Marcelo Moscheta

Documentário sobre a exposição “NORTE”, com curadoria de Daniela Name, no Paço Imperial, RIo de Janeiro, RJ.
Entrevistas com Marcelo Moscheta, Daniela Name e Luiz Camillo Osorio.
Direção de ambacine. Produção de Museo.
9′ (legendas em inglês)

Deslocando Territórios: Projeto para a Fronteira Brasil/Uruguai
Projeto desenvolvido para a 8ª Biennal do Mercosul (2011).

Utilizando a prática do fazer artístico com acentuadas referências conceituais, desde o início da sua carreira artística em 2000, o artista cria obras e exposições decorrentes de viagens a locais remotos, onde recolhe elementos e imagens da natureza e os reproduz através do desenho e fotografia, criando instalações e objetos. Recentemente, sua pesquisa está voltada para as principais relações do homem e meio ambiente, tecnologia e memória, identidades e nomadismo. Deslocamento, Território, Paisagem e Memória são seus principais interesses.

Moscheta recebeu vários prêmios e bolsas de pesquisa, incluindo The Pollock-Krasner Foundation Grant (2017), The Drawing Center Open Sessions Program (2015), Bolsa Estímulo FUNARTE (2014), Prêmio de Fotografia Marc Ferrez (2012) e o I Prêmio Pipa – júri popular em 2010, entre outros. Em 2013, participou da publicação Vitamin D2, Phaidon Publishing House, uma antologia do desenho contemporâneo.

Entre suas exposições de destaque estão PAST / FUTURE / PRESENT : Contemporary Brazilian Art From The MAM SP, Phoenix Art Museum (2017), OPEN SESSIONS: DRAWING IN CONTEXT/FIELD no Queens Museum, Nova York (2015), ROCKS, STONES AND DUST, University of Toronto Arte Centre (2015) e NATURE ARTE ED ECOLOGIA , MART Galeria Civica – Trento (2015). Entre as individuais estão REJEITO no Fama Museu em Itu (2020), A HISTÓRIA NATURAL E OUTRAS RUÍNAS, Galeria Vermelho – São Paulo (2018), NORTE, Paço Imperial – Rio de Janeiro (2012) e CONTRA.CÉU, Capela do Morumbi – São Paulo (2010).

O seu trabalho encontra-se representado em várias coleções privadas e institucionais.

Plano Inclinado
Marta Mestre

“Se puderes olhar, vê. Se puderes ver, repara”
J. Saramago

“Lama, cristais de sal, rocha, água”
R. Smithson

Embora não existam relatos concretos sobre os primórdios da pintura, sabe-se que esta nasce “em negativo”. Plínio, o Velho, em sua “História Natural”, conta-nos o episódio de uma jovem, filha de um artífice de Corinto (Grécia) que, enamorada por um rapaz prestes a deixar a cidade, teria fixado por meio de linhas, o perfil do amante projetado na parede, à luz de uma candeia.

Constituindo talvez um dos mais incertos e misteriosos episódios da história da arte, onde tudo se presta a conjecturas, nele se concretiza muito daquilo que ainda hoje entendemos por “imagem”: entre presença e ausência, simulacro e substituição.

Se a sombra está na origem da pintura, o negativo está na origem da fotografia, a qual, séculos mais tarde, acrescenta uma nova possibilidade ontológica: uma imagem é também vestígio material de um referente, “traço” ou “índice”.

Ocorrem-me estas duas “narrativas da origem”, afastadas entre si, a propósito do que Marcelo Moscheta nos apresenta em “Plano Inclinado”, a sua 2^a exposição individual na SIM Galeria. Não por se tratar de uma exposição que versa sobre disciplinas específicas, antes pelo contrário, a proposta que Moscheta nos traz radica no exercício pós-moderno da escultura, isto é, a superação da disciplina e a ideia de que é possível realizar todas as modalidades possíveis do procedimento artístico, mesmo aquelas que pertencem a outro domínio, do antropológico, do documental, da mera recolecção, inventariação, do arquivo, do cinemático.

