Porto Alegre, RS, 1993.
Vive e trabalha em Salvador, BA.
laryssa machada é artista visual, fotógrafa e filmmaker. Nascida em Porto Alegre – RS (1993), atualmente vive em Salvador – BA. Constrói imagens enquanto rituais de descolonização e novas narrativas de presente/futuro. Estudou Jornalismo, Ciências Sociais e Artes; aprendeu um tanto com a cadência bonita do Samba. Seus trabalhos discutem a construção de imagem sobre LGBT’s, indígenas, povo da rua – caminhando pela desinvasão brazil enquanto prática de educação visual.
“ára_”, 2021. Duração: 7’54”
“INVAZÃO BRAZIL”, 2021. Duração: 10’43”
“ouro por espelho_”, 2020. Duração: 7’34”
Em 2014 produziu material documental de indígenas, quilombolas, pescadores e trabalhadores do campo no Rio Grande do Sul através da EMATER – RS/ASCAR, que esteve na Esquina Democrática em 2015 e no Centro Cultural CEEE em 2015. Em maio do mesmo ano, ocupou o Salão de Artes da Galeria dos Arcos, Usina do Gasômetro, com o trabalho “Elas mergulham na carne vermelha do solo”. Em 2016, produziu o documentário “Somos Rio”, no Pará, que retrata a luta do povo Munduruku contra as hidrelétricas. Em 2017, esteve como diretora e diretora de fotografia do longa-metragem “Jaçanã Pahab Joopek”, registro biográfico da pajé e parteira de Aldeia Velha, na região sul da Bahia (que participou de festivais como o Panorama Coisa de Cinema e o Cine Esquema Novo).
Em 2018, trabalhou durante quatro meses no Projeto Memória Viva, pela ONG Thydewá, no qual percorreu oito aldeias do nordeste do Brasil (Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas) com oficinas de audiovisual, no qual jovens indígenas produziram (mais de 60) mini-documentários com anciões de suas respectivas comunidades. Suas fotografias fizeram parte da Exposição Arte Electrônica Indígena (Indigenous Electronic Art) no Leeds International Festival, na University of Leeds (Inglaterra). No final do ano dirigiu e filmou o curta-metragem “INVAZÃO BRAZIL”. Em julho de 2019, foi selecionada para a residência artística PANDEO, na Cidade do México, onde desenvolveu produções artísticas a partir da fotografia ritual. No segundo semestre participou de residência artística em Belo Horizonte no JA.CA Center – Centro de Arte e Tecnologia.
Em 2020, desenvolveu o projeto fotográfico “ORIGEM” (com indígenas LGBTQIA+) com Antônio Vittal Pankararu, com o apoio da University of Leeds, Faculdade de Artes, através da professora e pesquisadora Thea Pitman. Em maio de 2020 teve seu trabalho selecionado pelo edital do Itaú Arte Como Respiro. Recebeu o prêmio Vozes Agudas para mulheres artistas em outubro. Em 2021, participou do Programa Pivô Pesquisa e integrou a “Mostra Todos os Gêneros do Itaú Cultural”. Esteve presente na mostra virtual F(r)icções: cartografias em tempos de crise, do Intervalo Fórum de Arte em Salvador. Seu filme Invazão Brazil esteve na “Mostra América Negra – discursos acerca das negritudes latino-americanas”. Fez parte da exposição “A Máquina Lírica”, com curadoria de Pollyana Quintela, na Galeria Luisa Strina em São Paulo. Teve obras selecionadas para o 2o Festival Camelo de Arte Contemporânea em Belo Horizonte, para o Circuito Latino-Americano de Arte Contemporânea na CCMQ – Porto Alegre (o qual foi contemplada com o prêmio-aquisição) e para o 46° SARP Salão de Arte de Ribeirão Preto. Esteve com o curta-metragem “Ouro por Espelho” no Festival ÚNA em Glasgow – Escócia. Indicada ao Prêmio PIPA 2022.