(ultima atualização em novembro/2021)
Caratinga, MG, 1979.
Vive e trabalha em Vitória, ES e Folkestone, Reino Unido.
Indicada ao Prêmio PIPA 2017 e 2021.
Rubiane Maia é artista visual e vive entre Folkestone, Reino Unido e Vitória, ES, Brasil. É formada em Artes Visuais e mestre em Psicologia Institucional pela Universidade Federal do Espírito Santo. Sua prática artística é um híbrido entre a performance, o vídeo, a instalação e a escrita. Ocasionalmente, flerta com o desenho, a pintura e a colagem. Em 2015 participou do workshop ‘Cleaning the House’ de Marina Abramovic e da exposição ‘Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI’, no SESC Pompéia, São Paulo, apresentando a performance de longa duração ‘O Jardim’ por dois meses consecutivos. No mesmo ano, lançou o seu primeiro curta-metragem ‘EVO’ em parceria com Renata Ferraz, que estreou no 26º Festival Internacional de São Paulo e no 22º Festival de Cinema de Vitória. Em 2016, desenvolveu o projeto ‘Preparação para Exercício Aéreo, o Deserto e a Montanha’, viajando por paisagens de altitude, tais como: Uyuni (Bolívia), Pico da Bandeira (Espírito Santo / Minas Gerais, BRA) e Monte Roraima (Roraima, BRA / Santa Helena de Uyarén, VEN). E na sequencia, produziu o seu segundo curta-metragem ‘ÁDITO’. Desde 2018, vem desenvolvendo um ‘Livro-Performance’ composto por uma série de ações organizadas em capítulos e desenvolvidas especificamente em resposta a textos autobiográficos influenciados por experiências de racismo e misoginia. Atualmente, integra o coletivo internacional de artistas ‘Speculative Landscapes’, que desde 2020 vem trabalhando em questionamentos sistêmicos sobre o que mais as instituições podem ser, quando não moldadas por histórias de violência, segmentação e extração dos territórios.
Site: www.rubianemaia.com
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:
“Antes que eu esqueça”, 2014, 08’09”
“Esboços de um Corpo Desconhecido (Díptico)”, 2014, 27’41”
“Esboços de um Corpo Desconhecido (Díptico)”, 2014, 27’41”
“386 Passos Além”, 2015, 6’58”
“Baile”, 2015, 8’08”
“Preparação para Exercício Aéreo, o Deserto” (Rubiane Maia e Luísa Nóbrega), 2016, 10’01”
“Preparação para Exercício Aéreo, a Montanha” (Rubiane Maia e Manuel Vason), 2016, 10’01”
“Apanhador de Vento” (Rubiane Maia e Carla Borba), 2016, 23’31”
“VAIN II“, 2021. Duração 58’00”
“Há uma voz que diz, cala-te. Calem-se todos vocês que estão à beira do abismo.“, 2020. Duração 68’45”
“Trailer ÁDITO [English Subtitle]“, 2017. Duração 1’25”
“Confiar como modo de existir”
Por Carina Sehn
O texto abaixo é um fragmento escrito por Carina Sehn (*performer, sutilizadora e terapeuta corporal) que visa percorrer através de um olhar externo, uma série de entrevistas-conversas via troca de emails entre os artistas Rubiane Maia, Luísa Nóbrega e Manuel Vason, na qual cada um elaborou questões que foram enviadas para o outro abarcando suas experiência de criação e imersão conjunta na natureza durante o período de realização do projeto ‘Preparação para Exercício Aéreo, o Deserto e a Montanha”, em 2016.
