Até 2018, a cada edição os quatro finalistas faziam a doação de uma obra ao MAM-Rio, com o objetivo de contribuir com a expansão do acervo do museu. Com a mudança da exposição para a Villa Aymoré, os quatro finalistas passam a fazer a doação de uma obra para o Instituto PIPA.
Dessa maneira, Berna Reale, Cabelo, Guerreiro do Divino Amor e Jaime Lauriano – além do vencedor do PIPA Online, Denilson Baniwa – fizeram um doação ao Instituto.
DOAÇÕES AO INSTITUTO PIPA EM 2019
FINALISTAS
Guerreiro do Divino Amor
O artista foi escolhido pelo Júri de Premiação como o vencedor do Prêmio PIPA e recebeu uma doação extra de R$30.000 para desenvolver um projeto de seu escolha. Sua pesquisa explora as Superficções, forças ocultas que interferem na construção do território e do imaginário coletivo. O artista constrói um universo de ficção científica a partir de fragmentos de realidade, tomando forma de filmes, publicações e instalações.
- Guerreiro do Divino Amor, “SuperRio Superficções”, 2016, vídeo, 9’03”
- Guerreiro do Divino Amor, “Supercomplexo metropolitano expandido”, 2018, vídeo, 7′
- Guerreiro do Divino Amor, “A cristalização de Brasília”, 2018, vídeo, 7′
Berna Reale
Berna Reale é artista e permita criminal em Belém (PA). Sua produção se desenvolve em instalações e performances a aborda assuntos como a violência contra a mulher, as desigualdades sociais e raciais no país e a violência estatal.

Berna Reale, “Enquanto todos olham os gatos #1”, 2019, 150 x 100 cm
Cabelo
Mesclando diferentes áreas do conhecimento e experiências de vida, ele produz desenhos, pinturas, esculturas, canções, performances, vídeos e instaurações, como manifestações da poesia e se considera poeta, músico e artista plástico.

Cabelo, Sem título, 2016, pastel oleoso sobre tecido, 1,44 x 1,02 m
Jaime Lauriano
Com trabalhos marcados por um exercício de síntese entre o conteúdo de suas pesquisas e estratégias de formalização, Jaime Lauriano nos convoca a examinar as estruturas de poder contidas na produção da História. Em peças audiovisuais, objetos e textos críticos, Lauriano evidencia como as violentas relações mantidas entre instituições de poder e controle do Estado e sujeitos moldam os processos de subjetivação da sociedade.

Jaime Lauriano, “Bandeirantes #1” e “Bandeirantes #2”, 2019, miniatura de monumento em homenagem aos bandeirantes fundida em latão e cartucho de munições utilizadas pela Polícia Militar e Forças Armada Brasileiras sobre base construída em taipa e pilão, bandeirantes #1: 48 x 20 x 20 cm (base) e 22 x 20 x 20 cm (miniatura) | bandeirantes #2: 48 x 20 x 20 cm (base) e 37,5 x 20 x 20 cm (miniatura)
PIPA ONLINE
Denilson Baniwa
Denilson Baniwa se denomina um artista antropófago, pois apropria-se de linguagens ocidentais para descolonizá-las em sua obra. O artista em sua trajetória contemporânea consolida-se como referência, rompendo paradigmas e abrindo caminhos ao protagonismo dos indígenas no território nacional.

Denilson Baniwa, “Forget me, please!”, 2017