Vista da exposição "Cores"

Galeria Vermelho recebe individual de Fabio Morais e fachada de Elilson

(São Paulo, SP)

A Vermelho apresenta, de 12 de fevereiro de 19 de março, a quinta individual de Fabio Morais na galeria. Entitulada Cores, a exposição oferece uma imersão em objetos textuais propondo modos de leitura multidirecionais, tridimensionais e performativos.

Segundo o artista,

Cores é uma exposição escrita na tridimensionalidade das obras e da arquitetura, configurando-se como uma ambiência verbal que releva sentidos através da errância de quem lê, e não da intenção controladora de quem escreve”.

Os trabalhos de Morais instauram uma ambientação verbal que insinua sentidos: conforme perambula-se pela expografia, o visitante se depara com letras, sílabas, palavras, frases, estórias e Histórias. Os espaços expositivo e editorial convergem na obra do artista. Sua prática transita entre trabalhos cuja criação e exibição seguem lógicas expositivas e obras gráficas de formatação e circulação editoriais.

Na sala 3 da galeria, Morais exibe uma seleção de publicações e livros criados por ele desde 2003. Ele publicou obras gráficas pelas editoras par(ent)esis, Tijuana, Dulcineia Catadora, Cosac Naify e Ikrek e em periódicos e publicações como revistas seLecT, Bravo, Recibo, Caderno videobrasil, Folha de São Paulo e Le Monde Diplomatique. Entre 2012 e 2013, foi um dos organizadores da feira de arte impressa Turnê e em 2019 foi um dos curadores da Feira Tijuana SP, na Casa do Povo.

Inaugurado junto à abertura da exposição de Morais, o trabalho “Chamamento do Subjuntivo” (2022) de Elilson ocupa a fachada da Vermelho. O artista explica que, com essa obra,

“inicio uma série de variações dessas frases que aparecerão em outros lugares e muros da cidade. Aqui, ‘praças’ e ‘ruas’ são, simultaneamente, substantivos e verbos. Conjugado no modo subjuntivo, este chamado coletivo ressoa, neste tempo presente, uma demanda que é de passado e de futuridade: [que façamos] praças aos nomes sem corpos, [que sejamos] ruas para os corpos sem nomes! O ponto de partida no processo de pesquisa foi/é a ‘Praça sem Nome’, localizada entre os prédios do Centro Maria Antônia/USP, que será simbolicamente renomeada para ‘Praça aos corpos sem nomes’ em meu trabalho na exposição Contar o Tempo, que abre em breve”.

Elilson, “Chamamento do Subjuntivo”, 2022, foto de Eduardo Brandão

“Cores”, individual de Fabio Morais + trabalho “Chamamento do Subjuntivo” de Elilson
De 12 de fevereiro a 19 de março, 2022

Galeria Vermelho
Rua Minas Gerais, 350, São Paulo, SP, Brasil
De ter. a sex., das 10h às 19h; sáb das 11h às 17h
info@galeriavermelho.com.br
Tel. 55 11 3138.1520



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