Sabemos de antemão que diante da nossa atual configuração corporal nós, seres humanos, não podemos voar. Ao longo da história, criamos mecanismos, máquinas e acessórios, no intuito de nos aproximarmos da aerodinâmica dos pássaros, seres naturalmente voladores. Diante destes mecanismos acabamos por destacar ainda mais a nossa incapacidade para o vôo. Todavia, quando estamos localizados no âmbito da arte, e principalmente da performance, estes limites do corpo funcionam como territórios a serem ultrapassados, como espaços para a criação de processos imaginativos. A performance nos liberta do artificialismo, colocando-nos exatamente cada vez mais no nosso próprio corpo, ao fazê-lo funcionar como obra de arte. O corpo como instrumento da ação, se reinventa, se altera, ganha novos usos e supera o que antes não era possível. Rubiane Maia, Luísa Nóbrega e Manuel Vason se lançaram no desafio criado por Rubiane; de o corpo preparar-se para exercícios aéreos. Provocação. Libertação. Rubiane e Luísa foram ao Salar de Uyuni na Bolívia. Com Manuel Vason, Rubiane foi até o Pico da Bandeira no seu estado de residência, Espírito Santo, e ao final partiu sozinha ao Monte Roraima em Boa Vista, atravessando a fronteira entre Brasil e Venezuela, levando consigo apenas um caderno e duas canetas – nada de equipamento, somente o essencial: “meu pacto final foi não fazer nenhuma imagem, não roubar a alma da montanha.” Mistério. Poesia.
[…]
Tudo o que existe somente existe numa rede de relações. Corpo-rede, inseparável dos encontros que tem, que lhe afetam. Tudo o que existe na natureza está interligado, tudo tem inteligência própria, autonomia própria – por mais que insistamos em pensar que os objetos, por exemplo, não oferecem autonomia e que precisam de nós, seres ‘humaninhos’, para existirem. Quantas ilusões fomos implementando dentro, ao longo da nossa existência, ao longo das descobertas que vêem fazendo a ciência e a filosofia. Aspectos racionalizastes os quais impregnam a nossa capacidade de entregarmo-nos ao que quer que seja de modo natural. Antes de qualquer experiência buscamos reconhecê-la internamente. Este é o processo natural das nossas sinapses internas, elas vão ate a célula mãe para identificar qual o trecho do nosso código genético que já traz impresso aquela ação que estamos ou vamos realizar.
Quando percebemos e vivemos algo pela primeira vez, ocorre internamente um cruzamento dos habituais modos de viver e de pensar que experimentamos no nosso dia a dia, com os universos incorporais que se revelam constantemente à nossa percepção, seja a partir de uma emoção que sentimos, seja a partir de um choque no estômago que nos faz salivar mais, etc; estes efeitos, que escapam ao plano espaço-tempo, são germes de subjetivação, demonstram à nossa consciência a existência de outras realidades a serem consideradas quando se trata do nosso corpo e da ação do corpo. Diante dos corpos dos performers em meio à preparação dos exercícios aéreos podemos perceber a formação de uma imagem que não mais se relaciona apenas com o tempo recortado e representativo do presente- passado-futuro, mas sim incita em quem a vê uma experiência não-discursiva que se refere à duração da imagem e a localiza em um território energético-espaço-temporal. A duração, no trabalho de Rubiane Maia, não funciona apenas como uma coordenada técnica, cronometrável em relação a imagem, mas sim funciona como um vetor de subjetivação, possibilitando ao corpo de quem entra em contato com as suas imagens, focos de eternidade entre os instantes, duração. A imagem performática aqui, desvia a atenção das nossas referências cotidianas e nos leva a sobrevoar a realidade, a sair do território de quem reconhece o que está vendo para o território de quem se individua ao ver, se subjetiva, se cria.
O presente não é outra coisa senão a demonstração que fazemos da autenticidade do nosso corpo. O corpo fala por nós, fala quando não estamos falando. Esta diferença é o que constitui as coisas, é o que confere aos corpos, singularidade. Cada indivíduo, cada corpo, é uma chance única do lance de dados do universo, como diz Nietzsche, ou seja, esta diferença é a causa ativa dos corpos, o seu ponto de vista especifico, o seu cheiro, a sua frequência, a sua vibração, o seu modo de se movimentar, de voar, de dançar. Ao observarmos o legado de Rubiane como artista até este momento, percebemos que ela nos ensina sobre novas qualidades para o corpo que está sobre a terra – “roçar a pele nas rochas, nas águas e na terra, tornar-se o lugar – secar no deserto, umedecer na montanha, escorrer como a água da chuva, ser dura como pedra, ser poeira no meio de uma ventania, queimar como sol, ser planta em busca de luz, etc”. E assim demonstra e pratica a sua própria individu(ação).
