“Obra Pública Cubo Tétris de Heberth Sobral”, 2022. Duração: 1’11
Formação acadêmica
2012
– “Produzir-Ver-Pensar”, com Pedro França, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2011
– Bacharelado em Desenho Industrial, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
– Figura Humana, SENAC, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
– Criação Artística, SENAC, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Exposições individuais
2022
– “TROCA”, A+B Gallery, Brescia, Itália
– “Symbola”, Lurixs Galeria, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2021
– Art Wall-Shopping Leblon, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2019
– “Love City”, Lisboa, Portugal
2017
– “Fornalha”, Portas Vilaseca Galeria, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2016
– “Estandarte”, Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2014
– “Violence is not a joke”, University of North Carolina, Chapel Hill/NC, EUA
2010
– “Violência não é brincadeira”, Portas Vilaseca Galeria, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Exposições coletivas
2023
– “Re.ler. Debret.”, Museu da Chácara do Céu, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2022
– “Brasilitude”, Espace_L, Genebra, Suíça
– “Novos Horizontes / 新しい展望 – Inside Brazil’s Contemporary Art Scene Vol.1”, NCA- Nichido Contemporary Art Gallery, Tóquio, Japão
2021
– “Reset 21”, Espaço Cultural Correios de Niterói, Niterói, RJ, Brasil
2019
– “E no mar estava escrita uma cidade”, Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
– “Inventário das pequenas epifanias”, Centro de Arte Calouste Gulbenkian, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2018
– “Somos todos iguais”, Centro Cultural da Justiça Federal, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
– Arte Core – Festival de Arte, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
– Bienal de Curitiba, Curitiba, SC, Brasil
2017
– “Diálogos Ausentes”, Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2016
– Festival Lumina, Cascais, Portugal
– “Pensão Artística”, Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
– “Pop-up Show”, Galeria Branco, Cascais, Portugal
– “Fumees”, Hotel Paris, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2014
– “Atemporal”, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
– “Teu na telha”, Morro do Alemão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2013
– “A Nova Mão Afro-brasileira”, Museu Afro-brasileiro, São Paulo, SP, Brasil
– “Abertura”, Orlando Lemos Galeria, Nova Lima, MG, Brasil
– “ENTRE”, Portas Vilaseca Galeria, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2012
– “Gesto Amplificado”, Caixa Cultural, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
– “Acervo”, Portas Vilaseca Galeria, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
2011
– “Colecionador Contemporâneo”, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
– UAMO Festival, Munique, Alemanha
Residências
2015
– “Pestana Art District”, Cidadela, Cascais, Portugal
– “Pensão artística”, Região Portuária, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Coleções institucionais
– Museu Afro-brasileiro, São Paulo, SP, Brasil
– Museu da Chácara do Céu, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
– Museu Ariana, Genebra, Suíça
“[Art Wall] Heberth Sobral – Projeto Pregão (part.1)”. Duração: 0’56”
“[Art Wall] Heberth Sobral – Projeto Pregão (part.2)”. Duração: 0’54”
“Entrevista com Heberth Sobral”, 2022. Duração: 3’52”
“Heberth Sobral Artista Plástico”, 2023. Duração: 2’26”
Eu uso brinquedos para criar minha linguagem artística, sempre focada na representação da vida cotidiana. O brinquedo, para mim, é um modelo social; como crianças, sempre brincamos com o que pensamos que seremos como adultos.
Abordo temas de comportamento, pensamentos e atos realizados através de uma cultura.
Sempre criando algo presente na vida de todos, minha ideia é levar o espectador para dentro da obra de arte através de uma memória.
Este trabalho surge de uma fusão entre meu trabalho com a Playmobil e a cultura portuguesa de azulejos.
Em 2015, participei de uma residência artística no Distrito ART de Cascais, em Portugal, em colaboração com o Hotel Pestana.
Em meus passeios pela cidade, durante o período da residência artística, descobri a arte sofisticada, criada pelos portugueses, de usar azulejos para emoldurar e dar uma identidade à sua arquitetura. A elegância e a delicadeza dos azulejos acrescentam um colorido histórico e autêntico à cidade.
Inspirei-me e decidi incorporar esta forma particular de arte ao meu processo artístico para homenagear a cidade e a cultura local que me acolheram tão bem.
No final, fizemos uma instalação permanente de papel de parede no quarto 26 do Hotel Pestana.
Quando eles cortam nosso cordão umbilical, nascemos no mundo. Eu criei a mesma analogia para esta série de trabalhos com a videira.
A videira é o cordão umbilical da natureza, e quando a corto da floresta, meu trabalho nasce.
A partir daí, eles serão peças únicas como todos os indivíduos da terra.
A peça representa apenas a si mesma, e começa e termina em si mesma, e não representa nem significa nada fora de si mesma.
Algo novo surge ali, que se representa a si mesmo, com sua própria identidade. Procuro a referência das pinturas em várias fontes: em animais, pinturas corporais de nativos, estampas de tecido, ou simplesmente da minha cabeça. Apresento-as em laços para representar o ciclo da vida.
Estas janelas são de Muriaé, Minas Gerais, onde eu nasci.
Um dos desejos das pessoas que vivem no campo é ter um caminhão para fazer fretes e assim conhecer o Brasil.
Ver pessoalmente o que só podíamos ver na TV. Olhávamos os caminhões entrando e saindo na estrada através das janelas em nossa infância, desejando poder ir com eles para outros destinos.
O tempo passou e o que me fez conhecer outros lugares no Brasil e no exterior foi a arte.
O quadro da janela representa o tempo da minha infância quando eu ficava na janela desejando ver outros destinos.
A pintura é uma espécie de janela que leva a uma paisagem, a uma viagem, e abre uma brecha onde há apenas um muro.
Usando a própria janela para representar a pintura, eu crio um paradoxo.
Com a janela aberta, você tem uma parede, e quando ela está fechada, você tem um quadro que você pode olhar e viajar.
É uma série de quadrinhos com cores e formas geométricas. Seu nome de origem segue o princípio de uma ação, tanto em interferir na ordem dos quadros, quanto nas ações da bolsa de valores.
Cada quadradinho representa uma fração do trabalho, assim como na bolsa: quanto maior for a parte adquirida, maior será sua porcentagem na obra. As ordens das 75 obras são aleatórias de acordo com o gosto particular de quem as possui.
O mercado da Arte é muito similar ao mercado financeiro. Não é por acaso que grandes corporações bancárias tem suas coleções particulares de arte essas atividades caminham juntas.
Alguns colecionadores adquirem um artista pensando em sua valorização, assim aumentando seu valor patrimonial, seja vendendo no mercado secundário ou mantendo em sua coleção para uma suposta herança.
Tal como na bolsa, apostam em ações na baixa para ganhar na alta ou manter a ação para aumentar sua participação na empresa. A empresa que abre seu capital na bolsa utiliza-se do capital de seus acionistas para fazer investimentos em seus produtos – a mesma lógica serve para o artista de se utilizar do capital de uma obra vendida para reinvestir em seus trabalhos. Para a construção da linguagem visual do trabalho, utilizo de partes do boneco Playmobil, que é baseado na filosofia da Bauhaus de buscar formas e linhas mais simples, definidas pela função do objeto. Junto a isso busquei referências de equilíbrio geométricos no Construtivismo russo, cores das pinturas africanas e o simbolismo de Rubem Valentim.