Lourival Cuquinha tem um trabalho que atinge o campo político geralmente partindo de impressões estritas e pessoais. Não tendo chegado ao fim de nenhum curso acadêmico, mas tendo cursado engenharia química, filosofia, direito e historia, passou dez anos de Universidade Federal de Pernambuco (1993 – 2002).
As artes visuais iniciam-se com um coletivo de artistas, Molusco Lama, nos idos de 1996 ou 1997, com muitas ações e performances. Depois de algumas participações em salões e exposições pernambucanas e tendo trabalhado como designer, diretor de clip e cenógrafo da banda Textículos de Mary, participa da “Mostra Rio de Arte Contemporânea” em 2002. Nesta mostra, junto com Daniela Brilhante, é premiado pelo trabalho 1° concurso mundial do Mickey Feio.
Paralelamente trabalha no atelier coletivo Submarino (2002 – 2004) onde expõe e participa de várias obras e ações coletivas, como o nunca finalizado filme da MONGA. Em 2003 faz pela primeira vez o trabalho “Varal”, no SPA – semana de artes visuais do Recife, desde então não para mais de fazê-lo (talvez já esteja na hora, mas adora o processo e alguns trabalhos se tornam autônomos em relação ao artista). Trabalho esse premiado no Olinda Arte em Toda Parte de 2003 e no 7º Salão do Mar em 2006.
Vídeo feito pela Matrioska Filmes com exclusividade para o PIPA 2011.
Lourival Cuquinha tem um trabalho que atinge o campo político geralmente partindo de impressões estritas e pessoais. Não tendo chegado ao fim de nenhum curso acadêmico, mas tendo cursado engenharia química, filosofia, direito e historia, passou dez anos de Universidade Federal de Pernambuco (1993 – 2002).
As artes visuais iniciam-se com um coletivo de artistas, Molusco Lama, nos idos de 1996 ou 1997, com muitas ações e performances. Depois de algumas participações em salões e exposições pernambucanas e tendo trabalhado como designer, diretor de clip e cenógrafo da banda Textículos de Mary, participa da “Mostra Rio de Arte Contemporânea” em 2002. Nesta mostra, junto com Daniela Brilhante, é premiado pelo trabalho 1° concurso mundial do Mickey Feio.
Paralelamente trabalha no atelier coletivo Submarino (2002 – 2004) onde expõe e participa de várias obras e ações coletivas, como o nunca finalizado filme da MONGA. Em 2003 faz pela primeira vez o trabalho “Varal”, no SPA – semana de artes visuais do Recife, desde então não para mais de fazê-lo (talvez já esteja na hora, mas adora o processo e alguns trabalhos se tornam autônomos em relação ao artista). Trabalho esse premiado no Olinda Arte em Toda Parte de 2003 e no 7º Salão do Mar em 2006.
Entre 2003 e 2004 ganha a Bolsa Salão Pernambucano de Artes Visuais pelo projeto “Mapa do Ácaro”. No fim de 2004 expõe tal pesquisa no Rio Capibaribe. Em 2005 faz uma residência na Ècole Supérieure d’art de Aix en Provence, França. Nessa aprende francês, realiza uma primeira exposição Individual e ministra um workshop de intervenção urbana.
No fim de 2005 em Paris expõe no “Territoires Transitoires” no Palais de Port Doré o trabalho Désolé. Em 2006 participa do projeto “Rumos Artes Visuais” do Instituto Itaú Cultural. Ainda neste ano expõe na ACC Galerie, Weimar, Alemanha na coletiva de artistas sulamericanos “Die Kunst erlöst uns von gar nichts, Künstlerpositionen aus Südamerika” (A arte não nos libera de absolutamente nada), com o trabalho “Artraffic : Le collier du Mozambique”.De maio a junho de 2007 faz a exposição individual “Costumes – minha mãe sustenta minha filha”, no Instituto Cultural Banco Real – Galeria Marcantônio Vilaça em Recife, Pernambuco. Em maio participa da exposição “Verbo”, na Galeria Vermelho, São Paulo com a performance “Sogoma e a Substância: a tapioca que não é”.
