Conheça páginas e video-entrevistas de artistas indicados ao Prêmio PIPA

As páginas dos artistas indicados ao Prêmio PIPA são gradualmente alimentadas com conteúdo referente aos seus trabalhos. Cada participante tem uma página, na qual há informações sobre sua trajetória, além de imagens, textos e/ou vídeos sobre suas obras. Essas páginas servem como um catálogo da arte contemporânea brasileira e pode ser atualizada pelo artista a qualquer momento.

Neste post, apresentamos páginas de alguns dos 67 nomes do PIPA 2020:

Anna Costa e Silva

Anna Costa e Silva trabalha a partir de situações construídas entre pessoas, que propõem reformulações dos tecidos sociais e afetivos tendo o encontro como principal matéria. Seus projetos acontecem nas interseções entre artes visuais e cênicas, práticas relacionais e cinema e se materializam, ou não, em instalações, filmes, sons ou situações efêmeras. A artista cria dispositivos que impulsionam estados de intimidade e estranheza e esticam os limites entre realidade e ficção, eu e o outro, experiência e memória.

João Trevisan

João Trevisan é bacharel em Direito. Seu trabalho consiste em explorar questões relacionadas as características inerentes a matéria, peso, leveza, articulação, equilíbrio e política. Artista plástico, participa de exposições coletivas e individuais desde 2014. Em 2019, abriu a sua terceira individual Corpo, breveinstante, na galeria Karla Osório em Brasília com curadoria Malu Serafim. No ano de 2018 realizou a sua segunda individual com curadoria do artista Bené Fonteles na Galeria Decurators; participou da exposição Brasília Extemporânea com curadoria da Ana Avellar; participou do 43º Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional Contemporâneo; e 46º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, em Santo André/ SP; e 15º salão de artes plásticas de Ubatuba; expos na Fundação de Arte de Ouro Preto – FAOP de Ouro Preto/ MG.

Letícia Bertagna

A partir da sensação de estranhamento e desorientação me interessa construir imagens e situações que buscam explorar o desafio de atribuir sentidos às ações e aos objetos cotidianos, estimulando a imaginação ao liberá-los da sua lógica habitual. São exercícios que visam abrir espaço para percepções, experiências e narrativas capazes de considerar os paradoxos e as incertezas.

Marcelo Cipis

Arquiteto formado pela FAUUSP, mas nunca exerceu a profissão. Trabalha com ilustração para revistas, jornais e livros desde 1977. Fez a trajetória dos Salões de Arte Contemporânea de São Paulo nos anos 80, participou do workshop Berlin-in-São Paulo, no MASP e no Kunsthalle de Berlin em 1988, ano que realizou sua primeira individual na galeria Documenta em São Paulo. Em 1991, participou da 21ª Bienal de São Paulo com a instalação “Cipis Transworld, Art, Industry & Commerce”, onde eu criou o “stand” de uma empresa multinacional fictícia, com produtos, anúncio em tv, etc. No mesmo ano doou parte da instalação ao MACUSP, que a montou de forma adequada em 2012.

Rafa Silvares

O trabalho de Rafa Silvares opera por meio da justaposição de objetos cotidianos e múltiplas referências. No jogo da colagem com a pintura, são aglutinados elementos com forte caráter mundano onde objetos são personificados e a figura humana é coisificada. O dado figurativo faz concessão ao abuso de efeitos metálicos, ranhuras, maquiagens e máscaras de informação. As pinturas teatralizam a relação que há entre as coisas e propõem uma reflexão acerca dos nossos modos de configuração do mundo.

Shevan Oliveira Lopes

Original do bairro da Liberdade em Salvador/BA, em 2007 se muda para a área rural de São Sebastião, cidade satélite de Brasília. O trânsito pela área rural, à beira das estradas e aterros, possibilitou que ele começasse a recolher materiais encontrados que, de certa maneira, são a memória do que um dia esteve presente, ou em trânsito, pelos lugares que Shevan produz. Em 2008, inicia sua produção de arte fazendo valer o ofício de artesão, gesto que traz como recurso para ajudar a construir composições pictóricas de um vocabulário imagético que dá à sua produção um acento regional característico pela técnica de assemblages. Em 2009, inicia o curso de artes cênicas na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Curso ainda não concluído, mas que trouxe contato com outros artistas e discussões que localizaram a produção do artista. Hoje, com sua obra inserida em coleções particulares de São Paulo, DF e Goiás, pode no momento se dedicar a novas e mais profundas investigações dos seus processos artísticos em Salvador, Bahia.

 



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