Luísa pergunta para Rubiane.
Por que você quis voar? Voar é impossível?
É praticamente impossível nos dias de hoje pensar em voar sem conectar essa ação a uma imagem tecnológica. No entanto, umas das coisas que mais me encanta na ideia sobre o desejo humano de vôo é a evocação de um tipo de delírio que nos moveu rumo a uma direção desconhecida, por um sonho. A maior parte dos inventores de aviões, contemporâneos a Santos Dumont, por exemplo, realizavam demonstrações públicas das suas engenhocas aéreas que funcionavam como uma performance destinada a apresentar as suas criações – tudo de maneira muito experimental e excêntrica. Daí o ‘impossível’ se tornou possível, graças a obsessão de alguns. Acredito que exista muitas maneiras para se pensar o vôo, tanto de forma literal, como metafórica. Ao mesmo tempo, acho bonito que o nosso corpo humano não seja dotado de asas que nos permitam voar como os pássaros, ou como os anjos. E que o nosso movimento de ascensão tenha nascido extremamente enraizado na terra, nos pés. É por eles que alcançamos as alturas. Como esse projeto nasceu da observação do movimento de plantas crescendo, a ponto de tornar visível e coreográfica essa ocupação de um espaço aéreo, percebo que tracei uma perspectiva de vôo demasiadamente conectada a imagem de subida, de ascenção, de encontro com o céu. Foi isso que me direcionou a essa proposição de subir a montanha, viajar para o deserto, de realizar deslocamentos, caminhadas e de experimentar ações em lugares de altitude. Fui tomada pelo desejo de sentir a altura no meu corpo, e por isso, a escolha da Bolívia que oferece uma escala que não existe no Brasil.
Toda a ideia de impossibilidade, do impraticável está contido numa certa perspectiva, criar o vôo ou a preparação para o vôo tem a ver com expansão desses limites, dessas perspectivas. Em performance cita-se muito essa relação de compreender e ultrapassar os limites do corpo através de ações, mas o contorno que demarca o que pode e o que não pode ser sonhado, pensado e realizado é como uma superfície invisível de afetos que nos reveste, que se contrai e se expande de acordo com as experiências que vivemos e com o nosso grau de abertura para o mundo. Qualquer coisa pode se tornar matéria de criação a partir de uma intenção, de um olhar aguçado, de alguma curiosidade. Para traçar a minha preparação de vôo eu escolhi três princípios básicos para estudo e experiência: a altura, o movimento e a leveza. Mas o que mais me pega nisso tudo é a poesia.
Rubiane pergunta para Luísa.
Atualmente noções de isolamento, peregrinação e ascese em lugares de natureza exuberante facilmente se chocam ou se perdem em meio a uma exploração turística intensa que uniformiza qualquer sentido mais profundo de relação com a paisagem; fato que contribui imensamente para a proliferação de um anestesiamento das sensações junto a uma produção massiva de imagens clichês. De que maneira esse conflito te afetou na Bolívia? Você destacaria estratégias para o desenvolvimento de trabalhos como esse?