Laboratório de ensaio da arte contemporânea, a que alguns autores chamam de “arte-como-coisa-sem-nome”, a escultura desenvolveu-se no último século por várias outras vias que tornam o seu estatuto um lugar permanente de negociação. O filme, o vídeo e a fotografia agregaram-lhe a possibilidade de não deixar de ser escultura, mas poder ser também objeto e instalação, de se organizar no plano ficcional, abordar o diferido, a ausência e a não- representação.

Posto isto, é possível que nos equivoquemos se olharmos para o trabalho de Marcelo Moscheta a partir do rigor clínico e mineral que o aproxima das ciências exatas. Porque atentando somente para esta “exterioridade”, deixaremos de observar o quanto está próximo dessa erótica dos primórdios, memória de um corpo ausente, de que nos falava Plínio, O Velho. Em suma, deixaremos de enxergar um aspeto significativo que é a operação do “imaginário”, essa “guloseima canibal que transforma o real”, que tanto instigou Freud.

De um modo geral, o trabalho de Moscheta opera nesta dialética ou tensão, e julgo que um único trabalho desta exposição é capaz de falar por toda esta complexidade, da mesma forma que uma pedra pode falar sobre a paisagem geológica a que pertence.

Intitulado “Memória Gráfica”, em referência ao conjunto de pedras litográficas que o artista encontrou quebradas de modo irregular nas suas bordas, trata-se de uma instalação que ocupa um espaço destacado da galeria, e organiza à sua volta todos os trabalhos restantes.

A ideia que nos dá, é que através dos fragmentos podemos compor mentalmente uma pequena cordilheira imaginária de “cheios” e “vasados”, numa operação artística que une o desenho ao objeto, como parte de um mesmo sistema linguístico. O dinamismo que confere ao espaço, relaciona-se não apenas a esta operação, mas também a uma ideia de origem e destino final, de nós, do mundo.

Como refere Moscheta “este trabalho procura transformar a memória contida na superfície da pedra, que um dia foi berço de inúmeras reproduções, em uma nova e última estampa, negra. Segue acumulando imagens em camadas e mais camadas, como que um palimpsesto de todas as anteriores. Um jogo cíclico entre a ideia de reprodução e de origem”.

O desenho de grafite sobre um fundo negro, rebate e multiplica o horizonte mental da exposição, como uma “superfície de projeção” onde a meticulosidade do arranjo formal abre para uma deliberada alienação da possibilidade expressiva, e destitui inclusive a dimensão cognitiva da técnica.

Esta sensibilidade do trabalho de Marcelo Moscheta, em que o legado conceitual é atravessado pelo sentimento problemático da sua própria historicidade – porque o presente não se adensa nem deposita memória -, torna-se aqui um exercício de ir e voltar. É este movimento que perpetuamente refaz a nossa relação erótica com a imagem, entre presença e ausência.

Outros textos:

Educação
2006
-Mestre em Artes Visuais pela UNICAMP – orientação Prof. Dra. Luise Weiss
2001
-Licenciatura em Educação Artística pela UNICAMP
1999
-Bacharelado em Educação Artística pela UNICAMP

