Hariel Revignet, “Coleção AGAMBENERO”, 2018, acrílica com cascos de Jacarandá, 0.20 x 2,50

Confira páginas e vídeo-entrevistas de artistas participantes do PIPA 2021

As páginas dos artistas indicados ao Prêmio PIPA são gradualmente alimentadas com conteúdo referente aos seus trabalhos. Cada participante tem uma página, na qual há informações sobre sua trajetória, além de imagens, textos e/ou vídeos sobre suas obras. Essas páginas servem como um catálogo da arte contemporânea brasileira e podem ser atualizadas pelos artistas a qualquer momento.

Neste post, apresentamos páginas de alguns dos 64 nomes do PIPA 2021 para que você saiba mais sobre eles:

Castiel Vitorino

Artista, escritora e psicóloga formada em Universidade Federal do Espirito Santo. Atualmente mestranda no programa de Psicologia Clínica da PUC-SP. Vive a Transmutação como um designo inevitável. Dribla, incorpora e mergulha em sua ontologia Bantu. Assumi a cura como um momento perecível de liberdade. Estuda e constrói espiritualidade e ancestralidade interespecífica.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes, exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

cosme são Lucas

Nascido em Niterói, Lucas Tolezano, também conhecido como cosme sao Lucas, se formou em mídias digitais pela PUC-RJ e hoje vive no Rio de Janeiro. Sua prática artística tenta conciliar a inteligência e sensibilidade popular com a qual o Rap/música se compromete (onde se desenvolveu criticamente na adolescência), com os processos de criação da arte contemporânea, que cultua a inacessibilidade. Em 2017, junto de colegas de faculdade, fundou A Noiva – igreja do reino da arte, uma congregação de artistas que prega a fé no fazer criativo.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes, exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Hariel Revignet

Minhas pesquisas artísticas  são autobiogeográficas e se manifestam por intersecções, entre o social, o ancestral e o espiritual. Construir imagens, ativar memórias possíveis, demarcar no inconsciente coletivo territórios originários, esfarelar fronteiras e queimar ervas para curar as feridas coloniais. As dimensões do feminismo negro ancestral para ativar o decolonial e contra-colonial, são atravessadas para assentar um possível lugar afro-diaspórico-indígena. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFG durante minha tese de conclusão do curso crio o conceito AXÉTETURA onde faço o deslocamento das imposições epistêmicas eurocêntricas-modernas-capitalistas buscando minhas referências  de espaço, território, lugar, cultura, conhecimentos e formas de saberes a partir da cosmovisão afrocentrada e da Encantaria Indígena.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes, exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Keila Sankofa

Keila Serruya Sankofa, Produtora, realizadora audiovisual e artista visual, nasceu em 1985 em Manaus – Amazonas, onde vive e trabalha. Compreende a rua como espaço de diálogo com a cidade, produzindo instalações audiovisuais que exibem filmes, fotos e videoartes. Artista que utiliza a fotografia e o audiovisual como ferramentas para propor auto-estima e questionar apagamentos de pessoas negras; atualmente, utiliza seu corpo como protagonista na construção de suas obras. Reconhece o espaço urbano como encruzilhada de possibilidades, que proporciona um diálogo decolonial não hierárquico com o público. Tem uma vasta experiência na direção de produção de projetos audiovisuais como séries e curtas, além de produção de mostras, festivais e espetáculos de diversas linguagens artísticas. Gestora do Grupo Picolé da Massa, Diretora artística do Projeto Direito à Memória, membra da APAN Associação dxs Profissionais do Audiovisual Negro, Nacional Trovoa e do Coletivo Tupiniqueen.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes, exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Kika Carvalho

Iniciei minha trajetória no graffiti, sendo a primeira mulher de destaque a pintar os muros de Vitória e uma das responsáveis pela construção da cena local, com trabalhos que podem ser encontrados hoje em diferentes cidades do país. Desde 2016, minha prática artística se materializa em diferentes suportes, técnicas e escalas, com uma pesquisa mais atenta em torno da cor azul, elemento que se apresenta desde a relação com a paisagem da cidade-ilha à fagulha para um olhar mais atento acerca da história da arte, em especial, a prática da pintura.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes, exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Leandro Muniz

