(ultima atualização em setembro/2022)
Curitiba, PR, 1989
Vive e trabalha entre Curitiba, PR, e Canauanim, RR
Indicado ao Prêmio PIPA 2022
Site: www.caboco.tv & www.instagram.com/gustavo.caboco
Gustavo Caboco, nascido em Curitiba, Roraima (1989). Artista visual Wapichana, trabalha na rede Paraná-Roraima e nos caminhos de retorno à terra. Sua produção com desenho-documento, pintura, texto, bordado, animação e performance propõe maneiras de refletir sobre os deslocamentos dos corpos indígenas, as retomadas de memória e na pesquisa autônoma em acervos museológicos para contribuir na luta dos povos indígenas.
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2022:
Sou artista Wapichana.
A caminhada Wapichana guia minha produção nas artes visuais. Nasci em 1989, em Curitiba, num ambiente urbano ouvindo as histórias de minha mãe sobre nossa família, nossa cultura e a paisagem ancestral do lavrado roraimense. Encontrei no desenho, na pintura, no texto, nos fios, no bordado, na animação e na performance maneiras de pensar sobre os deslocamentos dos corpos indígenas e nossas formas de (re)conexão com os territórios originários. Chamamos este processo de retorno à terra e, o meu primeiro retorno, aconteceu em 2001, junto de minha mãe, Lucilene Wapichana, trinta e três anos depois dela ter sido desterrada da comunidade Wapichana da terra indígena Canauanim (Roraima). É neste momento que fotaleço os fios da nossa memória.
É possível articular possibilidades de existência a partir da memória dos seus? Mas porque nossa história, a indígena, continua na margem? Nossa existência desautorizada? Somos frutos de deslocamentos forçados e da luta contra o memoricídio.
Nossa família é grande. Estou falando dos netos e netas diretos de nosso avô Makunaimî. Nossa família caminha como uma bananeira. Nossa origem, a grande árvore Tamoromu, é, e foi, similar a uma bananeira. Bananeiras andam de fato em família: neta, filha, avó e em alguns momentos, netas são transplantadas, ou seja, são cortadas e retiradas de suas avós. Makunaimî, o Avô, cortou esta árvore e este gesto, que derrubou a árvore, gera uma pororoca que cria mundos, estes que habitamos, cheio de mudas que se multiplicam e dão continuidade à nossa história em outros terreiros. Assim se faz nossa extensão.
Respeitar esta pluralidade vai gerar avanços em nossa convivência. É urgente abrir o campo da educação a partir do campo da vida e da arte. A acessibilidade que gera cultura. Contar nossa história através da Arte.
Quando conectamos novas fronteiras: a kultura anda. É preciso ocupar estes espaços, narrar nossa história e interpretá-la a partir das visualidades e vozes indígenas. O trabalho artístico tece esses fios, re-conecta caminhos e espaços. Nossas histórias são vivas e nossa memória também.
- catálogo Vaivem_Mudas, texto por Clarissa Diniz
- Extensão Wapichana, texto por Raphael Fonseca
- IMS convida_Recado ao parente conectar nossos elos, texto por Heloisa Espada
- livro amazônia XXI_Gustavo Caboco – o assombroso triângulo Roraima – Paraná – Rio de Janeiro – Roraima, texto por Paulo Herkenhoff
- seLecT – 34ª Bienal – A ética da relação_Juliana Monachesi, texto por Paula Alzugaray
- seLecT – É possível refundar a narrativa hegemônica da arte brasileira, texto por Juliana Monachesi
- seLecT – Plantar o corpo, texto por Nina Rahe
- seLecT – Uma semente Wapichana, texto por Paula Alzugaray
- Arte que acontece – 13 artistas brasileiros para acompanhar em 2021, por Beta Germano
- Bem Paraná_Museu Paranaense se transforma em museu-ateliê para indígenas contemporâneos
- IHU online_Nem modernista, nem anti-modernista, a Arte Indígena Contemporânea (e cosmopolítica) na vanguarda de um Brasil que jamais foi moderno, por Ricardo Machado
- Itaú Cultural_Conheça os artistas indígenas que participam da 34ª Bienal de SP
- MAM – arte indígena contemporânea, por Moquém Surarî
- seLecT_O livro como ponto de encontro, por Nina Rahe
- Zum Zum_Cápsulas para quarentena, por Taisa Palhares
FORMAÇÃO ACADÊMICA
– Graduação em Comunicação Social
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS e APRESENTAÇÕES
2019
– Apresentação do livro de artista Baaraz Kawau – evento de lançamento e roda de conversa sobre literatura indígena contemporânea. Museu Paranaense, Curitiba, PR.