Acho que essa uniformização, esse anestesiamento de sensações de que você fala não está só no turismo, está em muita coisa. Talvez o turismo seja o sintoma mais evidente de um tipo de planificação da experiência que vem acontecendo há já bastante tempo, e que a gente encontra em outros campos – no meio das artes, por exemplo. Assim como o turismo faz com que seja possível viajar de um canto a outro do mundo reproduzindo mais uma vez, com o celular ou a câmera fotográfica, variações das mesmas imagens que você já tinha visto na internet e nos guias de turismo, no campo das artes fazer uma série de projetos e exposições e residências uma depois das outras pode cair em uma contradição parecida. Museus e galerias podem ser quase tão assépticos como aeroportos, residências podem se confundir com hotéis, colônias de férias ou agências de emprego. Como artista, muitas vezes a gente é estimulado a criar infinitas variações do mesmo trabalho, a criar um discurso que organize nossa produção em torno de um único eixo facilmente legível, e isso pode fazer, se a gente não tomar cuidado, com que a gente acabe reproduzindo uma série de clichês da gente mesmo. E viajando de um lugar para outro como uma espécie de artista-turista. A viagem em si mesma não garante que a gente tenha de fato alguma experiência com aquele lugar. Para ter experiência, a gente precisa se rasgar e se perder um pouco: a gente precisa deixar acontecer coisas que a gente não entende. Acho que que tem duas grandes armadilhas em que a gente pode cair como artista hoje em dia: uma é essa necessidade de coerência de conjunto de obra e de discurso, que pode fazer com que a gente não se arrisque muito em direções que a gente não conhece ainda, e outra é a velocidade e excesso de produtividade, que faz com que os trabalhos sejam feitos e documentados em série, sem muito tempo para reflexão a respeito daquilo que aconteceu. São armadilhas em que a gente pode cair o tempo todo, se a gente não estiver atento, se a gente não oferecer algum tipo de resistência no sentido contrário. Acho muito importante a gente cometer erros, acho muito importante a gente fazer ações invisíveis que a gente não chame de trabalho, muitíssimo importante a gente resguardar um certo amadorismo. O anestesiamento de sensações, a passagem frenética de uma coisa para a outra, a repetição de fórmulas trocando as variáveis, o jogo repetitivo de auto-promoção que a gente é chamado a fazer, tudo isso pode matar qualquer paixão, se a gente não tomar cuidado. Acho que a primeira estratégia para não cair nisso, é evitar qualquer tipo de auto-idealização. Lembrar que ser artista, nesse momento agora, não é lá muito romântico: talvez seja uma das coisas mais problemáticas e contraditórias que existe. A gente precisa se lembrar que a gente está mexendo num vespeiro ético, e estar o tempo todo atento para esse enxame de contradições em que a gente está metido. E daí, olhando as contradições, descobrir que escolhas a gente faz dentro das contradições. Qual é o máximo de honestidade que a gente consegue tirar da gente mesmo dentro desse vespeiro? Honestidade não quer dizer estar fora da contradição (porque mesmo os monges budistas devem enfrentar contradições aos montes), quer dizer estar dentro dela, mas indo em direção às margens e brechas, de modo ativo. Significa ter coragem de se mover dentro de um cruzamento de cercas de arame farpados. Quer dizer correr riscos, dar a cara a tapa, ficar um pouco zonzo, se perder, recusar saídas fáceis e confortos prêt-à-porter. É não estabelecer relações de clientelismo com as outras pessoas, tentar ir um centímetro que seja além das relações de produção e consumo de imagens, e dizer: ok, estou aqui, é mais ou menos isso o que está acontecendo agora, e tudo pode dar muito errado, mas vou tentar fazer um buraco nessa fotografia. Eu acho que, nas viagens e nos processos de criação, se a gente não se perde, se não existe algum grau de risco, alguma possibilidade de mudança de rota, algum espaço para o imprevisível, não vale a pena.
Rubiane pergunta para Manuel.
Subir uma montanha ao longo da história sempre foi uma forte referência a ideia de peregrinação ou de busca espiritual. Você acredita que exista uma conexão entre arte e espiritualidade? Você diria que esse projeto tem uma dimensão espiritual?
Since I was young I have always associated the idea of climbing a mountain with the concept of ‘challenge’. The mountain represented nature, the visual representation of the force of nature… a sort of obstacle on the direction of humanity. Climbing a mountain required a lot of preparation, physical and mental… for sure a lot of determination. During the climb, walking upward, the fatigue is heavier and the fast exhaustion brings me back to my limits. The pain in my muscles, my mouth and my lips get dry, the heat of my body in friction with the cold air, my eyes in strait contact with my shadow… During every step I’m expecting to be closer to the top… instead it takes me further from the starting point. It is a challenge because I tend not to stop till I reach the top and the top represents the freedom from my limits. From the top I achieve the best possible view… all the possible directions are finally offered to me.