Leandro Muniz (São Paulo, 1993) atua como artista e pesquisador. Formado em artes plásticas pela USP, fez parte do grupo de estudos Depois do Fim da Arte, coordenado por Dora Longo Bahia, e foi repórter na revista seLecT entre 2019 e 2021. Já expôs em espaços e plataformas como o Museu de Arte do Rio, Artsy, Casa de Cultura do Parque, DAP Londrina, Espaço das Artes USP, Sesc, Fábrica Bhering, Casa Alagada, Ateliê397, entre outros. Foi curador das mostras “Pulso” (Bica, 2021), “Esquadros” (Partilha, 2020), “Migalhas” (Galeria O Quarto, 2019), “Lampejo” (Galeria Virgilio, 2019), “Disfarce” (Oficina Cultural Oswald de Andrade, 2017), entre outras. Seus textos podem ser encontrados em publicações e portais como Arte que acontece, Relieve Contemporáneo, Terremoto e Revista Rosa.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes, exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Lorena Ferreira

Lorena Ferreira Alves (1990 – ?) é brasileira nascida em Alto Araguaia – Mato Grosso, mudou-se para Goiânia em 2008, onde concluiu o curso de Licenciatura em Música pela Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás no ano de 2013, e o curso de Mestrado em Música pela mesma instituição em 2016. Atuou como compositora e guitarrista na banda Belas Infiéis, se apresentado em festivais como Festival Rock in Roça 2016, na cidade de Goiânia, Grito Rock 3ª edição na cidade de Formosa, e na casa de show London Pub na cidade de Uberlândia. Nos anos de 2016 e 2017, ministrou aulas de guitarra elétrica, violão e teoria musical no Centro de Educação Profissional em Artes Basileu França.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes, exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Luana Vitra

Luana Vitra Contagem (MG), é artista plástica, dançarina e performer. Cresceu em Contagem, cidade industrial que fez seu corpo experimentar o ferro e a fuligem. Gestada entre a marcenaria (pai) e a palavra (mãe), se movimenta como reza em busca da sobrevivência e da cura das paisagens que habita. Entende o próprio corpo como armadilha, e sua ação como micropolítica na lida com a espacialidade que seu trabalho evoca, confronta e confunde.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes, exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Lyz Parayzo

Lyz Parayzo é uma escultora brasileira que trabalha também com performance, joalheria e audiovisual. Estudou licenciatura em artes cênicas na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e Artes Visuais na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Em 2019, mudou-se para Paris para iniciar um processo de especialização no programa de Mestrado da École Nationale Supérieure des Beaux-Arts. Sua obra já foi exposta nos mais importantes museus do Brasil como Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, Instituto Tomie Ohtake, Instituto Moreira Salles e Museu de Arte do Rio. Seus trabalhos fazem parte das seguintes coleções públicas: MAC – Niterói, Casa de Cultura da América Latina (UNB), MASP, MAR e Pinacoteca de São Paulo.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes, exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Maré de Matos

Maré de Matos é artista transdisciplinar. Mineira, do Vale do Rio Doce. graduada em Artes Visuais na Escola Guignard (UEMG), Mestre em Teoria Literária (UFPE) e atualmente desenvolve o projeto “Museu das Emoções” no doutorado (Diversitas, USP). Exercita o tensionamento entre versão e verdade; história única e contra-narrativas polifônicas; poder e posição. Pesquisa representação e responsabilidade, invenção da raça e narrativa de si, imaginário e delírio da modernidade, subjetividade e poéticas negras. Seus trabalhos situam-se, sobretudo, no vão entre os territórios da imagem e da palavra. Se interessa pelo atlântico negro como processo de formação; pela revisão como princípio e pela poesia como ferramenta política de emancipação. Atua em linguagens híbridas e defende o direito à emoção de sujeitos privados do estatuto de humanidade.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes, exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

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