(ultima atualização em julho/2016)
Porto Alegre, RS, 1974.
Vive e trabalha em Porto Alegre, RS.
Representado pelas galerias AURA e Manoel Macedo.
Indicado ao PIPA 2016.
Em 2000 conclui bacharelado em artes visuais/pintura no Instituto de Artes da UFRGS, Porto Alegre, RS. Em 2007 ingressa no Curso de Mestrado em Poéticas Visuais do Programa de Pós-Graduação do mesmo instituto.
Em 2012 realiza a mostra individual “Nervos de Aço”, na Manoel Macedo Galeria de Arte, em Belo Horizonte, MG. Em 2013 participa da mostra “Sem Fronteiras”, no Museu Bispo do Rosário, no Rio de Janeiro, RJ. Em 2014 participa da Semana da Cultura do Rio Grande do Sul no Uruguai / “SUL SUR 2014”, no EAC – Espacio de Arte Contemporáneo em Montevidéu, Uruguai , da mostra “Volúpia Construtiva – Prazer e Ordenamento em Desenho sobre Papel no Acervo do MACRS”, em Porto Alegre, RS e do projeto “Um Firme e Vibrante Não”, na Fundação Ecarta, Porto Alegre, RS.
Em 2015 assina a cenografia do espetáculo da Companhia Teatrofídico – “Cadarço de Sapato ou Ninguém está Acima da Redenção”, inspirado na vida e obra de Sarah Kane, em Porto Alegre, RS. Realiza a cenografia da PULP, tradicional festa que acontece no Bar Ocidente há 12 anos. Inaugura a individual “O Gabinete Autæikon”, no Espaço Cultural ESPM, em Porto Alegre, RS. No final do mesmo ano é comtemplado com o prêmio Açorianos de artes Visuais e com o Açorianos de Artes Cênicas, pela mostra “O Gabinete Autæikon” e pela cenografia de “Cadarço de Sapato ou Ninguém está Acima da Redenção”, respectivamente.
Sobre os trabalhos:
Sobre “Apócrifo”
Iniciado em 2001, Apócrifo é constituído através de cartazes, reproduzindo retratos de pessoas – imagens reticuladas P&B impressas sem identificação alguma – e inseridos na paisagem urbana. A apresentação de Apócrifo deve ocorrer em um nível de integração com o contexto da grande cidade, que não evidencie em demasia o retrato, mas que também não o camufle completamente. De modo que as imagens, em sua relação com o lugar e as pessoas, funcionem como um espelho psicológico. Os retratos são impressos propositalmente com a granulação fotográfica mais aberta, comprometendo a percepção da imagem do rosto na medida em que nos aproximamos do cartaz.
Sobre “Vidro”
Vidro iniciado em 2002 configura-se através de imagens apropriadas do cinema, da televisão, das mídias impressas, da internet, de pessoas de minhas relações e até mesmo de outros artistas. São impressas e coladas sobre lâminas de vidro transparente, então o vidro é atravessado por pregos ao ser fixado na parede e a informação contida na imagem é imediatamente distorcida. É instalado em ambientes diversos; bares, casas, museus, galerias, etc, para potencializar o ruído provocado pela combinação fratura+imagem. É um objeto que se deteriora facilmente dada sua constituição frágil. Paradoxalmente, não se extingue, pode ser refeito inúmeras vezes, sem prejuízo de suas características originais. Pode-se ampliá-lo ou diminuí-lo, mudar a qualidade dos materiais e da impressão, mas essencialmente será sempre o mesmo. Embora o que determine sua permanência no mundo, sua relação com as outras coisas, sua eventual relevância e até mesmo a possibilidade de configurar-se como arte ou não, seja a maneira pela qual essa informação é processada pela consciência humana.