My understanding and relationship with spirituality is very contradictory. One part of me wants to believe on spirituality as existent forces that are accompanying or leading our existence, another part of me is considering spirituality as a human invention created to put a name on everything that is inexplicable. In this case to believe in spirituality is an action of trust toward the irrational. My understanding of art is very different. I think man invented and practiced art so to satisfy his innate need for creation. Initially conceived as an application to express imagination and emotions it ended up being a creative activity that conditioned the human being and shaped his conscience. Both spirituality and art have the power to affect the human existence. So in our case, this project has been created with the intention of experiencing a journey of transformation. Through the exercises we created, we wanted to submit our bodies and our minds through sensation that could remodel our way of thinking and communicating. A sort of art of the inexplicable.
- A Gazeta – Cultura – Artista desenvolve projeto de artes visuais em Viana
- Brasileiros selecionados por Marina Abramovic vão interagir com a artista – 13_02_2015 – Ilustrada – Folha de S.Paulo
- FUNCULTURA_ a integração das linguagens visuais de Rubiane Maia na UFES
- SECULT – Livro sobre Rubiane Maia reúne 60 obras dos dez primeiros anos da carreira da artista
EDUCAÇÃO
2000 to 2004 – Licenciatura em Artes Visuais na Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil.
2009 to 2011 – Mestrado em Psicologia Institutional na Universidade Federal do Espírito Santo, Brasil.
RESIDENCIAS ARTÍSTICAS
2020
– Blue Skies Conversation (Remote). International Curators Forum [ICF], Londres, Reino Unido.
2019
– Performance Space / PAUSE & AFFECT 4, Folkestone, Reino Unido.
2016
– Centro de las Artes de San Agustín, Oaxaca, México.
– Programa Público de Performance Península (PPPP), Porto Alegre, RS, Brasil.
– Museu Bispo do Rosário, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
– Edital Setorial de Artes Cênicas e Visuais SECULT/ES: Deserto de Sal (Uyuni, Bolívia); Pico da Bandeira (ES/MG, Brasil) e Monte Roraima (RO, Brasil).
2015
– Cemitério do Peixe: Morte e Magia nas Artes Visuais, Conceição do Mato Dentro, MG, Brasil.
2014
– Estação Cultural Mosteiro Zen Morro da Vargem Zenkoji, Ibiraçu, ES, Brasil.
– NUVEM: Residência de Verão, Visconde de Mauá, RJ. Brasil.
– Galeria Casarão, Viana, ES. Brasil.
2013
– NUVEM: Residência de Verão e ENCONTRADA, Visconde de Mauá, RJ. Brasil.
– Seu Vicente, Lisboa, Portugal.
– Articultores: Proyectos Clandestinos, Buenos Aires, Argentina.
2012
– CAL GRAS, Avinyó – Barcelona, Espanha.
– Le6B – Fabrique à rêves, Saint-Denis, França.
2011
– Terra Una: VER Encontro de Arte Viva, Liberdade, MG, Brasil.
– PorNO PorSI, Buenos Aires, Argentina.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
2019
– Breathing Memories. Performance Space / PAUSE & AFFECT 4, Folkestone, Reino Unido.
2015
– Uma maçã e duas cadeiras. Espaço de Arte e Tecnologia, SESC Vila Mariana, São Paulo, Brasil.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
2021
– Amilcar de Castro ‘Na Dobra do Mundo’ / Diálogos Contemporâneos ‘Matéria-Linha’. Curadoria: Galciani Neves. MUBE-SP, Brasil.
2020/21
– VIX Estórias Capixabas. Curadoria: Júlio Martins. Museu de Arte do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil.
– Séries Exclusivas [Clube do Colecionador]. Curadoria: Lara Brotas & Sandra Matias. Galeria Matias Brotas, Vitória, ES, Brasil.
2019
– Videografias do Corpo. Curadoria: Nicolas Soares. Galeria Homero Massena, Vitória, ES, Brasil.
2018/19
– Mercedes Baptista: o corpo e a dança. Curadoria: Amanda Bonan, Analu Cunha e Marcelo Campos. Galeria Candido Portinari, UERJ, RJ, Brasil.
2018
– In Loqus: Mostra de Performance. Curadoria: Renan Marcondes e Villas. SESC Santo Amaro, SP, Brasil.
– Não me aguarde na retina. Curadoria: Diane Lima. ‘VALONGO’ Festival Internacional da Imagem, Santos, SP, Brasil.