Exposições Individuais
2020
– “ REJEITO”, Fama Museu, Itu, Brasil
2019
– “ LA PIEL DE LOS DÍAS”, Centro Cultural de España Juan de Salazar, Assunção
2018
– “ A HISTÓRIA NATURAL E OUTRAS RUÍNAS”, Galeria Vermelho, São Paulo
– “ TRANSUMANTES”, SESC Pompéia, São Paulo
2017
– “ PLANO INCLINADO, SIM Galeria, Curitiba
– “ EROSÃO DIFERENCIAL”, MACC, Campinas
2016
– “ SETE QUEDAS”, Galeria Vermelho, São Paulo
2015
– “ 218 a.C.”, Galleria Riccardo Crespi, Milão
– “ ARRASTO”, Casa do Bandeirante, São Paulo
– “ CARBONO 14″, SIM Galeria, Curitiba
2013
– “ 1.000 KM, 10.000 ANOS”, Galeria LEME, São Paulo
– “ POTÊNCIAS DE 10″, Casa da Imagem, São Paulo + MAR, Rio de Janeiro
– “ INVERNO – INTERVENÇÕES VII”, Museu Lasar Segall, São Paulo
2012
– “ NORTE”, Paço Imperial, Rio de Janeiro
2011
– “ ATLAS”, Galeria LEME, São Paulo
2010
– “MARE INCOGNITUM”, Centro Universitário Mariantonia, São Paulo
– “ CONTRA.CÉU”, Capela do Morumbi, São Paulo
2009
– “TERRA INCOGNITA”, Galeria Riccardo Crespi, Milão
– “ GRAVITY”, Galeria LEME, São Paulo
– “ A NEW METHOD FOR ASSISTING THE INVENTION IN THE COMPOSITION OF CLOUDS”, British Council, São Paulo
2008
– “ L A T I T U D E, Galerie Anita Beckers, Frankfurt
2007
– [ Z E R O ], Léo Bahia Arte Contemporânea, Belo Horizonte
– “ STILL, Paço das Artes, São Paulo
2006
– III MOSTRA DO PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES, CCSP, São Paulo
2005
-DESABITADOS, Galeria Baobá – Fundação Joaquim Nabuco, Recife
– “ NOTÍCIAS DA EXISTÊNCIA DO MUNDO, Fundação Jaime Câmara, Goiânia
2004
– “ SOBRE TUDO O QUE SE DEVE GUARDAR”, MAC, Campinas
2003
– “ O LIVRO DA MEMÓRIA”, Galeria de Arte da UNAMA, Belém
2002
– “ UM SÚBITO DESEJO DE VOAR”, Conjunto Cultural da Caixa, São Paulo

