(ultima atualização em dezembro/2021)
São Paulo, SP, 1963.
Vive e trabalha entre São Paulo, SP e Londres, Inglaterra.
Representada por Galeria Marcelo Guarnieri, Galeria Celma Albuquerque e Galeria Cassia Bomeny.
Indicada ao PIPA 2016.
Em sua produção mais recente de pinturas e desenhos Mariannita Luzzati parte sempre de seu interesse pela paisagem ou pela forma elementar que vem associada a ela: idílica e contemplativa. Não há registros do progresso, não há construções ou interferências do homem nas cenas. O que pode ser observado no campo pictórico são formas montanhosas e silhuetas humanas, que bem poderiam ser montanhas em formato humano. Mariannita retira todas as informações da cena urbana e devolve à paisagem seu sentido contemplativo. “Em 2010, durante uma visita minha ao Estado do Espírito Santo, especialmente às cidades de Vitória e Vila Velha, comecei a sentir a necessidade de ‘remover’, em minhas anotações, de desenhos e estudos para as pinturas, os elementos urbanos que para mim ‘incomodavam’ as paisagens para que as mesmas voltassem ao seu estado natural, sem nenhuma interferência do homem. Desde então meu trabalho vem se dedicando a esta temática. São imagens que sugerem ao expectador contemplar e refletir sobre o vazio e o silêncio, o que hoje para mim, é a nossa maior necessidade”, afirma a artista.
Nas pinturas há uma integração entre figura-fundo, a artista borra os planos e cria uma fusão entre os elementos da cena. Há uma busca por eliminar os contornos, com essa escolha as formas se tornam mais fluídas e menos estanques. A paleta atual, composta por cores frias, difere dos trabalhos anteriores, em que as cores eram mais vibrantes. Mariannita comumente trabalha com pinturas em grande escala, porém retornou recentemente a realizar trabalhos em escala diminuta. os desenhos da produção atual não funcionam como estudos para as pinturas, como inicialmente pode-se pensar. Eles têm uma autonomia. “O desenho é uma depuração da pintura”, como pontua a artista.
Site: www.mariannitaluzzati.com
Video produzido pela Matrioska Filmes com exclusividade para o PIPA 2016:
Em entrevista de Mariannita Luzzati à ARTE!TV sobre exposição individual na galeria Marcelo Guarnieri, em São Paulo, SP, em 2015. Duração: 3’46”.
“Mariannita Luzzati e a Pintura de Paisagem em Geral”
Por Gabriel Pérez-Barreiro
Nas palavras de Mariannita Luzzati, “pintura é uma coisa que requer tempo”(1). Por mais óbvia que possa parecer, a frase contém uma importante chave para a obra da artista, particularmente se considerarmos o tempo não apenas em termos da aplicação da tinta sobre a tela para construir uma imagem, mas também como requisito para a percepção. Luzzati partilha com muitos artistas contemporâneos uma vontade de lentidão, uma necessidade de frear a rapidez com que percebemos o mundo à nossa volta e chegamos a conclusões. Depois de quase um século de arte moderna, poucos artistas ainda acreditam que a arte pode conter em si mesma uma chave para erudição e conhecimento. Ao contrário, hoje o desafio parece ser mais no sentido de resistir à redundância que torna as imagens banais. Para enfrentá-lo, a artista trabalha para introduzir um estranhamento no cotidiano, na tentativa de forçar um espaço entre a percepção e a compreensão, entre objeto e sua denominação convencionada.
Ao observarmos uma tela de Luzzati, vivenciamos a sensação dupla de familiaridade e surpresa. Se por um lado as pinturas são extremamente convincentes ao evocar lugares, climas e atmosferas, por outro lado também estamos simultaneamente cientes de seus artifícios, cores “não-naturais” e contraste. Essa alternância entre a sedução da imagem e nossa consciência de sua construção gera uma fricção produtiva que depende tanto de nossa vontade de acreditar na imagem, quanto da necessidade de compreendermos de que forma ela foi construída. As imagens de fato se alternam entre os dois hemisférios do cérebro, valendo-se de seus recursos. Embora a obra de Luzzato tenha sido amplamente discutida no que se refere ao tema, eu diria que, ainda mais importante, é sua articulação de três conceitos relacionados mas aparentemente contraditórios: conhecimento, crença e desejo.
