(ultima atualização em novembro/2019)
São Paulo, SP, 1978.
Vive e trabalha em São Paulo.
Representado pela Galeria Vermelho.
Finalista do PIPA 2011.
Indicado ao PIPA 2010.
Vídeo produzido pela Matrioska Filmes com exclusividade para o PIPA 2011:
Formação
– Bacharelado em artes Plásticas 1998/ 2002- Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP – Brasil.
Exposições individuais
2013
– “Corpo Dócil”, Galeria Vermelho, São Paulo, SP
2011
– “Pinta 2011”, Art Projects, Londres, Inglaterra
– Solo Projects, ARCO 2011, Madri, Espanha
2010
– “Acaso por intenção”, Galeria Vermelho, São Paulo, SP
– “Concreto/Periódico”, Natalie Seroussi galerie, Paris, França
2009
– “Soma Neutra”, Galeria Vermelho, São Paulo, SP
2007
– “Quando ramos são subtraídos”, Galeria Vermelho, São Paulo, SP
2006
– Projeto Bolsa Pampulha, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, MG
– “Temporada de Projetos 2006”, Paço das Artes, São Paulo, SP
– Bolsa Pampulha 2005-2006, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, MG
– Programa de Exposições 2005-2006, CCSP, Centro Cultural São Paulo, SP
Exposições coletivas
2013
– “Escavar o Futuro”, Fundação Clóvis Salgado, Belo Horizonte, MG
– “Interruption”, The 30th edition of the Ljubljana Biennial of Grafic Arts, Ljubljana, Eslovênia
– “In Lines and Realignments”, Simon Lee Gallery, Londres, Inglaterra
– “Blind Field”, Broad Art Museum, East Lansing, EUA
– Future Generation Art Prize @Venice, Pallazzo Contarini Polignac, Veneza, Itália
– Prêmio CNI/SESI Marcantonio Vilaça para Artes Plásticas, Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG
– El Arte Contemporaneo de la X Bienal Monterrey FEMSA, Antiguo Colegio de San Ildefonso, Cidade do México, México
– “O Abrigo e o Terreno. Arte e Sociedade no Brasil I”, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, RJ
– “Blind Field”, Krannert Art Museum, Champaign, EUA
– Prêmio CNI/SESI Marcantonio Vilaça para Artes Plásticas, Museu de Arte de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP
2012
– “Colapso”, A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, RJ
– Future Generation Art Prize 2012 [21 Shortlisted Artists], Pinchukartcentre, Kiev, Ucrânia
– Prêmio CNI/SESI Marcantonio Vilaça para artes plásticas, Centro Cultural Usina do Gasômetro, Porto Alegre, RS
– Trienal Poli/Gráfica de San Juan: América Latina y el Caribe, Instituto de Cultura Puertorriquena, Porto Rico
– Prêmio CNI/SESI Marcantonio Vilaça para artes plásticas, Casa França Brasil, Rio de Janeiro, RJ
– “The Peripatetic School: itinerant drawing from Latin America”, Banco de la República, Bogotá, Colômbia
– “La escuela peripatética: dibujo itinerante de América Latina”, Galería Max Estrella, Madri, Espanha
– “Sextanisqatsi”, Museo de Arte Contemporáneo de Monterrey [MARCO], México
2011
– “El Ranchito”, Matadero Madrid, Madri, Espanha
– “An Other Place”, Galerie Lelong, Nova Iorque, Estados Unidos
– “Contra a Parede”, Galeria Vermelho, São Paulo, SP
– “Os Primeiros Dez Anos”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP
– “Nova Escultura Brasileira: heranças e diversidades”, Caixa Cultural, Rio de Janeiro, RJ
– “Caos e Efeito”, Instituto Itaú Cultural, São Paulo, SP
– “The Peripatetic School: itinerant drawing from Latin America”, Drawing Room, Londres, Inglaterra
– “PIPA 2011”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
– “Ensaios de Geopoéticas”, 8ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS
– “Caos e Efeito”, Itaú Cultural, São Paulo, SP
– “Um Outro Lugar”, Museu de Arte Moderna São Paulo, SP
– “Ustedes e Nosotros”, Centro Cultural de España, Guatemala
– “The natural order of things”, Max Wigram Gallery, Londres, Inglaterra
2010
– “Ponto de Equilíbrio”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP
– “Paralela/ A contemplação do mundo”, Liceu de Artes e Ofício, São Paulo, SP
– 20 anos do Programa de Exposições, Centro Cultural São Paulo, SP
– “A sombra do futuro: Especulações por fazer”, Oi Futuro, Belo Horizonte, MG
– “QUEM TEM MEDO?”, Galeria Vermelho, São Paulo, SP
