(ultima atualização em maio/2021)
Rio de Janeiro, RJ, 1968.
Vive e trabalha entre São Paulo, Brasil, e Nova York, EUA.
Representado pela Casa Triângulo.
Indicado ao Prêmio PIPA 2018.
Finalista do PIPA 2018.
Assume vivid astro focus (avaf) foi fundado por Eli Sudbrack em 2001. Avaf ocasionalmente se transforma em uma dupla com o artista parisiense Christophe Hamaide-Pierson (Paris, 1973) e às vezes também em um coletivo, dependendo dos diferentes projetos em que estão envolvidos.
Avaf trabalha em uma vasta gama de mídias, incluindo instalações, pintura, desenho, vídeo, escultura, néon, papel de parede, música, decalques. Com frequência confronta arraigados códigos culturais, questões de gênero e política através de uma superabundância de cores e formas. Avaf traz um espírito colaborativo apaixonado para todos os aspectos do seu trabalho, desde conceber projetos em conjunto com outras pessoas, empregar uma ampla gama de referências e materiais, até a execução de instalações de grande escala com equipes de variados backgrounds. Avaf aborda cada projeto com uma inesperada combinação de visão abudante, desenfreada e aguçado pragmatismo. O intuito central de seus projetos é sempre o mesmo: a criação de um Gesamtkunstwerk (“obra total de arte”) onde o espectador se torna um com trabalho de arte.
Site: assumevividastrofocus.com | @assumevividastrofocus
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2018:
Assume vivid astro focus (avaf) foi fundado por Eli Sudbrack (Rio de Janeiro, Brasil, 1968) em 2001. Avaf ocasionalmente se transforma em uma dupla com o artista parisiense Christophe Hamaide-Pierson (Paris, 1973) e às vezes também em um coletivo, dependendo dos diferentes projetos em que estão envolvidos. Sudbrack vive e trabalha entre São Paulo e Nova York.
Avaf trabalha em uma vasta gama de mídias, incluindo instalações, pintura, desenho, vídeo, escultura, néon, papel de parede, música, decalques. Com frequência confronta arraigados códigos culturais, questões de gênero e política através de uma superabundância de cores e formas. Avaf traz um espírito colaborativo apaixonado para todos os aspectos do seu trabalho, desde conceber projetos em conjunto com outras pessoas, empregar uma ampla gama de referências e materiais, até a execução de instalações de grande escala com equipes de variados backgrounds. Avaf aborda cada projeto com uma inesperada combinação de visão abudante, desenfreada e aguçado pragmatismo. O intuito central de seus projetos é sempre o mesmo: a criação de um Gesamtkunstwerk (“obra total de arte”) onde o espectador se torna um com trabalho de arte.
Expressão pessoal e prazer pela vida são enfatizados em projetos que são simultaneamente enraizados em políticas de liberdade de expressão, direitos civis, classificações de classe, gênero e identidade nacional. Os projetos do avaf são influenciados por múltiplas fontes e traços visuais da arte, cultura, política, sociologia, quadrinhos e música, criando mash-ups deslumbrantes e visualmente explosivos. O avaf opera com um espírito hedonista e envolve colaborações freqüentes com arquitetos, grafiteiros, performers, músicos, designers, dançarinos e outros artistas. Geralmente avaf desafia pressupostos convencionais sobre autoria e o papel da personalidade do artista na sociedade e no mundo da arte contemporânea usando suas crenças fundamentais como base: “generosidade, liberdade de compartilhar, difundir, absorver, assumir, contaminar, ser contaminado, inseminar, ser inseminado, devorar, ser devorado”.
assume vivid astro focus tem sido objeto de exposições e projetos de arte pública em galerias e museus no Brasil e no exterior, dentre os quais destacam-se: MATE (Museo Mario Testino), Lima, Peru (2017); The Faena Art Center, Buenos Aires, Argentina (2014) e Miami (2017), EUA; Museum of Contemporary Art (MCA), Santa Bárbara, EUA (2016); Sammlung Goetz, Munique, Alemanha (2016); Contemporary Arts Center, Cincinnati, EUA (2015); The National Museum of Art, Architecture and Design, Oslo, Noruega (2009); São Paulo Bienal, São Paulo, Brasil (2008); Museum of Modern Art (MoMA), New York, EUA (2008); Museum of Contemporary Art (MOT), Tókio, Japão (2007); 1st Athens Biennale, Athenas, Grécia (2007); The Geffen Contemporary (MoCA), Los Angeles, EUA (2005); The Whitney Biennial, New York, EUA (2004); entre outros.