Exposições Coletivas
2021
– “ORÉADES” – Gabriela Albergaria e Marcelo Moscheta, Embaixada de Portugal, Brasília
– “ EM BRANCO”, Instituto Figueiro Ferraz, Ribeirão Preto
– “ RETHINKING COLLECTIVITY” – GUANGZHOU IMAGE TRIENNIAL, Guangdong Museum of Art, China
– “ EDUCAÇÃO PELA PEDRA”, Museu Paranaense, Curitiba
2020
– ” PINACOTECA:ACERVO”, Pinacoteca do Estado, São Paulo
– “ EDUCAÇÃO PELA PEDRA”, Galeria Baobá – Fundação Joaquim Nabuco, Recife
2019
– ” CONVERSAS EM GONDWANA”, CCSP, São Paulo-
– “ NOVAS AQUISIÇÕES”, Museu de Arte Moderna, São Paulo
– “ APRENDENDO COM MIGUEL BAKUN: SUBTROPICAL”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
– “ ARQUIVOS ÓRFÃOS” – poéticas de adoção e re-existências de imagens, MAC Campinas
– “ PAST/FUTURE/PRESENT”: Contemporary Brazilian Art from The MAM SP, MAM São Paulo
– “ CONSTRUÇÕES E GEOMETRIAS”, MuBE, São Paulo
– “ CONTOS DE CURIOSIDADES NATURAIS E ARTIFICIAIS”, Casarão 34, João Pessoa
– “ HAJA HOJE PARA TANTO ONTEM”, Museu da Cidade – Lidgerwood, Campinas
2018
– “AMAZÔNIA: NOVOS VIAJANTES”, Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia, São Paulo
– “ FRACTURE ZONE, DURBAN, Africa do Sul
2017
– “PAST/FUTURE/PRESENT”: Contemporary Brazilian Art from The MAM SP, Phoenix Art Museum
– “ ÁGUA” – Artistas Contemporâneos e questão da água, SESC Belenzinho, São Paulo
– “ ACQUA”, Chateau de Penthes, Genebra
– “ METRÓPOLE: EXPERIÊNCIA PAULISTANA”, Estação Pinacoteca, São Paulo
– “ 6 PRÊMIO MARCANTÔNIO VILAÇA PARA AS ARTES PLÁSTICAS”, MUBE, São Paulo
– “ TOPOGRAFIAS INTERMITENTES”, Casanova Arte e Cultura Contemporânea, São Paulo
2016
– “SITUAÇÕES”, Estação Pinacoteca, São Paulo
– “ TODA JANELA É UM PROJÉTIL”, É UM PROJETO, É UMA PAISAGEM, SIM Galeria, Curitiba
– “ ANTHROPOCENE”, Galeria Riccardo Crespi, Milão
– “ 30 ANOS DO CLUBE DE COLECIONADORES DE GRAVURA”, Museu de Arte Moderna, São Paulo
– “ EVERYTHING YOU ARE I AM NOT”: LATIIN AMERICAN CONTEMPORARY ART FROM THE TIROCHE
– “ DELEON COLLECTION”, Mana Contemporary Glass Gallery, Jersey City
– “ NATUREZA FRANCISCANA”, Museu de Arte Moderna, São Paulo
– “ VÉRTICE – COLEÇÃO SERGIO CARVALHO, Centro Cultural dos Correios, São Paulo
2015
– “ OPEN SESSIONS 6″ , The Drawing Center, Nova York
– “ EVERYTHING YOU ARE I AM NOT”, Mana Contemporary, Miami
– “ ROCKS, STONES AND DUST” , University of Toronto Arte Centre, Toronto
– “ NATURE ARTE ED ECOLOGIA”, MART Galeria Civica, Trento
– “ NAME IT BY TRYING TO NAME IT” – OPEN SESSION 2014-15, The Drawing Center, Nova York
– “ ARTE E CIÊNCIA – NÓS ENTRE OS EXTREMOS”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo
– “ XX BIENAL INTERNACIONAL DE CURITIBA”, Museu de Arte Contemporânea, Curitiba
– “ 5 PRÊMIO MARCANTÔNIO VILAÇA” , Museu de Arte Contemporânea, São Paulo
– “ OPENS SESSIONS: DRAWING IN CONTEXT/FIELD”, Queens Museum, Nova York
– “ DESTINO DOS OBJETOS”, Fundação Vera Chaves Barcelos, Viamão
– “ SUSTAINABLE CONNECTIONS”, La Triennale di Milano, Milão
– “ O ESPÍRITO DE CADA ÉPOCA”, Instituto FIgueiredo Ferraz, Ribeirão Preto
– “ VERBO, Galeria Vermelho”, São Paulo
– “ VÉRTICE – COLEÇÃO SERGIO CARVALHO”, Centro Cultural Correios, Rio de Janeiro
– “ VÉRTICE – COLEÇÃO SERGIO CARVALHO”, Museu Nacional dos Correios, Brasília
– “ FICÇÕES”, Caixa Cultural, Rio de Janeiro
– “ RESQUICIOS”, Carmen Araújo Arte, Caracas
– “ SALON DE ARTE CONTEMPORANEO 2015″, Palacete Sousa, Lima
– “ SINGULARIDADES / ANOTAÇÕES” – Rumos Artes Visuais 1998-2013, Paço Imperial, Rio de Janeiro
– “ FOTOS CONTAM FATOS”, Galeria Vermelho, São Paulo
2014
– “ TRANSBORDAMENTOS” – ARTE ESPAÇO E URBANIDADE, Praça da Luz, São Paulo
– “ AFETIVIDADES ELETIVAS”, Centro Cultural Tênis Clube, Belo Horizonte
– “ VANCOUVER BIENNALE” – CROSSING BORDERS, Shipbuilder’s Square, Vancouver
– “ MAGNETIC NORTH” – ARTISTS AND THE ARCTIC CIRCLE , UBS Building, Nova York
– “ 2 BIENAL DE MONTEVIDEO” – 500 anos de futuro, Iglesia de San Francisco de Asis, Montevideo
– “ FRESTAS TRIENAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA”, SESC Sorocaba
– “ SITUAÇÕES BRASÍLIA”, Museu Nacional, Brasilia
– “ LINGUA FRANCA – ART FROM BRAZIL”, The Place Downstairs, Londres
– “ SINGULARIDADES / ANOTAÇÕES” – Rumos Artes Visuais 1998-2013, Itaú Cultural, São Paulo
– “ 10 ANOS DO PRÊMIO AQUISICÃO”, Centro Cultural São Paulo
– “ DUPLO OLHAR, Paço das artes”, São Paulo
– “ I FOTOBIENAL MASP,” Museu Oscar Niemeyer, Curitiba
2013
– “ ARCTIC, Louisiana Museum of Modern Art”, Copenhagen