Sobre “Fliperama”
A série Fliperama consiste na colagem digital (stop motion) de registros fotográficos ordinários do artista com imagens apropriadas de fontes diversas, como que remixados, exibidos em contexto de festa. O vídeo é sempre atualizado com novas colagens. Tal qual um VJ, Moreira opera em uma situação de agrupamento humano efêmero, ruidoso e afetado por estímulos sensoriais. Fliperama já foi mostrado em Porto Alegre, Belo Horizonte e Montevidéu.
Sobre “Manifesto™”
É uma observação sobre a mercantilização/descaracterização/reconfiguração do ideal revolucionário, comum às vanguardas sociais, políticas ou artísticas do século XX. O artista se apropria de todo o tipo de imagem referente à produção artística mais ou menos engajada desde o início do século XX – principalmente as ligadas a movimentos e manifestos artísticos – transforma em estampas de camisetas para que sejam comercializadas. A intersecção entre a ideologia expressa na imagem e o produto que a camiseta representa, é o que interessa o artista.
Sobre “Desenhos_Fliperama”
Iniciada em 2011, a série existe a partir de outro trabalho em andamento, “Fliperama” (2005). O artista utiliza stills de “Fliperama” como referência para exercícios inspirados no automatismo surrealista, associados à solução formal de um desenho com características clássicas de representação, muito embora o produto dessa prática seja a reprodução. A projeção da imagem diretamente sobre o papel cria as condições adequadas para o automatismo – na medida em que o desenho de observação é substituído por um grafismo mais espontâneo – onde a referência visual para a realização do desenho é a luz projetada e não a imagem.
Sobre “Autacom”
Resultado da necessidade de enfatizar uma certa circularidade autofágica, por assim dizer, presente no processo de criação de Alexandre Navarro Moreira, em 2013 entra em curso “Autacom”. De uma perspectiva prosaica um Autacom é um mero rearranjo de partes de um ou mais trabalhos, elaborados – e inspirados- pelos preceitos da construção colaborativa. Desde a eleição dos elementos a serem recombinados até a natureza da apresentação do conjunto resultante.
Por Alexandre Santos
No projeto Apócrifo – palavra que se refere a obra ou fato sem autenticidade, ou cuja autenticidade não se provou –, […] percebe-se o que André Rouillé chama de construção da história dos homens ordinários através da fotografia na arte contemporânea. Ao inserir na paisagem urbana a imagem de pessoas que são parte de seu universo pessoal – seu pai, sua mãe, sua namorada e seus amigos – como se fossem retratos de documentos, ou seja, fotos 3 X 4 ampliadas, o artista provoca um ruído entre o privado e o público, entre o mundo da comunicação e o mundo dos personagens invisíveis, tornando-os poeticamente figuras públicas, como se fossem ‘anti-celebridades’ que oferecem uma tensão interessante ao território público da paisagem urbana onde estão instaurados como imagem.
* “Sobre Documentos, Fotografias e Autoficções”. In: Geraldo, Sheila Cabo & Costa, Luiz Cláudio da (orgs). Anais do 20º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas. Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 2011, pp. 1252-1255
“Nervos de Aço”
Por Wilson Lazaro
[Texto para individual Nervos de Aço, na Manoel Macedo Galeria de Arte, em Belo Horizonte, onde a série “Desenhos_Fliperama” foi apresentada em 2012 com a curadoria de Wilson.]