– Apresentação do livro de artista Baaraz Kawau – “Ciclo de encontros com Gustavo Caboco”, #SPTERRAINDÍGENA, Casa Amarela de Cultura Coletiva, São Paulo, SP.
2017
– Exposição “Passo” – Resistência Cultural Upaon Açu – RE-oCUPA. São Luís, MA.
– Exposição “Passo” – Terra Quilombola Santa Rosa dos Pretos. Itapecuru Mirim, MA.
– Exposição “Passo” – Galeria 195. Itacaré, BA.
2014
– Exposição: “Unus Mundus” – Parangolé, Curitiba, PR
2001
– Apresentação: “retorno à terra” – Primeiro retorno à terra indígena em conjunto com minha mãe Lucilene Wapichana e meu irmão Augusto. Aldeia Canauanim, RR
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
2022
Espaço Cultural Unifor – Itinerância – 34ª Bienal São Paulo – Fortaleza – CE
Sesc Campinas – Itinerância – 34ª Bienal São Paulo – São Paulo.
State of fashion 2022 | ways of caring. Curadoria de NOT____ENOUGH. Foundation Eusebius Arnhem. Arnhem – Holanda
Theatro Municipal. “Contramemoria” curadoria de Lilian Schwarz, Jaime Lauriano e Pedro Meira com as obras “Anti-batismo de Makunaimî” e “Kanau’Kyba”. São Paulo – SP
Espaço Cultural Paricá. “Um Makuna’imî entre nós” exposição em homenagem a Jaider Esbell com organização dos artistas Isaías Miliano, Barthô e Arawak. Roraima – RR.
Solar dos abacaxis. “Insurgir” ArtSampa na Oca – Parque Ibirapuera. São Paulo – SP
MON – Museu Oscar Niemeyer – “Afinidades” com a obra “Autoria-Compartilhada” e “Onde está a arte indígena contemporânea no MON?”. Curitiba – PR
MAC Paraná – Museu de Arte Contemporânea do Paraná – “67º São Paranaense” com a obra “Coma Colonial”. Curitiba – PR.
Comunidade indígena Serra do Padeiro – Exposição “Kwá yepé turusú Assojara Tupinambá – Essa é a grande volta– do Manto Tupinambá”. Serra do Padeiro – BA.
2021
– Museu Paranaense – Retomada da imagem – projeto de pesquisa no acervo fotográfico e exposição realizada em conjunto com Denilson Baniwa. Artistas convidados: Juliana Kerexu, Camila – Kaingang, Indiamara Xetá, Ricardo Werá, Élida Yry, Flávio Timóteo, Thaís Krig,
– Artista convidado – 34ª Bienal de São Paulo – participação com a instalação “Kanau’Kyba”. [Setembro, 2021]
– MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo – Exposição “Moquém” com curadoria de Jaider Esbell. São Paulo – SP. [Agosto, 2021]
– Funarte – Exposição “Kwá yepé turusú Assojara Tupinambá – Essa é a grande volta do Manto Tupinambá”. Brasília – DF.
– Casa da Lenha – Exposição “Kwá yepé turusú Assojara Tupinambá – Essa é a grande volta– do Manto Tupinambá”. Porto Seguro – BA.
– Museu da Língua Portuguesa – Participação na reabertura da exposição permanente com o Objeto para toque / Matriz Xilográfica “Língua Wapichana, Tronco Aruak”. São Paulo – SP
– Museu Municipal de Arte do Paraná (MuMA) – Portão Cultural – Exposição “Corpo na linha de borda”, curadoria Leila Alberti. Com a obra “Ela me Visitou” em conjunto com Lucilene Wapichana . Curitiba – PR
– Instituto Maracá e Selvagem – rec•tyty – festival das artes indígenas em ambiente virtual com curadoria de Ailton Krenak, Cristine Takuá, Carlos Papá, Naine Terena e Sandra Benites.