– “ I FOTOBIENAL MASP”, Masp, São Paulo
– “ FRONTEIRAS INCERTAS” – Art and Photography in the MAC USP Collection, MAC USP, São Paulo
– “ A IMAGEM ADQUIRIDA” , MAC Goiás, Goiânia
– “ REINVENTANDO O MUNDO”, Museu Vale, Vitória
– “ BRASIL VÍVIDO”, Sotheby’s S|2, Nova York
– “ COLEÇÃO ITAÚ DE FOTOGRAFIA BRASILEIRA”, Palácio das Artes, Belo Horizonte
2012
– “ MAS ALLÁ DE LA XILOGRAFÍA”, Museo de la Solidaridad Salvador Allende, Santiago
– “ COLEÇÃO BGA “- Brazilian Golden Art, MuBE – Museu Brasileiro de Escultura, São Paulo
– “ 12 MOSTRA INTERNACIONAL DE ARTE GAS NATURAL FENOSA”, MACUF, A Coruña
– “ UMA COLEÇÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA PARA JOSEFA DE ÓBIDOS”, Galeria NovaOgiva – Óbidos, Portugal
– “ COLEÇÃO ITAÚ DE FOTOGRAFIA BRASILEIRA”, Paço Imperial, Rio de Janeiro
– “ ALÉM DA FORMA”, Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto
– “ INSTÁVEL”, Paço das Artes, São Paulo
2011
– “ 8a. BIENAL DO MERCOSUL” . Cadernos de Viagem, CAIS A7, Porto Alegre
– “ AN OTHER PLACE”, Galerie Lelong, Nova York
– “ FOTÓGRAFOS VIAJANTES”, Plataforma Revólver, Lisboa
– “ DESLOCANDO TERRITORIOS”: FRONTEIRA BRASIL/URUGUAY, MALG, Pelotas
– “ O COLECIONADOR DE SONHOS”, Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto
– “ 30º ARTE PARÁ”, Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém
– “ MAPAS INVISIVEIS”, Caixa Cultural, São Paulo
– “ SUPERFICIE-MUNDO”, AteliIeAberto, Campinas
– “ REALIDADES: Desenho Contemporâneo Brasileiro”, SESC Pinheiros, São Paulo
– “ MEMORIA VARIABILE”, Galeria Riccardo Crespi, Milão
2010
– “ CONVIVÊNCIAS: 10 anos da bolsa Iberê Camargo”, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
– “ PRÊMIO PIPA 2010″, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
– “ PONTO DE EQUILÍBRIO”, Institute Tomie Ohtake
– “ PARALELA”, Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo
– “ NATURA & DESTINO”, Galleria Riccardo Crespi, Milão
– “ REALISM – ADVENTURE OF REALITY”, Kunsthalle, Emden, Kunsthalle der Hypo Kulturstiftung, Munich
– “ PAISAGEM INCOMPLETA”, Centro Cultural USIMINAS, Ipatinga
2009
– “ XV BIENAL DE CERVEIRA, Vila Nova de Cerveira – Portugal
– “ 7éme BIENNALE INTERNATIONAL DE GRAVURE CONTEMPORAINE DE LIÈGE, Museum of Modern and Contemporary art of Liège
– “ PRÊMIO PORTO SEGURO DE FOTOGRAFIA 2009, Espaço Porto Seguro Fotografia, São Paulo
– “ PARALLÉLES” // 22º S 50º N, MAC Campinas
– “ PARALLÉLES” // 22º S 50º N, Museum of Fine Arts of Verviers
– “ RUMOS ARTES VISUAIS”, Instituto Itaú Cultural, São Paulo
– “ RUMOS ARTES VISUAIS”, Paço Imperial, Rio de Janeiro
– “ PROJETO 79>09, MAC Campinas
2008
– “ PARALELA”, Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo
– “ ALGUNS ASPECTOS DO DESENHO CONTEMPORÂNEO”, SESC Pinheiros, São Paulo
2007
– “ CONTRL_C + CONTRL_V”, SESC Pompéia, São Paulo
– “ NOVAS AQUISIÇÕES DA COLEÇÃO GILBERTO CHATEAUBRIAND”, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro
2006
– “ COLEÇÃO GILBERTO CHATEAUBRIAND”: UM SÉCULO DE ARTE BRASILEIRA, Pinacoteca do Estado, São Paulo
– “ COLEÇÃO GILBERTO CHATEAUBRIAND”: UM SÉCULO DE ARTE BRASILEIRA, Museu de Arte Moderna , Rio de Janeiro
– “ COLEÇÃO GILBERTO CHATEAUBRIAND”: UM SÉCULO DE ARTE BRASILEIRA, Museu Oscar Niemayer, Curitiba
– “ FIAT MOSTRA BRASIL” , Porão das Artes/Fundação Bienal de São Paulo
– “ COLETIVA DO PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES”, Centro Cultural São Paulo
– “ É HOJE”, Santander Cultural – Porto Alegre
2005
– “ FOTOGRAFIA CONCEITUAL”, Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio de Janeiro
– “ AFINIDADES ELETIVAS”, Espaço Cultural CPFL Campinas
2004
– “ 29o. SALÃO NACIONAL DE ARTE DE RIBEIRÃO PRETO”, MARP, Ribeirão Preto
– “ SEJA LÁ ONDE FOR”, MAC Americana
– “ ACERVO MACC”, MAC Campinas
– “ PARA VER (DES)PERTO”, Galeria da FAV, Goiânia
2003
– “ CADA UM DOS PEDAÇOS, AteliêAberto”, Campinas
– “ PRÊMIO LA JOVEN ESTAMPA ´03″, Casa de Las Américas, Havana
2002
– “ 59o. SALÃO PARANAENSE”, MAC Paraná, Curitiba
– “ XXIX SALÃO DE ARTE JOVEM”, Galeria CCBEU, Santos
2001
– “ LA HUELLA DEL CORREO”, Centro Cultural de La PUC de Quito
– “ 31º SALÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA”, Engenho Central, Piracicaba
2000
– “ FORMANDOS DE 1999 ARTES PLÁSTICAS”, Galeria de Arte UNICAMP, Campinas
1999
– “ PRÊMIO LA JOVEN ESTAMPA `99″, Casa de Las Américas, Havana
– “I MOSTRA INTERNACIONAL DE MINI GRAVURA DE VITÓRIA”, MAES, Vitória