Nada mais oportuno, para os desenhistas e admiradores de desenho desta terra, do que o conjunto de desenhos criado por Alexandre Navarro Moreira. Sua arte cria uma enorme confusão de linhas, rabiscadas por sua produção a lápis, que surgem no suporte do papel branco. Porém, esse papel já possui uma alma, a da própria parede, como uma pele acariciada por sua mão para receber seu desenho-pintura, um storyboard ao contrário… sua produção artística representa papéis distintos, tanto em situações aparentemente cotidianas, quanto em cenas inusitadas de sua vida. Seu filme acontece antes do seu desenho, seu roteiro é repleto de surpresas e sonhos para construir uma geografia sonora das cenas imaginadas de seu pensamento, ação e atitude. Alexandre é, com frequência, um exemplo extraordinário de uma escrita desenhada livre, aqui e ali irrefreada, que não vira nem discurso, nem show, apenas cria um conceito. Que finaliza com uma assinatura de carimbo. Cada um que vê, cada um que fica frente à sua obra, desenha uma cena cinematográfica em seu pensamento, um sentimento profundo, uma geografia pessoal ou uma rica cartografia do seu próprio mundo como viajantes que, às vezes, parecem viver como turistas de sua própria história. Ficção e realidade se misturam na obra do artista. Uma poesia visual, uma cartilha musical que faz surgir em cenas dessa cidade, percorridas pelo desenho do artista nos sons produzidos pelo seu movimento de (fazer) desenhar. Linhas rabiscadas por ele não têm medo das suas cenas: Alexandre dá-lhes sua existência, sua verdade material, seus movimentos, seus lugares. Acredito que o artista está criando um novo surrealismo, agora real, em seu desenho, que tem dois aspectos que não se podem dissociar: a liberdade de suas imagens e a decorrente atmosfera fantástica de muitos dos seus personagens, em que ele domina a arte do seu traço, em repetição expressiva como tão somente nos sonhos costumamos ver e sentir. Os desenhos-pinturas de Alexandre são repletos, por isso mesmo, de descoberta, de surpresa, de um colorido nas nuances de cinza, de preto e de branco que dá sentido épico ao próprio desenvolvimento do lirismo. Há mesmo, em numerosas passagens suas, uma espécie de frêmito de extrema expansão do imaginário do desenho pelo artista, que nos faz entrar na sua pintura feita por apenas papel e lápis, um sinal dos novos tempos. Seus desenhos parecem olhos da infância, que se descobre ao olhar. Uma pequena joia de linhas simples, linhas enroladas e linhas retas, linhas do pensamento e linhas musicais… esse é o “Rock and Roll” poético de Navarro. Vê-se muito mais e compreende-se que não há somente um pedaço de papel com um desenho emoldurado. Há ali um objetivo e uma mensagem, e é tão forte que emociona sempre contemplar os desenhos produzidos pelo artista – refletem o mundo que habitamos. Sendo assim, cantamos como Lupicínio: “Você sabe o que é ter um amor, meu senhor? E por ele quase morrer? E depois encontrá-lo em um braço, que nem um pedaço do seu pode ser? Há pessoas de nervos de aço, sem sangue nas veias e sem coração, mas não sei se passando o que eu passo, talvez não lhes venha qualquer reação. Eu não sei se o que trago no peito é ciúme, é despeito, amizade ou horror. Eu só sei é que quando a vejo, me dá um desejo de morte ou de dor…” Tanto Alexandre, com o seu desenho, quanto Lupicínio, com a sua música, criaram uma delicadeza que só a arte nos faz viver e sonhar nos dias de hoje…
Por Ricardo André Frantz
[Texto para individual O Gabinete Autæikon, no Espaço Cultural ESPM, em Porto Alegre, 2015.]
Autaeikon (de autós, o mesmo, próprio, e eikon, ícone, imagem, retrato) é um personagem elusivo, transitando num território movediço e fugidio onde se dissolvem os limites entre o fato e a ficção. Parece pertencer mais propriamente ao domínio do folclore, aquele conhecimento cujos componentes derivam da realidade objetiva, mas são elaborados através de um sistema de referenciais que incorpora o mito, a crença, a tradição e a especulação como instrumentos de interpretação das evidências.
Autaeikon parece ser uma materialização da incerteza, de um senso de impermanência, de constante trânsito entre um estado e outro, de eterno devir. Parece também ser um testemunho da aceitação do princípio da entropia como parte natural e necessária da vida e do processo criativo, em que a perda, a destruição, a decomposição e o desvanecimento dos objetos e das memórias se tornam elementos por si mesmo significantes, “o botão do foda-se apertado e emperrado”, como disse Alexandre: uma imagem do desprendimento. Esses vestígios são a origem de reverberações em outros objetos e memórias, que por sua vez desencadeiam novas ações e novos reflexos, em esferas múltiplas, superpostas e intercambiantes, e assim ad infinitum.