Desde suas origens, a pintura esteve sempre intrinsicamente vinculada à crença. A criação da ilusão por meio da imagem requer um pacto entre artista e espectador, segundo o qual ambos concordam em fazer uma pausa na descrença pelo tempo que for necessário para acreditar que o que eles vêem na tela é uma representação de algo existente no mundo. Esse pacto parece existir em todo DNA da pintura, tanto que até mesmo a abstração painterly, apesar de remeter seu surgimento a uma tábula rasa, traz em sua negação o reconhecimento tácito de suas origens. A relação entre pintura e abstração foi sempre tensa, muito embora ironicamente a pintura tenha sido o Santo Graal dos abstracionistas, a arena suprema para a alma da arte. Encontrar um projeto produtivo em meio à inevitável “contaminação” da pintura requer coragem e uma certa modéstia, dois elementos prontamente visíveis nas obras de Luzzati.
Uma vez compreendido que o papel da pintura guarda semelhanças com o de um mediador entre artista e público, pode-se ponderar a comunicação específica daí gerada. Ernst Gombrich escreveu, com a clareza que o distingue: “Um pintor não examina a natureza do mundo físico, mas a natureza das nossas reações a ele. […] O problema dele [sic] é psicológico – trata-se de conceber uma imagem convincente, a despeito do fato de nenhuma tonalidade corresponder ao que chamamos de ‘realidade’”(2).
Nesse sentido, cada quadro é uma plataforma na qual conhecimento, expectativas e construções anteriores engajam-se num jogo de visibilidade e invisibilidade, fazendo a mediação entre o artista e o espectador. As paisagens de Luzzati, embora tomando por base lugares específicos, são suficientemente abstratas para remeter a inúmeras referências e memórias. Como espectadores, temos a sensação de “já termos estado ali”, de conhecermos os lugares e, sendo assim, dada a sua falta de especificidade, eles falam às nossas experiências individuais, nossas lembranças pessoais e, portanto, nossa constituição psicológica. Digno de nota é o fato de, ao contrário do que ocorre com outras formas de arte “psicológica”, nesta obra não haver um programa explícito ou mensagem; não se tem a impressão de que a artista queria nos dizer algo específico. Em vez disso, ela nos apresenta um estímulo exatamente no ponto situado entre nos mostrar algo e nos deixar ver.
Em seu estudo pioneiro da psicologia da percepção, Richard Wollheim discorre sobre o que ele chama de “seeing in” (ver em) como sendo uma das qualidades intrínsicas da pintura.(3) “Ver em” é o processo pelo qual a mente humana projeta forma e significado na ambiguidade. O exemplo mais comum é a maneira como distinguimos formas nas nuvens, ou ainda o conselho que Leonardo da Vinci deu a jovens artistas, que eles procurassem distinguir formas na fuligem. Em todos esses casos, a ambiguidade estimula a imaginação de um modo que a representação pura (ilustração) não faz. É aqui, segundo Wollheim, que a arte estabelece a comunicação com a mente. No modelo desenvolvido por ele, o artista deve trilhar a linha tênue entre o preciso e o impreciso, de modo que o espectador possa ver algo que lhe é familiar e tenha que exercitar a imaginação para completar a obra. A paisagem é um gênero particularmente fértil para se “ver em”, pois toda representação deve passar por um processo de generalização e abstração para transferir os infinitos dados de informação, que existem na natureza, para uma superfície pintada relativamente pequena. Nós até poderíamos chegar ao ponto de dizer que a história da pintura de paisagem é a história da negociação entre realidade e ficção, na qual Claude, Ruysdael, Post, Poussin, Turner, Constable, Cézanne e tantos outros marcaram pontos distintos na discussão contínua entre generalidade e especificidade.
