Marilia Bergamo

(ultima atualização em agosto/2023)

Brasília, DF, 1978
Vive e trabalha em Newcastle, Australia

Indicada ao Prêmio PIPA 2023

Meu berço, Brasília. Terra de modernidade, abstração, linhas retas e curvas planejadas. Design, arquitetura e localização por números. Então, cresci navegando por essas estruturas em uma cidade-jardim projetada e coordenada matematicamente, ocupada por vida, pessoas, plantas e animais. Tudo o que já foi planejado sempre será ocupado pela vida, nunca estável, sempre dinâmico. É assim que penso sobre minha arte, com base na ideia de que o design um dia se tornará complexo. Crio inovações poéticas tecnológicas que se transformam temporariamente em sistemas que atuam no mundo.

Sempre acreditei que tecnologia e cultura andam de mãos dadas e que desafiar a trajetória de apropriação capitalista da tecnologia é uma das expressões políticas mais vitais que eu poderia fazer. Penetrar no seio do que há de mais high-tech e demonstrar a delicadeza das estruturas através da lógica orgânica. É por isso que crio plantas robóticas e vida artificial e uso computação, tecnologia, ciência e arte como fontes de inspiração. A natureza, para mim, não é um refúgio externo. É recursiva, contingente, lógica e complexa.

Site: instagram.com/marilia_bergamo_/

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2023:


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