Autaeikon se impõe como um personagem distinto de Alexandre Moreira, ou, melhor dizendo, como uma persona, através desses vestígios, desses reflexos e estilhaços de uma passagem incessante, que formam um complexo mosaico de sinais e símbolos e documentam uma existência que não obedece a nenhuma lógica linear. É como um caracol que carrega sua casa para onde vá, mas, à diferença do caracol, esta casa está em permanente demolição e reconstrução, recuperando momentos do passado, selecionando outros do presente, e fazendo projeções para um futuro cuja expressão não pode, no entanto, ser prevista com exatidão.
Ao mesmo tempo, da reunião de evidências emerge um moto mais ou menos constante, que é a busca por uma identidade em meio ao caos, uma busca que explica a função de Autaeikon como um emissário, um pesquisador itinerante, enviado pelo artista ao mundo externo – mundo cujos referenciais se tornam a cada dia mais relativos e contraditórios – para sondar sua complexidade e, esperançosamente, retornar com alguma informação valiosa para a ordenação e justificação interna do emitente. Mas também funciona como um lugar-tenente, pois Autaeikon é afirmativo no sentido de que os traços de sua passagem não são produto de quem deseja permanecer incógnito, mas sim de quem deseja dar-se a conhecer, deixando intencionalmente pistas a seu respeito e tentando de alguma forma modificar o seu ambiente e relacionar-se com os “Autaeikons alheios” que encontrar em seu caminho.
Alguns desses vestígios são agora reunidos em uma mostra que, assim como o personagem, é de definição difícil, sugerindo mais um inventário ou uma antologia de organização frouxa, mas não inteiramente casual, um pouco no modelo dos antigos gabinetes de curiosidades, como referiu Alexandre, os precursores dos museus, espaços onde os protocientistas reuniam elementos de procedência e natureza heteróclita, num tempo em que a ciência estava rearticulando e redefinindo suas categorias e não sabia exatamente em qual delas classificar seus achados.
Coerentemente, esta mostra não foi planejada e desenhada com antecipação. Os elementos que apresenta já foram expostos em outras oportunidades e em contextos diferentes, trazem variadas mutilações e marcas da passagem do tempo, muitos são apenas fragmentos (relíquias), e são, por isso, carregados de memórias. Aqui foram reunidos e organizados ao compasso de uma dança silenciosa e misteriosa, cuja materialização é tanto um autorretrato de Alexandre – o Autaeikon – como um reflexo da imprevisível e tantas vezes incontrolável e surpreendente dança da vida comum a todos nós.
Por Leo Felipe
[Miniconto para individual O Gabinete Autæikon, no Espaço Cultural ESPM, em Porto Alegre, 2015. ]
Despertou de sonhos etc. e de frente ao espelho, a escova numa mão, o tubo de creme dental na outra, Autæikon surpreendeu-se ao se ver de costas no reflexo. Observou que tinha caspas. Depois pintou um autorretrato com tinta invisível vencida que evaporou da tela depois de três noites de exposição à claridade da lua. Então tirou uma selfie, mas a foto insistiu em sair fora de foco. Com quantas caras se faz um rosto? Arrancou a máscara, mas outra máscara havia por baixo. Resignado com a inapreensão de sua própria imagem fugidia, vaga, vesga, atravessada por imagens dos outros como um camaleão que rapta as cores em volta, Autaeikon fechou os olhos.
