(São Paulo, SP)
Até 23 de março, a Vermelho apresenta Bando ou Hic sunt leones, a nova individual de Cadu. A mostra ocupa as salas 1 e 2 da galeria e inclui, além das obras individuais, uma série de trabalhos colaborativos com os artistas Adriano Motta e Paulo Vivacqua, Maneno Llinkarimachiq, e Virgilio Bahde.
Segundo Cadu, “a mostra é uma tentativa de negociar as exuberantes e terríveis mudanças pelas quais passamos nos últimos anos. Há a intersecção de ciclos pessoais e coletivos ainda sem explicação, mas que o passado mítico em suas quimeras, se não explica ao menos nos ajudam a conviver com o porvir. Ciência, alquimia, misticismo e poesia nunca estiveram tão ao serviço do presente como agora.”
A prática do artista é marcada por uma abordagem transdisciplinar. Cada projeto emerge segundo características conceituais, não havendo uma pré-eleição de linguagens ou de técnicas. Em seu repertório convivem performances, instalações, desenhos, pinturas, objetos, esculturas e vídeos influenciados por temas ligados a sistemas, à repetição, ao jogo, ao tempo e à circularidade. Suas obras celebram a relação entre o homem e a natureza, entre o racional e o instintivo, entre o caos e o rigor.
Bando ou Hic Sunt Leones conta com a participação de vários dos parceiros com os quais Cadu tem desenvolvido suas pesquisas de forma regular. Colaborações e parcerias que, desde o início de sua carreira, dão forma a projetos híbridos ligados ao clima e a questões ambientais, pesquisa de materiais e formas de empregá-los. Essa prática, motivada pela busca constante por desdobramentos não visualizados previamente nas trajetórias respectivas dos artistas, resulta na troca de habilidades e de conhecimento.
“Bando ou Hic sunt leones”, individual de Cadu
De 07 de fevereiro a 23 de março, 2023
Vermelho
Rua Minas Gerais, 350, São Paulo, SP, Brasil
Terça a sexta, 10h–19h; sábado, 11h–17h