Durante todo este tempo também trabalhou com cinema e áudio visual, mas aqui não vai falar sobre isto. Realiza em equipe o projeto “Arte e Crime: Insubordinações” pelo Conexão Contemporânea / Funarte /Petrobras em 2008, intensificando a pesquisa neste tipo de produção limite. Participa ainda de 3 outros projetos deste mesmo programa, “Conexão Contemporânea: 4territórios” (RJ-PE), “Dencidades” (RN) e “Galerias Subterrâneas” (PR).
Em outubro de 2008 participa do projeto “Corpocidade” em Salvador da Bahia, Brasil. Em novembro de 2008 exibe o seu filme “Customs” na University of Essex Collection of Latin American Art, Colchester, UK no programa “Brazilian Video Art and Short film”.
Em 2009 participa das exposições “Novo Rosto”, breve antologia do auto-retrato na Casa da Cultura da América Latina em Brasília, “O Lugar Dissonante” no 47º Salão de Artes Visuais de Pernambuco e do “Brazilian Summer, Art & the City”, Het Domein Museum, Holanda.
Ganhou em 2010 os prêmios: Interações Estéticas da Funarte Ministério da Cultura – 2010 e realizou uma residência no ponto de cultura Negras Raízes no Morro da Conceição, Recife, PE; Prêmio Registros do Canal Contemporâneo pelo trabalho “Parangolé” e o Prêmio Brasil contemporâneo mostra de artistas brasileiros no exterior, da Fundação Bienal de São Paulo para a exposição “Voces Diferenciales em Cuba”.
Participou em 2011 das exposições “748.600” no Paço das Artes em São Paulo, do Festival Performance Arte Brasil, MAM-Rio e da exposição Jogos de Guerra, Centro Caixa Cultural/RJ. Ainda em 2011 participa do Panorama da Arte Brasileira, no MAM-SP e da exposição “Caos e Efeito/Contra-pensamento Selvagem”, no Itaú Cultural/SP.
Em 2012 participou da exposição “Mit Krimineller Energie”, no HALLE 14 em Leipzig e Weimar, Alemanha e da exposição “Transa-Atlântica”, em Guimarães 2012 – Capital Européia da Cultura, Portugal. Faz suas terceira e quarta exposições individuais: “Capital: destruction-construction” no PROGR – Zentrum für Kulturproduktion, Bern, Suíça e no Centro Cultural Correios, Pernambuco, Brasil em 2012. Ganha o Prêmio Marcantônio Vilaça/Funarte – 2012.
Tendo concluído um mestrado em cinema pela University of Wales em 2012, dedica-se hoje ao projeto de “Curta Metragem ON/OFF” e a uma série intitulada “Financial Art Projects” que são intervenções no mercado e em feiras internacionais de arte. Em Março de 2013 faz a individual “Território e Capital: Extinções” na Galeria Baró em São Paulo com todos os seus “Financial Art Projects”. Participa ainda em 2013 da Bienal de Curitiba e da Foto Bienal do MASP.
Em 2014 expõe no Multitude projeto do Sesc Pompéia e inaugura uma individual no MAM-Rio.
– Lourival fez um leilão com A GENTIL CARIOCA em Londres na FRIEZE ART FAIR, em 14–17 October 2010: www.friezeartfair.com, da banderia Jack Pound Financial Art Project, o qual fez com as notas de dinheiro de pessoas que investiram nele e ganharam seu quinhão valorizado quando a obra foi vendinda no leilão. Saiba mais aqui!
– Na ArtRio 2011, realizou novamente um leilão no estande da galeria A Gentil Carioca, desta vez com a obra “Financial Art”.
A peça única é uma bandeira do Brasil estilizada, produzida a partir de cédulas verdadeiras de real costuradas. Foram necessários cerca de R$ 3.000 em notas para a feitura da obra, que é parte bancada por investidores e parte pelo artista. “O conceito é a obra ser vendida em um leilão, porque ela fala da especulação no mercado de ações”, contou o artista. Encontrar notas de R$ 1,00 – que já saíram de circulação – foi uma das dificuldades para realizar a obra.” Assista o vídeo onde Lourival fala sobre a obra e o leilão.