PRÊMIOS
2020
– PRÊMIO DE ARTE MARCOS AMARO, Fundação Marcos Amaro, Itu, Brasil
2017
– THE POLLOCK-KRASNER FOUNDATION GRANT, Pollock-Krasner Foundation, Nova York
2016
– ICCO / SP-ARTE DE RESIDÊNCIA ARTÍSTICA, Flora Ars+Natura, Bogotá
– PROAC ARTES VISUAIS – OBRAS E EXPOSIÇÕES, Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, São Paulo
2014
– BOLSA FUNARTE DE ESTÍMULO À PRODUÇÃO EM ARTES VISUAIS 2014,Funarte, Brasil
2013
– PRÊMIO ARTNEXUS MAGAZINE EFG BANK, SP-Arte, São Paulo
2012
– XII PRÊMIO FUNARTE MARC FERREZ DE FOTOGRAFIA”, Funarte, Brasil
– II CONCURSO ITAMARATY DE ARTE CONTEMPORÂNEA”, Ministério das Relações Exteriores, Brasil
2010
– PRÊMIO PIPA 2010 – PRÊMIO JURI POPULAR”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

2009
– COMMISSIONED WORK – 13º. CULTURA INGLESA FESTIVAL, British Council, São Paulo
– MENTION MUSÉE: PRIX 7ème BIENNALE INTERNATIONAL DE GRAVURE CONTEMPORAINE, Musée d’Art Moderne et d’Art Contemporain de la Ville de Liège
2008
– PRÊMIO AQUISIÇÃO, SHOPPING IGUATEMI SP, Doação à Pinacoteca do Estado de São Paulo durante a SP Arte
2007
– PRÊMIO AQUISIÇÃO, 9º. SALÃO NACIONAL VICTOR MEIRELLES, MASC Florianópolis
2006
– PRÊMIO AQUISIÇÃO – PROGRAMA ANUAL DE EXPOSIÇÕES, Centro Cultural São Paulo
– PRÊMIO AQUISIÇÃO no XII SALÃO DE PEQUENOS FORMATOS, Galeria de Arte da UNAMA Belém

