Alex Oliveira: “AURORA”, 2020, série fotográfica, tamanhos variados, Jequié, Bahia

Confira páginas e vídeo-entrevistas de artistas participantes do PIPA 2021

As páginas dos artistas indicados ao Prêmio PIPA são gradualmente alimentadas com conteúdo referente aos seus trabalhos. Cada participante tem uma página, na qual há informações sobre sua trajetória, além de imagens, textos e/ou vídeos sobre suas obras. Essas páginas servem como um catálogo da arte contemporânea brasileira e podem ser atualizadas pelos artistas a qualquer momento.

Neste post, apresentamos páginas de alguns dos 64 nomes do PIPA 2021 para que você saiba mais sobre eles:

Alex Oliveira

Alex Oliveira atua como fotógrafo, artista visual e filmmaker. Desenvolve pesquisas artísticas que buscam relacionar fotografia, performance e intervenção urbana. Em 2019, foi um dos artistas selecionados na 7ª edição da residência artística do Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil). Desde 2012, integra exposições (individuais e coletivas) em diferentes estados do Brasil: Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Belém.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Ana Beatriz Almeida

Mestre em História e Estética da Arte pelo MAC / USP- Universidade de São Paulo e co-fundadora da 01.01 Art Platform, artista visual e pesquisadora das manifestações africanas e da diáspora africana. Ela é professora do Black Feminism-Berkley University Summer Program Abroad e curadora convidada do Glasgow International 2020 (adiado por causa da pandemia COVID – 19). De 2009 a 2019, ela realizou um rito de passagem de longa duração em homenagem àqueles que não sobreviveram ao tráfico atlântico de escravizados. Este projeto é intitulado Gunga e está dividido em diferentes etapas rituais. A primeira, a série Banzo (Banzo e Banzo Bendita), as performances liminares da série Kalunga (Onira, Osalufã e Ibeji) e os ritos pós-liminares na série Ritual Sobre o Sacrificio (Tchidohun e O Mercado: A Iniciação). O último conjunto ritual está sendo construído desde 2019, depois que ela viajou para Gana, Togo e Benin, onde conheceu sua família que voltou do Brasil para o Benin no século 19: os D’Almeidas.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

André Arçari

Possui graduação em Artes Visuais (2014) pela UFES, mestrado em Artes (2018) pela mesma instituição, e atualmente é doutorando do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais – Escola de Belas Artes / UFRJ (2020-). Atua nos grupos de pesquisa Derivagens, EBA/UFRJ (2020-Atual) e Laboratório de Pesquisa em Teorias da Arte e Processos em Artes, LabArtes-UFES (2012-Atual). Artista multimídia, pesquisador, teórico e crítico independente, tem como interesse problemáticas ligadas ao vídeo, cinema e fotografia, narrativas em abismo, dispositivo, looping, silêncio e zen budismo. Sua pesquisa recente, “Trilogia da Terra” (2015-Atual) trata-se de uma investigação com ênfase no pensamento da terra como base primeira do mundo. Este projeto colocou seu – corpo de obras – pelo que chama “trabalho de campo”, ponto que entrelaça-se com seu conceito de “trabalhos de terra”, formas de visualidade que, tendo o café como matéria essencial, exibem a passagem do tempo pela natureza das coisas e, igualmente, pelas coisas da natureza.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Dinho Araujo

Artista visual, Mestre em Antropologia (UFPB), graduado em Educação Artística – Artes Plásticas (UFMA). Curador e gestor no Chão, espaço independente em São Luís, coordenado também por Samantha Moreira, Camila Grimaldi e Thadeu Macedo. Atua com proposições abertas a diálogos e criação de redes, com conversas, oficinas, mostras de filmes e vídeos, residências de artistas e curadores, ações com comida, dança e música.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Elilson

Elilson (Recife, 1991) é artista, pesquisador e professor. Doutorando em Artes Visuais na USP, é Mestre em Artes da Cena – performance pela UFRJ e Graduado em Letras pela UFPE. Foi artista-bolsista do Programa de Formação e Deformação da EAV – Parque Lage em 2018. Pesquisa principalmente inter-relações entre arte da performance e mobilidade urbana, experimentando com performance, escrita, oralidade, instalações e ações públicas. Publicou dois livros através do programa Rumos Itaú Cultural: “Por uma mobilidade performativa” (Editora Temporária, 2017) e “Mobilidade [inter]urbana-performativa” (2019). Desde 2016, tem integrado exposições e festivais em diversas cidades, dentre as quais: “Mostra Todos os Gêneros” – Itaú Cultural (São Paulo, 2020); “Verbo” – Galeria Vermelho (São Paulo, 2019); “Flexões Performáticas” – CCBB (São Paulo, 2019); “Metrópole Transcultural” – Galpão Bela Maré (Rio de Janeiro, 2019); “Formação e Deformação” – Parque Lage (Rio de Janeiro, 2018), “EDP nas Artes” – Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2018) e “Temporal” (Asunción, 2017). Em 2018, foi contemplado com os prêmios Rumos Itaú Cultural e EDP nas Artes do Instituto Tomie Ohtake, através do qual realizou residência em R.A.R.O (Buenos Aires, 2019). Em 2020, participou do programa de residência da FAAP/SP e foi um dos artistas selecionados na 30ª Edição do Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, realizando sua primeira individual: “Movimento, polissêmico”.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Letícia Lopes