avaf – alisabel viril apagão fenomenal
Texto de Kiki Mazzucchelli, em abril de 2013 [para a exposição individual “alisabel viril apagão fenomenal”, na Casa Triângulo]
Big Ben
Durante uma de suas freqüentes deambulações pela região central da cidade, a. se depara com um extravagante elemento arquitet™nico que lhe chama atenção. Banhado por uma iluminação avermelhada que emana de uma instalação de lâmpadas fluorescentes à la Dan Flavin que formam um quadrado em uma das paredes, o inusitado átrio se abre para os transeuntes na calçada em plena Rua Augusta. Em seu interior, há ainda uma fonte cuja forma reflete perfeitamente o quadrado da parede, com um ú nico jato d’água que se projeta verticalmente e vigorosamente do centro e uma parede decorada com uma espécie de cobogó futurista que lembra as Silver Clouds de Billy Kluver e Andy Warhol. Dois elementos mais corriqueiros e singelos completam o ambiente: um banco de jardim ordinário e uma pequena árvore plantada num vaso.
A experiência estética deste ambiente excêntrico de contemplação, com seus signos discordantes que ora apontam para a high culture do museu de arte contemporânea, ora para a atmosfera kitsch das casas noturnas, causa uma forte impressão em a., que se sente inexplicavelmente atraído pelo local. O estranho átrio, como não poderia deixar de ser, é o chamariz de um estabelecimento de strip-tease apropriadamente denominado Big Ben, cuja extensa fachada inclui ainda uma reprodução da célebre torre do relógio em Westminster, numa exaltação pop da virilidade masculina que provavelmente agrada a clientela. Alguns meses se passam e a., ainda intrigado (porém sem saber muito porquê), com a imagem daquele edifício que não lhe sai da cabeça, decide retornar ao local. Nesse momento, é tomado por um choque indescritível, como se sua premonição incerta tivesse subitamente se consumado em algo palpável. Os arredores da casa noturna, onde antes haviam dezenas de estabelecimentos comerciais e prédios residenciais, tinha sido botada abaixo, um enorme quarteirão em plena região central inteiramente apagado do tecido urbano quase que da noite para o dia. Em meio à devastação generalizada, uma ú nica edificação ainda se ergue orgulhosamente, desafiando o apetite feroz dos especuladores imobiliários. Ali, segue existindo o difamado Big Ben, transmutado agora em alegoria da resistência de uma memória de usos e vivências urbanos.
ALISABEL VIRIL APAGÃO FENOMENAL
Alisabel Viril Apagão Fenomenal é a terceira exposição individual de avaf na Galeria Triângulo e, de certa forma, marca o encerramento de um ciclo – ao menos provisoriamente – de quase uma década de projetos que envolviam um grande nú mero de colaboradores e apontavam simultaneamente para uma multiplicidade de temas e referências. Esses trabalhos, cuidadosamente documentados em uma monografia publicada em 2010, eram, sem exceção, extremamente complexos e detalhados, e demandavam um esforço curatorial e organizacional tremendo por parte dos dois membros permanentes do coletivo. A avalanche de cores, elementos, personagens e participantes era o traço característico dessas grandes instalações ambientais que estabeleciam uma série de relações específicas com os locais onde eram apresentadas.
Referências à situação política atual conviviam com narrativas sobre figuras heróicas porém obscuras da cena underground; esculturas, desenhos, vídeos e performances de colaboradores locais eram incorporados com naturalidade de modo a enfatizar certos tópicos que se faziam importantes em determinados momentos – a ‘morte do autor’ levada a seu grau mais extremo. Esses espaços de intenso estímulo sensorial promoviam o contato e a vivência do público com uma série imagens e experiências que, em grande parte, se referiam a comportamentos e pensamentos largamente desprezados pelo status quo pequeno burguês, selecionados pelos artistas por seu potencial transformador.
