Conheça a página de cinco artistas indicados ao Prêmio PIPA pela primeira vez

As páginas dos artistas indicados ao Prêmio Pipa são gradualmente alimentadas com conteúdo referente aos seus trabalhos. Cada participante tem sua página, onde há informações sobre sua trajetória, imagens, textos e/ou vídeos sobre suas obras. Essas páginas servem como um catálogo da arte contemporânea brasileira e pode ser atualizada pelo artista a qualquer momento.

Neste post, apresentamos cinco páginas dos 67 nomes do PIPA 2020. Os artistas abaixo participam pela primeira vez:

Fernanda Gregolin

Artista visual, editora, pesquisadora e doutora em Artes Visuais na Unicamp. Seu último trabalho é o livro Sou Aquela Mulher do Canto Esquerdo do Quadro, uma narrativa encarnada sobre mulheres anarquistas que viveram no Brasil, México e Argentina no século passado. Atua há 20 anos com publicações entre produção, edição, circulação e pesquisa. Realiza os projetos Tenda de Livros, desde 2014, e Jornal de Borda, desde 2015. Já participou de festivais e exposições no Brasil e no exterior. Recebeu os seguintes prêmios: Funarte Marc Ferrez de Fotografia (2012) e o Proac Livro de Artista (2014), Proac Publicações (2015) e Proac Artes Visuais (2016).

Flávio Cerqueira

Como artista e contador de histórias, Cerqueira cria vigorosas esculturas de bronze figurativas, focadas na construção de narrativas e representação de ações. Ele retrata seus personagens em situações cotidianas comuns e universais, como em momentos de introspecção, reflexão, concentração e ação. A presença de objetos do cotidiano, como espelhos, livros, troncos de árvores, rampas, escadas, cria tensão com as figuras humanas de bronze fora de escala. Esses cenários ocorrem dentro do cubo branco, que funciona como um pedestal, uma tentativa de desfocar as fronteiras entre a escultura e o mundo e entre a obra de arte e o espectador. Sua intenção é problematizar a relação entre espaço e espectador. Cerqueira usa a escultura como ferramenta para imobilizar o instante, o momento do fragmento de uma narrativa, onde o espectador se torna co-autor na produção de sentido para dizer que a história não tem fim, mas com vários finais as fronteiras entre fantasia e a realidade desaparece.

Hugo Houayek

Doutor em Linguagens Visuais no programa de pós-graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes na UFRJ. Possui Mestrado em de Linguagens Visuais (2010) e  graduação em Pintura (2006) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalha como professor substituto na Escola de Belas Artes-UFRJ. Tem experiência na área de Artes Visuais, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, história da arte, pintura e desenho. Atua como professor em cursos de História da Arte. Possui experiência com curadoria e produção de exposições, edição e publicação de livros. Expõe regularmente desde 2002 e possui 2 livros publicados.

Irmãs Brasil

“Irmãs Brasil, somos uma dupla existência de corpas estranhes artistas e travestis. Nascemos e crescemos em Amparo-SP, hoje vivemos e trabalhamos no Rio de Janeiro. Nosso trabalho coloca em choque as linguagens da dança, do teatro e da performance com operações de imagens e signos para criar desvios nas tecnologias heteronormativas e coloniais. Um estado constante de acidentes escuta e relações na criação de rituais de preparação da carne que dão acesso ao sobrenatural partindo da necessidade de escaparmos vivas, de presentificar fantasmas e arrebatamentos. Queremos ser alvejadas de Vida e entregar o nosso testemunho;

é sobre isso…”

Letícia Lampert

Com formação em Artes Visuais, Design e mestrado em Poéticas Visuais, Letícia Lampert vem desenvolvendo sua produção principalmente através da fotografia. Tem como eixo principal de pesquisa a investigação sobre as formas de compreender a paisagem, especialmente urbana, e as relações, mediadas pela arquitetura, que estabelecemos com as cidades. Teve seu trabalho destacado em salões e prêmios tais como o Prêmio Pierre Verger de Fotografia (2013), o III Prêmio Itamaraty de Arte Contemporânea (2013), o Prêmio de Fotografia Chico Albuquerque (2019), entre outros. Em 2018, participou da Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, da Bienal de Fotografia de Beijing, na China, e foi finalista do Prêmio Fola, em Buenos Aires – Argentina. Participou de residências artísticas no Brasil e no exterior tais como The Swatch Art Peace Hotel (2015), em Xangai – China, Residência FAAP (2017), em São Paulo e Pier 2 (2018), em Kaohsiung – Taiwan. Publicou até o momento 3 livros: Escala de Cor das Coisas (2009), Chai (2016) e Conhecidos de Vista (2018).

 



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