Alice Miceli é indicada ao prêmio de arte português PCS

(Porto, Portugal)

Com trajetória profissional marcada por trabalhos que exploram questões sociais, principalmente locais que sofrem traumas causados pelo homem, Alice Miceli é indicada ao prêmio de arte português Paulo Cunha e Silva. Vencedora do PIPA 2014, Miceli está até o dia 13 de julho, com a exposição “Em profundidade: campos minados” em cartaz na Villa Aymoré.

Na individual, com curadoria por Luiz Camillo Osorio e Gabriela Davies, ela exibe as séries “Angola”, “Colômbia”, “Camboja” e “Bósnia”, com imagens produzidas em viagens que retratam a paisagem a partir de investigação e pesquisa. A intenção é fotografar o invisível, que ainda é um perigo e ameaça a população.

De acordo com a descrição do prêmio PCS, “ao observarmos as suas imagens, parece-nos muitas vezes que alguém já esteve ali. Mas, por algum motivo, foi apagado. É assim que Miceli nos mostra que a ausência é consequência da intervenção humana, que o apagamento é uma situação política”.

O Prêmio tem um valor monetário de € 25.000 e destina-se a artistas internacionais com menos de 40 anos que não tenham apresentado mais do que uma exposição individual em espaços de arte internacionalmente reconhecidos. Alice foi indicada por uma curadora alemã, Ute Meta Bauer. Outros 47 artistas concorrem ao prêmio. A exposição final será realizada em junho de 2020 na Galeria Municipal do Porto e o vencedor escolhido pelo Júri será anunciado durante a exposição.

Confira outra matéria que traz mais detalhes da individual de Alice Miceli na Villa Aymoré: “Em profundidade: campos minados, de Alice Miceli, em cartaz na Villa Aymoré até 13 de julho”

 



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