2005
– PRÊMIO AQUISIÇÃO no 12º SALÃO DA BAHIA, MAM Bahia Salvador
– PRÊMIO REFERÊNCIA ESPECIAL DO JÚRI no 30o. SARP, MARP Ribeirão Preto

2004
– PRÊMIO AQUISIÇÃO no 4º SALÃO NACIONAL DE ARTE DE GOIÁS, Flamboyant Shopping Goiânia
2003
– PRÊMIO AQUISIÇÃO no EDITAL 2003,MAC Campinas
– PRÊMIO AQUISIÇÃO no IX SALÃO DE PEQUENOS FORMATOS, Galeria de Arte da UNAMA Belém
2002
– PRÊMIO AQUISIÇÃO no EDITAL REVELAÇÃO 2002, MACC Campinas
– PRÊMIO ESTÍMULO no 5º PRÊMIO REVELAÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS, MAC Americana
2001
– PRÊMIO AQUISIÇÃO SECRETARIA DO ESTADO DA CULTURA, 5º Salão de Artes Plásticas de Londrina

OBRAS EM COLEÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS
– JAMEEL ART CENTER, Dubai
– EL MUSEO DEL BARRIO, Nova York
– DEUTSCHE BANK, Nova York
– LHOIST COLLECTION, Bruxelas
– MUSÉE D’ART MODERNE ET D’ART CONTEMPORAINE, Liége
– KUNSTPATRIMONIUM – PATRIMOINE ARTISTIQUE – Art Collection, Bruxelas
– RNA FOUNDATION, Moscou
– MUSEO DE LA SOLIDARIEDAD SALVADOR ALLENDE, Santiago
– PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO, São Paulo
– ITAÚCULTURAL, São Paulo
– COLEÇÃO DE ARTE DA CIDADE DE SÃO PAULO, Pinacoteca Municipal, São Paulo
– MAM RJ, Coleção Gilberto Chateaubriand, Rio de Janeiro
– MAM SP, São Paulo
– MAC USP, São Paulo
– MAM BA, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador
– MAC Goiânia, Museu de Arte Contemporânea de Goiás, Goiânia
– MACC, Museu de Arte Contemporânea “José Pancetti”, Campinas
– MASC, Museu de Arte de Santa Catarina, Florianópolis
– MuPA, Museu Paranaense, Curitiba
– INSTITUTO FIGUEIREDO FERRAZ, Ribeirão Preto
– GALERIA HAIDÉE SANTAMARIA, Casa de Las Americas, Havana
– ESTAMPERÍA QUITEÑA, Quito
– GALERIA DE ARTE DA UNAMA, Coleção Graça Landeira, Belém
– GALERIA DE ARTE DA FAV, Faculdade de Artes Visuais, UFG, Goiânia
– COLEÇÃO FUNDAÇÃO JAIME CÂMARA , Goiânia