Para deixar claro, a generalidade da pintura de paisagem difere daquilo que comumente entendemos por abstração. A abstração é o exercício de analisar a forma e de sujeitá-la a um processo de redução com o fim de se descobrir uma verdade maior. Na tradição ocidental, a abstração está intrinsecamente ligada a idéias platônicas de um mundo arquetípico no qual nossas percepções são versões imperfeitas de um mundo mais puro que existe em nossa mente (ou em nosso espírito, segundo versões posteriores). De acordo com esse modelo, o verdadeiro artista – parafraseando o título de uma obra famosa de Bruce Nauman – ajuda o mundo ao revelar verdades místicas. Na tradição da paisagem, entretanto, esta busca por abstração segue um rumo ligeiramente diverso. Enquanto a natureza morta era o gênero preferido no início do modernismo por explorar a abstração ao concentrar-se em objetos despretenciosos vistos de perto (Picasso, Mondrian, Matisse), a paisagem continuou ligeiramente marginal, talvez devido à sua história de ambiguidade ao negociar a relação entre realidade e ficção, sem jamais assumir uma posição radical em nenhum dos lados. À época em que, no início do século XX, as frentes de batalha entre abstração e figuração foram delimitadas, a tradição da paisagem ficou até certo ponto condenada a não ser uma ou outra coisa. Essa condição intermediária talvez tenha sido o que fez da pintura de paisagem um assunto novamente viável na sensibilidade pós-moderna, não como um reviver antigo, mas como continuação e recuperação da ambiguidade e da incerteza como temas centrais na arte.
Se a ambiguidade é o elemento central na tradição do paisagismo, Luzzati a explora amplamente por meio de seu tema e sua técnica. No nível da técnica, suas muitas finas camadas de tinta a óleo criam uma difração ótica que torna as margens e as bordas ligeiramente turvas e indefinidas, como se observadas através de um leve vapor ou ainda ao lusco-fusco. Em seus trabalhos de gravura, um efeito similar é criado na chapa de impressão de modo que a tinta parece flutuar imediatamente acima do papel. O efeito é de uma paisagem limiar, um momento congelado de transição e incerteza em que o mundo estável aparenta estar prestes a dissolver-se em luz e movimento. À medida que os contornos específicos tornam-se indistintos e os detalhes topográficos embaçados, a artista cria uma situação onde o sentido mais amplo da paisagem supera os detalhes e sua atmosfera predomina. Nesse sentido, as obras de Luzzati guardam uma relação próxima com a série de “noturnos”, de James McNeill Whistler, onde vê-se uma generalização similar da forma em favor de harmonias tonais. Pode-se identificar um outro paralelo nas primeiras paisagens holandesas de Piet Mondrian, nas quais a luz transitória do crepúsculo também parece desmaterializar e provocar estranhamento nos objetos cotidianos representados nas pinturas. Estes dois artistas compartilham um espírito profundamente Romântico, embora anti-heróico. Ao contrário do romantismo dramático que marcou as pinturas executadas em meados da carreira de Turner, estas são imagens de profunda modéstia, de silenciosa contemplação ao final do dia, ao invés da afirmação de um amanhã brilhante ou trágico. Isto não significa que as pinturas de Luzzati sejam pessimistas, mas elas geram uma certa melancolia poética, uma certa saudade, talvez.
Na arte, toda representação toma por base o princípio de conjuração, de criar uma ilusão na qual o espectador pode acreditar, em alguma medida. Na sua origem, a palavra “conjurar” significava jurar junto, conspirar. Em outras palavras, apenas quando concordamos afirmar algo conjuntamente é que algo pode ser conjurado. Embora esta natureza coletiva da ilusão seja ignorada com frequência, ela indica um nível de confiança comunal para que haja comunicação por imagens. O artista é, portanto, responsável não apenas perante sua própria visão como também diante de um acordo social por meio do qual a representação é negociada. É assim que ícones e imagens circulam por nossa sociedade, sendo que ao artista cabe o trabalho complicado de viver dentro desse consenso, ao mesmo tempo em que tenta expandí-lo. Todos conhecemos as maneiras dramáticas pelas quais imagens adquiriram novos propósitos ao longo da história da arte de modo a forçar essa ruptura e testar os limites do conhecimento. Poderíamos nos perguntar se esse desejo por novidades seria sustentável hoje em dia, quando a indústria da propaganda parece estar consideravelmente mais preparada do que muitos artistas para manipular e adaptar imagens e seus conteúdos. Eu argumentaria que a obra de Mariannita Luzzati sugere um avanço neste sentido. Ao invés de trabalhar para ‘conjurar” imagens, esta obra “conspira’ por meio da imagem. A etimologia do verbo conspirar é con (com) + spirare (respirar), ou seja, respirar junto. Portanto, ao invés de criarmos uma situação em que acreditamos numa imagem, nos permitimos respirar junto com ela em uma experiência mais íntima e recíproca.
