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“Ofício: Barro”, com participação de Gabriella Marinho, celebra a argila como material milenar nas artes

Ofício: Barro: Gabriella Marinho: Argila-Griô
Visitação: 13 de agosto a 08 de dezembro de 2024

Sesc Pompeia
Rua Clélia, 93, São Paulo, SP
Local: Oficinas de Criatividade 
Terça a sexta, das 10h às 21h
Sábado, domingos e feriados, das 10h às 18h
Grátis
Livre

A mostra Ofício: Barro: Gabriella Marinho: Argila-Griô reúne 25 trabalhos, cerca de metade deles inéditos, criados a partir de 2017 pela artista visual, educadora e pesquisadora que, em suas esculturas e instalações, reflete sobre corporeidade e subjetividade, explorando tanto as relações entre as peças e o espaço, quanto a plasticidade pictórica que a pintura oferece sobre esse material. Com curadoria de Renata Felinto, uma das Artistas Vencedoras do PIPA 2020, a mostra estabelece cinco eixos temáticos: Território; Corpo; Ritual; Memória; e Transformação. Reunindo pinturas, esculturas, mosaicos, fotografias e uma videoperformance, o conjunto de obras expostas, que envolve técnicas mistas como artes gráficas, tapeçaria, cerâmica, gravura, maquetes e marcenarias, é composto de trabalhos individuais e representativos de séries como Caminhos, Maré Mexida, Pedras, Declive, Cobogó, Porcelana e Acordelar. Dentre as obras que serão apresentadas na mostra, uma delas será desenvolvida em colaboração com a artista e a equipe de Ação Educativa da exposição. 

Desde sua criação em 2019, o projeto Ofício, desenvolvido no Galpão das Oficinas de Criatividade do Sesc Pompeia, tem se destacado como um espaço inovador para a exploração e valorização de diversas formas de expressão artística. A edição de 2024, intitulada Ofício: Barro, celebra a argila como um material fundamental na criação de utensílios e obras de arte que moldaram culturas milenares, desde a Mesopotâmia até o Egito Antigo. A modelagem do barro não só preserva tradições ancestrais, mas também se revela uma poderosa ferramenta para expressar reflexões e sensibilidades contemporâneas.

Gabriella Marinho, com sua participação no projeto Ofício, destaca a importância da arte em argila não apenas como forma de expressão, mas também como meio educativo e transformador. Primeira individual da artista fluminense em São Paulo, Argila-Griô demonstra como a argila pode ser utilizada para revisitar e reinterpretar narrativas, oferecendo novas perspectivas sobre questões de identidade e memória.



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