– “Para ser Construído…”, MUSAC – Museo de Arte Contemporâneo de Castilla y León, Espanha
– “Pra começo de século”, Centro Dragão do Mar, Mac, Fortaleza, CE
2009
– 7° Mercosul Bienal (“Grito e Escuta”), Porto Alegre, RS
– “AfterUtopia”, Centro per l’Arte Contemporanea Luigi Pecci, Prato, Itália
– “Collector Collecting”, 32 Gallery, Londres, Inglaterra
– “Deste lado”, Instituto Goethe, São Paulo, SP
– “Rastilho”, BNB Fortaleza, CE
– “Artérias e Capilares”, Galeria Vermelho, São Paulo, SP
– “Exposição de Verão”, Galeria Silvia Cintra – Box 4, Rio de Janeiro, RJ
– “Vértice”, Galeria Millan, São Paulo, SP
2008
– “4ª Paralela”, Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo, SP
– “When Lives Become Form”, Mot – Museum of Contemporary Art, Tokyo, Japão
– “Seja Marginal, Seja Herói”, Galerie Georges-Philippe et Nathalie Vallois, Galerie Natalie Seroussi, Paris, França
– “Arte Brasil – Japão, Moderno e Atual”, MAC – Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, SP
– “Laços do Olhar”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP
– “Quando vidas se tornam forma”, MAM-SP – Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP
2006
– Coletiva Programa de Exposições, CCSP – Centro Cultural São Paulo, SP
– Rumos Itaú Cultural Artes Plásticas 2005-2006, Instituto Itaú Cultural, São Paulo, SP
2005
– “Vorazes, Grotescos e Malvados”, Paço das Artes, São Paulo, SP
– “Verbo”, Galeria Vermelho, São Paulo, SP
2003
– “Modos de Usar”, Galeria Vermelho, São Paulo, SP
– “Arte contemporânea e política no movimento dos sem tetos do Centro” (MSTC) – Rua Prestes Maia, São Paulo, SP
– “Giroflexxxx”, Galeria Vermelho, São Paulo, SP
– “A Casa Onírica”, VI Semana Fernando Furlanetto, Espaço Cultural Fernando Arrigucci, São João da Boa Vista, SP
2002
– “Plural”, Gabinete de Arte Regina Pinho de Almeida, São Paulo, SP
– “Desdobramentos-Desenho”, MAC – Museu de Arte Contemporânea, Americana, SP
– “Marrom”, Galeria Vermelho, São Paulo, SP
– “Genius Loci – O Espírito do Lugar”, Circuito Vila Buarque de Educação e Cultura, São Paulo, SP
2001
– “XXXIII Anual De Artes”, FAAP, São Paulo, SP
– “Políticas Pessoais”, MAC – Museu de Arte Contemporânea, Americana, SP
– Casa da Grazi – Espaço Cultura, São Paulo, SP
– “Figura Impressa”, Adriana Penteado Arte Contemporânea, São Paulo, SP
– “50 + 5”, São Paulo, SP
– São Paulo/ Universidades, Euroart-Castelli, São Paulo, SP
Prêmios
2011
– Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça para Artes Plásticas, Brasil
– Illy SustainArt Award – ARCO 2011, Madri, Espanha
2009
– International Residency Program of Bronx Museum, Nova Iorque, Estados Unidos
2005
– Bolsa Pampulha 2005/2006 Belo Horizonte, MG
– Temporada de Projetos, Paço das Artes , São Paulo, SP
– 1º prêmio aquisição, XVII Salão de Arte Contemporânea da Praia Grande, São Paulo, SP
2000
– Scholarship prize, Annual of Fine Arts, FAAP, São Paulo, SP
Residências
2010
– El Ranchito, Matadero, Madri, Espanha
2009
– International Residency Program of Bronx Museum, Nova Iorque, Estados Unidos
2005
– Residência pelo programa Bolsa Pampulha, Museu de arte da Pampulha, MG
Voltagem Política
por Luisa Duarte, 2013
*Texto publicado originalmente no Jornal O Globo, Segundo Caderno, em 8 de abril, de 2013.
Com entulhos e restos encontrados nas ruas, Andre Komatsu constrói, em ‘Corpo dócil’, uma poética que faz o espectador vivenciar novos pontos de vista.
A obra de Andre Komatsu surgiu no cenário do país há cerca de dez anos. Seu trabalho faz parte de uma geração de artistas nascidos na virada dos anos 1970 para 1980, que cresceu com a democracia retomada no Brasil. Mesma geração que viu, igualmente, o neoliberalismo ser implementado pelas políticas econômicas nos anos 1990, junto com uma reconhecida estabilidade da moeda, e, por fim, nos últimos dez anos, um país que parece ter ganhado um novo status no cenário internacional. Com ganhos inegáveis nas políticas sociais, que atingiu um pique de crescimento, e hoje se pergunta como colocar em prática um crescimento sustentável.
