(ultima atualização em abril/2023)
Normandia, RR, 1979.
São Paulo, SP, 2021.
Vencedor do PIPA Online 2016.
Indicado ao Prêmio PIPA 2021.
Obras na coleção do Instituto PIPA
Índio Macuxi da Amazônia. O trabalho de Esbell enviesa ainda mais o caos das expressões humanas e não humanas. As forças da floresta, dos seres, emanam da arte do filho do tempo, de todas as influências: ancestralidade, conhecimento, memória, diálogos, plasticidade contemporânea, política global, o ser local, xamanismo visual, poder. Palavra, imagem, som, silêncio – comunicação em todas as linguagens. A arte de Esbell exige, para além dos sentidos, imersão.
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:
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“ Wazacá, a árvore da vida, por Jaider Esbell”, 2019. Duração 6’01”
““ContraPandemia” – Fazeres em Quarentena”, 2020. Duração 3’00”
“Programa Convida: Jaider Esbell”, 2020. Duração 77’03”
Jaider Esbell (1979, Normandia, RR – 2021, São Paulo, SP), do povo Macuxi, artista multimídia e curador independente. A cosmovisão de seu povo, as narrativas míticas e a vida cotidiana nas Amazônias compõem a poética de seu trabalho que se desdobra em desenhos, pinturas, vídeos, performances e textos. Definindo suas proposições artísticas como artivismo, as pesquisas de Esbell combinam discussões interseccionais entre arte, ancestralidade, espiritualidade, história, memória, política e ecologia. Tem destaque suas elaborações sobre o txaísmo – modo de tecer relações de afinidades afetivas nos circuitos interculturais das artes pautadas pelo protagonismo indígena. No campo da crítica decolonial sua trajetória e pesquisa prática evidenciam o que em geral se experimenta estritamente no plano do discurso. Realiza práticas de arte-educação em comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e urbanas periféricas, atuando especialmente em articulações junto a artistas indígenas da região circumroraimense a partir de sua galeria de arte indígena contemporânea na cidade de Boa Vista – RR. Desde 2010 tem circulado por diversas exposições no Brasil e no exterior. Em 2016 ganhou o Prêmio Pipa categoria online. Em 2020 participou de Véxoa: nós sabemos, mostra coletiva de arte indígena na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Em 2021 foi curador de sua própria exposição individual Apresentação : Ruku, na Galeria Millan em São Paulo. É artista convidado da 34ª Bienal de São Paulo e curador do projeto Moquém_Surarî, exposição de arte indígena contemporânea no Museu de Arte Moderna de São Paulo, num evento paralelo à Bienal de SP.
- ‘A arte é uma extensão da nossa política para este mundo’ — Gama Revista-min
- “Também temos o que mostrar a nossos modos, com nossos protocolos”
- Jaider Esbell e arte indígena contemporânea estarão na Bienal deste ano Educa Roraima
- Jaider Esbell expõe ‘TransMakunaima’ na Casa das Artes, em Manaus – Amazônia Real-min
- JE_2021-02-23_ArteQueAcontece
- JE_2021-03-09_ArtReview
- JE_2021-03-19_Terremoto
- JE_2021-03-22_Revista_Dasartes-min
- JE_2021-04_Select_Materia
- JE_2021-09-05_Folha-de-SP_Online
Formação
2009
-Especialização em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável – Faculdade de Tecnologia Internacional.
2007
-Licenciatura em Geografia – Universidade Federal de Roraima.
Exposições individuais
2021
-Apresentação: Ruku. Galeria Millan, São Paulo, SP.
2019
-Piatai Datai. Sesc Centro, Boa Vista, RR.
-Piatai Datai. Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea, Boa Vista-RR.
2018
-Transmakunaima: o buraco é mais embaixo. Memorial dos Povos Indígenas, Brasília, DF.
-Meu avô Makunaima. Centro de Artes da Universidade Federal do Amazonas – UFAM, Manaus, AM.
2013
-Reflexos da ancestralidade. Exposição individual, Galeria Gustavo Schnnor da Unversidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, Rio de Janeiro, RJ.
2012
-Extremos: o tempo, o espaço e o homem. Café do Porto, Porto Alegre, RS.
-Îtekre – Ekaremenem – O mensageiro. Teatro Ziembinski, Rio de Janeiro, RJ.
2011
-Cabocagem: o homem na paisagem. Hall da Biblioteca Central da UFRR, Boa Vista, RR.
-1ª Mostra Jaider Esbell de artes integradas – artes plásticas, literatura, cinema e fotografia. Igreja Histórica, Normandia, RR.
Exposições coletivas
2021
– Moquém, Surari’. Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM / 34ª Bienal de São Paulo, São Paulo, SP [pré-produção].
-Faz escuro mas eu canto. 34ª Bienal de São Paulo, São Paulo, SP [pré-produção].
-Frestras – Trienal de Arte. Sesc Sorocaba, SP [pré-produção].
2020
-Vento. 34ª Bienal de São Paulo, São Paulo, SP
-Véxoa: nós sabemos. Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, SP.
