Conheça páginas e video-entrevistas de artistas indicados pela primeira vez ao Prêmio PIPA

As páginas dos artistas indicados ao Prêmio PIPA são gradualmente alimentadas com conteúdo referente aos seus trabalhos. Cada participante tem uma página, na qual há informações sobre sua trajetória, além de imagens, textos e/ou vídeos sobre suas obras. Essas páginas servem como um catálogo da arte contemporânea brasileira e pode ser atualizada pelo artista a qualquer momento.

Neste post, apresentamos páginas de alguns dos 67 nomes do PIPA 2020. Os artistas abaixo participam pela primeira vez:

Agrade Camíz

Agrade Camíz iniciou sua relação com as atividades criativas escrevendo, como forma de se autoconhecer e de criar novas realidades. A partir de 2010 passou a desenvolver graffitis, criando painéis e personagens. Artista multimídia, articula em seus trabalhos usando a estética da arquitetura popular carioca mesclando questões relacionadas com a sexualidade, a beleza, a opressão, feminina. Incorpora em muitos trabalhos grades, que remetem às imposições e padronizações do comportamento. Explora a grafia da palavra grade; a grade, agrade, agradar e a partir da ambiguidade dos sentidos de agradar e de limitar, a artista questiona, em variadas direções, as imposições comportamentais criadas pelos meios sociais, que limitam possibilidades de existir. A escolha do preto e do branco sempre esteve no escopo da construção do trabalho de Camila. As cores vêm sendo acrescentadas através do encontro com outros olhares artísticos e com as experiências vivenciadas pela artista.

Carolina Cordeiro

Carolina Cordeiro é graduada pela Escola de Belas Artes da UFMG, mestre em Linguagens Visuais UFRJ. Atualmente cursa o doutorado na ECA-USP, com bolsa de doutorado sanduíche na Chelsea College of Arts em Londres. Realizou diversas exposições no Brasil e exterior, além de residências artísticas em Berlim, Barcelona e São Paulo, onde a artista vive e trabalha.

Eder Muniz (Calango)

Criar “um elo entre o Homem e a Natureza” é o objetivo principal dos grafites do artista, com trabalhos espalhados pela cidade de Salvador, num chamado ao pensamento “eco-lógico” contemporâneo. Terra, água, seres e ar em harmonia rítmica, proposta de forma colorida e poética, características principais do trabalho de Eder Muniz. Em Salvador, seu trabalho pode ser encontrado em comunidades periféricas, assim como em bairros nobres, sem distinção social. Solicitado internacionalmente, o artista tem obras no Jardim Botânico da Cornell University nos EUA e projetos artísticos na Itália, em Angola e no Senegal.

José Diniz

José Diniz Nasceu em Niterói, vive no Rio. Cursou pós-graduação em fotografia da UCAM e na EAV do Parque Lage. Tem a fotografia como eixo e atua também com vídeos, gravura e grande produção de livros de artista. Participou de exposições individuais e coletivas no Brasil e exterior. Contemplado com vários prêmios, incluindo o Prêmio FUNARTE Marc Ferrez de Fotografia. Seus trabalhos constam em coleções como Museum of Fine Arts Houston, BnF France, MAR – Rio, MAM-Rio/Joaquim Paiva, dentre outros.

Hugo Houayek

Doutor em Linguagens Visuais no programa de pós-graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes na UFRJ. Possui Mestrado em de Linguagens Visuais (2010) e  graduação em Pintura (2006) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalha como professor substituto na Escola de Belas Artes-UFRJ. Tem experiência na área de Artes Visuais, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, história da arte, pintura e desenho. Atua como professor em cursos de História da Arte. Possui experiência com curadoria e produção de exposições, edição e publicação de livros. Expõe regularmente desde 2002 e possui 2 livros publicados.

Yiftah Peled

Atua como artista. Iniciou suas atividades em 1991 desenvolvendo projetos a partir de diferentes suportes, como instalação, ambientes, múltiplos, fotos, objetos, performance e intervenção urbana. Participou em mostras como Bienal de São Paulo (1994), Projeto Parede MAM/SP (2011), Panorama de Arte Brasileira, MAM/SP (1999, 2005, 2010), Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (2019) e Festivais de Performance Verbo (2005, 2008, 2019). Desde 2009, coordena o espaço independente Contemporão que passou pelas cidades de Florianópolis, Vitória e São Paulo (desde 2018). O espaço Contemporão promove projetos artísticos transdisciplinares e interfaces entre as práticas de performance, participação e performatividade. Em 2013, finalizou seu doutorado em Poéticas Visuais na ECA/USP, pesquisando performance e participação nas Artes Visuais e, desde 2012, atua como professor/pesquisador no Curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Espírito Santo onde desenvolve pesquisa e projetos artísticos junto a três grupos do CNPq: Práticas e Processos da Performance (3P), Diálogos entre Sociologia e Arte (DISSOA) e Grupo de estudo em curadoria. Yiftah tem obras em acervo na FUNARTE, no Rio de Janeiro, RJ; no Museu da Gravura, em Curitiba, PR; no MAM em São Paulo, SP; e no MASC, em Florianópolis, SC.

 



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