Bibliografia
-MOSCHETA, Marcelo, SOBRAL, Divino, FREITAS, Douglas de, ‘Arrasto: Relato da expedição realizada em toda a extensão do Rio Tietê entre março e agosto de 2015’, 1a. Ed., Ateliê Marcelo Moscheta Editor, Campinas, 2015.
-CANTON, Katia, ‘Fabriqueta de Idéias’ Companhia das Letras, 1a. Ed., São Paulo, 2013.
-HICKS, Alistair, ‘The Global Art Compass – New Directions on 21st Century Art, Thames & Hudson, London, 2014.
-CRIVELLI VISCONTI, Jacopo, ‘Vitamin D2’, Phaidon, London, 2013.
-OSORIO, Luis Camillo, “Coleção Gilberto Chateaubriand, Vol 3 – Anos 90 | 00 e Novíssimos”, Baléu Edições, Rio de Janeiro, 2013.
-VARIOUS AUTHORS, “Highlike – yearbook on global contemporary Art and Culture”, SESI-SP Editora, São Paulo, 2014.
-HOLM, Michael J., SEEBERG, Mathias U., TØJNER, Poul E., “ARCTIC – Louisiana Museum of Modern Art”, Rosendahls, Esbjerg, Denmark, 2013.
-CARVALHO, Sérgio, “Duplo Olhar – um recorte da Coleção Sérgio Carvalho”, Gráfica Positiva, Brasília, 2014.
-FERRAZ, João Carlos de Figueiredo, “Instituto João Carlos de Figueiredo Ferraz”, 1a. Ed., SGFF Editorial, São Paulo, 2014.
-BUENAVENTURA, Julia, ‘1.000 km, 10.000 years’, Exhibition Review in ArtNexus Magazine, n#90, 2013.
-PETIGAS, Catherine (org.), ‘Contemporary Art Brazil’, TransGlobe Publishing, London, 2012.
-RESENDE, Ricardo e DIONÍSIO, Emerson, ‘Marcelo Moscheta’, BEI Comunicação, 2011.
-NAME, Daniela (org.), ‘NORTE – MARCELO MOSCHETA’, Ímã Editorial, Rio de Janeiro, 2012.
-TALA, Alexia, ‘Travel Notebooks – Mobility and Art Practices in Contemporary Art: The artist as a container of experiences’, Catalogue of 8 Bienal do Mercosul’, 2011.
-INDRISEK, Scott, ‘Nine to Watch’, Modern Painters Magazine, dec 2010/jan 2011.
-D’AGOSTINO, Fernanda, ‘Atlas’, Exhibition Review in Flash Art Magazine, São Paulo, 2011.
-VARIOUS AUTHORS, ‘Realismus – Das Abenteuer der Wirklichkeit’, Hirmer, 2010.
-LAMBERT, Maria de Fátima, ‘Incorporeal, Simulacrum or Intangible’, Catalogue of the XV Biennial of Cerveira, Portugal, 2009.
-BELCHIOR, Camila, ‘ Marcelo Moscheta at Galeria Leme’, Exhibition Review in ArtNexus Magazine, n#73, volume 8, 2009.
-VARIOUS AUTHORS, ‘Trilhas do Desejo: A arte visual brasileira’, Editora Senac São Paulo: Itaú Cultural, 2009.

Vídeo produzido pela Matrioska Filmes, exclusivamente para o PIPA 2010:

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