-Pé no mundo, coração na aldeia. Sesc Piracicaba, SP.
2019
-Netos de Makunaimî: encontros de arte indígena contemporânea. Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná – UFPR, Curitiba, PR.
-Manjar: Re-conhecimento. Solar dos Abacaxis, Rio de Janeiro, RJ.
-Vaivém. Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.
-ReAntropofagia. Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói, RJ.
-Terras Indígenas. Espaço Philippe Noiret, Clayes Sous Bois, França.
2018
-Do silêncio à memória. Paço das Artes, São Paulo, SP.
2017
-Epu’tîto – artes e indígenas hoje. Sesc Mecejana, Boa Vista, RR.
2016
-Paisagem e diversidade nativa. Espaço de Arte e Cultura União Operária da Universidade Federal de Roraima – UFRR, Boa Vista, RR.
2015
-¡Mira! Artes Visuais Contemporâneas dos Povos Indígenas (Segunda edição). Galpão Paraíso 44, Belo Horizonte, MG.
2014
-Meu vizinho Karaiwá. Espaço de Arte e Cultura União Operária da UFRR, Boa Vista, RR.
2013
-1ª Mostra de Arte PanAmazônica. Associação PanAmazônica, Manaus, AM.
-Cattle in the Amazon: despised invaders to prized possession?. Grove House, Claremont, EUA.
-¡Mira! Artes Visuais Contemporâneas dos Povos Indígenas. Espaço de Conhecimento da UFMG, Belo Horizonte, MG.
-Vacas nas Terras de Makunaima: de malditas à desejadas. Espaço de Arte e Cultura União Operária da UFRR, Boa Vista, RR.
Projetos de itinerância
2017 – 2020
-O Xamã. Itinerância de exposição individual pelas cidades de Boa Vista, RR; São Paulo, SP; Caçapava, SP; Pindamonhangaba, SP; São Luiz do Paraitinga, SP; São Sebastião, SP e Petrópolis, RJ.
2016 – 2019
-It was Amazon. Itinerância de exposição individual pelas cidades de Boa Vista, RR; São Luís, MA; Teresina, PI; Fortaleza, CE; Natal, RN; João Pessoa, PB; Serra Talhada, PE; Triunfo, PE; Florianópolis, SC; Juazeiro, BA; Caçapava, SP e Petrópolis, RJ.
Projetos curatoriais
2021
– Moquém, Surari’. Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM / 34ª Bienal de São Paulo, São Paulo, SP. Frestras – Trienal de Arte. Sesc Sorocaba, SP [pré-produção].
2019
-Piatai Datai. Sesc Centro, Boa Vista, RR.
-Piatai Datai. Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea, Boa Vista, RR.
2016
-3º Encontro de Todos os Povos – Paisagem e diversidade nativa. Espaço de Arte e Cultura União Operária da UFRR, Boa Vista, RR.
2014
-2º Encontro de todos os Povos – Meu vizinho Karaiwá. Espaço de Arte e Cultura União Operária da UFRR, Boa Vista, RR.
2013
-1º Encontro de todos os Povos – Vacas nas terras de Makunaima: de malditas à desejadas. Espaço de Arte e Cultura União Operária da UFRR, Boa Vista, RR.
Ações de arte-educação
2020
-ConVIDA! – Uma História Indiana com Jaider Esbell (RR). Conferência online, SescBrasil.
-Arte Indígena Contemporânea – imaginar é criar mundos. Conferência online, projeto Arte e Ecologia, Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM, SP.
-Das entidades virtualizadas – uma conversa sobre Arte Indígena Contemporânea. Conferência online, programação Ideias, Sesc São Paulo, SP.
2018
-Amooko Pantoni – Histórias do Vovô. Oficina de desenho com estudantes da Escola Estadual Indígena José Alamano, Comunidade Maturuca, Terra Indígena Raposa Serra do Sol, RR.
2016
-Oficina de contação de história para crianças em situação de rua, projeto Girassol, Conde, PB.
-Livre arte-manifestar – O Eu memória e o mundo social interativo. Vivência artística, 6º Encontro dos Povos do Mar e 2º Encontro de Heranças Nativas, Sesc Iparana, Fortaleza, CE.
2013
-Árvore de todos os saberes. Vivência artística junto aos Xirixana, Comunidade Sikamabiu, Terra Indígena Yanomami, RR.
Performances
2020
-Contrapandemia. Vídeo-performance, Pipa em Casa.
-Ecolive. Vídeo-performance, IMS Convida, Instituto Moreira Salles, SP.
2019
-Txaísmo e outros feitiços para salvar a Raposa Serra do Sol. Performance apresentada na programação Rios, roças e redes, Exposição Jardinalidades, Sesc Parque D. Pedro II, São Paulo, SP.
-Circulação-performance Carta ao Velho Mundo pelas cidades de Bruxelas, Lausanne, Amsterdam, Leiden, Haia, Basiléia, Berna, Genebra, Paris, Clayes Sous Bois, Londres e Manchester, com destaque para as ações no Museu de Etnologia de Genebra e na sede do banco UBS também em Genebra, Suiça.
