(ultima atualização em setembro/2023)
Rio de Janeiro, RJ, 1964.
Vive e trabalha no Rio de Janeiro, RJ.
Indicada ao Prêmio PIPA 2018.
Graduou-se em Comunicação Visual pela PUC-RJ em 1986, frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), participou de grupos de estudo em arte e filosofia e formações com artistas e curadores. Em 2018 foi indicada ao Prêmio Pipa, um dos mais relevantes prêmios de artes visuais do Brasil. Em 2020 integra o coletivo de artistas @BoraGirls, que apoia causas de mulheres em situações de vulnerabilidade, através de ações de comunicação pela arte. A artista já apresentou inúmeras exposições no Brasil e no exterior e o seu trabalho está presente em diversas coleções públicas e privadas. Sua pesquisa se dá, primordialmente, no campo da escultura, da instalação e do vídeo, privilegiando o uso de materiais naturais. Seu trabalho tangencia questões do meio ambiente e algumas obras aproximam-se da arte ambiental e Land Art. A água foi um marco em sua poética remetendo a questões como a efemeridade da vida, as transformações da matéria e a escassez dos recursos naturais. Nos últimos anos Mercedes passou a usar plantas, ervas medicinais e aromáticas em seus trabalhos, onde combina diferentes intensidades, qualidades e potências elaborando uma alquimia sensível. Com as plantas novos materiais vêm sendo incorporados em sua produção como a madeira, as folhas, as sementes, metais, vindo ao encontro de um pensamento de integração, colaboração e proliferação de formas e experiências sinestésicas, como observamos na expressão da natureza.
Site: mercedeslachmann.com
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2018:
Área de emergência¹: Dádiva da arte
por Luiz Guilherme Vergara
É das ruas do entorno da Praça Paris que os transeuntes, passantes desavisados de carro e ônibus, as famílias do entorno, como também os moradores de rua e os pedestres locais notam esta verdadeira aparição, barco fantasma, chamado “Benção de Deus”. São diferentes olhares, estranhamentos e afetos de acordo com suas velocidades, hábitos e distancias. Mas, com certeza, esta intervenção artística encarna a “vontade de potência” definida por Nietzsche[2], atualizada para esse cenário como catalisadora de um transbordamento especial entre o real e a ficção da história enterrada da cidade. Mas quem sabe seja também uma re-territorialização crítica e sublime de uma dádiva da arte para a cidade e para a artista por trazer à tona uma memória líquida coletiva soterrada pela ordem (dis)funcional da vida urbana moderna do esquecimento? Se por um lado esta instalação ambiental se alinha ao sentido de “área de emergência” que Raquel Tardin propõe para as experiências visuais urbanas ou naturais. Por outro, resgatando a conceituação de Deleuze-Guattari para “causalidades reversas”[3], identifica-se a apropriação e deslocamento do barco para a Praça Paris com uma potente reversão mutua entre efeitos e causas, fundando este acontecimento solidário da arte na paisagem. Mercedes subverte a proposição de Tardin para as “áreas de emergência visual”, cujas referências positivas seriam orientadas pela presença (e não ausência) “de amplas lâminas de água que definem uma paisagem.”
“das principais referências topográficas e hidrográficas dos espaços livres com focos visuais que caracterizam a estrutura física do lugar e que podem ser percebidos a partir do movimento pelas vias.”(Tardin)
Se Tardin propõe uma visão sistêmica que se ordena a partir de fenômenos topográficos e hidrográficos, dando aberturas para os ritmos de usos e práticas dos espaços urbanizados ou da vida pública. Mercedes rompe critica e poeticamente esta ordem natural – cultural das práticas dos espaços públicos, provocando uma estranha “abertura visual” a partir da Praça Paris, pelo des-aterramento plástico e simbólico da memória do mar. O barco – Benção de Deus – ao mesmo tempo que é resgatado de seu destino de abandono-esquecimento no fundo do mar, é também deslocado para o campo de potência de enunciação metafórica (transporte) da arte. Na paisagem urbana – a carcaça de um velho barco emerge visualmente já coberto pela outra vida (sub)marinha – que então retorna para a navegação artística como utopia de um sonho diurno. O deslocamento deste barco-escultura contemporânea inaugura uma outra área e temporalidade de emergências imaginárias afetadas e catalisadoras de memórias líquidas soterradas ou do aterramento do mar que antes ali regia e atrapalhava os ritmos e caminhos do entorno da Glória.