Este pano de fundo é importante para se compreender a obra deste artista e sua presente exposição, “Corpo dócil”, em cartaz na Galeria Vermelho, em São Paulo. Ocupando os dois espaços da galeria, a mostra revela um passo além no trabalho deste artista que tem na vivência das ruas de São Paulo, no uso de materiais descartados, restos, sobras encontradas em caçambas, entulhos, aquilo que seria abandonado, os materiais constitutivos de sua poética. Komatsu doa a estes elementos coadjuvantes um lugar de protagonistas. Ou seja, interessa ao artista estabelecer todo o tempo anamorfoses.
Uma anamorfose é uma mudança de ponto de vista, ou um deslocamento que nos faz olhar as coisas a partir de outro ângulo, revelando-as de forma completamente inaudita, inesperada, passando assim a serem compreendidas de uma nova forma.
Nesta trilha que busca instaurar anamorfoses existe permanentemente uma vontade de fundo de resistir em meio ao contexto em que ela é mostrada. Logo na fachada da galeria vemos o mastro de uma bandeira de onde sai um barbante do qual pende um tênis velho. Tal trabalho é emblemático de um dos sentidos primordiais da obra em questão. As bandeiras existem no mundo como signos de nações, estados, territórios, ou de movimentos políticos, sociais. Ou seja, evocam uma coletividade, costumam ser primas de dogmas. A geração de Komatsu é filha do rescaldo do fim das utopias. As bandeiras já não são levantadas. Não temos mais um inimigo em comum contra o qual lutar. O sistema ganhou uma tal sofisticação que o caminho encontrado por muitos é aquele da micropolítica (termo pensado agudamente por Foucault — um autor importante para o artista). No lugar de uma bandeira, um tênis velho. Tal gesto não aponta para um individualismo de fundo niilista, descrente, mas sim para a crença proativa de que passada a época dos sonhos de transformações profundas na sociedade passamos a nos movimentar no mundo com a convicção de que os atos cotidianos, somados, podem sim fazer a diferença para o futuro do mundo em que vivemos.
Pureza Artificial
Ainda em “Corpo dócil”, vemos uma intervenção do artista no corpo mesmo da galeria. Komatsu “rasga” um fragmento da parede do cubo branco e ali instala uma espécie de traquitana que ilumina com uma lâmpada incandescente o interior do espaço, o vão de uma das paredes, aquilo que normalmente não se vê. Este desejo de nos fazer pensar naquilo que está por detrás, nos recordar que aquele espaço é imantado de uma pureza artificial, que a arte pode e deve romper estes limites, está posta com a delicadeza incisiva típica do artista. Capaz de instaurar gestos potentes com sutileza.
Se comecei o texto apontando para um breve pano de fundo histórico no qual esta obra nasce e da qual é devedora é por acreditar que o trabalho de Komatsu — assim como o de colegas seus de geração como Marcelo Cidade, Nicolas Robbio, Marila Dardot, entre outros — possui uma voltagem política que descortina uma nova forma de se colocar diante do mundo em que vivemos. Longe de ser panfletário ou ilustrativo, pois os gestos ocorrem no corpo mesmo da obra, ou seja, na forma, mas sempre apontando para um contexto que a transcende, este trabalho nos recorda a chance, sempre existente, de sim, operarmos mudanças quando tudo parece estar dominado. Se hoje em dia as ditaduras calam de dentro, sem anunciar, a arte desta geração que cresceu à luz da retomada da democracia no Brasil nos revela, a um só tempo, os novos totalitarismos a que somos submetidos (mais invisíveis mas não menos nocivos), e, no mesmo lance, as trilhas para uma possível resistência aos mesmos. “Corpo dócil” de Andre Komatsu é uma potente amostra desta busca.
Ordem Marginal
por Jacopo Crivelli Visconti, 2013
Em Base hierárquica (2011-), um trabalho sutilmente site-specific que André Komatsu tem realizado em vários países, em cada um recorrendo a copos, taças e materiais de construção comuns no local, diversos blocos de concreto encontram-se apoiados em copos de vidro aparentemente simples e baratos, mas evidentemente resistentes o suficiente para sustentar o peso, enquanto os estilhaços de uma taça testemunham da fragilidade da sua elegância. Em muitos dos títulos escolhidos pelo artista ecoam reminiscências foucaultianas, e Base hierárquica, apesar de não ser um dos mais explícitos nesse sentido, está certamente entre os que melhor exemplificam a maneira como a teoria da microfísica do poder de Michel Foucault, para além dos títulos, está no cerne das suas preocupações e até, poder-se-ia dizer, da sua visão de mundo. O discurso sobre o poder e sobre os conflitos sociais, mais ou menos latentes, permeia os materiais, influencia sua escolha, constitui, de certa maneira, a verdadeira matéria prima das esculturas e instalações de André Komatsu. Nesse sentido, a presença, recorrente desde pelo menos o tempo da ação-performance Projeto – Casa/entulho (2002), de utilizar fragmentos descartados, restos, sobras encontradas em caçambas, também é reveladora do desejo de subverter os valores convencionalmente atribuídos aos próprios materiais e, de maneira mais geral, aos elementos do cotidiano, instaurando, para citar o título de outro trabalho, uma Nova Ordem (2009).
