Trabalha fazendo documentações e workshops pelo Brasil. Formado em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Hélio Alonso, trabalhou nos jornais O Globo, Última Hora, Luta Democrática e Diário de Notícias. Participou da F4, uma das primeiras agencias de fotografia independente do Brasil. Criou a ONG Imagens da Terra, que teve como proposta colocar a fotografia a serviço dos direitos humanos.
Idealizador do Projeto Imagens do Povo, uma Agência-Escola de Fotógrafos Populares do Observatório de Favelas, localizada no complexo de favelas da Maré. Hoje mais de 40 fotógrafos oriundos de espaços populares estão vivendo de fotografia a partir deste projeto. Desde 2011 desenvolve a oficina Bem Querer onde analisa o trabalho de fotógrafos humanistas e sua importância na quebra de estereótipos e no uso da fotografia como ferramenta de transformação social.
Video produzido pela Matrioska Filmes com exclusividade para o PIPA 2012.
Sobre os trabalhos:
Fotos: Série “Amores com a vida”
Obs: Todas as imagens em ampliações de qualidade museológica por dispersão de pigmento mineral sobre papel de algodão Hahnemühle Professional Cotton 305g nos tamanhos especificados 55×36,7cm de imagem (proporção 2×3) mais 2,5cm de margem em toda volta, totalizando 60×41,7cm e55x30,94cm de imagem (proporção 9×16) mais 2,5cm de margem em toda volta, totalizando 60×35,94cm.
“O que penso: Tenho como proposta profissional colocar a minha fotografia a serviço das pessoas e comunidades que fotografo. É o que chamo de “fotografia compartilhada” onde o fotografado sabe o que estou fazendo, porque estou fazendo e participa do processo. Tento produzir imagens não apenas das pessoas, mas junto às pessoas, buscando um olhar comum. Também procuro combater a informação única que leva aos estereótipos. O perigo da informação única não é necessariamente que ela seja mentirosa, mas que transforme a vida das pessoas e as histórias das comunidades e até de países em uma única história, como se fosse a única interpretação possível da verdade. Como exemplo, posso citar a visão majoritária que a sociedade recebe sobre as favelas, com consistente ênfase na violência e na ausência. Isso se repete nas questões agrária, indígena e quilombolas. Uma das informações mais omitidas é o belo e o digno que fartamente existem em todas essas comunidades. Tento criar um elo de bem-querer entre as pessoas que fotografo e a sociedade em geral.”
Trabalha fazendo documentações e workshops pelo Brasil.
Formado em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Hélio Alonso, trabalhou nos jornais O Globo, Última Hora, Luta Democrática e Diário de Notícias. Participou da F4, uma das primeiras agencias de fotografia independente do Brasil. Criou a ONG Imagens da Terra, que teve como proposta colocar a fotografia a serviço dos direitos humanos. Idealizador do Projeto Imagens do Povo, uma Agência-Escola de Fotógrafos Populares do Observatório de Favelas, localizada no complexo de favelas da Maré. Hoje mais de 40 fotógrafos oriundos de espaços populares estão vivendo de fotografia a partir deste projeto. Desde 2011 desenvolve a oficina Bem Querer onde analisa o trabalho de fotógrafos humanistas e sua importância na quebra de estereótipos e no uso da fotografia como ferramenta de transformação social.
