrutura o desenho e define as zonas de luz e sombra, depois a densidade do óleo que satura o preto e marca o gesto do pintor na fatura da obra. Associadas criam gamas de texturas delicadas, vastas nuances de cinza e de preto que se aprofundam na escuridão mais completa. Parece que é sempre noite tamanha a gravidade e a importância que o preto tem nos trabalhos, enfatizando ainda mais o contraponto da luz que surge em meio à escuridão – definindo o espaço – proveniente de fontes diferentes: filtrada por vidraças e janelas, vazada por uma porta aberta ou irradiada de fontes artificiais que não podem ser vistas. Como nas técnicas de nanquim e aquarela a claridade é obtida pela alvura do suporte gradualmente preservada em áreas distintas da representação.
Apesar de Luiz Mauro utilizar uma imagem de segunda geração fundada na fotografia, o resultado de seu processo se revela, ao fim, em nada fotográfico. São visíveis todos os embates com os meios bem como os procedimentos empregados para a constituição das obras. Seu objetivo não é reproduzir literalmente a fotografia e sim utilizá-la como matriz para a construção de uma obra que parte do registro documental para atingir o estado poético repleto de melancolia, e que exibe em si mesma seu modo de fatura cambiante entre desenho e pintura e sua existência autônoma da fotografia. Penetrando nas trevas em busca da luz, Luiz Mauro interioriza e subjetiva as imagens dos ateliês à procura da energia criadora que se manifesta nesses espaços onde, solitariamente, os artistas inventam e/ou refazem as representações de mundo.
Exposições individuais
2017
– “Na escuridão do ateliê nasce a luz”, Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (CCUFG), Goiânia, Brasil
2015
– “Des Peintures comme des Photographies”, Maison Européenne de la Photographie, Paris, França
2004
– “Cravos e Espinhos”, Fundação Jaime Câmara, Goiânia, Brasil
2003
– “Anima Angelus”, Referência Galeria de Arte, Brasília, Brasil
2000
-“Caixa de Lembranças”, Fundação Jaime Câmara, Goiânia, Brasil
– Potrich Arte Contemporânea, Goiânia, Brasil
1996
– Galeria Funarte, Brasilia, Brasil
1993
– Galeria Macunaíma, Rio de Janeiro, Brasil
1991
– Potrich Arte Contemporânea, Goiânia, Brasil
1990
– Museu de Arte Contemporânea de Goiânia (MAC), Goiânia, Brasil
Exposições coletivas
2013
– “Diálogo Desenho”, Muna, Uberlândia, Brasil
2012
– “A Cidade É O Lugar”, Museu de Arte Contemporânea de Goiânia (MAC)
– “Espelho Refletido – o Surrealismo na Arte Contemporânea Brasileira”, Centro Cultural Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, Brasil
– “Centerfolder”, Referência Galeria de Arte, Brasília, Brasil
2011
– Art Rio, Rio de Janeiro, Brasil
– I Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste, Goiânia, Brasil
2010
– “Arte Contemporânea no Acervo da UFG”, Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (CCUFG), Brasil
2008
– “Aqui e Agora”, Potrich Arte Contemporânea, Goiânia, Brasil
– SP Arte, 4ª edição, São Paulo, Brasil
2007
– “Brasil, Arte Agora”, Espaço Cultural Zumbi dos Palmares (Câmara dos Deputados), Brasília, Brasil
2006
– “Unimultiplicidade”, Galeria de Arte Frei Confaloni, Goiânia, Brasil
2005
– 14º Salão Anapolino, Galeria Antônio Sibasolly, Anápolis, Brasil
– “Hodiernos”, Galeria da Faculdade de Artes Visuais da UFG, Goiânia, Brasil
2002
– “Olhar Multiplicado”, Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio (ECCO), Brasília, Brasil
2001
– III Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil
2000
– “Trajetórias e Perfis, acervo do MAC”, Museu de Arte Contemporânea de Goiânia (MAC), Goiânia, Brasil
1998
– “Anos 80”, Potrich Arte Contemporânea, Goiânia, Brasil
1997
– “Brasil Reflexão 97 – A Arte Contemporânea da Gravura”, Curitiba, Brasil
– “Art-Brésil”, Museu Sursock, Beirute, Líbano
1996
– “Projeto Prima Obra”, Galeria Funarte, Brasília, Brasil
1994
– “Leonardo Benjamim/ Luiz Mauro”, Itaú Galeria, Brasília, Brasil
1993
– Projeto Macunaíma, Rio de Janeiro, Brasil
1992
– “Pintura Emergente”, Galeria Rodrigo Melo Franco de Andrade, Rio de Janeiro, Brasil
– “BR 80, Pintura Brasil Década 90”, Itaú Galeria, Brasília e Goiânia, Brasil
Prêmios
– I Salão de Arte Contemporânea do Centro-Oeste (2011)
– Prêmio CELG de Artes Visuais (2003)
– Prêmio Galeria Aberta, na 3ª Bienal Nacional do Museu de Arte Contemporânea de Goiás (1990)
– Prêmio Brasília de Artes Plásticas, no Museu de Arte de Brasília (1990)
– 1ª Bienal Nacional do Museu de Arte Contemporânea de Goiás (MAC) (1988)
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