Dedicar tempo a uma das telas de Luzzati é deixar o tempo fluir e o olhar percorrer lentamente a imagem, penetrando-a e trazendo consigo recordações, sensações e uma constante troca entre familiaridade e descoberta. Nada poderia estar mais distante da ilustração, onde o conhecimento é oferecido passivamente para consumo. Ao contrário, a obra de Mariannita Luzzati abre portas para uma relação mais produtiva e engajada entre artista, obra e espectador, na qual cada um deles cria uma co-dependência de significado e intenção, um compartilhar de experiência e expectativa. Aqui, talvez, encontra-se a radical modéstia de sua obra.
* Citações/ referência
(1) Herkenhoff, Paulo. “Mariannita Luzzati: O vigor delicado e a disciplina da pintura,” in Ocupações: Mariannita Luzzati (Vila Velha: Museu Vale do Rio Doce, 2006), p. 21.
(2) E. H. Gombrich, Art and Illusion: A Study in the Psychology of Pictorial Representation (Princeton and Oxford: Princeton University Press, 2000), p. 49. Traduzido por Izabel Murat Burbridge.
(3) See Richard Wollheim, Painting as an Art (London: Thames and Hudson, 1987)
Exposições individuais
2015
– Mariannita Luzzati, Galeria Marcelo Guarnieri, São Paulo, SP
2014
– “No Land”, Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte, MG
– “No Land”, Brasilea Foundation, Basel, Suiça
2013
– “Panoramas”, Galeria Marcelo Guarnieri, Ribeirão Preto, SP
– “Mar”, Galeria Amparo 60, Recife, PE
2012
– “Paisagens Sonoras”, Galeria Baró, São Paulo, SP
2011
– “Noturnos”, Celma Albuquerque, Belo Horizonte, MG
– Pinta Art Fair (Galeria Celma Albuquerque), Londres, Inglaterra
2010
– “Trajetória 1993/2010”, Galeria Marcelo Guarnieri, Ribeirão Preto, SP
2008
– “Ocupações – Project 3”, Gallery 32, Londres, Inglaterra
2006
– “Simultâneas”, Galeria Celma Albrquerque, Belo Horizonte, MG
– “Ocupações”, Museu Vale do Rio Doce, Vitória, ES
– “Torre Viscontea”, Museo Comunale, Lecco, Itália
2005
– Riverside Studios, Londres, Inglaterra
– Pinacoteca do Estado de São Paulo, SP
– Purdy Hicks Gallery, Londres, Inglaterra
2004
– Galeria Thomas Cohn, São Paulo, SP
– Galeria Laura Marciaj, Rio de Janeiro, RJ
– Galeria Casa da Imagem, Curitiba, PR
2002
– Galeria Thomas Cohn, São Paulo, SP
2001
– Purdy Hicks Gallery, Londres, Inglaterra
2000
– Galeria Thomas Cohn, São Paulo, SP
1999
– The White Gallery, Brighton, Inglaterra
– Purdy Hicks Gallery, Londres, Inglaterra
1998
– Casa da Imagem, Curitiba, PR
1997
– Purdy Hicks Gallery, Londres, Inglaterra
– “Vento Forte”, Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, SP
– “Alagados”, Galeria Cohn Edelstein, Rio de Janeiro, RJ
1994
– Art Collector’s Gallery-Coral Gables, Flórida, USA
1993
– Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, SP
1991
– Subdistrito Comercial de Arte, São Paulo, SP
– Galeria Macunaíma, São Paulo, SP
1990
– Centro Cultural São Paulo, São Paulo, SP
Exposições coletivas
2015
– “O espírito de cada época”, curadoria de Rejane Cintrão, Instituto Figueiredo Ferraz – IFF, Ribeirão Preto, SP
2014
– “Contínuo”, Galeria Marcelo Guarnieri, Ribeirão Preto e São Paulo, SP
– “Momento Contemporâneo”, curadoria de Paulo Venâncio Filho, Instituto Figueiredo Ferraz – IFF, Ribeirão Preto, SP
2012
– “Brazilian Modern-Icons and Innovations”, Ampersand House and Gallery, Bruxelas, Bélgica
– “Além da Forma”, Instituto Figueiredo Ferraz – IFF, Ribeirão Preto, SP
2011
– “Mulheres, Artistas e Brasileiras”, Palácio do Planalto, Brasília, DF
– “O Colecionador de Sonhos”, Instituto Figueiredo Ferraz – IFF, Ribeirão Preto, SP