Fotojornalismo: Interpressphoto; Wladimir Herzog (concedido ao Jornal dos Sem Terra por uma série de reportagens sobre conflitos de terra); Prêmio Internacional de Ecologia IICC; Prêmio Cidade do Rio de Janeiro; Direitos Humanos: Prêmio Empreendedor_Social (concedido pela Fundação Ashoka pela documentação sobre trabalho escravo no Brasil); Prêmio Agenda Latino-Americana 1998 ( criado por D. Pedro Casaldáliga e padre José Maria Vigil, Coordenador do Grupo Solidário São Domingos ), pelo combate ao trabalho escravo no Brasil. 2002-2003; Prêmio João Canuto – Homenagem da organização Humanos Direitos pelo trabalho em defesa dos Direitos humanos e no combate ao trabalho escravo no Brasil, 2004. Na área Cultural: Prêmio Nacional de Fotografia da Fundação Nacional de Arte e do Instituto Nacional de Fotografia; Prêmio Conrad Wessel 2010 – Segundo lugar; Prêmio Marc Ferrez / FUNARTE 2010
Exposições individuais
Trabalho escravo – Pitshanger Museum em Belfast e na Pinacoteca em São Paulo – 2005; Rostos e nomes da escravidão – Fórum Social Mundial _ Porto Alegre – 2003; Bienal Internacional de Fotografia de Curitiba (PR) -1998; Massacre de Carajás – Conferencia da ONU em Genebra – 1997; Trabalho escravo e infantil – PUC do Rio de janeiro -1997; Terra (exposição permanente) – Museu da República; Contatos e Confrontos: Índios Desaldeados do Mato Grosso do Sul – Aliança Francesa – Quito, Equador – 1997 e Museu da Imagem e do Som – 1995; Saúde e Cidadania – Metrô da Estação Carioca do Rio de janeiro -1996; Índios Desaldeados – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – 1992; Renascer – Natal – 1999 – Exposição sobre recuperação de meninas vítimas de violência; Imagens Humanas – 2009 – Centro Cultural da Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Salvador e Curitiba; 35 exposições itinerantes pelo Brasil e França – Tema: Exploração Infantil: Educação através das Imagens – projeto coordenado por Roberto Novaes, desenvolvido pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro em parceria com entidades locais como Movimento dos Sem Terra e organizações não governamentais ( Fase, Idaco, ActionAid – Sesc Itaquera e Prefeituras Municipais) – Entre 1995 e 2002; Mulheres Entre Luzes e Sombras – projeto do IPAS – Instituto que defende os direitos reprodutivos da mulher – Apoio da Secretaria de políticas para Mulheres do Governo Federal e da ONU – exposição no Congresso Nacional – Curadoria de Dante Gastaldoni – 2010; Imagens Humanas – 2010 – Memorial da América Latina de São Paulo; Fotos na coleção Itaú e Pirelli.
Exposições coletivas
Imagens da Terra – World Trade Center – Nova York – 1996; Imagens da Terra – Memorial da América Latina – 1992; Imagens da Terra – Galeria Varig de Nova York – 1992; Imagens da Terra – FUNARTE – Multivisão – 1995,Brasil (coletiva) – Centro Cultural do Banco do Brasil – 1992; Fotografia Brasileira Contemporânea (coletiva) FUNARTE – INFOTO – 1992; Retrospectiva da Agência F4 – ( Museu da Imagem e do Som de São Paulo ) – Fotojornalismo anos 80-1989; Coletiva de Fotógrafos Brasileiros – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – 1988; Of Gold and Feathers – Exchange and Value systems in Brazil – Exposição sobre o ciclo social do ouro na Amazônia Brasileira no National Bank of Belgium como parte do evento Europalia.Brasil 2011/2012.
Exposições acompanhadas de palestras
Universidade de Nebraska – Lincoln – Lincoln (EUA) – 1995; Universidade de Colorado (Boulder) e Universidade de Denver – Colorado (EUA) – 1994; Consulado Brasileiro em São Francisco – EUA – 1994; Rain Forest Network – São Francisco – EUA – 1994; Massachusetts Institute of Technology (MIT) – Center For International Studies – Cambrigde – Massachusetts (EUA) – 1996; Congresso Internacional de Jornalistas de Língua Portuguesa – Lisboa (Portugal) – 1997; Direitos Humanos – Universidade Federal Fluminense – 1999; Imagens Humanas – UERJ – 2001; Trabalho escravo – Comunidade Anarco Punk – Favela da Maré.- 2005.
Livros
2009 – Imagens Humanas –- Dona Rosa Produções – resumo da obra de João Roberto Ripper; 2010 – Retrato Escravo, Editora Tempo D’Imagem; 2012 – “Isoladas – A história de oito mulheres criminalizadas por aborto” com textos de Evanize Sydow e Beatriz Galli.