(ultima atualização em julho/2021)
Pinheiro, MA, 1985.
Vive e trabalha em São Luís, MA.
Indicado ao Prêmio PIPA 2021.
Artista visual, Mestre em Antropologia (UFPB), graduado em Educação Artística – Artes Plásticas (UFMA). Curador e gestor no Chão, espaço independente em São Luís, coordenado também por Samantha Moreira, Camila Grimaldi e Thadeu Macedo. Atua com proposições abertas a diálogos e criação de redes, com conversas, oficinas, mostras de filmes e vídeos, residências de artistas e curadores, ações com comida, dança e música.
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:
Artista visual, Mestre em Antropologia (UFPB), graduado em Educação Artística – Artes Plásticas (UFMA). Curador e gestor no Chão, espaço independente em São Luís, coordenado também por Samantha Moreira, Camila Grimaldi e Thadeu Macedo. Atua com proposições abertas a diálogos e criação de redes, com conversas, oficinas, mostras de filmes e vídeos, residências de artistas e curadores, ações com comida, dança e música. Integrante do NUPPI – Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem, vinculado ao Institituto Federal do Maranhão e Universidade Federal do Maranhão.
Curador das exposições “Alcântara”, “Quilombo”, “Tapuitapera” (Sesc Confluências) – cocuradoria de Ricardo Resende (2019); “Arcadas sobre Arcadas”, de 44flavours e Marcia de Aquino, e “Ontem, hojesempre Mamuna”, de Gustavo Torrezán, no Chão. Curador da Revista Insight Photo (Prêmio Marc Ferrez de Fotografia), em 2014, cocuradoria Layo Bulhão, Márcio Vasconcelos e Carolina Libério. Curadoria de artes visuais da 10ª e 11ª Aldeia Sesc Guajajara de Artes.
Participação do Projeto Sesc Amazônia das Artes em 2014, com a exposição individual “Doas dias que a ausência é marca”.
Residência no JA.CA – Centro de Arte Jardim Canadá, em Nova Lima, Minas Gerais, em 2016.
Circulação nacional com a ação “Performance Preta do Brasil”, em dupla com Elton Panamby, processo de pesquisa e criação por meio de laboratórios de arte sonora, lambe e performance com artistas pretxs e indígenas, pelo Palco Giratório – Sesc (2019).
Curador do 11º Conexão Dança – festival online (cocuradoria de Erivelto Viana).
Produziu o vídeo-dança “Vento” e o anti-show “Arranjos de Pele em Compota”, exibidos no Festival Segue o Baba (projeto apoiado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia – Funceb / Programa Aldir Blanc Bahia).
Com Nayra Albuquerque, produziu o vídeo para a instalação “Precipitações”, aparição de Elton Panamby exibido na exposição “À Nordeste”, no Sesc 24 de maio, em 2019.
Foi editor do vídeo-performance “Boca”, de Erivelto Viana e Urias de Oliveira, apresentado no projeto “Cena Agora/ Encruzilhada Nordeste(s): (contra)narrativas poéticas, programação do palco virtual” realizado pelo Itaú Cultural, em 2021.
- Workshop de fotoperformance na Galeria Trapiche
- Exposição individual em Porto Velho (RO)
- Exposição individual em Palmas (TO)
- Exposição individual em Manaus (AM)
- Exposição individual Boa Vista (RR)
- Exposições individuais em São Luís (MA)
- Exposição Coletiva / Curadoria da Exposição “Fronteiriças” – São Luís
- Exposição Coletiva / Curadoria da Exposição “Cajueiro Fazer memória vida” – São Luís
- Chão SLZ
“1 curadorx, 1 hora: Dinho Araújo“, 2021. Duração 95’25”
Workshop de fotoperformance na Galeria Trapiche:
http://www.agenciasaoluis.com.br/noticia/17415/
Exposição individual em Porto Velho (RO):
http://g1.globo.com/ro/rondonia/rondonia-tv/videos/t/edicoes/v/sesc-expoe-fotografias-com-o-tem-os-dias-em-que-a-ausencia-e-marca/3673894/
Exposição individual em Manaus (AM):
http://www.portaldoholanda.com.br/arte-e-cultura/sesc-am-promove-exposicao-sobre-sao-luis-na-galeria-moacir-andrade
http://www.sesc-am.com.br/exposicao-dos-dias-em-que-a-ausencia-e-marca-na-galeria-moacir-de-andrade/
http://new.d24am.com/plus/artes-shows/galeria-moacir-andrade-recebe-exposicao-dias-ausencia-marca/115065
Exposição individual em Palmas (TO):