Tempo Zero : Arqueologia de um sonho diurno
Como abordar ou entrar a bordo de uma obra-intervenção ambiental enquanto um acontecimento único formado por imprevisíveis casualidades de encontros envolventes, por onde se processam reconfigurações e transformações de sentidos públicos e privados da existência? Assim, este ensaio se desenvolve como uma escrita em espiral reconhecendo as inúmeras camadas em desdobras deste processo de criação e des-criação de ser, linguagem e mundo que giram entorno do acontecimento e intervenção da Mercedes Lachmann na Glória. Embora temporária este instalação encarna literalmente o conceito de afetos em trânsito numa “área de emergência”, violência, e esquecimentos do Rio de Janeiro. Uma primeira “eclosão de imaginários” nasce imediatamente da resposta intuitiva ou latente na artista diante do convite para a I Mostra RIO de Esculturas Monumentais – na Praça Paris.
“Logo pensei no mar! Queria trabalhar com o mar, sabia que aquela região tinha sido banhada pelas águas da Baía de Guanabara….e pensei: quero trazer de volta, resgatar a presença dessa água que foi aterrada. Ao andar pela Praça Paris minha imaginação e curiosidade fervilhavam, quanta coisa havia abaixo daquela terra…” lembra Mercedes.
Neste depoimento percebe-se um tempo zero inaugural de uma fenomenologia da imaginação onde a enunciação revela o que ainda não é consciente da plena fruição de territórios de devires entre a artista e o mundo, sua cidade, a praça e a si mesma. É justamente na percepção de uma área livre pública para a obra em processo da Mercedes que emerge a vontade de potência de agir como se o mundo interno ao que é visível fosse indissociável do horizonte de invenção e antecipação do real-futuro. Desta primeira causalidade do acontecimento do ser-artista no mundo, amplia-se o conceito de “área de emergência” para uma tomada de si como território existencial de uma arqueologia de um sonho diurno – autopoiética. A artista assume a rota crítica do des-terramento do mar como desejo e destino de uma cartógrafa sensível de uma navegação noturna sob o aterro do esquecimento, do que foi, e o que é hoje a Praça Paris. Mas, simultaneamente, em reversíveis causalidades e casualidades, também emerge de profundos aterramentos existenciais, o que foi e o vir a ser do estado da arte para a artista. A paisagem da ausência do mar se desdobra em potência intrínseca de transbordamento da matéria poética e imaginária do mundo.
Tempo 1: Rota de Descobrimentos – des-terramentos de memórias liquidas
Reversibilidade Causal – Causalidades/Casualidades Reversas: antecipação de futuros / atualidade do passado – presente liquido
“Imaginei uma proa de um barco despontando daquele oceano encoberto, uma proa que apontasse para o céu, em um movimento ascendente. Então parti para construir essa proa, esse barco e, para isso, fui investigar o bambu. Primeiramente porque o bambu é uma fibra vegetal, como o sisal que venho utilizando nos meus trabalhos. Depois porque é leve, de fácil acesso e custo razoável.”
Como desterrar, trazer à tona, a área livre de águas da baía de Guanabara para a Praça Paris?
(…) até que um amigo velejador veio me visitar e ao ver meus estudos em bambu fez a pergunta fatal: Mercedes ao invés de construir um barco, por que você não pega um já pronto?
(…) decidi buscar um barco. Porém esse barco não poderia ser novo, teria que trazer sua história com o mar, vir das profundezas, tal qual o mar que eu estava buscando. Todo aquele mar que havia na Gloria antes de 1926.