Nesta exposição, o avaf parece se mover em uma nova direção. À primeira vista, o que percebemos é a ausência do colorido característico dos trabalhos anteriores. Aqui a paleta é restrita, o espaço dominado apenas pelo vermelho, branco e preto – as cores de São Paulo. As paredes do cubo branco são pintadas de preto e cobertas com inscrições que replicam o estilo de escrita das pichações onipresentes na cidade e a instalação que ocupa o piso térreo apresenta estruturas em metal vermelho com composições abstratas feitas com os tradicionais ladrilhos hidráulicos utilizados nos antigos calçamentos. Todos esses elementos parecem indicar que aqui encontramos uma unidade temática que antes inexistia na obra do avaf, não por incapacidade, mas justamente porque sua pesquisa toma aqui um rumo distinto anárquica voracidade do apetite financeiro.
No princípio de tudo, o Big Ben. Este caso paradigmático do desenvolvimento imobiliário movido exclusivamente por interesses privados foi o ponto de partida para uma reflexão sobre as transformações recentes no tecido urbano da cidade de São Paulo. Os novos empreendimentos de alto padrão, verdadeiras torres blindadas que pululam incontrolavelmente pela cidade, prezam acima de tudo o isolamento daquilo que está fora – a segurança é a palavra chave -, ignorando por completo o impacto causado sobre tecido urbano e sobre a dinâmica urbana existente em seus arredores. A maquete do peculiar átrio do Big Ben apresentada nesta exposição é portanto uma espécie de homenagem a este que edifício que permaneceu como o solitário símbolo de resistência ao gradual apagamento da área do Baixo Augusta, que por muitas décadas caracterizou-se por uma vibrante integração social e pelo uso do espaço público. Segundo o avaf, ainda que essa integração tenha acima de tudo um caráter hedonista, representa uma identidade específica de São Paulo que hoje se encontra ameaçada de extinção.
Nas paredes, a pichação exibe as ridículas palavras que invariavelmente se repetem nos anúncios publicitários das novas fortalezas paulistanas. Gourmet, life, park, palavras estrangeiras que sugerem o estilo de vida sofisticado e tranqüilo que só pode ser obtido entre quatro paredes, protegido por ao menos dois portões. A pichação que cobre a fachada de milhares de edifícios por toda a cidade compõe a paisagem para além do espaço privado, faz parte daquilo que não se quer ver, do que se quer negar. Espécie de grito dos jovens da periferia contra a brutalidade de sua própria invisibilidade numa sociedade segregacionista, possui sem dú vida um elemento de violência visual. A rua invade o cubo branco da galeria, e a estética da pichação é apropriada como um grito zombeteiro contra a brutalidade dos interesses privados que despedaçam o tecido urbano à sua própria revelia, gerando ainda mais problemas de circulação e fluxo e inflacionando bairros mais populares numa cidade que já se encontra em estado avançado de degradação.
Uma série de trabalhos mais celebrativos se encontra espalhada sobre as paredes pichadas. Nas Transgeométricas, o avaf utiliza mais uma vez a imagem da travesti/transexual, amplamente presente desde o início de sua trajetória artística. A ideia de um estado de transformação permanente é encapsulada por essas figuras, cuja sexualidade não pode ser definida de acordo com as categorizações de gênero tradicionais. Curiosamente, são também um dos principais protagonistas (junto com as prostitutas, michês e outros personagens ‘indesejáveis’) do movimento de limpeza da região do Baixo Augusta. Nas peças de paredes aqui apresentadas, pedaços de corpos impossíveis aparecem como que pendendo ou brotando de composições rigorosamente geométricas que aludem ao legado concretista da cidade. O submundo encontra a alta cultura, porém o resultado é menos um contraste entre universos díspares do que o encontro de manifestações que, cada uma à sua maneira, oferecem possibilidades de transformação mais auspiciosas para o futuro da cidade do que as que vêm sido promovidas pela especulação imobiliária recente. Há, no âmago de ambas manifestações, um elemento de vida coletiva ou ao menos uma vontade ou uma necessidade de habitar e transformar criativamente o espaço público.
A grande instalação que ocupa a parte central do térreo da galeria foi desenvolvida em colaboração com o artista turco radicado em Berlim, Yusi Etiman. Entusiasta da cidade de São Paulo, Etiman documentou seções do calçamento nas quais o tradicional ladrilho hidráulico preto e branco – composto de diferentes designs que juntos deveriam formar uma imagem estilizada do mapa do estado paulista – havia sido assentado de maneira espontânea, criando novas composições geométricas. As fotografias desses novos padrões serviram de base para a instalação escultórica composta de mesas de metal sobrepostas cujo tampo é recoberto com ladrilhos hidráulicos que reproduzem seções desses arranjos aleatórios. A justaposição dessas seções cria ainda mais composições espontâneas e tridimensionais, e aquilo que foi originalmente criado para organizar o espaço pú blico se apresenta aqui completamente despedaçado, coordenado apenas pela lógica subjetiva de cada um dos autores dos assentamentos registrados por Etiman.