Publicações
2019
-Makunaima: o mito através do tempo. Editora Elefante, São Paulo-SP.
-Jaider Esbell. Coleção Tembetá. Azougue Editorial, Rio de Janeiro, RJ.
2018
-Arte indígena contemporânea e o grande mundo. Revista Select, nº 39.
-Makunaima, o meu avô em mim! Revista Iluminuras, v. 19, n. 46.
2014
-Memória e cultura Macuxi. Editora da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS, Campo Grande, MS.
2013
-Tardes de agosto, manhãs de setembro, noites de outubro. Publicação independente.
2012
-Terreiro de Makunaima: mitos, lendas e estórias em vivências. Cromos Editora, Belém, PA.
Interações com universidades
2020
-Re-existindo Makunaimî. Conferência online, Seminário Quartas Ameríndias. Faculdade de Arquitetura, Universidade de São Paulo – USP, São Paulo, SP.
2019
-Fala pública “Versões da performance decolonial na arte: o caso do neto de Makunaimî”, Seminário “Metamorfoses de Macunaíma”. Instituto de Estudos da Linguagem, Universidade de Campinas – UNICAMP, Campinas, SP.
-Fala pública “Arte como estratégia de autonomia – o campo político da representação indígena”. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Florianópolis, SC.
-Participação no colóquio “Amazonian Poetics/Poéticas Amazônicas”. Grupo de Estudos e Pesquisa BrazilLAB, Universidade de Princeton, Nova Jersey, EUA.
-Participação no colóquio “Arctic Amazon Symposium 2019”. Laboratório de Pesquisa Wapatah, Ontario College of Art & Design University (OCAD University), e Power Plant Contemporary Art Gallery, Toronto, Canadá.
-Participação no 3º Congresso Internacional Povos Indígenas da América Latina. Universidade de Brasília – UnB –, Brasília, DF.
-Debatedor no encontro “Droits des peuples indigènes au Brésil: quelles perspectives en 2019?”, junto com Daiara Tukano. Universidade de Sorbonne Nouvelle – Paris 3, Paris, França.
-Debatedor no encontro “Existence as resistence: an indigenous vision from Brazil”, junto com Daiara Tukuno. Universidade College London, Londres, Inglaterra.
2013
-Professor convidado para o módulo Run to Forest. Grupo de Pesquisa em Arte e Antropologia, Pitzer College, Claremont, Califórnia, EUA.
Outros projetos e eventos
2020
-Participação no festival CURA – Circuito de Arte Urbana com o trabalho Entidades, uma instalação de grandes proporções no viaduto Santa Tereza, Belo Horizonte, MG.
2019
-Participação e parceria com o artista Viliam Mauritz. Projeto de arte Giant Steps – Rússia, cidade de Bryansk, Rússia.
-Participação como Makumaimã Xamã. Macunaíma Ópera Tupi: trans_criação, musical de Iara Rennó, Sesc Vila Mariana, São Paulo, SP.
2018
-Participação em debate no festival Teatro e Povos Indígenas – TePI. Sesc Pompéia, São Paulo, SP.
-Participação no evento 90 anos de Macunaíma. Casa das Rosas, São Paulo, SP.
-Protagonista no filme Amazonian Cosmos, Suíça, 2020, 87 min, dir. Daniel Schweizer.
2017
-Participação no Encontro sobre a produção cultural indígena e o sistema da arte: aproximações e tensões. Instituto Goethe, São Paulo, SP.
-Participação e parceria com o artista Viliam Mauritz e a Comunidade Raposa I. Projeto de arte Giant Steps – Terra Indígena Raposa Serra do Sol, RR.
2016
-Participação na sessão sobre “A questão indígena na arte contemporânea”, Conversas para adiar o fim do mundo. Bené Fonteles e Ailton Krenak (org.), 32ª Bienal de São Paulo – Incertezas Vivas, São Paulo, SP.
2013
-Realização do minidocumentário Komanto’ – a arte dos filhos de Makunaima. 1º Encontro de Todos os Povos – Vacas nas terras de Makunaima: de malditas à desejadas, Boa Vista, RR.
Premiações
2016
-Prêmio PIPA de Arte Contemporânea, categoria online.
2010
-Prêmio Funarte de Criação Literária.
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:
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“Instâncias altas – A arte entre índios – Eles pediram. Taí. Jaider Esbell em Amazônia.”, 2016. Duração: 0’49”.
“Fala-despedida | Jaider Esbell visita aldeia Xirixana, RR”, 2013. Duração: 9’44”.
“Sobre música moderna entre índios milenares”. Duração: 0’46”.
“Multividuo Sincretico Glocal”. Duração: 5’06”.
“Arte no Tempo é Assim, no Futuro.” Duração: 0’47”.
“ #34bienal (Entrevista/Interview) Jaider Esbell”, 2020. Duração 10’21”
“ “Apresentação : Ruku” – Jaider Esbell ”, 20201 Duração 8’16”
“ Jaider Esbell – Culturas indígenas”, 2019. Duração 7’59”
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