Desde o seu processo inicial de um convite para expor na Praça Paris até o chegar – aterrissar – da Benção de Deus – a artista percorreu uma odisséia – rota de decisões, “intuições palpáveis” (Bakhtin, 1999) e revelações que conjugam subversões de ordens entre o dentro e o fora do mundo e de si, quando ambos se transbordam como áreas entrelaçadas de emergências. Mas, para tanto, a artista se entrega ao mergulho liminal e desorientante entre as linhas de sentido de causas e efeitos. A origem e destino das idéias e ações, dos encontros e a sua fenomenologia da imaginação, estariam também sendo conduzidos por reversibilidades causais, entrelaçamentos entre causalidade – casualidade. O processo de criação ao qual Mercedes embarcou se torna um fluxo contínuo de eventos que culminam como área de acontecimento único – da emergência de futuros imediato sobre o presente; a intuição palpável do presente no passado e vice-verso. Reverte-se também o sentido de mar como passado e o aterro como presente. O barco – dádiva da arte – sobre o aterro torna a ausência do mar como paisagem imaginária-concreta! A paisagem da Glória é devolvida ao mar que não existe mais – afastado – soterrado.
Tempo 2: Manifesto contemporâneo para uma memória liquida soterrada
Arte como território líquido de conectividades livres
O barco, Benção de Deus, ou dádiva da arte pode ser visto como um emergente manifesto artístico, um grito silencioso que a artista Mercedes desenterrou da memória afogada pela acomodação e estabelecimento da vida e vias de passagem do bairro Glória. O Barco, a “barca do sol”, os Homeros e heróis das batalhas navais, o Almirante Barroso, parecem todos também pertencerem as conectividades livres deste tempo suspenso do acontecimento único da dádiva da arte. Neste eclosão do fenômeno artístico, cabe também trazer a tese de Tardin para uma visão sistêmica de conectividade ampliada sobre as áreas livre. O imaginário simbólico e poético desta obra sobrevoa uma terceira margem do tempo do Rio comovido pela vontade de potência da arte. Ao ser de uma outra ordem da razão tanto a Benção de Deus e a Dádiva da Arte operam sinergias imanentes e transcendentes das fronteiras híbridas dos movimentos e práticas artísticas contemporâneos, como arqueologias e cartografias da memória e matéria do mundo. Sua presença como reaparecimento do oceano no aterro transporta as múltiplas temporalidades do simbólico, poético e espiritual que navegam no mar, mas que também atrapalhavam a passagem e trânsitos, com as ressacas e tempestades que atingiam a mureta da Glória – muralhas de contenção urbana das forças da natureza. Hoje o barco está diante da mureta como um manifesto de ordem pública da arte – lembra do que resta, curiosamente, como última barreira reminiscente da memória liquida do sensível soterrado da cidade.
Vontade de potência – odisséia para Homeros contemporâneos
A Benção de Deus – é literalmente uma presença demasiada estranha à primeira vista. Mas como intervenção artística alcança pelo estranhamento sua potência como acontecimento desequilibrante da ordem e dos ritmos dos praticantes e usuários dos espaços daquele entorno. Sem dúvida sua proa apontada para o céu realiza o desejo e visão da artista de transformar o deslocamento deste barco como eclosão de memórias profundas daquele lugar que um dia foi mar. Hoje, Mercedes provoca a todos a desacelerar suas visões e passagens para contemplar este velho barco cercado de cidade – seja por trás das grades da praça ou ruas da Glória e aterro, deslocando o centro da paisagem / mundo para girar em torno da potência e geografia do acontecimento único da arte. Esta silenciosa presença se contrapõe ao primado da velocidade que promoveu o próprio aterramento do mar da enseada da Glória. Como o avesso do retorno de Ulisses, os resíduos desta nau trazem a memória líquida da odisséia da cidade maravilhosa de volta aos Homeros, esquecidos e cegos contemporâneos. Esta impactante intervenção ambiental resgata o sentido de dádiva da arte – tanto para a artista no despertar de horizontes para sua carreira, enquanto potência e destino de doar virtudes, quanto para a cidade ao desaterrar futuros coletivos através de imaginários compartilhados.
