(Caruaru, Pernambuco)
Os artistas Cristiano Lenhardt, Denilson Baniwa, Júlio Leite e Matheus Rocha Pitta estão fazendo parte da 2a Bienal do Barro do Brasil. O evento, que teve sua primeira edição em 2014, começa hoje, dia 17, e segue em cartaz até o dia 18 de novembro.
A segunda edição da Bienal do Barro acontece no município de Caruaru, no Agreste Pernambucano: no Galpão da Fábrica Caroá e no Sesc Caruaru. Sob o tema “Nem tudo o que se molda é barro”, o evento reúne 16 artistas de vários lugares do país, com um aspecto em comum: a utilização do barro como matéria-prima para arte contemporânea, em diversos suportes que incluem, também, performances. A ideia é chamar atenção para a relevância de se resgatar o barro como símbolo cultural da região.
A mostra foi idealizada pelo artista Carlos Mélo, que pretende, através do conceito “Agreste/Resgate”, gerar novas plataformas de produção artística na região. A tradição cultural do barro vem sido deixada de lado, como ele aponta, pela falta de políticas culturais, de incentive e de fomento de ação para a preservação do patrimônio cultural. Márcio Harum, curador da Bienal, afirma que a intenção é manter o evento para que a discussão sobre a produção artística no Agreste não termine.
2a Bienal do Barro do Brasil, com participação de Cristiano Lenhardt, Denilson Baniwa, Júlio Leite e Matheus Rocha Pitta
17 de outubro a 18 de novembro
Fábrica Caroá
Praça Coronel José de Vasconcelos, 100
Terça a domingo, das 9h às 17h
Entrada gratuita