– Galeria Nara Roesller – Exposição “Sobre os Ombros de Gigantes” com curadoria de Raphael Fonseca. São Paulo – SP.
2020
– MUPA – Museu Paranaense – “eu memória, eu floresta” com a obra “Exigências da Mata”. Curitiba – PR.
– Pinacoteca de São Paulo – Exposição “Vêxoa – Nós Sabemos” com curadoria de Naine Terena com a série “Onde está a Arte Indígena Contemporânea no Paraná?”. São Paulo (SP)
– Instituto Moreira Salles , “Programa convida”, com “Recado ao Parente: fortes elos fortes”, em quarentena. São Paulo – SP.
– Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR – “Exposição Online Abril Indígena”. Em Quarentena. Paranaguá – PR.
– CCBB/BH – Exposição VaiVém com curadoria de Raphael Fonseca. Belo Horizonte -MG.
2019
– MusA (Museu de Arte da UFPR), Exposição “Netos de Makunaimî” com curadoria de Paula Berbert e Ana Elisa de Freitas , Curitiba (PR), 2019
– 14º Bienal de Curitiba – Participação no circuito de galerias na Galeria Ponto de Fuga – Exposição “Como se nos conhecêssemos há anos” no circuito de galerias da 14ª Bienal de Curitiba (PR)
– Pencecoletivo, Exposição “O Grito”. Rio de Janeiro – RJ.
– Colabirinto. Exposição “Agosto Indígena”. São Paulo – SP.
– SESC Parque Dom Pedro II. Exposição “Jardinalidades” com curadoria de Gabriela Leirias e Faetusa Tezelli. São Paulo – Sp.
– CCBB/RJ – Exposição “VaiVém” com curadoria de Raphael Fonseca. Rio de Janeiro -RJ.Exposição “VaiVém”.
– CCBB/Brasília – Exposição VaiVém com curadoria de Raphael Fonseca. Brasília -DF.
– CCBB/SP – Exposição VaiVém com curadoria de Raphael Fonseca. São Paulo -SP.
– Centro de Artes UFF – Exposição “reAntropofagia” com curadoria de Denilson Baniwa no evento “Teko Porã”. Niterói – RJ.
– Alfaiataria – coletiva de artistas na inauguração do espaço Cultural. Curitiba – Paraná
2018
– Centro Cultural Heitor Stockler Curitiba – com evento de apresentação da publicação “PRAGAESCUTA”, resultado dos encontros do “Núcleo de Artes Visuais do SESI-PR” com orientação de Ana Rocha e Beatriz Lemos. Curitiba, Brasil.
2017
– Museu Alfredo Andersen – coletiva e apresentação do projeto “Passo: em Terra” Curitiba, Brasil.
2015
– 4th Ghetto Biennale – partipação na bienal “Vodou, Lakou & Kreyol”, Port-Au-Prince, Haiti.
2013
– Platoon Kunsthalle – artista-curador na exposição coletiva “Gangnam Art District” em parceria com o artista sul-coreano Jiwoong Yoon. Seoul, Coréia do Sul.
PERFORMANCE/ INTERVENÇÕES
2022
– Performance “encontro di-fuso” na Universidade de Manchester durante o “Festival of Latin American Anti-Racist and Decolonial Art”.
– Performance literária. “Ajuri de Makunaimî” no Museu da língua portuguesa com Julie Dorrico, Ian Wapichana, Sony Ferseck e Wanda Makuxi.
2021
– Fala-performance. “Extensão Wapichana” e “Dabucuri no céu” na “Bienal dos índios” com Daiara Tukano, Cristine Takuá, Carlos Papa, Denilson Baniwa e Bú’ú Kenedy
– Performance. Série de performances registradas em foto e vídeo no “Ateliê em deslocamento”. Bahia, Brasil. [consultar artista]
– Performance. Série de performances registradas em foto e vídeo no “Ateliê em deslocamento”. Rio de Janeiro, Brasil. [consultar artista]
– Intervenção urbana – “não apagarão nossa memória” série de intervenções registradas em foto e vídeo durante o “Ateliê em deslocamento’, parte da instalação “KanauKyba” comissionada para a 34ª Bienal de São Paulo.
