Ao ser indicado ao PIPA, cada artista tem direito a páginas nos sites em português e em inglês do Prêmio. Essas páginas, juntas, formam um catálogo da arte contemporânea brasileira: são alimentadas com imagens de trabalhos, vídeos, textos, currículos, entre outros conteúdos que os participantes desejem enviar. A equipe do Prêmio incentiva que os artistas mantenham suas páginas atualizadas e está sempre disponível para recebimento de material. Além disso, os participantes do PIPA também são convidados a gravar uma vídeo-entrevista com a Do Rio Filmes, assim tendo mais um espaço para compartilharem sobre suas obras e seus processos de criação.
Os artistas participantes foram indicados pelo Comitê de Indicação, formado por profissionais da arte de todo o Brasil, no qual cada membro pode enviar até três nomes. Dos 66 artistas indicados para o Prêmio PIPA 2022, 61 participam desta edição, sendo 49 participantes de primeira viagem.
Assim como na edição do ano passado, o Prêmio decidiu focar na produção mais recente, indicando artistas que realizaram sua primeira exposição individual ou coletiva há no máximo 15 anos. O objetivo do Prêmio PIPA 2022 é ser um incentivo para artistas em início de carreira, porém com produção diferenciada.
Nesta postagem, apresentamos alguns dos 61 participantes do PIPA 2022. Clique nos nomes para acessar as respectivas páginas e saber mais sobre eles:
Artista visual e pesquisador. Pos-doutorando da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), doutor em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com bolsa da Capes, e passagem na University of Arts of Helsinki (Kuva Art Academy), Finlândia, via CIMO Fellowship. Minhas investigações estão relacionados à desconstrução de sistemas e à decodificação de procedimentos e práticas sociais nos campos das artes, museus, cultura visual e tecnologia. Projetos reconhecidos por bolsas, exposições e instituições como Bauhaus Fellowship, ZKM, Van Abbemuseum, 33ª Bienal de São Paulo, Prêmio Rumos, Funarte, Fapesp, Universidade de Cambridge e CAD+SR.
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2022:
Formado em 2008 na periferia da Zona Leste da Cidade de São Paulo pelos artistas e pesquisadores Toni Baptiste e Flávio Camargo, o Coletivo COLETORES tem como proposta pensar as cidades como meio e suporte para suas ações utilizando diferentes linguagens visuais e tecnológicas, discutindo temáticas ligadas às periferias, apagamentos históricos/culturais, assim como o direito à cidade. O COLETORES já participou de diferentes projetos ligados à tecnologia, arte e cidade com exposições e projetos em instituições, como: Museu da Língua Portuguesa, FILE, FONLAD – Portugal, Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, Instituto Moreira Salles, Rede Sesc, Red Bull Station, Centro Cultural São Paulo, SPURBAN, British Council, Bienal de Arte Contemporânea de Dakar, além de ser premiado pelo PROAC por Histórico de Realização em Artes Visuais 2021 e receber indicações ao Prêmio PIPA 2022 e ao MVF Awards 2021. O Coletivo Coletores possui um histórico de curadoria e atuação com projetos em arte educação, direitos humanos e direito à cidade desenvolvendo colaborações com instituições, coletivos, marcas e empresas como: Feira Preta, ECA-USP, UFRN, UFABC, Casa Natura Musical, Festival Bixa Nagô, Festa AMEM, Instituto a cidade precisa de você, São Mateus em Movimento, Ateliê Carlos Vergara, Atelier do Centro, Batekoo, entre outros.
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2022:
A pesquisa pictórica de Fernanda Azou surge a partir de observações do comportamento geracional, focando nas condutas autodestrutivas de jovens adultos. Apropriando-se do termo cinematográfico “Gore”, a artista é guiada pelo sentimento de impotência e aborda a violência, não como idealização da catástrofe, mas sim como representação do lado abjeto da realidade. Azou atua como artista visual desde 2018, ano em que participou da exposição Delphian Open Call, na Delphian Gallery em Londres, Reino Unido. Em 2019, foi selecionada pelo II Prêmio Vera Brant de Arte Contemporânea para participar de uma residência artística na Casa Niemeyer e, no mesmo ano, participou do 24° Salão Anapolino de Arte, no qual foi uma das artistas premiadas. Em 2020, participou do 45° Salão de Artes de Ribeirão Preto, no qual recebeu o prêmio aquisição, e como parte da premiação, em 2021 realizou a exposição individual “@“ no Museu de Arte de Ribeirão Preto. Suas obras estão em acervos públicos como Museu Nacional de Brasília, Museu de Arte de Anapólis, Museu de Arte de Ribeirão Preto e Casa da Cultura da América Latina.
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2022:
Julia trabalha com uma pintura que borra os limites entre a alta e a baixa cultura. Partindo de pesquisas em campos como biologia, anatomia, história e literatura, a artista cria ficções que conjugam elementos conhecidos da natureza de forma absurda.
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2022:
Mulher indígena Pataxó, brasileira, nascida em Pau Brasil, Bahia. Integrante da comunidade Tekoa Itakupe, terra indígena Jaraguá, São Paulo. Ativista Indígena, artista, ceramista, escultora, poeta, Bacharel em Serviço Social, guardiã da Mãe Terra e irmã Natureza. É parte do Feminismo Comunitário de Abya Yala (América). Tamikuã entende a arte como um meio de promover a proteção física e espiritual dos corpos, territórios e conhecimentos dos povos originários. Sua arte está ligada com as memórias e histórias que sua mãe e avó compartilhavam. Transita por múltiplas linguagens, entre elas pintura, intervenção urbana e vídeo.
Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2022:
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