Desenvolvo ações onde seriação, representação/reprodução, autoria, colaboração, etc – ideias evidenciadas, sobretudo, através do uso indiscriminado de imagens oriundas das mais diversas fontes – eventualmente constituem narrativas (prosaicas) que se tornam estratégia adaptativa a uma aparente limitação em lidar com aspectos triviais da vida cotidiana. Então pra tentar fazer parte, procuro brechas no que gosto de pensar tratar-se de um tipo de meta realidade.
Em 2000 conclui bacharelado em artes visuais/pintura no Instituto de Artes da UFRGS, Porto Alegre, RS. Em 2007 ingressa no Curso de Mestrado em Poéticas Visuais do Programa de Pós-Graduação do mesmo instituto, desligando-se do Programa em 2008. Entre os projetos em andamento destacam-se “Apócrifo” iniciado em 2001, “Vidro” iniciado em 2002, “Fliperama” iniciado em 2005 e “Manifesto™” iniciado em 2006.
Em 2007, dentro do programa de fomento às artes visuais realizado pela FUNARTE através do MINC, com patrocínio da PETROBRAS – Conexão Artes Visuais – participa como artista convidado do projeto piloto de Residência Artística Lomba Alta.
Em 2008, a partir do projeto Arte e Patrimônio/MINC, atua no projeto audiovisual “Dois Vazios” de André Severo, Ismael Portela, Marcelo Coutinho e Paula Krause. No mesmo ano, participa de uma ação no filme/livro “Soma” – parte integrante do projeto “Areal”, de André Severo e Maria Helena Bernardes – contemplado no edital Rede Nacional de Artes Visuais da Funarte em 2009.
Em 2009 integra elenco de “Arranco” de André Severo, dentro do Programa de Residência do projeto pedagógico da 7ª Bienal do Mercosul/Artistas em Disponibilidade. Ao final de 2011 inicia a série “Desenhos_Fliperama”, baseada em stills de “Fliperama”. Em 2012 é um dos artistas convidados para a 30ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo – “A Iminência das Poéticas” (São Paulo, SP) realizada entre setembro e novembro do mesmo ano, participando também da itinerância do evento apresentado no SESC Campinas (SP) entre abril e junho de 2013.
Em setembro de 2012 apresenta em mostra individual “Nervos de Aço”, a série “Desenhos_Fliperama” na Manoel Macedo Galeria de Arte, em Belo Horizonte, MG. Em abril de 2013 participa da mostra “Sem Fronteiras”, no Museu Bispo do Rosário, na cidade do Rio de Janeiro, RJ.
Em maio de 2014 participa da Semana da Cultura do Rio Grande do Sul no Uruguai / “SUL SUR 2014”, no EAC – Espacio de Arte Contemporáneo em Montevidéu, Uruguai – com uma edição multimídia de Autacom em parceria com Leo Felipe. Com curadoria de Eduardo Veras, em junho participa da mostra “Volúpia Construtiva – Prazer e Ordenamento em Desenho sobre Papel no Acervo do MACRS”, em Porto Alegre, RS. Em dezembro participa do projeto “Um Firme e Vibrante Não”, com curadoria de Jorge Bucksdricker e Leo Felipe, na Fundação Ecarta, Porto Alegre, RS.
Em Janeiro de 2015 assina a cenografia do espetáculo da Companhia Teatrofídico – “Cadarço de Sapato ou Ninguém está Acima da Redenção”, inspirado na vida e obra de Sarah Kane, em Porto Alegre, RS. Realiza, a partir de março, a cenografia da PULP, tradicional festa que acontece no Bar Ocidente há 12 anos. Em agosto inaugura a individual “O Gabinete Autæikon”, no Espaço Cultural ESPM, em Porto Alegre, RS. No final do mesmo ano é comtemplado com o prêmio Açorianos de artes Visuais e com o Açorianos de Artes Cênicas, pela mostra “O Gabinete Autæikon” e pela cenografia de “Cadarço de Sapato ou Ninguém está Acima da Redenção”, respectivamente.
Mais informaões: pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre_Navarro_Moreira