– Intervenção urbana – “Borduna Wapichana” Série de intervenções registradas em foto e vídeo durante o “Ateliê em deslocamento”.
– Intervenção urbana – “Extensão Wapichana” Série de intervenções registradas em foto e vídeo durante o “Ateliê em deslocamento”.
– Intervenção urbana – “Kyba Wapichana” Série de intervenções registradas em foto e vídeo durante o “Ateliê em deslocamento”.
– Intervenção urbana – “Casulo” Série de intervenções registradas em foto e vídeo durante o “Ateliê em deslocamento”.
– Intervenção urbana – “Kuazaza” Série de intervenções registradas em foto e vídeo durante o “Ateliê em deslocamento”.
– Intervenção Digital. Aplicação de lambes e pinturas em lugares da cidade de Belo Horizonte que possuem um referencial indígena para o “Circuito Municipal de Cultura de BH com Arte Indígena Contemporânea” – curadoria de Jaider Esbell, Paula Berbert e Aline Xavier. Belo Horizonte -MG.
2020
– Vídeo-performance. “Exigências da mata”. Registro da performance da obra apresentada na exposição “Eu memória, Eu floresta” no Museu Paranaense, Curitiba – PR.
– Projeção. Participação na vídeo-Arte “Olhar da onça” – com curadoria e produção de Andréia Duarte no evento da Virada Cultural de São Paulo – SP.
– Vídeo-arte. “Fortes elos fortes”. Para o instituto Moreira Salles, Programa IMS convida. São Paulo – SP.
2019
– Vídeo-arte. “Paisagem Ancestral”. Registro de áudio das manifestações “força das mulheres indígenas” em São Paulo e edição de vídeo do trajeto de deslocamento das bananeiras de Roraima ao Sul, São Paulo – SP.
– Instalação. “Paisagem Ancestral”, instalação-obra-viva realizada na exposição Jardinalidades composta por 3 canteiros com 33 mudas de banana em cada um.
– Intervenção urbana. Pintura “Plantando bananeira em SP” (5m x 3m) como parte do evento “Arte indígena contemporânea: atualizando identidades e memórias”. na Praça Chão de Giz, bairro República. São Paulo – SP.
– Intervenção artística. Mural “Onde Está a Arte Indígena Contemporânea no Paraná?” com Juliana Kerexu, Camila Kaingang, Allan Xetá, na exposição “Netos de Makunaima”. Curitiba – PR.
– Performance. “Fios da Ancestralidade” com Lucilene Wapichana, na exposição “Netos de Makunaima”. Curitiba – PR.
– Performance. “Fronteira Wapichana” na 14º Bienal de Curitiba – Participação no circuito de galerias na Galeria Ponto de Fuga – Exposição “Como se nos conhecêssemos há anos” no circuito de galerias da 14ª Bienal de Curitiba (PR)
2018
– Intervenção urbana. Mural “pés descalços” (5m x 2m) na ocupação 29 de março, bairro CIC. Curitiba – PR.
2017
– Vídeo-performance. “Corpo-Presente e Corpo-Memória: Wapichana no Sul”. Registro de performance silenciosa de uma caminhada de oito horas. Ilha Grande – RJ.
2016
– Vídeo-performance. “Caminho na Terra”. Registro de performance silenciosa de uma caminhada de oito horas. Ilha Grande – RJ.
PUBLICAÇÕES
2022
– Desenho – para a campanha “Choose Earth” em colaboração com artistas indígenas. Londres, Inglaterra.
2021
– Livro de Artista. “Baaraz ka’aupan”, produzido e apresentado na instalação “Kanau’Kyba” para a 34ª Bienal de São Paulo e assinado pelo “Picada indígena”
– Livro de Artista. “Recado do bendegó”, produzido e apresentado na instalação “Kanau’Kyba” para a 34ª Bienal de São Paulo e assinado pelo “Picada indígena”
– Identidade Visual e Catálogo – para a exposição “Kwá yepé turusú Assojara Tupinambá – Essa é a grande volta do Manto Tupinambá” a convite da Glicéria Tupinambá. Serra do Padeiro – BA. [outubro, 2021].
