São Paulo, SP, 1988.
Vive e trabalha em São Paulo, SP.
Flora Leite (1988) é artista e pesquisadora. Transita por espaços independentes e institucionais, propondo trabalhos, textos e debates. Desenvolve estratégias para investigar a materialidade do mundo e de seu próprio campo de trabalho. Perguntando quais histórias e ficções os objetos e espaços carregam, produz subterfúgios de observação e negociação de sentido, nos espaços de arte e fora deles.
“ Chuá”, 2022. Duração 3’39”
“ Cruzeiro do Sul 27.04.18. ”, 2018. Duração 2’03”
A ação consistiu em soltar os 5 fogos referentes às estrelas da constelação na noite de sexta-feira, 27/04/2018, às 21h. A data se refere ao dia em que Mestre João, cientista da embarcação de Pedro Álvares Cabral, descreveu o cruzeiro do Sul pela primeira vez.
“ Mortinha”, 2019. Duração 7’06”
Um recorte permite ver o interior da vitrine. E dentro dela, encontra-se uma sereia nadando em um copo de água.
“ Trabalho Morto”, 2020. Duração 19’39”
Casa de Cultura do Parque. Um exercício de imaginação a partir de processos de luto.
“ Negociação”, 2020. Duração 12’01”
Casa de Cultura do Parque. Um exercício experimental de Ana Matheus Abbade e Flora Leite, onde palavras, sons e imagens são negociados.
“ Flora Leite para Ana Dias Batista”, 2020. Duração 3’44”
Flora aceita um convite da Ana para projetar um vídeo na água da pia do banheiro da sua casa, em referência à “Mortinha” (2019), trabalho da Flora em que imagens de uma sereia eram projetadas num copo d’água. O vídeo projetado no banheiro é “A rotina do polvo” (2018), da Ana, o registro de uma apresentação de nado sincronizado na piscina aquecida de uma mansão. Parte do projeto “Ao Ar, Livre”, com curadoria de Tiago de Abreu Pinto.
sites.google.com/view/alaire-libre/brasil/flora-leite
“ As condições de produção do Artista ”, 2020. Duração 100’16”
“ Quando as estrelas descem à terra”, 2018. Duração 24’00”
Análise do mapa astral astrológico do Centre Pompidou, para a ocasião do Hors Pistes 2018 | La Nation et ses Fictions – Centre Pompidou. Apresentado no dia 4 de fevereiro de 2018, à convite de Janaína Wagner, Vídeo – 24 min.
“ Lesma ”, 2017. Duração 1’35”
Exposição Boca do Céu, Oficina Cultural Oswald de Andrade.
“ Meteoro”, 2017. Duração 1’06”
Exposição Boca do Céu, Oficina Cultural Oswald de Andrade.
“ Gozadinha”, 2017 . Duração 1’32”
Exposição Boca do Céu, Oficina Cultural Oswald de Andrade.
“ Fly me”, 2015. Duração 18’00”
Curta-metragem de ficção científica. Parte do Projeto Ronda – Parte 1
“ Trabalho de Ronda”, 2020. Duração 19’42”
Nesse trabalho, a estrutura náutica de um farol foi deslocada para as montanhas do interior do sul de Minas Gerais. As artistas desenharam e construíram uma peça tridimensional móvel, portátil e automática que foi levada sucessivas vezes ao Pico do Selado, divisa do estado de Minas Gerais com São Paulo (Brasil). Durante o período de seis meses as artistas passaram noites operando o farol em aproximadamente 5 expedições distintas. Making of do projeto Ronda Parte -1, dirigido por Alexandre Wahrhaftig.
Já realizou exposições individuais em instituições como Centro Cultural São Paulo (2011) e Oficina Cultural Oswald de Andrade (2017), além de projetos comissionados para a programação do aarea.co (2018), arte_passagem (2019/2021) e Casa de Cultura do Parque (2020). Integrou mostras coletivas em espaços como Olhão (2019), Espacio de Arte Contemporáneo (2017), Caixa Cultural – RJ (2015), SESC-SP (2015), Instituto Cervantes (2012), entre outros espaços e galerias. Residências artísticas tiveram e ainda têm um papel importante de proporcionar momentos mais intensos de desenvolvimento de pesquisa e produção, desde a Casa Tomada até o programa oferecido pela Red Bull Station (2017), com passagens pela Residência São João (2014) e pelo Ateliê Fonte (2018). Também participou do PIESP (2011-2012), programa de acompanhamento crítico dirigido por Adriano Pedrosa.
Embora sua trajetória tenha começado de modo bastante tradicional – através de editais de salões e programas de exposições, em instituições como Tomie Ohtake (2010), Instituto de Arte Contemporânea (2010) e Museu de Arte de Ribeirão Preto (2010; 2015) –, espaços independentes logo se tornaram um solo de produção fértil. Após apresentar sua pesquisa em alguns deles, assumiu o papel de produtora no. Aurora (2014-2016) e no Intervalo-Escola (2016), e de gestora no Ateliê397 entre 2017 e 2018. Essas experiências ampliaram sua atuação enquanto artista, e desde então vem organizando programas públicos, como Trela (Ateliê397, 2018) e Mulheres na Arte Contemporânea (CPF/SESC, 2020-2021), e também participando de diversos debates, focados sobretudo em questões laborais no meio artístico (Pivô Arte e Pesquisa, 2020). Seus trabalhos estão nos acervos do MARP e do CCSP, e em coleções particulares. Em 2022, conclui seu mestrado em Poéticas Visuais na ECA-USP e sua participação no programa Casa-Escola, sediado na Casa do Povo. Vive e trabalha em São Paulo.