Maura Grimaldi, Sem título, 2015

Assista a outras quatro vídeo-entrevistas com os indicados ao Prêmio PIPA 2018

Outras quatro vídeo-entrevistas com artistas indicados à nona edição do Prêmio PIPA o foram publicadas esta semana! Nos vídeos abaixo, Luiz Olivieri, Manoela Medeiros, Matheus Rocha Pitta e Maura Grimaldi falam sobre sua obra, carreira, inspirações e muito mais em entrevistas exclusivas para a premiação, realizadas em parceria com a Do Rio Filmes.

Luiz Olivieri

Foi na Escola de Música de Brasília que, aos cinco ou seis anos, Luiz Olivieri foi apresentado aos mistérios do som. Na época, sua professora colocou os alunos diante de instrumentos quebrados e vandalizados, convidando-os a explorar o movimento mecânico dos objetos musicais e os sons que eles geravam. A experiência germinou em Olivieri, que hoje produz instalações, vídeos e esculturas sonoras. Os trabalhos surgem principalmente em peregrinações pela cidade, onde ele costuma gravar sons com microfone não-convencionais: “Acabo me surpreendendo muito pelos sons que escutam, e eles despertam minha imaginação”, conta.

Manoela Medeiros

Revelar camadas, descobrir novas histórias, recontá-las. O processo praticamente arqueológico da escavação guia o trabalho de Manoela Medeiros, artista mais jovem indicada ao Prêmio PIPA em 2018. Ora usando o próprio espaço escavado, ora os fragmentos retirados dos lugares que disseca, Manoela também insere o próprio corpo no jogo, investigando temas como o tempo, o espaço, o vazio e o invisível.

Matheus Rocha Pitta

“Eu não estabeleço uma meta que eu tenho que atingir – não é isso”, declara Matheus Rocha Pitta, finalista da edição de 2012 e indicado ao Prêmio pela quarta vez este ano. Autor de obras de forte cunho político, ele conta que a criação artística é, para ele, uma maneira (talvez a única) de lidar com a realidade aceitando e discutindo a sua complexidade. “Eu vou aos poucos tateando no escuro e construindo, e muitas das vezes eu convido o público a ter uma relação com o trabalho, que é de estar à vontade com a própria ignorância e entrar dentro do projeto.”

Maura Grimaldi

O conceito de imagem e a sua produção a partir de dispositivos ópticos são o centro da produção da paulista Maura Grimaldi. Misturando pesquisa acadêmica, referências literárias, e experimentações com câmeras, lanternas mágicas, e tecnologias muitas vezes obsoletas, sua obra se desenvolve através de diversos suportes: “Eu misturo bastante linguagem. É bem variado, e até difícil de circunscrever o que é o trabalho”.

Assista a mais vídeo-entrevistas com os artistas indicados à nona edição do Prêmio PIPA aqui.



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