Alisabel Viril Apagão Fenomenal propõe um foco muito claro e lida com a necessidade urgente de se encontrar soluções produtivas para uma vida melhor na cidade de São Paulo. Ode e ódio coexistem; há a exaltação das forças de resistência positivas e de um legado cultural valioso, mas há também a inconformidade em relação ao descaso do estado e da sociedade e a incapacidade de se resolver problemas básicos. Certamente, trata-se de uma exposição com um tom mais grave, que apresenta aspectos conflitantes de uma cidade marcada por décadas de negligência e abandono da vida pública. Essencialmente, levanta a seguinte questão: como será o futuro desenhado pelas forças de desejo dessa sociedade?
Clique nos links abaixo para acessar os textos em arquivos em PDF de avaf na mídia.
- Review by Jori Finkel at The New York Times, October 2005, about the exhibition at MoCA, Los Angeles
- Pablo Leon de La Barra, review on the exhibition “Abra Vana Aluciente Fogo”, Casa Triângulo, 2006
- Frieze Magazine, 2013, Influences with cover for Eli
- El Comercio, 25/10/2017, texto de Juan Carlos Fangacio sobre a exposição no MATE,
- Useless magazine n.6, 2007
- ArtReview, 2005, by Ian White
- Art Nexus, Nov 2006, by Gean Moreno
- Acne Paper, 2008
- 032c, Contemporary Culture, Winter2008
- Artforum International, Summer 2013
- Mate , Kiki Mazzucchelli text
- Arte Critica interview with Ilaria Gianni
- Art World Irreverence Meets Cultural Politics in AVAF’s Self-Appropriating “Re-Transpective” _ ArtSl
- ABC Arte Brasileira Contemporânea
- NY Times text by Holland Cotter, 07.21.06
Exposições individuais e projetos
2018
– Exposição individual, Casa Triângulo, São Paulo, Brasil
2017
– “abstracto viajero andinos fetichizados”, MATE, Lima, Peru
– “ángeles veloces arcanos fugaces”, Faena Forum, Miami, EUA
– “avalanches volcanoes asteroids floods”, Fredric Snitzer Gallery, Miami, EUA
2016
– “Perimetrava”, um projeto de arte pública em colaboração com OIR e Nike, Praça Marechal Âncora, Rio de Janeiro, RJ
– “avalanches volcanoes asteroids floods”, MCA Santa Barbara, Santa Bárbara, EUA
– “auch vögel altern früh”, Sammlung Goetz, Munique, Alemanha
2015
– “Mural permanente”, The Beacon High School produzido por Public Art for Public Schools, New York, EUA
– “Mural permanente”, Bernard Tschumi’s À La Folie, Parc de la Vilette, Paris, França
– “axiomatic verve across fenestrations (contagious)”, CAC (Contemporary Arts Center), Cincinnati, EUA
– “Mural permanente”, The National Saw Dust, Brooklyn, New York, EUA
2014
– “ángeles veloces arcanos fugaces”, Faena Arts Center, Buenos Aires, Argentina
– “adderall valium ativan focalin (cantilevering me)”, The Suzanne Geiss Company, New York, EUA
– “Mural permanente”, KaDE, Amersfoort, Holanda
2013
– “alisabel viril apagão fenomenal”, Casa Triângulo, São Paulo, Brasil
– “arms viable and fast”, The Armory Show, Focus Section, New York, EUA
2011
– “Cyclops Trannies”, The Suzanne Geiss Company, New York, EUA
– Participou da série de TV PBS Art21
2010
– “aqui vivimos atisbando fantasmas”, La Conservera, Múrcia, Espanha
– “artistiquement voué au feu”, Galerie Hussenot, Paris, França
2009
– “affektert veggmaleri akselererende faenskap”, The National Museum of Art, Architecture and Design, Oslo, Noruega
– “Menschen Tiere Sensationen/ancient vagrancy appolonian futurism”, Kunstverein Arnsberg, Alemanha
– “Poprally”, MoMA, New York, EUA
2008
– “ameixa vazio attack fátima”, Casa Triângulo, São Paulo, SP
