São Paulo, SP, 1984.
Vive e trabalha em Rio de Janeiro, RJ.
Cecilia Cavalieri é artista visual, escritora, educadora, pesquisadora cosmotransfeminista & mãe suficientemente boa. Natural do subúrbio de São Paulo [Água Rasa], foi criada no interior de Santa Catarina [Vale do Itajaí] e hoje mora no centro do Rio de Janeiro. É mestra em Artes [PPGArtes/UERJ] e doutoranda em Linguagens Visuais [PPGAV/UFRJ] com passagem pelo Laboratório de Sociologia e Filosofia Política [Sophiapol] da Université Paris-Nanterre.
“Excerto de “Poéticas do leite, políticas do céu; Voz: Dora Cavalieri Penna”, 2021. Duração 0’31”
“Via lactea – uma especulação cosmopoética ”, 2019. Duração 3’33”
“This is what a mother looks like”, 2017. Duração 20’41”
“Chão da linguagem”, 2021. Duração 0’30”
“Exercício para respirar”, 2022. Duração 0’12”
“Música infernal – 3 cenas”, 2019. Duração 0’54”
“Oco”, 2014. Duração 10’19”
Na prática especulativa entre animalidades e maternagens extra-humanas, entrelaça tetas, buchos, vesículas, leites, bactérias, espíritos de animais extintos, vias lácteas e dispositivos contracoloniais de discurso filosófico para compor livros, vídeos, jogos, queijos, intervenções espaciais, tropeços epistemológicos e outros aparatos conceituais.
Pós-lactante do Faloceno, articula a coletiva indomesticáveis de mulheres-mães em estado de arte e é membra do species [Núcleo de Antropologia Especulativa]. Foi uma das 8 artistas latino-americanas selecionadas para compor o Laboratório Portunholas [iniciativa do Goethe Institut Bolivia e das curadoras Bianca Bernardo, Keyna Eleison, Claudia Casarino & Claudia Coca]. É vencedora do Prix Appert de la Jeune Création [Paris, 2019] com o conjunto de trabalhos “Via Lactea – uma especulação cosmopoética”. Ao lado de Daniel Steegman-Mangranée fez a curadoria da Station 15 do Laboratoire Espace Cerveau [IAC lnstitut d’art contemporain Villeurbanne, 2019]. Participou das residências Cartografia ativa de redes de cuidado e criação [Cristina Ribas / Despina, Rio, 2018], Mothers in Arts [Mondrian Fonds / Csilla Klenyánszki / Goleb, Amsterdam, 2017], Becoming an image [Manuel Vason / Instituto Hilda Hilst, Campinas, 2014], Futuros sequestrados vs anti-sequestros dos sonhos [Fabiane Borges / Capacete, 2016] e Autocenter [Alexandra Leykauf / Berlin, 2014]. Fez formação continuada no Aarea, no Parque Lage, na Escola Sem Sítio. Publicou os livros de artista La Femme [Paris: Psémata, 2019], The Abyss of The Other [Londres: A3 Press, 2019] e Jardins Precários [Rio: Z Edições, 2015]. Participou de exposições no Brasil, na Alemanha, no Líbano, na Inglaterra, na Holanda, na França, na Bolívia, no Peru, em Portugal e na Noruega, com destaque para a participação no Abre Alas [Gentil Carioca, 2019], na 18a Bienal de Cerveira [Vila Nova de Cerveira, 2015] e na coletiva Re: Production [Goleb. Amsterdam, 2017], GAS [Galeria Anita Schwartz, 2022]. Pode não parecer, mas sou bem divertida!