http://www.jornaldotocantins.com.br/editorias/arte-e-vida/maranh%C3%A3o-em-obras-de-arte-1.539981
http://www.ogirassol.com.br/materia.php?u=exposicao-no-sesc-palmas-propoe-reflexoes-sobre-a-capital-maranhense–confira
http://conexaoto.com.br/2014/05/05/exposicao-propoe-reflexoes-sobre-a-capital-maranhense
Exposição individual Boa Vista (RR):
https://www.youtube.com/watch?v=6hkg2M0H_Iw
Exposições individuais em São Luís (MA):
http://imirante.com/namira/sao-luis/noticias/2015/02/12/exposicao-de-dinho-araujo-entra-em-cartaz-em-sao-luis.shtml
https://www.youtube.com/watch?v=ELUb8AYUUBY
Exposição Coletiva / Curadoria da Exposição “Fronteiriças” – São Luís:
http://www.agenciasaoluis.com.br/noticia/16634/
http://imirante.com/namira/sao-luis/noticias/2016/01/20/galeria-trapiche-abre-as-portas-para-exposicao-fronteiricas.shtml
https://www.portalguara.com/noticias/cultura/item/16776-galeria-trapiche-santo-angelo-abre-exposicao-fronteiricas
Exposição Coletiva / Curadoria da Exposição “Cajueiro Fazer memória vida” – São Luís:
http://www.ma.gov.br/agenciadenoticias/noticias/museu-historico-e-artistico-do-maranhao-realiza-exposicao-cajueiro-fazer-memoria-vida
http://imirante.com/namira/sao-luis/noticias/2016/07/12/ultimos-dias-da-exposicao-cajueiro-fazer-memoria-vida-em-sao-luis.shtml
Chão SLZ:
http://tvbrasil.ebc.com.br/reporter-maranhao/2017/06/chao-galpao-e-inaugurado-em-sao-luis
http://tvbrasil.ebc.com.br/reporter-maranhao/2017/06/chao-galpao-e-inaugurado-em-sao-luis
https://oimparcial.com.br/noticias/2017/05/projeto-chao-inicia-terceira-temporada-nesta-quarta-feira/
http://tvbrasil.ebc.com.br/reporter-maranhao/2017/05/espaco-voltado-para-eventos-artisticos-o-chao-galpao-e-inaugurado-hoje-31
A festa reencena movimentos ancestrais de corpos pretos na rua, corpos que reclamam a coroa, a vida roubada. O boi atualiza uma fuga, o ajuntamento, o movimento de brincar no terreiro e entrar no mato. O mato é a experiência de outro tempo onde o quilombo e a festa são movimentos de cura para os corpos exaustos. Na mata antigos se encontraram pra dançar na terra alpegado ao fogo. Toadas traduzem memórias da mata, dum encontro de pretos e indígenas mirando conflitos que se dão no campo, invocações de forças que revivem cidades devastadas. Afastam, com a batida dos pés no chão e no batuque, a sina do esquecimento, do apagamento que a cidade colonial impôs. No aboio, no roncar da onça, no timbre de Eliézio, seu Brilho da Sociedade chegando em Ribamar, no timbre de Humberto de Maracanã cantando Upaon Açú, sua combinação melódica dos nomes dos bairros que trama uma nova cidade, relembra a origem de nomes, revivendo uma memória indígena que parecia perdida. A toada faz um bordado perfeito, borda a história por trás. Como o boi que renasce em alternância de ciclos, semelhante as cheias da Baixada, a toada produz coisas na encruza entre tempo e o espaço. Na relação de ocupar a rua nos dias santos, na fartura de comida na festa, corpos em bloco preparados, enfeitados, prontos para serem admirados, dispostos ao embate e à miração. Corpos produzem a cidade. Os batuques, os tambores atravessam a nova e a velha cidade, desdizem, pelo alcance, fronteiras e distâncias. Os sons dos tambores são sinal da promessa, do compadrio dos santos que ajudam a resistir. A toada afia a língua para cobrar e dizer, “pagamento dessa língua você pode me pagar”, como canta o Pai Francisco de Brígido, da Turma de João Grande. A tecnologia das matracas é de um objeto facilmente replicável, a atenção principal é ao ritmo. A matraca convoca a participação dos que assistem. Os que acompanham dão força à brincadeira. Essa possibilidade de dispor do tempo da festa e do olhar do outro é para que tapuias, cazumbas e bichos reacendam imagens, vivifiquem os traços das pessoas com enfeites e imagens de poder, necessárias, como máscaras, para o levante. Armaduras e armas para proteger a terra.
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