– “aqui volvemos adornos frivolos”, Peres Projects, Berlim, Alemanha
– “antonella varicella arabella fiorella”, projeto de arte pública para ENEL Contemporanea 2008, Roma, Itália
– “aimez vous avec ferveur”, MoMA, New York, EUA
– “absolutely venomous accurately fallacious (naturally delicious)”, Deitch Projects New York, EUA
2007
– “Concrete Waves: Homage to Skate Culture”, Art Basel Miami Beach, Miami, EUA
– “a very anxious feeling”, John Connelly Presents, New York, EUA
2006
– “abra vana alucinete fogo”, Galeria Triângulo, São Paulo, SP
– “butch queen realness with a twist of pastel color”, John Connelly Presents, New York, EUA
– “Open Call”, Kunsthalle Wien, Vienna, Áustria
– “absorb viral attack fantasy”, Hiromi Yoshii, Tókio, Japão
2005
– “homocrap #2”, Galleria Massimo de Carlo, Milão, Itália
– “butch queen realness with a twist in pastel colors”, Tate Liverpool, Liverpool, Reino Unido
2004
– “assume vivid astro focus XI”, Coleção de Rosa and Carlos de la Cruz, Miami, EUA
– “Make It With You: A Slow Dance Club”, (em colaboração com Los Super Elegantes), Frieze Art Fair, Londres, Reino Unido
– assume vivid astro focus IX, um projeto de arte pública com o Central Park’s Dance Skaters Association produzido pelo The Public Art Fund com colaboração com 2004 Whitney Biennial, New York, EUA
2003
– assume vivid astro focus VII, Deitch Projects, New York, EUA
– assume vivid astro focus V, Peres Projects, São Francisco, EUA
Exposições coletivas
2017
– “QueerMuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira”, Santander Cultural, Porto Alegre, RS
– “Histórias da Sexualidade”, MASP, São Paulo, SP
2016
– “New Shamans/Novos Shamans: Brazilian Artists”, The Rubell Family Collection, Miami, EUA
– “Cordão dos Mentecaptos”, Pivô, São Paulo, SP
– “Soft Power. Arte Brasil”, KaDE, Amersfoort, Holanda
– “always vomit after formalities”, performance para Manifesta 11, Cabaret Voltaire, Zurich, Suíça
– “Structures of Power, Diablo Rosso”, Cidade do Panamá, Panamá
– “Greek Gotham”, Dio Horia, Mykonos, Grécia
– “Mycorial Theater”, Pivô, São Paulo, SP
– “Transparência e Reflexo”, MuBE, São Paulo, SP
2015
– Group show, 11R, New York, EUA
– “Coney Island Walls”, Coney Island, New York, EUA
– “Inter Play: Architecture, Design and Art”, MMCA, Seoul, Coréia do Sul
– “Love Story: Works from Erling Kagges Collection”, Astrup Fearnley Museum, Oslo, Noruega
2014
– “Pivô Recebe Casa Triângulo”, Pivô, São Paulo, SP
2013
– “15 Years And Counting”, Anniversary Exhibition, Museum of Contemporary Art (MOCA), Miami, EUA
– “Natures Artificielles (Lille 3000)”, Lille, França
2012
– “Pop Politics”, Centro de Arte Dos de Mayo CA2M, Madrid, Espanha
– “The Lift: avaf, Kiki Smith, and Andrea Zittel”, Bloomberg in collaboration with Art21, New York, EUA
– “In Living Color”, FLAG Art Foundation, New York, EUA
2011
– “The Space Between Now and Then”, Galleria OMR, Cidade do México
– “Travessias”, Favela da Maré, Rio de Janeiro, RJ
– “New York Minute”, Garage Center for Contemporary Culture, Moscou, Rússia
2010
– “Skin Fruit: Selections from the Dakis Joannou Collection”, The New Museum, New York, EUA
– “Demons, Yarns, and Tales”, James Cohan Gallery, New York, EUA
2009
– “Scorpio’s Garden”, Temporare Kunsthalle Berlin, Berlim, Alemanha
– “New York Minute”, MACRO Museum, Roma, Itália
– “Compass in Hand”: Selections from The Judith Rothschild Foundation Contemporary Drawings Collection, MoMA, New York, EUA
2008
– “axe vatapá alegria feijão”, 28 th São Paulo Biennial, São Paulo, SP