Embora “área de emergência” seja o título escolhido pela artista, inúmeros outros nomes foram pensados pela Mercedes. O que emerge como acontecimento único é uma desdobra de causalidades de dimensões fortemente fenomênicas e existenciais: Erupções / Transbordamentos / Fábulas Marítimas / Retorno / Volta / Emerção / Escavações / Descobrimentos / Á tona / Trazer á tona / Emergentes / Emergência / Ressurgência / Vestígios / Paisagem submersa / Lugar de emergência / Presente reminiscente / Despertar / Mar como paisagem / memória de um esquecimento / Área de emergência.
Ao percorrer mais detidamente a arqueologia desta odisséia da Mercedes, o sentido de emergência habita cada um desses títulos. O que vêm à tona é causa ou casualidade como parte da captura da artista por correntes de forças imanentes e transcendentes adormecidas no subsolo do aterro visível, do mar soterrado pela história da cidade. Identifica-se nesta elasticidade do tempo o entrelaçamento de múltiplas camadas de eventos ao que Bakhtin⁴ propõe como “acontecimento único do ser no mundo”. A área de emergência se desdobra para a artista como uma abertura de si para uma arqueologia esquecida que é também da cidade. É necessário reconhecer o tempo e oportunidade para mergulhar em uma odisséia de experiências de transbordamentos e eclosão de uma paisagem submersa de sentidos da ausência e esquecimentos.
A memória líquida transportada pelo barco conduz também a artista, Ulisses contemporâneo – ainda mulher, não Penelope, através de uma corrente de casualidades revestidas por seus efeitos. Assim o barco transporta=metáfora do mar para a cidade. Mercedes cumpre um destino-dádiva de resgate não apenas daquele entre muitos barcos perdidos no fundo da Baía de Guanabara, mas também do lugar de emergências de futuros, dando forma para uma experiência cartográfica de ser e linguagem no mundo como acontecimento artístico. Este acontecimento-obra, barco renascido – reinventa a paisagem negada do mar dando realidade encarnada ao imaginário da artista sobre a história da Glória.
Esta dádiva da arte age simultaneamente por eclosão e construção como vontade de potencia para Nietzsche. Seu tempo-espaço, como tal, é sempre inaugural – irracional – não ainda consciente, indissociável dos fluxos opostos de convergência e emergência entre futuro no presente, e passado sobre o presente. É desta vontade que o mundo invisível pelo esquecimento – pelo aterramento da cidade que invadiu o mar, emerge dos vestígios de uma “intuição palpável” (Bakhtin, 1999) que traz à tona para si e para a sociedade um gesto de dádiva-presente reminiscente. O acontecimento único de ser no mundo criador eclode como reversibilidade causal entre existência e arte – da paisagem da ausência do mar para a presença transbordante da gestação artística.
“O mundo visto de dentro, o mundo determinado por seu ‘caráter inteligível’ – seria justamente ‘vontade de potência’, e nada mais” – Nietzsche⁵.
Nesta reversibilidade fenomenológica do acontecimento mútuo do ser e da arte amplia-se o que Raquel Tardin define como “áreas de emergência visual”. “(…) Referem-se aos elementos singulares que compõem os espaços livres, especificamente o relevo e a hidrografia, e que podem ser percebidos desde os percursos pelas vias.”(p.144). Pois Mercedes explora a paisagem da ausência do mar não como um espaço dado ao que é visível, mas pelo esquecimento, pelos elementos des-criados, soterrados, cuja emergência passa da memória para a potência de futuro do passado. Nesta arqueologia do esquecimento urbano a área de emergência ativada pela Mercedes se desdobra em campo da fenomenologia da imaginação. O barco – salva-vidas – transporta em seu estado de desaparecimento a eclosão positiva e palpável de uma memória liquida compartilhada.
