“Trânsito-tecido” apresenta resgate da memória — pessoal e coletiva — como tema central

(São Paulo, SP)

Reunindo artistas de diversas gerações e regiões do país, a exposição “Trânsito-tecido”, em cartaz no Galpão 556, tem como questão central o movimento, físico e metafórico. São artistas que, em seus trabalhos, tratam do resgate da memória — pessoal e coletiva —, da construção de identidades e também dos lugares, quase sempre instáveis, que os seres ocupam no mundo. 

“Tecido diz respeito ao material com o qual são feitas algumas das obras, mas também às tramas construídas ao longo de gerações: tecido é maleável e resiliente, feito a partir da junção de muitos fios ou fragmentos. Também remete à mitologia ocidental que, desde o século 19, passou a associar o trabalho das mulheres ao artesanato – ideologia misógina e frequentemente racista – que vem sendo ressignificada nos últimos anos”, escreve Mariana Leme, curadora da exposição. 

Assim, tal qual a aranha de Louise Bourgeois que refaz pacientemente seus fios rompidos, a arte contemporânea pode ser um importante espaço de reparação e da construção de imaginários renovados. Participam da exposição Alice YuraCecília LimaAline Motta, Bárbara Milano e Nazaré Soares, Neuza Petti, Anna Guerra, Glicéria Tupinambá e Fernanda Liberti, Luara Macari, Sofia Saleme, Taly Cohen, Eva Castiel, Élle de Bernardini, Patrícia Baik, Flora Rebollo, Nita Monteiro, Fábia Escobar e Luiza Caldari.

Exposição Trânsito-tecido
Local: Galpão 556 (@galpao556)
Endereço: Lavradio, 556 – Barra Funda
Abertura simultânea com a Galeria Tato, Lona Galeria e o Ateliê Luis Martins
Horário da abertura: 13h às 17h
Período da exposição: 27/05 a 27/07
Horário de funcionamento da galeria: terça a sexta, das 10h às 17h
Entrada gratuita



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