– Desenho – para a campanha “Choose Earth” em colaboração com artistas indígenas. Londres, Inglaterra.
– Identidade Visual. Entidades Virtualizadas – Identidade Visual com curadoria de Naine Terena. Mato Grosso – MT.
– Editorial. Projeto editorial “Como e onde buscar ajuda para sofrimento psíquico no SUS?” em colaboração com pesquisadoras da UFPR.
2020
– Capa de Disco. Desenhos para a capa “Free Abya Yala” – da Artista Mapuche Brisa Flow. São Paulo – SP.
– Desenho – para o Podcast “Terra Arrasada”, um projeto do Le Monde Diplomatique Brasil, com apoio do Rainforest Journalism Fund em parceria com o Pulitzer Center. Uma produção de Fabio Zuker, com a Trovão Mídia.
– Desenho – para ação promocional do longa-metragem “A Febre”, dirigido por Maya Da-Rin. A distribuidora Vitrine Filmes convidou os artistas Yacunã Tuxá e Gustavo Caboco para produzirem desenhos para camisetas produzidas pela Tamã.
– Identidade Visual. Identidade Visual Catálogo para Mostra de cineastas do povo Tikmũ ́ũn/Maxakali em colaboração com o estúdio Pedro, Pastel & Besouro.
– Capa de livro – desenho para a publicação “Fica na aldeia parente”. Povos indígenas e a pandemia de Covid-19.” Organizador: Rafael Pacheco; Autores(as): Jaider Esbell, Carlos Papá, Cristine – Takuá, Cristiane Julião Pankararu, Dival Da Silva, Claudemir Da Silva, Cris Takuá, Eliel Benites, Tatiane Klein, Tiago Nhandewa, Nyg Kuitá, Paola Gibram, Danilo Paiva Ramos, Antonio Oviedo, Tiago Moreira Dos Santos, Ubirajara Oliveira, Britaldo Soares Filho, Silvio Carlos Pereira Filho, João Ricardo Rampinelli Alves, Alex Piaz e Sofia Mendonça..– 1. ed. – São Paulo : Editora Primata
– Desenho – para a Revista Elástica com ” 5 narrativas dos índios Krenak, “os últimos Botocudos do Leste”, por Ailton Krenak, em depoimento a Eduardo Ribeiro. Julho, 2020.
– Capa de livro – para “A lenda de Jurecê” – livro da primeira autora cordelista indígena Auritha Tabajara.
– Desenho – para a campanha de resistência da ARPIN-sul.
– Desenho – para a campanha “Fica em Casa Parente” realizada pelo Projeto Origem.
– Identidade Visual. Para a exposição de Arte indígena Contemporânea “Coração na Aldeia, pés no mundo”, no SESC Piracicaba [adiada por conta da pandemia].
2019
– Livro de Artista – “Rede indígena: extensão Wapichana”, produzido em conjunto com Roseane Cadete e Lucilene Wapichana, publicado pela AUA Editorial.
– Desenho – “Paraná Indígena” para publicação organizada para população sobre as populações indígenas no Paraná e desenho do “Mapa Paraná Indígena” organizada pela equipe de Goura Nataraj.
– Desenho – para “Yva Porã”, campanha de arrecadação para construir a casa de reza na Tekoa Tekuaty, Ilha da Cotinga, Paraná.
– Desenho – para “Vida e Morte de uma Baleia-Minke no interior do Pará e outras histórias da amazônia por Fábio Zuker e projeto editorial de Publication Studio.
– Desenho – para Repórter Brasil sobre as invasões nas terras indígenas Yanomami, Outubro, 2019.
2018
– Capa de livro – acompanhamento editorial e desenvolvimento da capa “PRAGAESCUTA” resultado do “Núcleo de Artes Visuais do SESI-PR”.
– Texto – “Semente de Caboco”, publicado na FNLIJ, Julho de 2018. Rio de Janeiro, Brasil.
– Livro de Artista. “Baaraz Kawau”, produzido a partir do incêndio no Museu Nacional e da memória de Casimiro Cadete Wapichana assinado pelo “Picada indígena”
– Desenho – “Saúde indígena: nenhum direito a menos” para campanha de resistência dos povos da região sul.
