Alexandre Bianchini

(ultima atualização em agosto/2023)

Divinópolis, MG, 1980
Vive e trabalha em Moeda, MG

Indicado ao Prêmio PIPA 2023

Sou artista, jardineiro e educador. No centro dos meus interesses encontram-se as artes visuais, a música, a performance e a ecologia. Trabalho a partir de materiais com que brinquei na infância. Revisito histórias de minhas avós e tios no ambiente rural. Por exemplo, usávamos o fruto seco de jequitibá para fazer o chupador de laranja; hoje, esse fruto aparece em minhas obras. Não só a matéria-prima concreta, então, mas também muitas memórias e afetos foram recheando essa vivência, em que todas as coisas conversam entre si. Em meus processos criativos, me aproprio de matérias-primas disponibilizadas espontaneamente pela natureza e as redimensiono, de modo a revelar as vozes que se encontram latentes em suas estruturas. As intervenções nesses materiais buscam ressaltar seu aspecto orgânico e são concebidas como um processo colaborativo que realizo em parceria com a natureza. Os caminhos da arte sempre se cruzaram na minha vida e com o tempo fui percebendo o ator como um cantor, o cantor como um jardineiro, o jardineiro como um artista visual… Esse todo foi me construindo. Esse todo me estimula, me norteia e me faz existir. Não sei especificar ao certo quando passei a ser um artista que labuta com diversas linguagens. É coisa que me vem dos meus ancestrais. É algo orgânico. Um pouco de tudo, muito junto e misturado.

Site: instagram.com/alexandrebianchini.arte/

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2023:


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