Porto Alegre, RS, 1966.
Vive e trabalha em São Paulo, SP.
No início dos anos 90, Lucia Koch começa a realizar intervenções em espaços domésticos iniciando uma prática que se algum tempo depois se estenderia também a espaços institucionais. Participou do projeto coletivo Arte Construtora, que aconteceu de 1992 a 1996, ocupando casas, parques, e uma ilha, com projetos concebidos para os espaços e situações encontrados.
Seus trabalhos são estados alterados do lugar e respondem a um contexto e uma arquitetura dados, usando filtros que atuam sobre a luz própria de cada ambiente, e afetando o sujeito que o frequenta. Imprimindo gradientes de cor em materiais translucidos ou recortando superficies que são usadas em janelas, claraboias ou fachadas, cria aparatos de comunicação entre dentro e fora, um sujeito e outro. Segundo o crítico e curador Moacir dos Anjos, Lucia Koch “reorganiza a compreensão visual de espaços, faz uso da luz para atingir seu intento e estabelece um sentido público para o trabalho, seja pela negociação envolvida em seu processo, seja pelo desconcertante efeito que ele causa”.
Bacharelado e Mestrado em Artes Visuais pela UFRGS-Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Doutorado em Poeticas Visuais na ECA-USP.
No início dos anos 90, Lucia Koch começa a realizar intervenções em espaços domésticos iniciando uma prática que se algum tempo depois se estenderia também a espaços institucionais. Participou do projeto coletivo Arte Construtora, que aconteceu de 1992 a 1996, ocupando casas, parques, e uma ilha, com projetos concebidos para os espaços e situações encontrados.
Seus trabalhos são estados alterados do lugar e respondem a um contexto e uma arquitetura dados, usando filtros que atuam sobre a luz própria de cada ambiente, e afetando o sujeito que o frequenta. Imprimindo gradientes de cor em materiais translucidos ou recortando superficies que são usadas em janelas, claraboias ou fachadas, cria aparatos de comunicação entre dentro e fora, um sujeito e outro. Segundo o crítico e curador Moacir dos Anjos, Lucia Koch “reorganiza a compreensão visual de espaços, faz uso da luz para atingir seu intento e estabelece um sentido público para o trabalho, seja pela negociação envolvida em seu processo, seja pelo desconcertante efeito que ele causa”.
Moacir dos Anjos observa ainda que “embora os trabalhos que cabem no escopo de uma ‘arte ambientada’ já contenham um conjunto coeso e potente de proposições estéticas, eles não esgotam o repertório de dispositivos poéticos que Lucia desenvolveu ao longo dos anos 2000, e que continuamente se articula de forma inesperada em sua obra.(…) Entre estes outros aparatos destacam-se as fotografias iniciadas em 2001 e reunidas sob o nome genérico de Fundos”. Imagens de interiores de caixas e embalagens vazios, que ampliados são como extensões virtuais dos espaços onde se instalam. Este conjunto crescente de imagens investiga o que transforma o espaço em lugar, e faz também uma espécie de catalogação não-ortodoxa de exemplares de arquitetura, autorais ou anônimos, históricos ou recentes.
Participou das Bienais de Pontevedra em 2000; (Mercosul) Porto Alegre em 1999 e 2005; Istanbul em 2003; Göteborg em 2005; São Paulo em 2006, Bienal das Americas em Denver e Aichi Triennale em Nagoya, ambas em 2010. Entre as exposições individuais estão Conjunto Nacional – Casa de Espelhos, em São Paulo, em 2009; Casa Acesa, em La Casa Encendida, Madrid em 2008; Correções de Luz, no Centro Universitário Mariantonia, em São Paulo, em 2007; Matemática Espontânea, na Torre Malakoff em Recife em 2006; e Matemática Moderna na Galeria Casa Triângulo em São Paulo, em 2005.
Possui obras nas coleções do Museu de Arte Moderna de São Paulo; MAMAM – Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães em Recife; Pinacoteca do Estado de São Paulo; MAC-Museu de Arte Contemporânea do Paraná; ItaúCultural; Fundación ARCO – Espanha; University of Warwick – Reino Unido.