Luiz Roque projeta futuro distópico em “Televisão”

(Niterói, RJ)

O futuro distópico é tema recorrente nas telas de cinema ao redor do mundo. Seja retratando desastres naturais, longas guerras, doenças que reduzem drasticamente a população mundial, ou até mesmo humanos dominados por inteligências artificias, a ficção no audiovisual tenta englobar diversas formas possíveis de atingirmos a distopia. Inspirado nessa mesma temática, Luiz Roque desenvolveu ao longo de quinze anos de carreira uma série de oito produções audiovisuais – filmes, vídeos e um objeto-vídeo -, principalmente no formato de videoclipe, que descrevem um futuro em ruínas.

Em “Televisão”, as obras se relacionam com a arquitetura e escultura através do enredo em que humanos tentam continuar vivos frente às adversidades enfrentadas. “Modern” retrata uma escultura de Henry Moore, ao passo que “Novo Monumento” cita Amilcar de Castro. Além dessas histórias, Roque também descreve acontecimentos reais, como o incêndio no Museu de Arte Moderna do Rio, que ocorreu nos anos 1970, e outros fictícios que se passam em 2048.

Como suporte, o artista utiliza tvs de cubo, tvs de LCD, projeções grandes e um novo trabalho que mescla escultura e vídeo. A exposição permanece em cartaz até 17 de março no MAC Niterói.

“Televisão”, mostra individual de Luiz Roque
Curadoria: Pablo Léon de la Barra e Raphael Fonseca
Em cartaz de 15 de dezembro de 2018 a 17 de março de 2019

MAC Niterói 
Mirante da Boa Viagem, s/n, Boa Viagem, Niterói, RJ
Horário de funcionamento: ter – dom, das 10h às 18h



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