2010
– Museu de arte de Brasília, Brasília, DF
– “Conhecer para Olhar com Gosto”, Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo, Pelotas, RS
2009
– “Desenhos”, Celma Albuquerque, Belo Horizonte, MG
– “OÀ Objeto Arte”, Vitoria, ES
– “Dentro do Traço”, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, RS
– “Ressonância da Cor”, Museu de Arte Contemporânea – MAC, Fortaleza, CE
– “Artworks Open”, Art Works Project Space, Londres, Inglaterra
2008
– “A Questão da Cor”, Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF
2007
– Bienal de Artes Plásticas de Bruxelas, Maison Saint Giles, Bruxelas, Bélgica
– “80/90 MODERNOS PÓS MODERNOS”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP
– “Itaú Contemporâneo”, Centro Cultural Itaú, São Paulo, SP
– “Doações Recentes”, Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar, Fortaleza, PE
2006
– “Projeto Pari”, Biblioteca Pública do Pari, São Paulo, SP
– II Bienal Internacional de Gravura, Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar, Fortaleza, PE
– “Da Pintura Contemporânea”, Galeria Casa da Imagem, Curitiba, PR
2005
– “Estrela do Pari”, Esporte Clube do Pari, São Paulo, SP
– Salão da Bahia, Museu de Arte Moderna – MAM, Salvador, BA
2004
– “Paralela 2004”, São Paulo, SP
2003
– “Uma certa Pintura”, Casa da Imagem, Curitiba, PR
2002
– “Prints”, Six Chapel Row Contemporary Art, Bath, Inglaterra
– “Prints”, Purdy Hicks Gallery, Londres, Inglaterra
2002
– “Rose´s Choice”, International Museum of Women in Art, Scontrone, Itália
2001
– “Brazil in Mind”, Museum of London, Londres, Inglaterra
– “Brasileiros em Londres”, Centro Cultural Britânico, São Paulo, SP
– “O Espírito de Nossa Época”, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de janeiro, RJ e Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, SP
2000
– “Pensieri D´Arte”, Galeria Scoglio del Quatro, Milão, Itália
1999
– “Prints”, Purdy Hicks Gallery, Londres, Inglaterra
1998
– “A Última Figuração”, Casa da Imagem, Curitiba, PR
1997
– “10th Anniversary Exhibition”, Purd-Hicks Gallery, Londres, Inglaterra
– “Arte-Lixo”, São Paulo, SP
– “Projeto ‘Novos Talentos’”, Palácio do Planalto/ Presidência da República, Brasília, DF
– Casa da Imagem, Curitiba, PR
– “Brazil: New Proposals”, Ruth Benzacar, Buenos Aires, Argentina
– “Feminino Plural”, Museu Nacional, Buenos Aires, Argentina
1996
– “Projeto ‘Reciclalixo’”, São Paulo, SP
– “Fachadas Imaginárias”, Arcos da Lapa, Rio de Janeiro, RJ
– Purdy-Hicks Gallery, Londres, Inglaterra
– Cynthia Bourne Gallery, Londres, Inglaterra
1995
– Purdy–Hicks Gallery, Londres, Inglaterra
– “Junge Kunst aus Lateinamerika”, Haus der Kulturen der Welt, Berlin, Alemanha
– “Subdistrito 10 anos”, Galeria Millan, São Paulo, SP
1995/94
– “Vendo Sul”, Centro Cultural Gilberto Maiar, Cascavel, PR
– Palácio da Cultura Gustavo Capanema, Rio de Janeiro, RJ
– Museu de Arte Contemporânea, Curitiba, PR
– Museu de Arte São Paulo, São Paulo, SP
– Centro Cultural da Cidade, Assunção, Paraguai
– Casa de América, Madrid, Espanha
1994
– 22ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo, SP
– “Marinhas”, Galeria Nara Roesler, São Paulo, SP
1993
– “International Prints Exhibition”, Machida City of Grafic Arts, Tokio, Japão
– “Panorama da Arte Atual Brasileira”, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, SP
– “Encontros e Tendências”, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP
– “Brazilian Contemporary Art”, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP
