São Paulo, SP, 1988.
Vive e trabalha em São Paulo, SP.
“Janela”, 2020. Duração: 1’9″
“Biruta”, 2019. Duração: 1’27”
“Exaustor”, 2020. Duração: 2’21”
Em suas pinturas utiliza como suporte retalhos de madeiras recolhidos, encontrados, doados, que foram ou seriam empregados na construção civil. Estes fragmentos de madeira trazem, no seu corte, formato e tamanho, a memória daquilo que eram (batentes, rodapés, telhados, pisos) ou do destino que teriam. As madeiras evidenciam sua presença no espaço, com seu volume, temperatura e peso e trazem para a pintura um aspecto objetual.
Na gravura em metal, a artista utiliza principalmente os procedimentos diretos de gravação. A linha da ponta-seca é geralmente combinada com áreas de manchas irregulares construídas com a lixa, material empregado tradicionalmente na gravura para polir as placas de cobre, ou seja, para retirar delas suas marcas e riscos. Todavia, a lixa é utilizada nestes trabalhos, não para apagar, mas sim para marcar e riscar as matrizes.
Participou de diversas exposições, dentre as quais se destacam: “Triangular – arte deste século”, curadoria de Ana Cândida Avelar e Gisele Lima, na Casa Niemeyer em Brasília; “Scapeland: Território de Trânsito Livre”, curadoria de Laerte Ramos, no Memorial da América Latina em São Paulo; “Entre um passo e outro”, curadoria de Cláudio Cretti, na Galeria Eduardo Fernandes em São Paulo; “Barrer todo con agua”, curadoria de Yanet Oviedo, na galeria do Instituto Superior de Artes de Havana em Havana, Cuba; 38º Salão de Arte de Ribeirão Preto, no Museu de Arte de Ribeirão Preto, onde foi contemplada com o prêmio aquisição.