– Representatives. Curadoria: Clara Rocha. Conference ‘Women in Transition’, Oxford, Reino Unido.
– Jerwood Staging Series ‘Sensational Bodies’. Curadoria: Adelaide Bannerman/Jessica Taylor. Jerwood Visual Art, Londres, Reino Unido.
– Territórios Internos. Curadoria: Natalie Mirêdia. Casa Porto das Artes Plásticas, Vitória, ES, Brasil.
2017
– Negros Indícios. Curadoria: Roberto Conduru. Caixa Cultural, São Paulo, SP, Brasil.
– Mulheres a Caminho. Curadoria: Fausto Gracia/Cecilia Stelini. AT AL 609, Campinas, SP, Brasil.
– Paradigma da Presença. Curadoria: Denis Rodriguez. Galeria Península, Porto Alegre, RS, Brasil.
2016
– Das Virgens em Cardumes e da Cor da Auras. Curadoria: Daniela Labra. Museu Bispo do Rosário, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
– Marcus Vinícius. Curadoria: Júlio Martins. Galeria Espaço Universitário, Vitória, ES, Brasil.
– PASSE/IMPASSE. Curadoria: Aurélien Le Genissel. Blueproject Foundation, Barcelona, Espanha.
2015
– TERRA COMUNAL/MARINA ABRAMOVICH + MAI. Curadoria: Marina Abramovic/Paula Garcia. SESC Pompéia, São Paulo, SP, Brasil.
– Modos de Usar. Curadoria: Júlio Martins. Museu de Arte do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil.
– Teatro Estúdio. Curadoria: Herbert Baioco. Galeria Homero Massena, Vitória, ES, Brasil.
2014
– Cúando.tú for mi leva. Curadoria: Júlio Martins. Galeria Espaço Universitário, Vitória, ES, Brasil.
2013
– O Corpo é o Meio. Curadoria: Mariana Lorenzi. Laboratório Curatorial: SP Arte, SP, Brasil.
– 9th Kaunas Biennial UNITEXT. Curadoria: Virginija Vitkiene. National Museum of M. K. Ciurlionis, Kaunas, Lituânia.
2012
– Rito Resigno. Curadoria: Ana Cecília Soares/Júnior Pimenta. CCBNB, Fortaleza, CE, Brasil.
PERFORMANCES AO VIVO
2021
– A Mesa. Layers of Time Residential Workshop [as part of PSX: A Decade of Performance Art in the UK], Folkestone, Reino Unido.
2020
– Vão. BlueProject Foundation, Barcelona, Espanha.
– Vão. Mostra de Performance EPA ‘Entre Corpos Entre Telas. EEI / ArtRio, Rio de Janeiro, Brasil.
– At Times We Need To Came Back Home. Steakhouse Live, Londres, Reino Unido.
2019
– Breathing Memories. Performance Space ‘PAUSE & AFFECT 4’, Folkestone, Reino Unido.
– Monument to a Body without Roots. Knotty Festival, De La Warr Pavilion, Bexhill, Reino Unido.
2018
– Há uma voz que diz, cala-te. Calem-se todos vocês que estão à beira do abismo. (Livro-Performance, Capítulo II). Flexões Performáticas, CCBB, São Paulo, Brasil.
– This voice cuts me off, removing my feet from their place. (Book-Performance, Chapter I). Jerwood Staging Series ‘Sensational Bodies’, Jerwood Space, Londres, Reino Unido.
2016
– La Mesa. Instituto de Artes Gráficas de Oaxaca, México.
– Cartas de Vento. Galeria Península, Porto Alegre, RS, Brasil.
– Caminho do Chá. ‘Per-forma’ SESC Bom Retiro, São Paulo, SP, Brasil.
– Where everyone sees. ‘Ongoing’ – Embassy of Brazil in Londres, Reino Unido.
2015
– Banquete. ‘p.ARTE’, Curitiba, PR, Brasil.
– Estudos Aéreos I, II e III. ‘Corpo Contínuo’ SESC Santana, São Paulo, SP, Brasil.
– Span. ‘Performapa’ SESC Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil.
– Anamnese. ‘Performance em Encontro’ SESC Campinas, SP, Brasil.