Mercedes inaugura também com esta intervenção pública de escala monumental uma carreira regida pela vontade de potência de romper regras e padrões limitadores do “exercício experimental de liberdade” (Mario Pedrosa). Vontade de potência seria o melhor atributo para entender o lugar da artista como geradora de dádivas que conduzem as causas e casualidade do acontecimento único de emergências simbólicas de memórias do mar da Glória. Nesta obra Mercedes já se coloca aberta para o século XXI, transbordando o campo ampliado de passagens de paradigmas da escultura – arte pública – modernista para a contemporânea. Suas afinidades eletivas, conscientes e não ainda conscientes, que navegam no Barco – Benção de Deus – remetem a artistas que atuam como arqueólogos – viajantes de uma razão nomádica – de Homeros contemporâneos, desterrando por intuições palpáveis as relações entre lugar, esquecimento e imaginários sitiados.
Na medida em que seu barco-acontecimento na Glória invoca a presença / ausência do mar, em meio a movimentada vida da cidade do Rio de Janeiro, a artista encarna a matéria e memória do mundo, arquitetura e paisagem de múltiplas forças existenciais. É desta fenomenologia da imaginação que Mercedes atualiza para si o campo ampliado da escultura como acontecimento do ser no mundo. Inaugura áreas de emergência visual pela arte, o que remete a land art de Robert Smithson que instaurou em uma remota região de Utah uma escultura simbólica e mítica, Spiral Jetty (Great Salt Lake, Utah, 1970), tornando matéria e memória visual uma cosmologia de povos locais esquecidos da razão ocidental. Da mesma forma, Tácita Dean viaja por diferentes partes do mundo, recuperando um sentido e aura de história e memória de distintos lugares e tempo, produzindo uma poética especial da matéria luz (lúcida) transtemporal de seus filmes, desenhos e instalações.
Mercedes Lachmann, com toda a coragem de quem está “se” inaugurando como Odisséia, o acontecimento único no mundo da arte, entrelaça como sua a história esquecida desta cidade. Nesta navegação simbólica abre como eclosão artística e existencial a memória do mar aterrado do Rio, indissociável da emergência e urgência da “vontade de potência” da dádiva da arte no tempo presente.
¹ O título proposto para essa instalação é inspirado no conceito de “áreas de emergência visual” de Raquel Tardin. Tardin, Raquel. Espaços Livres: Sistema e Projeto Territorial. Rio de Janeiro: Editora 7Letras, 2008
² NIETZSCHE, F. W.. Assim falava Zaratustra. Tradução de Ciro Mioranza. 2. ed. São Paulo: Escala, [s.d]. p. 106-109. Coleção grandes obras do pensamento. Ver também. Nietzsche, F. Vontade de Potência. Tradução de Mário D. Ferreira Santos. Rio de Janeiro: Ediouro. [s.d.].
³ DELEUZE, Gilles, GUATTARI, Felix. A thousand plateaus: capitalism and schizophrenia. Minnesota: the University of Minnesota Press, 2005.
⁴ BAKHTIN,M.M. Toward a Philosophy of the Act. Texas: The University of Texas Press, 1999.
⁵ NIETZSCHE. Além do Bem e do Mal, §36.
Formação
– Graduação em Comunicação Visual, PUC-RJ
Exposição Individual
2023
– “Flecha” – MIEC – Curadoria de Álvaro Moreira e Cristiana Tejo, Porto, Portugal.
2019
– “Campo de Força” – Galeria Gaby Índio da Costa, Rio de Janeiro, RJ.
Mostras coletivas
2021
– “Show para ninguém” – Com curadoria de Daniela Labra. Blaze Image Gallery, Londres, Reino Unido.
2020
– “Coletivo de arte Bora Girls” – Com curadoria de Christianne Baerlein. Blaze Image Gallery, Londres, Reino Unido.
2019
– “Chacona e Fuga” – Com curadoria de Ursula Tautz. Galeria Oriente, Rio de Janeiro, RJ.
– “Arte Formatto” – Curadoria de Liliana Pedrosa e Gisela Rossi. São Paulo, SP.
