Aline Figueiredo Espíndola

(ultima atualização em fevereiro/2018)

Vive e trabalha em Cuiabá, MT.
Membro do Comitê de Indicação PIPA 2015 e 2018.

Nascida em Corumbá, Mato Grosso do Sul, em 1946, Aline Figueiredo Espíndola é animadora e crítica de arte. Tendo realizado a “Primeira Exposição de Pintura dos Artistas Mato-grossenses” (1966), em Campo Grande (MS), ali fundou e dirigiu a Associação Mato-Grossense de Artes (AMA, 1967/1972), e assina coluna de Artes Plásticas no Diário da Serra (1969). Em 1971, conclui o curso de Direito pela Federação Universitária Católica de Mato Grosso.

Transfere-se para Cuiabá, ingressando em fevereiro de 1973, no quadro técnico da UFMT, e, junto a Humberto Espíndola, elabora projeto para a criação do Museu de Arte e de Cultura Popular (1974). Nesse Museu, além da Divisão de Artes Visuais, exerceu o gerenciamento até 1982, e, entre 1985 e 1996, exerceu a função de supervisora.

Participa da Implantação da Fundação Cultural de Mato Grosso, em Cuiabá (1975), e ali atua até 1979, na assessoria de artes plásticas, quando cria o Ateliê Livre, o Salão Jovem Arte Mato-grossense e a Pinacoteca Estadual, todos em 1976.

Autora dos livros “Artes Plásticas no Centro-Oeste”, (Edições UFMT/MACP/Cuiabá/1979), recebe por essa publicação o prêmio “Gonzaga Duque”, da Associação Brasileira de Críticos de Arte (Rio de Janeiro, 1980); “Arte Aqui é Mato” (Edições UFMT/MACP/Cuiabá, 1990); “A Propósito do Boi” (EDUFMT/Cuiabá, 1994), pelo qual recebe o Prêmio Alejandro José Cabassa, oferecido pela União Brasileira de Escritores (Rio, 1996).

Participou de Comissões Organizadoras de diversas coletivas nacionais, a exemplo do Salão Nacional de Artes Plásticas (Rio de Janeiro, 1983/84). Integrou júris de diversos salões nacionais, realizados em quase todos os Estados brasileiros. Entre 1985/86 prestou assessoria, “ad doc” na área de artes plásticas, ao Conselho Nacional de pesquisa (CNPQ), em Brasília. Desde 1970 vem ministrando cursos de História da Arte.

Edita o livro “Dalva Maria de Barros – Garimpos da Memória” (Editora Entrelinhas, Cuiabá, 2001), recebendo por essa publicação o Prêmio Sérgio Milliet, da Associação Brasileira de Críticos de Arte, São Paulo, 2002. Participa com Bernardo Élis, do livro “O Centro-Oeste”, (Editora Colorama/Banco Francês e Brasileiro, Rio de Janeiro, 1985), e “Mato Grosso – Território de Imagens” – com o texto “Pintura e fotografia em diálogo – décadas de 60, 70 e 80”, organizado por Magna Domingues, (Editora Entrelinhas, Cuiabá, 2008).

Organiza juntamente com Humberto Espíndola o “Catalogo MACP”, (Animação Cultural e Inventário do Acervo do Museu de Arte e de Cultura Popular da UFMT), edições UFMT e Entrelinhas, 2010. Participa da “Coleção Pensamento Crítico”, vol. 4, organizado pelo Professor Dr. Laudenir Antonio Gonçalves da UFMT, editado pela Funarte, Rio de Janeiro 2010 Ministério da Cultura. Obteve o Prêmio Mario de Andrade conferido pela Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA, pela sua trajetória de Crítica e Animação Cultural, São Paulo 2013. Em 2014 organiza a coletiva “PERCURSO” (Magia Propiciatória), realizada no Museu de Arte e de Cultura Popular da Universidade Federal de Mato Grosso, por ocasião dos seus 40 anos de fundação, mostra essa que reuniu 87 obras de 35 artistas do estado. Com esta exposição ganha o prêmio de melhor curadoria do ano concedido pela Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA, São Paulo – SP, 2015.


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