2014
– Travessia. V Bienal de Performance DEFORMES, Santiago e Valdivia, Chile.
– Delírio. Mostra Performatus #1 – Central Galeria, São Paulo, SP, Brasil.
2013
– Decanto, até quando for preciso esquecer. Exchange Dublin, Irlanda.
– Decanto, até quando for preciso esquecer. Espírito Mundo Portugal, Porto, Portugal.
– Decanto, até quando for preciso esquecer. Vênus Terra, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
– Decanto, até quando for preciso esquecer. Hacklab LIS-UFES, Vitória, ES, Brasil.
2012
– Transferência. Talvez o nascimento das lágrimas. 2˚ BOOM Global Creative Action, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
– Transferência. Talvez o nascimento das lágrimas. 1˚ Venice International Performance Art Week, Veneza, Itália.
– Incubação. Transbordamento para corpo d’água. 11˚ Festival de Apartamento, Campinas, SP. Brasil.
– Interlúdio (vermelho-bicho). Sarau Literário Cronópio – UFES, Vitória, ES, Brasil.
– Observatório. 2˚ Circuito de Performance Bode Arte, Natal, RN, Brasil.
– Caminho do Chá. Olhares sobre o Corpo, Uberlândia, MG, Brasil.
– Labirinto. Espírito Brum Festival, Birmingham, Reino Unido.
– Travessia. Espírito Mundo Paris, França.
2011
– À Flor da Pele. 10° SPA das Artes, Galeria Janete Costa, Recife, PE, Brasil.
– Delírio. TRAMPOLIM Itinerante #6, CCBNB, Fortaleza, CE, Brasil.
– À Flor da Pele. TRAMPOLIM Itinerante #4, Castelinho, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
FESTIVAIS E MOSTRAS DE CINEMA
2021
– Minha Bateria está Fraca e está ficando Tarde. 24˚ Mostra de Cinema de Tiradentes – Panorama, Sessão 1. Tiradentes, MG, Brasil.
2020
– Preparação para Exercício Aéreo, a Montanha. ‘Cine Esquema Novo (CEN) – Janelas Abertas. Porto Alegre, Brasil.
– Janela Temporária. À Luz das Sombras. XV Mostra Produção Independente ‘Cinema Possível’ – ABD Capixaba. Vitória, ES, Brasil.
– Janela Temporária. À Luz das Sombras. V Mostra Internacional de Dança Imagens em Movimento. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.
– Janela Temporária. À Luz das Sombras. Seminário Poéticas – Arte em Tempo de Pandemia [UFES]. Vitória, ES, Brasil.
– Stones Across the Ocean – Hemisfério Norte, parte I. Seminário Poéticas ‘Arte em Tempo de Pandemia’ [UFES]. Vitória, ES, Brasil.
– EVO / ÁDITO. Cine Clube TVE. Vitória, ES, Brasil.
2018
– Janela Temporária. À Luz das Sombras. ‘ARQFILMFEST’ Arquitectura Film Festival, Santiago, Chile.
– ÁDITO. ‘FECIN’ Festival de TV e Cinema do Interior do Espírito Santo, Muqui, ES, Brasil.
– ÁDITO. 13˚ Mostra Produção Independente ABD ‘Novos Rumos’, Cine Jardins, Vitória, ES, Brasil.
– Janela Temporária – À Luz das Sombras. ‘The Quarantine’ International Short Film Festival, Varna, Bulgária.
– Janela Temporária – À Luz das Sombras. Cine Rua 7 [Anatomia Mágica], Vitória, ES, Brasil.
2017
– Janela Temporária – À Luz das Sombras. Performe-se: Fronteiras Borradas/Fronteiras Erguidas, Vitória, ES, Brasil.
– Janela Temporária – À Luz das Sombras. Expanding Bodies, Puebla, México.
– ÁDITO. 21 Islands International Short Film Fest, Pregones Theater PRTT, NY, EUA.
– ÁDITO. 6˚ Cinerama: zonas de correspondências, Centro Cultural Light, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
– ÁDITO. 24˚ Festival de Cinema de Vitória, ES, Brasil.
2016
– Antes que eu esqueça. IV Mostra IP, Itinerante, Brasil.
