VENCEDOR PIPA
O grande vencedor do Prêmio PIPA 2019 é o artista Guerreiro do Divino Amor. Como vencedor escolhido pelo Júri de Premiação, ele terá direito a uma doação adicional de R$ 30 mil para desenvolver um projeto a sua escolha. O projeto foi apresentado em carta ao Júri de Premiação. A ideia do artista é utilizar a doação para desenvolver mais um trabalho da série “Superficções”, apresentada na exposição dos finalistas do Prêmio PIPA, na Villa Aymoré. A mudança na bonificação do Prêmio reforça a missão de estimular a arte brasileira e tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento e realização de novas propostas de trabalho de interesse do artista.
Guerreiro já participou da Gran bienal tropical de Porto Rico, da Bienal da imagem em movimento de Genebra, onde foi finalista do prêmio “Generations”, e de exposições na Fundação Iberê Camargo (Florianópolis, SC), na Casa França-Brasil (RJ), no MAR (RJ), no Centro de Arte contemporânea de Vilnius (Lituânia) e do Arte Pará 2018, entre outras. Em 2018, realizou a individual “Superficções” no Paço das Artes no MIS-SP. Foi artista residente no FAAP Lutetia e no Pivô-Pesquisa em São Paulo, na CAL em Brasília e ganhou a Bolsa Pampulha 2019. Seus filmes foram exibidos em várias mostras e festivais nacionais e internacionais (México, Cingapura, Japão, Filipinas, Espanha etc…) sendo o Clube da Criança (2008) finalista do grande prêmio da academia nacional de cinema brasileira 2009 e “De repente Barbara”(2014) vencedor do prêmio de melhor curta documentário no TrangenderFilm Festival 2015 de Kiel (Alemanha).
Guerreiro também é membro do coletivo e academia carnavalesca Bunytos de Corpo, que satiriza o culto ao corpo através de performances coletivas infinitas nas ruas do Rio de Janeiro.
Assista a uma vídeo-entrevista exclusiva com a artista, produzida pela DoRio Filmes, e confira obras do artista em cartaz na Exposição dos Finalistas do Prêmio PIPA 2019.
Guerreiro do Divino Amor é mestre em Arquitetura. Sua pesquisa explora as Superficções, forças ocultas que interferem na construção do território e do imaginário coletivo. O artista constrói um universo de ficção científica a partir de fragmentos de realidade, tomando forma de filmes, publicações e instalações. Em Atlas Superficcional, Guerreiro desenvolveu até 2019 três edições: “Infra Rio” (2017), sobre a cidade do Rio de Janeiro, “Super Complexo Metropolitano Expandido” (2018), sobre a cidade de São Paulo, e “A cristalização de Brasília” (2019), sobre a capital do país, Brasília.