São Joaquim da Barra, SP, 1986.
Vive e trabalha em Ribeirão Preto, SP.
Nascida em São Joaquim da Barra, SP, ano 1986, Natalia Marques é filha da casa Egbe Awo Asè Iya Mesan Orun, artista visual, figurinista, arte educadora e curadora independente. Sua pesquisa está centrada na relação entre a população negra do interior paulista e a indústria da cana-de-açúcar—importante atividade econômica na região desde o final do séc XIX—, as ferramentas utilizadas e as vestimentas ligadas a essa produção econômica, especialmente na intersecção destes elementos com a experiência da mulher negra. Sua prática artística se desdobra em cruzamentos entre linguagens performativas e o campo da visualidade (como print e gravura). Como parte intrínseca de seu pensar e fazer artístico, desenvolve ações educativas para exposições. Natália é membro-fundadora e curadora do coletivo Artístico literário Encontrão poético – SP, é Slammaster no campeonato de poesia falada Slam da Cana – RP, e também integrante do Centro Cultural Orunmila em Ribeirão Preto.
“ Video Poesia – Vestindo Ancestral”, 2019. Duração 0’45”
“ Performance a Presença negra”, 2019. Duração 2’00”
“ Melaço: como se veste a verdadeira Rainha do açúcar?”, 2019. Duração 16’10”
“ Exposição Audiovisual: Auto Retrato Alvo Retrato – Processos e Apontamentos”, 2020. Duração 36’59”
Exposições coletivas:
2019
-Artista convidada para a 44° Edição do SARP (Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional – Contemporânea), realizada no centro de arte contemporânea W, (curadoria de Josué Mattos e Yolanda Cipriano).
Curadoria independente
2020
-Curadora da Exposição Audiovisual Auto Retrato/Alvo Retrato – Processos e apontamentos com apoio do Governo do Estado de São Paulo (PROAC) e Coletivo Abayomi;
2019
-Curadora da Exposição Auto Retrato/Alvo Retrato, com apoio da secretaria de cultura de Ribeirão preto e SESC Ribeirão Preto, SP;
Projetos de Arte-educação
2019
-Oficinas “Armadura de enfrentamento, costura e formas de resistência” e “Balangandãs, Adorno de enfrentamento”. Parte doProjeto Tecnologias Negras Sesc São Caetano, SP
-Oficina de Auto Retrato, Festival Ojo Aiku 324 da imortalidade de Zumbi dos Palmares, Centro cultural Orunmila, SP
-Palestrante Projeto Juventude em foco corpo Alvo, corpo coletivo Sesc Ribeirão Preto, SP
-Projetos de Ação Educativa, Exposição PretAtitide ( curadoria Claudinei Roberto da Silva), SESC -Ribeirão Preto (2018); SESC São Carlos (2018); Sesc Vila Mariana (2019), Sesc Santos (2019);
2018
– Performance A presença negra, e oficina “Se me Vejo”, África- Brasis Sesc Ribeirão Preto, SP
-Supervisora do Projeto Educativo da exposição 28°MAJ – Bienal de Mostra de Arte da -Juventude/MARP; Sesc Ribeirão Preto, SP
-Supervisora do Projeto Educativo da da exposição Gravado Sesc Ribeirão Preto, SP
-Educadora na exposição PretAtituude. SESC Ribeirão Preto, SP
2017
-Educadora na 27º Mostra de Arte da Juventude. SESC Ribeirão Preto
-Workshop Ateliê aberto: Performance com costura. SESC Ribeirão Preto
-Workshop Indumentária Diaspórica: Intervenção artística em roupas, investigação do corpo. SESC Ribeirão Preto
-Workshop Criação de Adornos. SESC Ribeirão Preto.
-Workshop Filhos do Canavial: Lambe-lambe, FESTA (Festival do Aprender). SESC Ribeirão Preto
-Workshop de Intervenção Urbana através da TAG: Grafia da pichação. SESC Ribeirão Preto, FESTA (Festival do Aprender)
2013-2014
-Arte Educadora da União de Núcleos e Associações de Heliópolis e Região (UNAS). Desenvolvendo na Favela do Boqueirão, bairro do Ipiranga, propostas de ocupação e intervenção no espaço através da disponibilização de ferramentas para práticas artísticas.
2011-2012
-Professora de criação de moda e bordado para acessórios no Instituto ALANA.
-Professora de criação de moda, bordado, corte e costura básica e alta costura no Projeto Ofício -Moda do Movimento Comunitário Estrela Nova.
Coletivos
2017
-Curadora e fundadora do Coletivo Artístico Literário ENCONTRÃO POÉTICO, Francisco Morato, SP
2013-2015
-Performance coletiva A PRESENÇA NEGRA, propõe a ocupação, por artistas negros, de Espaços de arte da cidade de São Paulo. São Paulo, SP
-SODI Performance, coletivo que busca estabelecer diálogos entre a Performance e a Pedagogia, Ipiranga, SP
“ Entrevista e trecho da performance A presença Negra – Revista Omenelik 2ato”, 2015. Duração 6’48”