– Galeria Casa da Imagem, Curitiba, PR
1993/92
– “Gravidade e Aparência”, Museu Municipal de Arte, Curitiba, PR
1992
– Festival Nacional de Pintura, Musée Chateau, Cagnes-Sur-Mer, França
– “Gravuras”, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, SP
– “João Sattamini/Subdistrito”, Casa das Rosas, São Paulo, SP
– Subdistrito Comercial de Arte, São Paulo, SP
– “Mostra América, X Mostra de Gravura”, Curitiba, PR
– “Artisti Contenporanei”, Galeria Candido Portinari/ Embaixada do Brasil, Roma, Itália
1991
– “Gravuras”, Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, PR
– XIV Salão Nacional, Prêmio Brasília, Museu de Arte de Brasília, iBAC, Rio de Janeiro, RJ
1990
– “Artistas Brasileiros”, Colégio Mayor, Casa do Brasil, Madrid, Espanha
– “IX Mostra de Gravura da Cidade de Curitiba”, Curitiba, PR
– “Gravuras”, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, SP
– XVI Salão Paulista de Arte Contemporânea, Pavilhão Bienal, São Paulo, SP
1989
– Galerie Debret, Paris, França
– Intergrafik 90, Berlim, Alemanha
– XV Salão Paulista de Arte Contemporânea, Pavilhão da Bienal de São Paulo, São Paulo, SP
– XIV Salão de Arte Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP
Prêmios
2013
– Art of Touch Award – Sarajevo Winter Festival
2007
– Bolsa Iberê Camargo, Ateliê de Gravura
1993
– Prêmio Aquisição, Mostra de gravura no Machida City Museum de Tóquio
1991
– Primeiro Prêmio Salão Nacional de Artes Plásticas
1991
– Primeiro Prêmio Salão de Arte de Ribeirao Preto
1990
– Prêmio Aquisição XI Mostra de gravura da Cidade de Curitiba
Coleções públicas
– University of Essex, Colchester, Inglaterra
– Museu de Arte Comtemporanea Dragão Mar, Fortaleza, CE
– Fundação Itaú Cultural, São Paulo, SP
– British Museum, Londres, Inglaterra
– Fundação Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, RJ
– Fundação Padre Anchieta, TV Cultura, São Paulo, SP
– Museu de Arte de Brasília, Brasília, DF
– Machida City Museum of Graphic Arts, Tóquio, Japão
– Accenture, Londres, Inglaterra
– Coudert Brothers, Londres, Inglaterra
– Credit Suisse First Boston, Londres, Inglaterra
– Halifax plc, Londres, Inglaterra
– Herbert Smith, Londres, Inglaterra
– Pearson plc, Nova Iorque, EUA
– Rexam plc, Londres, Inglaterra
Teodore Goddard, Jersey, Inglaterra
– Usiminas, Belo Horizonte, MG
– Embaixada do Brasil, Madrid, Espanha
– Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, SP
– Musei Civici, Lecco, Itália
– MIDA, Scontrone, Itália
– Plural Capital, Brasil
– Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, PR
Projeto Cinemúsica
Em 2011 Mariannita Luzzati idealizou e desenvolveu o projeto Cinemúsica, cuja proposta foi a de levar à penitenciárias brasileiras uma performance multimídia, junto ao pianista Marcelo Bratke, na qual música e imagens em movimento entravam em diálogo. Cinemúsica foi apresentado em 10 penitenciárias do Estado de São Paulo quando um documentário sobre o projeto foi produzido com a autoria de Luzzati. Desde então Cinemúsica passou a ser realizado também em teatros no Brasil e no exterior, dentre os quais, o Southbank Centre, em Londres; Performing the World Festival, em Nova York; Sarajevo Winter Festival, Sala São Paulo, Teatro da Paz, em Belém e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro; entre outros. O projeto teve mais de 60 apresentações nacionais e internacionais, recebendo em 2013 o prêmio Art of Touch no Sarajevo Winter Festival.
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