Assista mais vídeo-entrevistas com artistas indicados à décima edição do Prêmio PIPA, produzidas em pela Do Rio Filmes e publicadas esta semana. Nelas, você aprende mais sobre a obra, carreira, inspirações e muito mais de: Daisy Xavier, Fabiana Faleiros, Mariana Manhães, Thiago Barbalho, Vitor Cesar e Willian Santos
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Esta é a segunda indicação de Daisy Xavier, a primeira foi em 2010. A artista começou sua formação nos anos 1980. Frequentou o núcleo de aprofundamento da Escola de Artes Visuais – Parque Lage (1992) e História da Arte com Paulo Sergio Duarte (2000). Suas obras buscam investigar questões ligadas às identidades e as alteridades.
Fabiana Faleiros cria instalações que são ativadas com performance, canções e objetos. Em seu doutorado, Lady Incentivo – SEX 2018: um disco sobre tese, amor e dinheiro, pesquisou a construção histórica da feminilidade branca através de perspectiva feminista decolonial. É autora do livro O Pulso que cai e as tecnologias do toque, São Paulo, Ikrek: 2016, premiado pelo Proac Livro de Artista. Em 2018 participou da 10th Berlin Biennale com o “Mastur Bar” e desde 2012 desenvolve projetos no Brasil e no exterior em cidades como Belém do Pará, Bogotá, Atenas, Varsóvia, Kiev, Viena, entre outras. A artista já havia sido indicada em 2015
A artista já havia sido indicada em 2010 e é formada em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, participou de cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage de 1998 a 2006. É mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Participou de coletivas em Berlim, Paris, Rio de Janeiro e São Paulo, entre outros, e individuais como “Dentre”, em 2010, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.
Esta é a primeira indicação de Barbalho, que estudou filosofia e começou sua carreira como escritor, tendo publicado contos, poesia e um romance, e fundado a editora independente Edições Vira-Lata. Depois de viver o que ele descreve como ‘uma crise em relação aos limites da linguagem escrita’, o artista se entregou à linguagem pictórica como seu principal meio de expressão. Ao trabalhar essencialmente com desenho, Barbalho produz composições extremamente intricadas, porém não planejadas, nas quais uma multiplicidade de imagens, símbolos e campos de cor se fundem umas nas outras para criar superfícies vibrantes ininterruptas.
Indicado em 2010, 2012 e 2016, sua prática artística parte de diferentes noções de público e aspectos da vida cotidiana. Desenvolve projetos gráficos em colaboração com artistas e instituições culturais. Estudou Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Ceará (2003) e realizou mestrado em Artes Visuais na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (2009), com pesquisa sobre noções de espaço público em práticas artísticas.
O artista já havia sido indicado em 2014, seu trabalho envolve os aspectos da própria arte como matéria prima para novos significados, trazendo as imagens da internet a sua materialidade, ou incorporando as interferências que o cotidiano evoca durante o processo. São conexões e desconexões que permitem o observador ir além e aquém da imagem, um estado de suspensão.