Daiara Hori Figueroa Sampaio – Duhigô, do povo indígena Tukano – Yé’pá Mahsã, clã Eremiri Hãusiro Parameri do Alto Rio Negro na amazônia brasileira, nascida em São Paulo. Artista, ativista, educadora e comunicadora. Graduada em Artes Visuais e Mestre em direitos humanos pela Universidade de Brasília – UnB; pesquisa o direito à memória e à verdade dos povos indígenas; Foi coordenadora da Rádio Yandê, primeira web-rádio indígena do Brasil – www.radioyande.com de 2015 à 2001. Ganhadora do Prêmio PIPA Online 2021, organizado pelo Instituto PIPA como mais relevante prêmio brasileiro de artes visuais. Estuda a cultura, história e espiritualidade tradicional de seu povo junto à sua família. Reside em Brasília, DF.
“MINIDOC | CURA 2020”, 2020. Duração: 8’00”
Formação
2018
– Mestrado em Direitos Humanos, Educação e Cultura de Paz – Universidade de Brasília, UNB, Brasília, Brasil
2009 / 2011
– Graduação em Artes Plásticas – Bacharelado e Licenciatura – Universidade de Brasília, UNB, Brasília, Brasil
Projetos atuais
– “Festa no Céu” – projeto comissionado para a 34ª Bienal de São Paulo
– Produção de trabalhos para a mostra “Moquém_Surarî”, exposição de arte indígena contemporânea prevista para entrar em cartaz no Museu de Arte Moderna de São Paulo
Exposições
2022
– “Histórias Brasileiras”, com a obra Kumurô; exposição com curadoria de Adriano Pedrosa e curadores convidados para o Museu de Arte de São Paulo MASP, SP
– “Contramemória”, com as obras “Carta Cobra” e “respira”; exposição coletiva com curadoria de Lilia Schwarcz, Jaime Lauriano e Pedro Meira Monteiro para o Theatro Municipal de São Paulo, SP
2021
– “Brasilidade Pós-Modernismo”, exposição coletiva com curadoria de Tereza Arruda para o Centro Cultural do Banco do Brasil CCBB, circulação nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte
– “Ka’a Body: Cosmovision of the rainforest”, exposição coletiva com curadoria de Sandra Benites Guarani, Galeria Paradise Row, Londres, Reino Unido
– 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto, com as obras Dabucuri no Céu, Kahtiri Eoro e Bo’éda Hori; Artista convidada para a Exposição no Pavilhão Ciccillo Matarazzo em São Paulo, SP
– “Moquém Surari – Arte Indígena Contemporânea”, artista convidada para a exposição coletiva no Museus de Arte Moderna de São Paulo, MAM, São Paulo, SP
– “Alento”, para o Museu de Arte de Rua de São Paulo (MAR), pintura de empena na rua Doutor Homem de Melo 514, no bairro de Perdizes, Sãi Paulo, SP
– “Hori em SP”, intervenção urbana de arte a lazer com @Fluxus, São Paulo, SP
2020
– Participação no festival “CURA – Circuito de Arte Urbana” com o trabalho “Selva Mãe do Rio Menino”, pintura de 48 x 28 m na empena do Ed. Levy em Belo Horizonte, MG
– “Pameri Yukese”, mostra individual na 30ª edição do Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, São Paulo, SP
– “Véxoa: nós sabemos”, exposição coletiva de arte indígena na Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, SP
2019
– “ReAntropofagia”, exposição coletiva de arte contemporânea com artistas indígenas brasileiros na Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ
2018
– “Transmakunaima – o buraco é mais embaixo”, exposição realizada junto ao artista Jaider Esbell no Memorial dos Povos Indígenas em Brasília, DF
2016
– “Armadilhas indígenas”, mostra coletiva no Memorial dos Povos Indígenas em Brasília, DF
Ativações, performances
2021
– Dabucuri no Céu, no Ciclo Bienal dos Índios. Ativação da obra da artista na 34ª Bienal de São Paulo, realizada junto aos artistas convidados Denilson Baniwa, Bu’ú Kennedy, Carlos Papá e Cris Takuá, em homenagem a Jaider Esbell no Pavilhão Ciccillo Matarazzo em São Paulo – SP
2020
– “Morî’ erenkato eseru’ – Cantos para a vida”, ativação realizada junto a Jaider Esbell na exposição “Véxoa: nós sabemos” na Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, SP
2019
– “Cura”, ativação realizada na instalação de Ernesto Neto, CuraBra CuraTe, no Octógono da Pinacoteca do Estado de São Paulo, SP
Participação em documentários
2021
– Música é arma de luta. Documentário, realização Mi Mawai e Noosfera Mídias
2019
– My Blood is red. Documentário de Thiago Dezan, Graciela Guarani e Marcelo Vogelaar
2018
– Entre parentes, curta-metragem de Tiago Aragão
– O viro do Ipiranga, participação em episódio da série Alegorias do Brasil, de Murillo Salles, no Canal Curta
– O sonho da pedra, documentário de Marco Altberg
Debates, falas, palestras
2021
– “Abril Indígena”: programação de lives sobre temas variados nos canais da Rádio Yandê
2020
– “Abril Indígena”: programação de lives sobre temas variados nos canais da Rádio Yandê
2019
– “Mostra Ameríndia – percurso do cinema indígena no Brasil”, Museu Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal
– “Histórias Indígenas”, Museu de Arte de São Paulo – MASP, São Paulo, SP
– “TePI – Teatro e os Povos Indígenas: encontros de resistência”, Sesc Pompéia, São Paulo, SP
2017
– “Mekrukadjá – círculo de saberes”, Itaú Cultural, São Paulo, SP
Comunicação
2015 – 2021
– Coordenadora da Rádio Yandê
“Daiara Tukano – Culturas indígenas (2017) – parte 1/2”, 2019. Duração: 6’28”
“Cultura e Resistência Indígena no Brasil – Daiara Tukano”, 2021. Duração: 91’54”