– Antes que eu esqueça. TPA Torino Performance Arte, Galeria Moitre, Turin, Itália.
– Preparação para Exercício Aéreo, o Deserto. 23˚ Festival de Cinema de Vitória, ES, Brasil.
– EVO. The World Festival of Emerging Cinema. Trinidade e Tobago.
– EVO. Vilnius LGBT Festival “Kreives”. Vilnius, Lituânia.
– EVO. XI Mostra Produção Independente/ABD Capixaba, Vitória, ES, Brasil.
2015
– EVO. 22˚ Festival de Cinema de Vitória, ES, Brasil.
– EVO. 26º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo (Kinoforum). São Paulo, SP, Brasil.
WORKSHOPS/CONVERSAS
2018
– ‘Telecinesia e Performance: o impossível para que algo aconteça’. Workshop at SESC Pompéia, SP, Brasil.
2016
– ‘La Mesa: laboratório de telequinesia’. Workshop at Instituto de Artes Gráficas de Oaxaca, México.
– ‘Imagem-Ação’. Workshop at Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil.
– Ciclo de Pesquisas. Lecture at Casa Tomada, São Paulo, Brasil.
– Dança na Roda. Lecture at Teatro Carlos Gomes, Vitória, Brasil.
2010
– Eleve Coletivo. Workshop/Projeto de Extensão at Laboratório de Imagens da Subjetividade/UFES, Vitória, Brasil.
PARTICIPAÇÃO EM WORKSHOPS / TREINAMENTO
2021
– Cúpula de Horizontes / [Pré]formance. Online Workshop at Bica Plataforma, Brasil.
– Layers of Time. Workshop at Performance Space, Folkestone, Reino Unido.
2019
– Creative Exchange Lab (c/ Dorothée Munyaneza). IN BETWEEN TIME, Bristol, Reino Unido.
2016
– Toward a Poetic Image (c/ Manuel Vason). Centro de las Artes de San Agustín, Oaxaca, México.
2015
– Cleaning the House (c/ Marina Abramovic). SESC-SP, Juquitiba, SP, Brasil.
2012
– Life & Art, Here & Now (c/ Alastair MacLennan). Performance Space, London, Reino Unido.
2007
– Poesia Visual (c/ Alckmar Luiz dos Santos). Festival de Inverno UFMG ‘Territórios Contemporâneos’, Diamantina, MG, Brasil.
PRÊMIOS
2021
– Prêmio PIPA. Janela para Arte Contemporânea Brasileira. Brasil. [indicada]
2017
– Prêmio PIPA. Janela para Arte Contemporânea Brasileira. Brasil. [indicada]
2016
– 23˚ Festival de Cinema de Vitória: ‘Preparação para Exercício Aéreo, o Deserto’. Menção Honrosa: fotografia em diálogo com experimentação artística. Brasil.
2015
– Produção de Curta Metragem de Ficção: ‘ÁDITO’. SECULT/ES, Brasil.
– Setorial de Artes Visuais: ‘Preparação para Exercício Aéreo, a Montanha’. SECULT/ES, Brasil.
– Setorial de Dança: ‘Preparação para Exercício Aéreo, o Deserto’. SECULT/ES, Brasil.
2014
– Produção de Curta Metragem de Ficção: ‘EVO’. SECULT/ES, Brasil.
2013
– Bolsa Ateliê de Artes Visuais: ‘À Primeira Vista’. SECULT/ES, Brasil.
– Publicação de Obras Literárias: ‘Autorretrato em Notas de Rodapé’. SECULT/ES, Brasil.
2010
– Crítica em Artes. SECULT/ES, Brasil.
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2017:
“Z Convida: A Cena e as Artes Visuais / Mesa 04“, 2021. Duração 130’20”
“Estórias com artistas convida Rubiane Maia“, 2021. Duração 73’23”
“O Jardim | Rubiane Maia | 8 Performances | Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI“, 2015. Duração 3’31”
“Lançamento do livro “Rubiane Maia: corpo em estado de performance”“, 2021. Duração 92’04”
“Rubiane Maia na EPA _ PERFORMANCE NA REDE (18/06)“, 2020. Duração 57’45”
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