PREMIAÇÕES
– Finalista no Latin American Design Awards com o projeto “Yby Festival da Música Indígena Contemporânea” na categoria design gráfico. 2021, Brasil.
– Vencedor no 3º Prêmio seLecT de Arte e Educação, com o livro de artista “Baaraz Kawau”. 2020, São Paulo – Brasil
– Medalha de prata na 10º edição do Brasil Design Award (BDA) com o projeto visual da segunda edição do YBY Festival da Música Indígena Contemporânea na categoria Design Gráfico/Cartazes. 2020, Brasil
– Medalha de prata na 10º edição do Brasil Design Award (BDA) com o projeto editorial do 8º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba na categoria Catálogo. 2020, Brasil
– Vencedor no 15º concurso Tamoios, promovido pelo instituto UKA em parceria com a FNLIJ (FUNDAÇÃO NACIONAL DO LIVRO INFANTIL E JUVENIL), com o texto “Semente de Caboco” . 2018, Rio de Janeiro – Brasil
DOCUMENTÁRIOS, PODCASTS, PROGRAMAS DE TV
2021
– Podcast. Participação no “Nhexyrõ – Festival das Artes Indígenas” com curadoria de Jaider Esbell. Spotify, Brasil.
– Documentário. Participação no documentário sobre a exposição Jardinalidades comentando a obra “Paisagem Ancestral”.
– Documentário. Participação no documentário “Terra fértil: Véxoa e a arte indígena contemporânea na Pinacoteca de São Paulo”, um documentário realizado por Débora McDowell e Jamille Pinheiro – Dias com apoio do projeto CARLA – Cultures of Antirracism in Latin America, da Universidade de Manchester.
– Vídeo-Catálogo. Participação no catálogo da exposição “Netos de Makunaima: encontros da arte indígena contemporânea”. Youtube, Brasil.
2020
– Programa Metrópolis da TV Cultura – Participação no programa para falar sobre minha participação na 34ª Bienal de São Paulo.
RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS
2015
– “Ghetto Biennale”. Residência artística na comunidade “Grand Rue” e colaboração com os artistas locais para a produção de intervenções artistíscas urbanas. Dezembro. Port-au-Prince, Haiti.
2014
– Help Jamaica. Produção de pinturas, murais e oficinas com crianças no espaço cultural. Kingston, Jamaica.
2013
– Platoon Kunsthalle. Residência artística para realização do projeto “Gangnam Art District” – co-curadoria com o artista sul Koreano Jiwoong Yoon. Seoul, Coréia do Sul.
PALESTRAS, CONVERSAS, OFICINAS E CURSOS
2021
– UFPR – Universidade Federal do Paraná – roda de conversa “Do coma colonial à arte indígena contemporânea” com mediação da professora e curadora Fabricia Jordão.
2020
– USP – Universidade de São Paulo – Participação no curso “Pensamento Ameríndio” em conjunto com Lucilene Wapichana e com mediação da professora Marília Librandi, da universidade de Princeton. O programa faz parte dos Núcleos de Apoio à Pesquisa da USP – Diversitas – Brasil África – CEsTA e NAPPLAC.
– The University of Manchester – Roda de Conversa “Cultures of Anti-Racism in Latin America” sobre a exposição – Véxoa: Nós sabemos na Pinacoteca de São Paulo e a arte indígena contemporânea no Brasil. São Paulo – SP.
– MusA (Museu de Arte da UFPR) – “Lançamento da década da Arte Indígena contemporânea” – encontros com Jaider Esbell, Paula Berbert, Ana Elisa de freitas –
na exposição Netos de Makunaimî. , Curitiba – PR.
– Prêmio Pipa Terra indígena – conversas com Paula Berbert na campanha de Isael Maxakali para o prêmio pipa online.
– 34ª Bienal de São Paulo – Lançamento da publicação “primeiros ensaios”.
– 3º Prêmio Select Arte e Educação – apresentação do projeto “Baaraz Kawau”.