– “Rios do Rio” – Com curadoria de Fernanda Pequeno. Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, RJ.
2018
– “Arte Formatto” – Casa Bossa, São Paulo, SP. Curadoria de Liliana Pedrosa e Gisela Rossi.
– “Aos fios entreguei o horizonte” – Galeria Hiato, Juiz de Fora, MG. Com curadoria de Marisa Flórido.
– “Feminino Gabinete de Curiosidade” – Palácio Rio Negro, Petrópolis, RJ. Com curadoria de Rosa Paranhos.
– “Artistas sem Galeria” – Zipper Galeria; São Paulo, SP.
– “Luz Balão”, curadoria de Marisa Flórido, Solar Meninos de Luz, Rio de Janeiro, RJ.
– “Artistas sem Galeria” , Orlando Lemos Galeria de Arte, Belo Horizonte, MG.
– “Artistas sem Galeria”, Galeria Sancovsky e Zipper Galeria, São Paulo, SP.
2017
– “Para Todos”. Galeria Fortes D’Almeida & Gabriel – Carpintaria, Rio de Janeiro, RJ.
– “Limiares” (resultado dos cursos “Imersões Poéticas “e Imersões Curatoriais”), Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ.
– “Displacement RIO”, curadoria de Gabriela Davies, Vila Aymore, Jacarandá, Rio de Janeiro, RJ.
– Displacement Exhibition”, curadoria de Gabriela Davies, Ugly Duck, Londres, UK.(http://www.displacementproject.co.uk/).
2016
– “Intervenções Bradesco/ARTRIO”, Curadoria de Isabel Portella, Museu da República, Rio de Janeiro, RJ.
– “Baía de Guanabara: águas e vidas escondidas”, curadoria de Luiz Guilherme Vergara, Museu de Arte Contemporânea, MAC Niterói, RJ.
2015
– Festival de Escultura, Centro Cultural da Justiça Federal, Rio de Janeiro, RJ.
2014
– Implantação da obra pública “Águas Escondidas”, pátio do Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, Campo de São Bento, Niterói, RJ.
– I Mostra RIO de Esculturas Monumentais, Praça Paris, Rio de Janeiro, RJ.
Prêmios e Conquistas
2018
– Indicada ao Prêmio PIPA, mais importante plataforma de divulgação da Arte Contemporânea Brasileira.
https://www.premiopipa.com/?s=mercedes+lachmann
2017
– Selecionada para o concurso nacional Artistas sem galeria entre 154 inscritos de 11 estados mais Distrito Federal. Os artistas foram escolhidos pelo júri formado por Fernanda Resstom (Galeria Central), Nathalia Lavigne (curadora independente) e Renata Castro e Silva (Galeria Carbon). Os dez artistas participaram de duas mostras coletivas simultâneas em São Paulo, nas galerias Sancovsky e Zipper, entre 15/1 e 24/2/2018, e na Orlando Lemos Galeria de Arte, em Nova Lima (MG), entre 03/10 e 20/4/18.
O Mapa das Artes é o mais completo guia impresso de artes visuais de São Paulo. O objetivo do Salão dos Artistas Sem Galeria é avaliar, expor, documentar e divulgar a produção de artistas plásticos que não possuem contrato verbal ou formal (representação) com nenhuma galeria de arte da cidade de São Paulo. O Salão tradicionalmente abre o calendário das artes em São Paulo e é uma porta de entrada para artistas selecionados no meio artístico.
2016
– Selecionada para o concurso internacional Displacement entre 70 inscrições de vários países. Os 10 finalistas participaram de uma coletiva em Londres em fevereiro de 2017 e outra em julho do mesmo ano no Rio de Janeiro.
2014
– Vencedora do concurso de edital da Prefeitura de Niterói com o projeto Águas Escondidas / Águas Escondidas Obra Pública de Parque do Campo de São Bento, Niterói, RJ.
Publicação
– LACHMANN, M. M. V. Bênção de Deus VIII Transbordamentos. Rio de Janeiro: Studio Feira, 2017 (Notebook).
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