Letícia Lopes é artista formada em 2015 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS. No ano seguinte ao da sua graduação foi selecionada pelo Programa RS Contemporâneo, realizando sua 4ª individual, “Presença Sinistra”  no Santander Cultural, com curadoria de Marcelo Campos (UERJ). Em 2017 foi premiada pelo júri de “A Novíssima Geração”, realizando a individual “Por uma graça alcançada” no Museu do Trabalho – POA/RS, e em 2014 ganhou a 3ª Edição do Prêmio Instituto Estadual de Artes Visuais do RS. Expõe regularmente em coletivas e individuais desde  2013, tendo seu trabalho reconhecido em território nacional e também no exterior.  Em 2019 foi indicada ao Prêmio PIPA, e ganhou o 3º Prêmio de Arte Contemporânea da Aliança Francesa, o que rendeu-lhe uma residência de dois meses na Europa e sua primeira individual fora do país, “I Wanna be adored” (Centre Intermondes, La Rochelle/FR). Possui trabalhos em acervo no MAC/RS e uma publicação, o fotolivro “Pinturas Delinquentes (2018)”, no acervo do Instituto Moreira Salles, SP.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Priscila Rezende

Raça, gênero, identidade, as sequelas de uma colonialidade viva e pungente na sociedade contemporânea atuam como objetos primordiais no trabalho de Priscila Rezende. As imagens apresentadas em sua obra são viscerais e regularmente provocam  incômodo ao espectador, e quando o fazem, cumprem o seu papel. Ao estabelecer com  o público um diálogo direto e claro, seu trabalho propõe tensionar, provocar deslocamentos e contestar privilégios, não permitindo possibilidades de evasiva ou  digressão.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Ricardo Alves

Ricardo Alves nasceu em Rio Claro, São Paulo, Brasil, 1988. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Graduado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, desenvolve seu trabalho principalmente no campo da pintura e participou de mostras coletivas em cidades como São Paulo/SP, Ribeirão Preto/SP, Rio de Janeiro/RJ, Belém/PA, Nova York/USA, Londrina/PR, Tsukuba/Japão, entre outras. Foi premiado nos salões de arte de Ribeirão Preto, Santo André e Guarulhos através dos quais teve obras incorporadas aos acervos públicos desses locais. Realizou as primeiras mostras individuais em 2016, na Galeria Sancovsky em São Paulo capital e no Museu de Arte de Ribeirão Preto/SP.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Rebeca Carapiá

Artista visual formada pela Universidade Federal da Bahia, Rebeca Carapiá nasceu na Cidade Baixa, na cidade de Salvador. Se interessa pelas relações produzidas entre a linguagem, o conflito, o corpo e o território, onde cria e organiza um conjunto de práticas e reflexões através de diferentes plataformas de exibição, formação e experimentação artística. Através de esculturas, cobre sobre tela, desenhos, instalações, gravuras, textos e objetos, sua pesquisa busca criar uma cosmologia em torno dos conflitos das normas da linguagem e do corpo, além de ampliar um debate geopolítico que envolve memória, racismo ambiental, economias da precariedade, tecnologias ancestrais, dissidências sexuais e de gênero e as relações de poder entre o discurso e a palavra.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

Rubiane Maia

Rubiane Maia é artista visual e vive entre Folkestone, Reino Unido e Vitória, ES, Brasil. É formada em Artes Visuais e mestre em Psicologia Institucional pela Universidade Federal do Espírito Santo. Sua prática artística é um híbrido entre a performance, o vídeo, a instalação e a escrita. Ocasionalmente, flerta com o desenho, a pintura e a colagem. Em 2015 participou do workshop ‘Cleaning the House’ de Marina Abramovic e da exposição ‘Terra Comunal – Marina Abramovic + MAI’, no SESC Pompéia, São Paulo, apresentando a performance de longa duração ‘O Jardim’ por dois meses consecutivos. No mesmo ano, lançou o seu primeiro curta-metragem ‘EVO’ em parceria com Renata Ferraz, que estreou no 26º Festival Internacional de São Paulo e no 22º Festival de Cinema de Vitória. Em 2016, desenvolveu o projeto ‘Preparação para Exercício Aéreo, o Deserto e a Montanha’, viajando por paisagens de altitude, tais como: Uyuni (Bolívia), Pico da Bandeira (Espírito Santo / Minas Gerais, BRA) e Monte Roraima (Roraima, BRA / Santa Helena de Uyarén, VEN). E na sequencia, produziu o seu segundo curta-metragem ‘ÁDITO’. Desde 2018, vem desenvolvendo um ‘Livro-Performance’ composto por uma série de ações organizadas em capítulos e desenvolvidas especificamente em resposta a textos autobiográficos influenciados por experiências de racismo e misoginia. Atualmente, integra o coletivo internacional de artistas ‘Speculative Landscapes’, que desde 2020 vem trabalhando em questionamentos sistêmicos sobre o que mais as instituições podem ser, quando não moldadas por histórias de violência, segmentação e extração dos territórios.

Vídeo produzido pela Do Rio Filmes exclusivamente para o Prêmio PIPA 2021:

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