Raquel Nava, “Poças”, 2016-17

Mais vídeo-entrevistas com os artistas indicados ao Prêmio PIPA 2018

Mais cinco vídeo-entrevistas com artistas indicados a esta edição foram publicadas no site! Nos vídeos abaixo, Ana Prata, Gustavo Torrezan, Marcia Thompson, Raquel Nava e Raquel Versieux falam sobre sua obra, carreira, inspirações e muito mais em entrevistas exclusivas para o Prêmio PIPA, realizadas em parceria com a Do Rio Filmes.

Ana Prata

“Eu não pensava em ser artista como profissão, porque eu não conhecia nenhum artista”, confessa Ana Prata, indicada ao Prêmio PIPA pela segunda vez este ano. Depois de se formar em Ciências Sociais, porém, ela decidiu dar uma chance à sorte. Hoje uma pintora prolífica, ela diz não ter um método pré-definidos para criar.

Gustavo Torrezan

O trabalho de Gustavo Torrezan, indicado pela primeira vez ao Prêmio PIPA em 2018, reflete sobre estruturas de poder. Articulando ideias como memória, espaço, e Estado (“com E maiúsculo”, como ele mesmo especifica) através das mais variadas técnicas e suportes – ele já criou de uma plataforma de wi-fi a instalações artísticas espalhadas pela cidade – , sua busca é por “evidenciar ou tensionar essas relações de controle”.

Marcia Thompson

Marcia Thompson, também indicada ao Prêmio PIPA este ano pela primeira vez, passou dez anos construindo trabalhos em branco. A limitação autoimposta – ”Comecei a me interessar pela pintura, pela sensualidade da tinta, e, por isso, achei que a cor poderia me desviar do meu interesse”, conta – abriu a ela mil e uma possibilidades. E foi só depois de muitas experimentações que, recentemente, a artista voltou a usar cor. “Acho que, de certa maneira, eu tento perseguir uma incerteza, uma dúvida”, reflete.

Raquel Nava

“Tem crianças que nunca viram uma galinha viva, mas já viram ‘Galinha Pintadinha’ não sei quantas vezes”, desabafa Raquel Nava, mais uma recém-chegada ao Prêmio PIPA. Seu trabalho discute justamente a relação dos humanos com os animais no meio urbano. Assim, através de instalações, pinturas, objetos e fotografias, ela critica os hábitos de cultura e consumo contemporâneos, que se apropriam dos fenômenos e seres sem conhecer a sua procedência.

Raquel Versieux

Desde que foi indicada ao Prêmio PIPA pela primeira vez, em 2015, Raquel Versieux vem explorando o tema da representação da paisagem natural. Graduada em Antropologia, ela conta que sua formação inicial a ajudou a dar um peso especial à escolha dos materiais com quem trabalha, esmiuçando a sua origem. “É nessa busca que eu vou encontrar o motivo ou a razão para eu eleger esse material para participar de uma obra”, diz.

Quer saber mais? Conheça os demais participantes do Prêmio PIPA 2018 aqui.



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