– “I/Legitimo”, Paço das Artes, São Paulo, SP
– “Super #3”, performance com Black Meteoric Star (Gavin Russom), Maison des Arts de Créteil, Paris, França
– “The Rocky Mountain People Show”, Galleria Civica di Arte Contemporanea, Trento, Itália
– “Cover”, Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo, SP
– “When Lives Become Form: Dialogue with the Future – Brazil”, Japan, MOT, Tókio, Japão
– Glasgow International, Glasgow, Reino Unido
– “Sympathy for the Devil: Art and Rock and Roll Since 1967”, Museum of Contemporary Art, Miami, EUA
– “A New High In Getting Low”, John Connelly Presents, New York, EUA
2007
– “shada shada La Chatte”, performance, parte da La Noche en Blanco, organizado por Reina Sofia e ARCO, Matadero, Madrid, Espanha
– New Perspectives in Latin American Art, 1930-2006: Selections from a Decade of Acquisitions, MoMA, New York, EUA
– “BoysCraft”, Haifa Museum of Art, Haifa, Israel
– “Gravity’s Rainbow”, Peres Projects, Atenas, Grécia
– “Space For Your Future”, MOT, Tókio, Japão
– “Playback”, Musée d’Art moderne de la Ville Paris, Paris, França
– Sympathy for the Devil: Art and Rock and Roll Since 1967, MCA, Chicago, EUA
– Rozamira Festival, Moscou, Rússia
– Destroy Athens, 1st Athens Biennial, Atenas, Grécia
– Fractured Figure: Works From the Dakis Joannou Collection, Deste Foundation, Atenas, Grécia
2006
– Kamp K48, John Connelly Presents, New York, EUA
– Faces, bodies and contemporary signs of Ernesto Esposito’s collection, Museo D’Arte Contemporanea Donna Regina (MADRe), Nápoles, Itália
– Contemporary Video Art from Brazil, KW Institute for Contemporary Art, Berlim, Alemanha
– “Tropicália”, Museum of Contemporary Art, Chicago, USA; Barbican Centre, London, UK; and Bronx Museum of the Arts, Bronx, New York, EUA
– “Ninth Tropical Night” – Pablo Internacional, Palais de Tokyo, Paris, França
– “Panic Room”, trabalhos da Coleção Dakis Joannou, Deste Foundation Centre For Contemporary Art, Atenas, Grécia
– “Trial Ballons/Globos Sonda”, MUSAC, León, Espanha
– “Infinite Painting”, Villa Manin Centre for Contemporary Art, Codroipo, Itália
– “The Garden Party”, Deitch Projects, New York, EUA
2005
– “Ecstasy: In and About Altered States”, The Geffen Contemporary at MOCA, Los Angeles, EUA
– Manchmal weiss ich nicht, ob ich etwas wirklich erlebt oder ob ich es in einem Film geshen habe, Sammlung Goetz, Munique, Alemanha
– “Seeing Double: Encounters with Warhol”, Andy Warhol Museum of Art, Pittsburg, EUA
– “Drone”, Vilma Gold, London, Reino Unido
2004
– assume vivid astro focus VII, Whitney Biennial, Whitney Museum of American Art, New York, EUA
– “Divided by Lightning”, Deitch Projects, New York, EUA
– “Nocturnal Emissions”, Groninger Museum, Groninger, Holanda
– “Byproducts of Work”, Contemporary Art Gallery (CAG), Vancouver, Canadá
– “Carnaval”, Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil
– “Cave Canem”, John Connelly Presents, New York, EUA
– “Such Things I do Just to Make Myself More Attractive to You”, Peres Projects, Los Angeles, EUA
– “The 6 th Annual Altoids Curiously Strong Collection”, Consolidated Works, Seattle, EUA
2003
– “Fast Forward”(Media Art from the Goetz Collection), ZKM, Karlsruhe, Alemanha
– “Study”, Taka Ishii Gallery, Tókio, Japão
– “Today’s Man”, John Connelly Presents, New York, EUA, e Hiromi Yoshii Gallery, Tókio, Japão
– “Corporate Profit vs. Labor Costs”, D’Amelio Terras, New York, EUA
– “K48_Teenage Rebel: The Bedroom Show”, galerie du jour/agnes b., Paris, França
