Xadalu Tupã Jekupé, "Invasão Colonial Meu corpo nosso território", fotografia, impressão em tecido, dimensão: 960 x 160 cm

Confira páginas e vídeo-entrevistas de artistas participantes do PIPA 2022

Ao ser indicado ao PIPA, cada artista tem direito a páginas nos sites em português e em inglês do Prêmio. Essas páginas, juntas, formam um catálogo da arte contemporânea brasileira: são alimentadas com imagens de trabalhos, vídeos, textos, currículos, entre outros conteúdos que os participantes desejem enviar. A equipe do Prêmio incentiva que os artistas mantenham suas páginas atualizadas e está sempre disponível para recebimento de material. Além disso, os participantes do PIPA também são convidados a gravar uma vídeo-entrevista com a Do Rio Filmes, assim tendo mais um espaço para compartilharem sobre suas obras e seus processos de criação.

Os artistas participantes foram indicados pelo Comitê de Indicação, formado por profissionais da arte de todo o Brasil, no qual cada membro pode enviar até três nomes. Dos 66 artistas indicados para o Prêmio PIPA 2022, 61 participam desta edição, sendo 49 participantes de primeira viagem.

Assim como na edição do ano passado, o Prêmio decidiu focar na produção mais recente, indicando artistas que realizaram sua primeira exposição individual ou coletiva há no máximo 15 anos. O objetivo do Prêmio PIPA 2022 é ser um incentivo para artistas em início de carreira, porém com produção diferenciada.

Nesta postagem, apresentamos alguns dos 61 participantes do PIPA 2022. Clique nos nomes para acessar as respectivas páginas e saber mais sobre eles:

Artista Visual representada pela Galeria Mario Cohen, vive e trabalha em São Paulo. Pós-Graduada em Fotografia pela Faap/SP, cursou disciplinas sequenciais de Artes Plásticas na Faap/SP. Também formada em Farmácia Industrial e Pós-graduada em Administração de Produção pela Fundação Vanzolini Poli/USP-SP. Sua produção mais recente é dedicada à pesquisa de um hibridismo entre linguagens visuais (gravura, desenho, pintura e fotografia) aplicado ao imaginário da paisagem.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2022:

Gustavo Caboco, nascido em Curitiba, Roraima (1989). Artista visual Wapichana, trabalha na rede Paraná-Roraima e nos caminhos de retorno à terra. Sua produção com desenho-documento, pintura, texto, bordado, animação e performance propõe maneiras de refletir sobre os deslocamentos dos corpos indígenas, as retomadas de memória e na pesquisa autônoma em acervos museológicos para contribuir na luta dos povos indígenas.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2022:

Juno B. nasceu no Ceará, atualmente vive em São Paulo. Artista transdisciplinar não binário, incorpora vídeo, fotografia, 3d, texto e escultura em instalações imersivas. Em seu trabalho, propõem experimentações, fabulações e diálogos a partir de discursos não hegemônicos e hipóteses de modos mútuos de estar no mundo. Sua prática transita entre desobediência de gênero, mutações transespecíficas, conflitos tóxicos, migrações climáticas e paisagens adaptativas; tensionando noções visíveis do humano e os limites entre estética, ética e política. Participou das residências artísticas: Travessias Ocultas – Lastro em Campo Brasil-Bolivia (2017), Matéria Gris – La Paz, Bolívia (2017), Zona de Litígio – Ceará e Piauí, Brasil (2020), Belluard bollwerk, Friburgo, Suíça (2021) e Programa Pivô pesquisa, São Paulo (2021). Recentemente colaborou nos projetos: Museu Itamar Assumpção e plataforma Lastro.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2022:

Luana Vitra é artista plástica formada pela Escola Guignard (UEMG), dançarina e performer. Cresceu em Contagem, cidade industrial que fez seu corpo experimentar o ferro e a fuligem. Gestada entre a marcenaria (pai) e a palavra (mãe), se movimenta como reza em busca da sobrevivência e da cura das paisagens que habita. Entende o próprio corpo como armadilha, e sua ação como micropolítica na lida com a materialidade e espacialidade que seu trabalho evoca, confronta e confunde.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2022:

Artista/Educadora/Pesquisadora. Licenciada em Artes Visuais pela Universidade Regional do Cariri (2019), Co-líder do Grupo de Pesquisa Novos Ziriguiduns (Inter)Nacionais Gerados na Arte- NZINGA/CNPq.

Desenvolve trabalhos artísticos a partir da ciência da mata, enquanto mulher negra, nordestina retirante, traçando caminhos a partir das lacunas historiográficas, as construções afetivas e memórias pessoais/coletivas. Evocando a força ancestral da vida no campo, encontra nas vivências na terra o caminho que guia o seu fazer artístico enquanto artista agricultora retirante, fertilizadora de imagens.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2022:

Xadalu Tupã Jekupé é um artista indígena que usa elementos da serigrafia, pintura, fotografia e objetos para abordar em forma de arte urbana o tensionamento entre a cultura indígena e ocidental nas cidades. Sua obra, e das conversas com sábios em volta da fogueira, tornou-se um dos recursos mais potentes das artes visuais contra o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul. O diálogo e a integração com a comunidade Guarani Mbyá permitiram ao artista o resgate e reconhecimento da própria ancestralidade. Nascido em Alegrete, Xadalu tem origem ligada aos indígenas que historicamente habitavam as margens do Rio Ibirapuitã. As águas que banharam sua infância na antiga terra chamada Ararenguá carregam a história de Guaranis Mbyá, Charruas, Minuanos, Jaros e Mbones — assim como dos bisavós e trisavós do artista. De etnia desconhecida, eles eram parte de um fragmento indígena que resistia em casas de barro e capim à beira do Ibirapuitã, dedicando-se à pesca e vivendo ao redor do fogo mesmo depois do extermínio das aldeias da região.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2022:

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