Conheça os membros do Júri de Premiação do Prêmio PIPA 2018

Cento e trinta mil reais. Incluída no montante, uma residência artística de três meses na Residency Unlimited, em Nova York. É a este prêmio que os quatro finalistas do PIPA 2018, Arjan Martins, avafRomy PocztarukVivian Caccuri concorrem. Mas quem são os responsáveis por escolher o vencedor?

Todo ano, o Conselho do Prêmio PIPA convida entre cinco e sete especialistas em arte contemporânea para a tarefa, compondo o Júri de Premiação. Descubra quem são os integrantes do Júri na oitava edição do Prêmio PIPA.

O anúncio do vencedor do PIPA 2018 será feito no dia 19 de outubro, nos sites do Prêmio PIPA.

Júri de Premiação do PIPA 2018:

– Fernando Cocchiarale: Artista, crítico, curador e professor de arte. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. No início de 2016, após 9 anos, voltou a ser curador-chefe do MAM-Rio, onde já havia ocupado o posto entre 2001 e 2007. Cocchiarale foi um dos primeiros artistas visuais a utilizar a fotografia no contexto da arte contemporânea, tendo integrado, no início da década de 90, a mostra retrospectiva “Anos 70 – Fotolinguagem”, no Parque Lage, no Rio. Em 1977 graduou-se em Filosofia pela PUC-Rio e passou a escrever mais sistematicamente para publicações de arte. É doutor em Tecnologias da Comunicação e Estética pela Escola de Comunicação da UFRJ. Desde 1978 é professor de História da Arte e Estética do curso de especialização em História da Arte e Arquitetura no Brasil da PUC-Rio. Desde 1991 é também professor na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Entre as exposições das quais já foi curador estão “Filmes de Artista – Brasil 1965/1980” (2007), “Brasília e o Construtivismo – Um Encontro Adiado” (2010) e “Hélio Oiticica – Museu é o Mundo” (em parceria com César Oiticica, em 2010), entre outras. É ainda autor de livros como “Abstracionismo Geométrico e Informal: A Vanguarda Brasileira dos Anos 50”, com Anna Bella Geiger, e “Quem Tem medo da Arte Contemporânea”.

– Iole de Freitas: Escultora, gravadora e artista multimídia. Formada em Design pela Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), RJ. De 1970 a 1978 viveu em Milão, Itália, onde trabalhou como designer no Corporate Image Studio da Olivetti. Entre 1973 e 1981, desenvolvou trabalhos experimentais em fotografia e Super-8, nos quais a representação do corpo surge como tema principal. No início dos anos 1980, passa a dedicar-se ao campo tridimensional. Em 1986, recebe Bolsa Fulbright-Capes para pesquisa no Museum of Modern Art (MoMa), em Nova York. De 1987 a 1989, é diretora do Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte, no Rio de Janeiro. Em 1991, recebe a Bolsa Vitae de Artes Plásticas. É professora de escultura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage), no Rio de Janeiro. Na década de 1990, começa a realizar esculturas de grandes dimensões. Alguns trabalhos são projetados para locais específicos, como a Capela do Morumbi, em São Paulo, e o Galpão Embra, em Belo Horizonte. Entre as exposições individuais destacam-se: 9a Bienal de Paris (1975); 15a Bienal Internacional de São Paulo (1981); exposição itinerante “Cartographies” (1993); “O corpo da escultura: a obra de Iole de Freitas”, Museu de Arte Moderna de São Paulo e Paço Imperial do Rio de Janeiro (1997); “Iole de Freitas”, no Centro Cultural Banco do Brasil; 5ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2005).  Em 2007, Iole foi convidada para realizar um projeto específico para a Documenta 12, de Kassel, Alemanha.

Michelle Somer: Doutora em História, Teoria e Crítica de Arte pelo PPGAV/UFRGS, com estágio doutoral junto à University of Arts London / Central Saint Martins na área de estudos expositivos. É mestre em Planejamento Urbano e Regional pelo PROPUR/UFRGS na área de cidade, cultura e política e arquiteta e urbanista pela PUCRS. É autora do livro ‘Práticas Contemporâneas do Mover-se’ (2015), resultante de premiação pública Rumos Itaú Cultural 2013-2014 e ‘Territorialidade Negra: a herança africana em Porto Alegre, uma abordagem sócio-espacial’ (2011), resultante de premiação pública Fumproarte.  Em 2016, foi curadora residente no Museo Experimental del Eco, da Universidade Autônoma do México (UNAM), fruto de premiação para residência internacional do Centro Cultural São Paulo. Atualmente, integra o corpo docente na Escola de Artes Visuais Parque Lage / RJ. É pós-doutoranda em História e Crítica de Artes na EBA/PPGAV/UFRJ. Contribui regularmente para publicações nacionais e internacionais e realização de projetos de artes visuais em diversos formatos. Atua no ensino, pesquisa, crítica e curadoria de artes visuais.

Luiz Camillo Osorio: Idealizador e conselheiro do Prêmio PIPA desde a sua criação, em 2010, é curador do Instituto PIPA, crítico de arte e atual diretor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio. Foi curador do MAM-Rio entre 2009 e 2015, Graduou-se em Economia (1985) pela PUC-Rio, realizando entre 1986 e 1987 um Diploma em História da Arte Moderna no Modern Art Studies de Londres e, posteriormente, o mestrado e o doutorado em Filosofia na PUC-Rio. Curador de diversas exposições importantes no Brasil e ao redor do mundo, inclusive do pavilhão brasileiro da 56ª Bienal de Veneza.

Paulo Miyada: Curador e pesquisador de arte contemporânea. Possui mestrado em História da Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAU-USP), SP, pela qual também é graduado. É curador do Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, SP), onde coordena o Núcleo de Pesquisa e Curadoria. Também no Instituto, co-coordena o programa de cursos da Escola Entrópica, em que é professor. Foi assistente de curadoria da 29ª Bienal de São Paulo (2010) e integrou a equipe curatorial do “Rumos Artes Visuais” do Itaú Cultural (2011-2013) e da edição retrospectiva desse programa realizada em 2014. Foi curador das mostras coletivas “A parte que não te pertence”, Wiesbaden, Alemanha (Kunsthaus Wiesbaden, 2014), “A parte que não te pertence”, Madri, Espanha (Galeira Maisterravalbuena, 2014), “Boletim”, São Paulo, SP (Galeria Millan, 2013), “É preciso confrontar as imagens vagas com os gestos claros” e “Em direto” (Oficina Cultural Oswald de Andrade, 2011 e 2012), entre outras.

Critérios

A definição do vencedor acontece durante reunião do Júri de Premiação no MAM-Rio. Além de visitar a exposição dos finalistas (que está em cartaz no museu até 28 de outubro), os jurados têm a oportunidade de analisar os portfólios e demais materiais enviados pelos artistas, entre os quais uma carta na qual cada finalista destaca a importância da participação no programa de residência, que faz parte do prêmio, para sua carreira.

Assim, a decisão do Júri se baseia no portfólio, na carreira, nas obras apresentadas na exposição do Prêmio PIPA no MAM-Rio, e na importância do prêmio a ser recebido para a trajetória de cada artista. A ponderação desses fatores fica a exclusivo critério dos jurados, podendo inclusive variar a cada ano.

Confira fotos da reunião:

Exposição dos Finalistas no MAM-Rio

Assista ao vídeo da montagem da Exposição do Prêmio PIPA 2017 no MAM-Rio, em que os finalistas contam um pouco das obras que exibem:

 

 



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