– “Karaoke Death Machine”, Daniel Reich, New York, EUA
– “Life/Like”, Apartment 5BE, New York, EUA
2002
– “Emerging Artists”, Rhona Hoffmann Gallery, Chicago, EUA
– “K48_Teenage Rebel: The Bedroom Show”, John Connelly Presents, New York, EUA
– “High Desert Test Sites”, Joshua Tree, EUA
– “End of the Rainbow”, Bellwether, New York, EUA
– “222: 2002: Stardust”: assume vivid astro focus and Kalaman, Apex Art, New York, EUA
– “Unknown Pleasures”, Daniel Reich, New York, EUA
– “Bathroom” Group Show, Daniel Reich, New York, EUA
– “Face Value”, White Columns, New York, EUA
– “Miss World 1972”, Daniel Reich, New York, EUA
– “Alpha Flight”, John Connelly Presents, New York, EUA
– “Deslocamentos do Eu”: O Auto-Retrato Digital e Pré-Digital na Arte Brasileira, 1976-2001, Itaú Cultural Campinas, Campinas, Brasil
– São Paulo Turística, Museum de Arte Moderna Higienópolis, São Paulo, Brasil
2000
– “To Be Continued”, Bellwether, Art In General and Parlour Projects, New York, EUA
Prêmios
2007
– Recipiente do In The Public Realm Grant, The Public Art Fund
2002
– Recipiente do Rema Hort Mann Foundation Grant for Emerging Artist
LINKS
Trabalho:
https://www.instagram.com/assumevividastrofocus/
http://assumevividastrofocus.com/
Entrevistas:
https://www.youtube.com/watch?v=sPsi-qxl-8k
https://www.youtube.com/watch?list=UU6Z_Gbfo7xwSMs6Ahkv-m3Q&time_continue=3&v=YWD9-zcxzg8
https://art21.org/watch/extended-play/assume-vivid-astro-focus-learning-to-paint-short/
https://www.youtube.com/watch?v=BB5ykyAAhtk
https://www.youtube.com/watch?v=uW5ir4Wp5Yg
Palestra:
Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=XBHZ2IyOUV4&t=207s
https://www.youtube.com/watch?v=7bBuyH-JY7U
https://www.youtube.com/watch?v=Z9pZjDp0bTA&t=7s
https://www.youtube.com/watch?v=S1X8RBCg2nA&t=8s
Instalações, performances, aberturas:
abstracto viajero andinos fetichizados, MATE, Lima, Peru, 2017:
antes vulgar agora fino, OCA, São Paulo, Brasil, 2012:
https://www.youtube.com/watch?v=A_U8zyTG-l0
artistiquement voué au feu, Galerie Hussenot, Paris, França, 2010:
aqui volvemos adornos frívolos, Peres Projects, Berlim, Alemanha, 2008:
https://www.youtube.com/watch?v=RUhrUe_9L24
https://www.youtube.com/watch?v=uW5ir4Wp5Yg
https://www.youtube.com/watch?v=1GI3h_y86bQ
https://www.youtube.com/watch?v=JGn9E6Aq6k0
aimez vous ave ferveur, MoMA, New York, EUA, 2008:
https://www.youtube.com/watch?v=zkLYyqjd86I
absolutely venomous accurately fallacious (naturally delicious), Deitch Projects, Long Island City, New York, EUA, 2008:
https://www.youtube.com/watch?v=htANwB3Shlo
https://www.youtube.com/watch?v=UgEHb85AogI
https://www.youtube.com/watch?v=ct6oNbsRgGg
axé vatapá alegria feijão, 28 Bienal de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, Brasil, 2008:
https://www.youtube.com/watch?v=YX4j3UZb7UU
https://www.youtube.com/watch?v=6iP965FsXKA
https://www.youtube.com/watch?v=TnDgimp4FEo
antonella varicella arabella fiorella, Largo Torre Argentina, Roma, Itália, 2008:
https://www.youtube.com/watch?v=kZBnbLAcMr0
https://www.youtube.com/watch?v=aFc5Ox_Q_qk&t=250s
https://www.youtube.com/watch?v=kpWyE5QQc6M
Super #3, Paris, França, 2008:
https://www.youtube.com/watch?v=fVTpTH-holA
a very anoxius feeling, John Connelly Presents, New York, 2007:
https://www.youtube.com/watch?v=Ij13bMF_jTY
https://www.youtube.com/watch?v=7bBuyH-JY7U&t=40s
https://www.youtube.com/watch?v=40k6gryBBWk
https://www.youtube.com/watch?v=I336k4cM6zw
https://www.youtube.com/watch?v=ecQNY8d5-zs
https://www.youtube.com/watch?v=gM6LNFLpjeM
