Nesta décima quarta edição do Prêmio PIPA, estão participando ao todo 73 artistas – dos quais 61 foram indicados pela primeira vez – escolhidos pelo Comitê de Indicação. Assim como nas últimas edições, o Prêmio está focado na produção mais recente, sendo voltado para artistas que realizaram sua primeira exposição individual ou coletiva há no máximo 15 anos. O objetivo do PIPA 2023 é ser um incentivo para artistas em início de carreira, com produção diferenciada.
Um importante momento de toda edição se dá com a criação das páginas de cada Artista Participante nos sites em português e inglês do Prêmio: todos os artistas que participam da premiação têm sua própria página, onde estão reunidas imagens de trabalhos, textos, vídeos, informações sobre a trajetória, entre outros conteúdos. Essas páginas que estão sendo adicionadas agora, somadas às já existentes, constituem uma fonte de consulta e pesquisa sobre a arte contemporânea brasileira, e podem ser posteriormente atualizadas a partir do envio de mais material pelos artistas, estando assim sempre à par dos novos momentos da produção de cada um.
Além desse conteúdo, as páginas também contam com uma videoentrevista oferecida pelo PIPA e realizada pela produtora Do Rio Filmes, formato que possibilita que o artista apresente seu trabalho ao público de uma forma mais próxima e pessoal. Esses vídeos estão sendo gradativamente adicionados às páginas, conforme ficam prontos, e também serão divulgados nas plataformas do Prêmio.
Nesta postagem, apresentamos abaixo páginas recentemente criadas de alguns dos nomes indicados ao PIPA 2023:
Mestre em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicações e Artes – USP (2018) e graduado em História pela Fundação Santo André (2010). Utiliza métodos cartográficos para produzir a partir da experiência urbana: intervenções, fotografias, vídeos, performances, objetos, pinturas e instalações.
Participou da Residência em Fotografia LABMIS no Museu da Imagem e do Som em 2013-14. Em 2014, foi contemplado com a Bolsa de Investigação Artística pelo Programa Mergulho Artístico da Oficina Cultural Oswald de Andrade, com a qual, em 2015, realizou sua primeira individual intitulada “Fragmentos”, com curadoria do Coletivo Ágata. Participou de diversas exposições coletivas em instituições culturais, como: Museu de Arte do Rio (MAR-RJ), Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP-SP), Museu da Imagem e do Som (MIS-SP), Centro Universitário Maria Antonia (SP), Espácio de Arte Contemporáneo (EAC – Uruguay), entre outras. Em 2016, ganhou o prêmio Visualidade Nascente – Artes Visuais, da Pró-reitoria da Universidade de São Paulo; em 2019, o prêmio “Foto Única” do Festival de Fotografia de Paranapiacaba; em 2020, os prêmios Aquisições – Aldir Blanc, Prefeitura Municipal de Santo André e Arte Como Respiro – Audiovisual do Itaú Cultural, e em 2021, o prêmio Iniciativa Cultural, Prefeitura Municipal de Santo André.
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Artista transmídia antidisciplinar que investiga intersecções entre linguagens, códigos e mídias. A partir de uma visão crítica sobre digitalidade e virtualidade, discute o mundo pop, a baixa resolução, as pedagogias do meme, as políticas do erro e do improviso, estética de videogame e internet, com poesia e imagens em movimento. Põe em jogo a questão da tecnicidade versus o amadorismo e ciência versus magia na criação de realidades. Tem importantes trabalhos em videoarte e uma longa pesquisa em GIF arte e visuais ao vivo, performance e videomapping, transitando entre as contradições dos cubos brancos e caixas pretas da noite dissidente do nordeste brasileiro. Faz parte de acervos como Art Base (Rhizome/New Museum), Instituto Moreira Salles, MIS SP, SPAMM.fr e HIPOCAMPO.art. Já expôs na plataforma Satélite (Pivô Arte e Pesquisa), A.I.R Gallery, Centro Cultural São Paulo, The Wrong Bienalle, FILE, The Shed NY, Städtische Galerie Bremen, MAC Goiás, Goethe Institute Porto Alegre entre outros. Faz parte do corpo de artistas dos projetos Unfinished Camp e Amplify D.A.I. (Digital Arts Initiative). Atualmente integra o programa Ventre, da Galeria Hoa.
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Helô Sanvoy é mestre em Poéticas Visuais pela ECA/USP e licenciado em Artes Visuais pela FAV/UFG. É membro do coletivo de performance Grupo EmpreZa desde 2011, no qual desenvolve pesquisa acentuada sobre a poética do corpo e seus derivados. Como artista individual, busca a experimentação e a junção de materiais diversos, como também o estudo de processos, linguagens e suportes.
Realizou exposições individuais no MAC/GO (2014, GO), na CAL/UnB (2014, DF), na Referência Galeria de Arte (2018, DF) e na Galeria Andrea Render (2017, 2018 e 2020, SP). Foi selecionado para o 30° Programa de Exposições do CCSP (2020, SP) e para a Temporada de Projetos do Paço das Artes (2022, SP). Participou de exposições como: Bienal do Mercosul (2020, RS); Zona De Perigo (2016, PR e PE); Imagens que Não se Conformam (2021, RJ), e Carolina Maria de Jesus – Um Brasil para os Brasileiros (2021, SP). Possui trabalho em coleções como: Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro-RJ; Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), Porto Alegre-RS; Centro Cultural São Paulo (CCSP), São Paulo-SP; Coleção Amazoniana de Arte da Universidade Federal do Pará, Belém-PA; Museu de Arte Contemporânea de Goiás (MAC-GO), Goiânia-GO, e Museu da Fotografia, Fortaleza-CE.
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Marina Woisky é artista visual. Sua produção é baseada na reprodução de imagens e sua transformação em volumes que estão no limiar da bi e tridimensionalidade. Por meio de uma técnica específica — o preenchimento de tecidos impressos com cimento e a justaposição de diferentes materiais —, tensiona os limites entre fotografia, pintura e escultura.
Formou-se em em Artes Plásticas pela Unesp, em 2021, participou de diversas exposições, entre elas: 44º e 45º Salão de Arte de Ribeirão Preto no Museu de Arte de Ribeirão Preto, em 2019 e 2020, ano em que também participou no 48º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto em Santo André. Em 2022, participou das exposições coletivas “Desmanchar, desfaz” da Quadra Galeria em São Paulo e “Abre Alas 17” da Galeria Gentil Carioca, no Rio de Janeiro. Em 2023, participou da exposição “Contra-flecha: Arqueia mas não quebra” na Galeria Almeida e Dale e “Still Life/Still Living” no Olhão em São Paulo, “PAURA” na Era Gallery em Milão.
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É artista visual e trabalhador da área cultural. Sua produção tem enfoque principal na busca de uma abstração simbólica onde o feitil de imagens acontece como uma maneira comunicação alfabética de formas, linhas e cores que podem dizer a respeito de referências individuais ou sociais. Trabalha com a técnica de têmpera ovo, laca e objetos.
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Acompanhe o site e as redes sociais do Prêmio PIPA para conhecer a cada semana novas páginas de artistas indicados, e em breve assistir às suas vídeo-entrevistas.