– Pinacoteca – Conversa entre artistas em Véxoa: Nós sabemos na Pinacoteca de São Paulo e a arte indígena contemporânea no Brasil
– Diversitas USP – Contribuição no curso “Pensamento Ameríndio” – Diversitas USP, Marilia Librandi e Serio Bayron.
– Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR – “Papos sobre a imaterialidade” no contexto do Abril indígena.
– FLIMO – Festa Literária de Morretes – Casa de quem? FLIMO Festival de literatura de Morretes
2019
– Hospital Pequeno Príncipe – oficina de desenho para crianças internadas no hospital em parceria com o ilustrador Evandro Marenda.
– SESC Dom Pedro II – rios roças e redes. Oficina de cartazes “Canauanim do Tamanduateí” e fala “corpo território memória ancestral”. São Paulo – SP.
2018
– Segundo Andar – roda de conversa “Papo Caboco” e discussões sobre Arte Indígena Contemporânea Curitiba – PR.
– SESI-PR – roda de conversa de “Qual ideia indígena você construiu?”, apresentação de projetos no “Núcleo de Artes Visuais do SESI-PR”.
2017
– Caixa Cultural. Palestrante na “JORNADA DE ARTE INDÍGENA” com a fala “Voz ao Caboco”. Desdobramento da exposição “O TEMPO DOS SONHOS: ARTE ABORÍGENE CONTEMPOR NEA DA AUSTRÁLIA”. Novembro. Curitiba – PR.
– Caixa Cultural. VI Encontro de formação de Educadores na “JORNADA DE ARTE INDÍGENA”. Desdobramento da exposição “O TEMPO DOS SONHOS: ARTE ABORÍGENE CONTEMPOR NEA DA AUSTRÁLIA”. Novembro. Curitiba – PR.
COLEÇÕES PÚBLICAS
– Pinacoteca de São Paulo
– MAR – Museu de Arte do Rio
– MAC Paraná – Museu de Arte Contemporânea do Paraná
– MUPA – Museu Paranaense
– Museu da Língua Portuguesa – SP
- 34ª Bienal de São Paulo – Em torno do meteorito do bendegó [participação]
- picada indígena_baaraz kawau
- picada indígena_kanau_kyba – ateliê em deslocamento
- picada indígena_mini-dicionário da língua Wapichana
- picada indígena_recado do bendegó
- picada indígena_semente de caboco
- revista presente_Correspondencia 2_Gustavo Caboco_ Idjahure Kadiwéu
- TOM UFPR – Sou uma extensão Wapichana, do povo indígena de Roraima
“ Programa Convida: Gustavo Caboco”, 2020. Duração 4’35”
“ LIVE: PROTAGONISMO INDÍGENA NA ARTE E NA PESQUISA”, 2021. Duração 101’30”
“ Repórter Eco ”, 2022. Duração 27’03”
“ Debate de abertura | forumdoc.bh.2021”, 2021. Duração 210’32”
“ Catálogo da exposição Netos de Makunaimi: encontros de arte indígena contemporânea”, 2021. Duração 15’38”
“ Kwá yapé turusú yuriri assojaba tupinambá | Lançamento do catálogo da exposição”, 2021. Duração 89’58”
“ Fertile earth: Véxoa and contemporary indigenous art in the Pinacoteca of São Paulo”, 2021. Duração 22’51”
“ Véxoa: Nós sabemos na Pinacoteca de São Paulo e a arte indígena contemporânea no Brasil”, 2020. Duração 102’55”
“ FLIMO 2020 – QUINTAL: CASA DE QUEM? com Giovana Madalosso, Gustavo Caboco e Julie Dorrico”, 2020. Duração 95’05”
“ LIVE: PROTAGONISMO INDÍGENA NA ARTE E NA PESQUISA”, 2021. Duração 101’30”
“ #34bienal (Educação) Lançamento da publicação educativa – Bendegó”, 2020. Duração 75’24”
“ Gustavo Caboclo e Lucilene Wapichana – Não apagarão nossa memória”, 2020. Duração 102’34”
“ É indígena a erva-mate! | Exposição Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta”, 2021. Duração 12’10”
“ Apresentações dos artistas finalistas do Prêmio seLecT”, 2020. Duração 132’28”
“ Gustavo Caboco – Semente de Caboco”, 2021. Duração 70’04”