Nos trabalhos da série Três vidros (2012) incluídos nesta exposição, o valor dos fragmentos é enfatizado, já que é com eles que são construídas arquiteturas de linhas modernas, isoladas em lotes perfeitamente planos, seguindo à risca os preceitos modernistas. A transformação de ícones da época dourada da arquitetura nacional em aglomerados de detritos e sobras pode ser interpretada como denúncia da violência implícita no processo construtivo, ou das desigualdades que essa arquitetura, cujos sonhos democráticos naufragaram na progressiva aproximação com as elites sociais, políticas e econômicas, acaba por validar e preservar atrás de suas formas límpidas e simples. Não se trata dos únicos trabalhos da exposição que nascem da tensão entre elementos naturais, fragmentados e aparentemente desarrumados de um lado, e formas precisas e rigorosas do outro. Mas essa contraposição é, de certa maneira, ilusória, como demonstra o galho, contorto e bruto, que contudo se encaixa perfeitamente e sustenta uma mesa milimetricamente quadrada (Cooperativa antagônica, 2013), ou ainda a imagem de um tronco, impressa num papel anónimo e simples, que quase se funde com o pontalete que a segura no alto, contra a parede (Campo aberto 4). Por conta dessa tensão entre polos opostos (natural e artificial / geométrico e orgânico / bruto e acabado, etc.), as obras de André Komatsu não renunciam à prerrogativa de constituírem, exatamente, campos abertos, como se estivessem ainda a acontecer na frente do observador, ao invés de apresentar-se como algo concluído.
Ao recorrer, direta ou indiretamente, à técnica da anamorfose (Anamorfose sistemática 3 e 4, ambas 2012, e Campo Aberto 2, 2013), o artista enfatiza, de certa maneira, a necessidade de uma interpretação política ou de qualquer maneira metafórica para a exposição como um todo. A chave, para a compreensão de uma anamorfose, é quase sempre a mudança do ponto de vista, o deslocamento que permite olhar as coisas a partir de outro ângulo, revelando como o que parecia obscuro e abstrato seja, de fato, perfeitamente lógico e compreensível, e é exatamente isso que as obras aqui reunidas pedem: uma mudança de ponto de vista, a disponibilidade para serem lidas de outra forma, e entendidas de outra maneira. Os tijolos, as arquiteturas, os relógios que confluem para o universo artístico de André Komatsu são, além do que eles aparentam ser, convites à resistência social. Uma obra como Time Out (2013), por exemplo, em que umas resmas de papel sulfite impedem aos ponteiros de um relógio de seguir seu curso, é antes de mais nada um manifesto social e político. O ato metaforicamente carregado de parar o tempo seria impossível para uma única folha, e a força do trabalho, para além da sua beleza poética, consiste exatamente em demonstrar a potência, a carga revolucionária da união, capaz de realizar gestos impossíveis.
E essa mesma carga aparece no trabalho que pode ser considerado, exatamente pelo fato de fugir da lógica da tensão dominante na exposição, o que fornece sua chave mais importante: Esquadria disciplinar / Ordem marginal (2013). Aparentemente, a contraposição entre ordens distintas é ausente aqui: os dois grupos de chapas, o segundo resultante das que “sobram” do primeiro, obedecem ambos à mesma lógica rigorosa e dedutiva. Mas algumas chapas sobram ainda, e voltam, como uma espécie de vírus, infringindo a bidimensionalidade que parecia dominar o trabalho, sobressaindo-se da parede e propondo, nas palavras do artista, “um outro modelo de coexistência”. No universo aberto de André Komatsu, o próprio conceito de ordem é, poder-se-ia dizer, marginal, e não central. A ordem, como a conhecemos convencionalmente, é uma das possíveis formas em que o mundo pode manifestar-se, e não necessariamente a mais facilmente compreensível. Basta dar um passo, olhar as coisas de um novo ângulo, e o que parecia ordenado poderá revelar-se desarrumado, o que parecia caótico mostrar, finalmente, sua lógica irrepreensível.
Vídeo produzido pela Matrioska Filmes com exclusividade para o PIPA 2010:
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