https://www.youtube.com/watch?v=1rVVdRpmGgU
shada shada la chatte, Matadero, Madrid, Espanha, 2007:
abra vana alucinete fogo, Galeria Triângulo, São Paulo, Brasil, 2006:
https://www.youtube.com/watch?v=U0Q9sQS1w3w
https://www.youtube.com/watch?v=YAeRPzYAaGg
https://www.youtube.com/watch?v=Eyg1robWTbo&t=68s
Homocrap #1, MOCA, Los Angeles, EUA, 2005:
https://www.youtube.com/watch?v=ALy3WBI4b0w
https://www.youtube.com/watch?v=U7GLV0dIkbQ
https://www.youtube.com/watch?v=pb0w-FWITFw&t=16s
https://www.youtube.com/watch?v=5jclaYZMRvQ
https://www.youtube.com/watch?v=8PIxMCghQqM
https://www.youtube.com/watch?v=wZ7VRxmpSvg
assume vivid astro focus XI, Coleção Rosa and Carlos de la Cruz, Miami, EUA, 2004:
https://www.youtube.com/watch?v=yNradNYIgOw
https://www.youtube.com/watch?v=M6jWLLOTUqM
assume vivid astro focus IX, Central Park, New York, EUA, 2004:
A democratização da tecnologia facilitou a propagação do conhecimento – e isso nos trouxe emancipação e auto-empoderamento. Conhecimento é poder: poder de questionar, lutar, desvendar e direcionar sua própria vida.
Atualmente ideias e informação são disseminadas rapidamente, de uma forma infinita e acumulativa. Nós somos bombardeados diariamente por uma quantidade deinformação sem precedentes. Com frequência temos a sensação de estarmos sendo devorados por um buraco negro de dados abstratos e incomensuráveis.
Entretanto essas novas formas de compartilhar informação aprimoraram exponencialmente não só o nosso acesso ao conhecimento como também as nossas capacidades de percepção, comunicação e expressão.
Tempo e espaço são multi-facetados e tem multi-camadas – e a nossa percepção/experiência do mundo está finalmente indo na mesma direção. Nossasmentes e sonhos estão à frente da política, leis, códigos sociais, ética e mesmo da tecnologia. Ao mesmo tempo temos hoje em dia um gosto mais vívido desses sonhos por causa da maior disseminação do conhecimento.
Expressão pessoal, prazer e joie de vivre são elementos geralmente enfatizados e estimulados nos nossos projetos – onde o espectador é sempre a peça central (centerpiece). Usamos a cor como ferramenta de concentração e condução de energia e também como instrumento de comunicação com o público. A explosão visual e sensorial dos nossos trabalhos tem como intuito unificar espectador e nossas
instalações em um único “corpo”.
Questionamos intolerância, exclusivismo, direitos autorais e censura e incentivamos generosidade e participação através de alicerces conceituais fundamentados em políticas de liberdade de expressão, direitos civis e identidade de gênero.
“Prazer é conhecimento e portanto poder” (Roberta Smith sobre assume vivid astro focus para o New York Times, Julho de 2003).
Nossas crenças tem como fundamento: liberdade de compartilhar, difundir, absorver, assumir, contaminar, ser contaminado, inseminar, ser inseminado, devorar, ser devorado.
Posts relacionados
- "Transparência e Reflexo" e a capacidade do olhar
- 38 artistas contemporâneos brasileiros se reúnem na mostra “Soft Power. Arte Brasil.”
- Últimos dias | Exposição coletiva "Casa Triângulo no Pivô"
- Exposição coletiva no Pivô comemora os 25 anos da Casa Triângulo
- Casa Triângulo comemora 25 anos com mostra coletiva na capital paulista
- Últimos dias | "alisabel viril apagão fenomenal"
- "Pivo Points: 15 years and Counting", últimos dias
- Casa Triângulo apresenta Assume Vivid Astro Focus
- Assume Vivid Astro Focus, no MOCA
- "alisabel viril apagão fenomenal"